quarta-feira, 17 de fevereiro de 2021

Alimentação x queda de cabelo

 


A queda de cabelo (alopecia) é um problema comum no público feminino, que pode ser profundamente angustiante. Cerca de 1/3 das mulheres sofrem de alopecia em algum momento de suas vidas. Na fase pós-menopausa, até 2/3 relatam estresse com o problema. A perda de cabelo afeta gravemente o bem estar emocional e a qualidade de vida destas pessoas.

Para a nutricionista Adriana Stavro, existem muitas causas potenciais para o problema, incluindo condições médicas, uso de medicamentos, estresse físico ou emocional e deficiência nutricional (DN).

A DN é um problema comum e pode alterar a estrutura e o crescimento do cabelo. Os efeitos no crescimento incluem eflúvio telógeno agudo (ETA) (O ET ocorre quando há uma mudança no número de folículos capilares que estão gerando cabelo. Se essa mudança ocorrer durante a fase telógena ou de repouso do crescimento, ela pode resultar em queda), um efeito bem conhecido de perda brusca de peso ou diminuição da ingestão de proteínas, bem como a alopecia difusa observada na deficiência de niacina. Carências de zinco, selênio, ferro, vitamina A ou biotina também podem se manifestar como queda de cabelo.

A biotina, conhecida como B7 ou vitamina H, é um nutriente essencial que está naturalmente presente em alguns alimentos, importante na síntese de ácidos graxos no corpo. Este processo é essencial para o ciclo de vida do cabelo. Ela também atua como uma coenzima para múltiplas carboxilases e altera a carboxilação de acetil-CoA em malonil-CoA, piruvato em oxalacetato, propionil-CoA em metilmalonil-CoA. Essencialmente, essas conversões auxiliadas pela biotina quebram os alimentos em glicose, a principal fonte de carboidratos para o cérebro e o corpo.

Os sinais e sintomas da deficiência de biotina geralmente aparecem gradualmente, e podem incluir queda de cabelo com progressão para perda de todos os fios do corpo, erupção cutânea escamosa e vermelha ao redor dos olhos, nariz, boca e períneo, conjuntivite, acidose cetolática (que ocorre quando a produção de lactato excede a depuração de lactato), acidúria (quantidades anormais de ácido na urina), convulsões, Infecção de pele e unhas quebradiças,

Por isso a alimentação é importante. Comer os nutrientes certos pode ajudar a prevenir, diminuir e promover o crescimento saudável do cabelo, especialmente se você estiver com deficiência de nutrientes. A nutricionista Adriana Stavro separou alguns alimentos que podem auxiliar na saúde e beleza dos fios.

Espinafre
O espinafre é um vegetal verde, rico em nutrientes como folato, ferro e vitaminas A e C, que podem promover o crescimento do cabelo.A vitamina A ajuda as glândulas da pele a produzir sebo. Esta substância oleosa ajuda a hidratar o couro cabeludo para manter o cabelo saudável

O espinafre também é uma ótima fonte vegetal de ferro , essencial para o crescimento dos fios. O ferro ajuda os glóbulos vermelhos a transportar oxigênio por todo o corpo para alimentar o seu metabolismo e ajudar no crescimento e na reparação. As deficiências de ferro têm sido associadas à queda de cabelo

Peixe gordo
Peixes gordos como salmão , arenque e cavala, são boas fontes de ácidos graxos ômega-3, associados ao crescimento e beleza do cabelo.

• Um estudo de 2015 que avaliou os efeitos sobre a queda de cabelo de uma suplementação com ômega 3, ômega 6 e antioxidantes durante de 6 meses, os resultados mostraram que a suplementação foi eficiente, melhorando a densidade dos fios e reduzindo a porcentagem de queda.

Gemas de ovo
Os ovos estão cheios de vitaminas do complexo B, proteínas, ferro e fósforo. A gema é uma fonte especialmente rica em biotina. Você sempre deve cozinhar os ovos, para reduzir o risco de contaminação por Salmonella e melhorar a absorção de biotina. A clara do ovo contém uma proteína chamada avidina, que pode interferir na absorção da biotina se consumida crua.

A avidina dietética, uma glicoproteína da clara de ovo crua, liga-se à biotina dietética e impede sua absorção no trato gastrointestinal. O cozimento desnatura a avidina, tornando-a incapaz de interferir na absorção da biotina.

Leguminosas
Por definição, os feijões são sementes comestíveis e nutritivas na forma de vagens dentro da família das leguminosas. Existem muitas variedades de leguminosas. Alguns tipos comuns incluem feijão, soja, grão de bico, ervilha e lentilhas.

As leguminosas são nutritivas. Eles fornecem fibras, proteínas, carboidratos, vitaminas B, ferro, cobre, magnésio, manganês, zinco e fósforo. As leguminosas são naturalmente pobres em gordura, por serem alimentos vegetais, e também não têm colesterol. Os legumes são parte integrante de muitos padrões de alimentação saudável, incluindo o estilo mediterrâneo, o plano alimentar DASH, dietas vegetarianas e veganas.

Nozes
As nozes, além de saborosas, contémvitaminas do complexo B, zinco e ácidos graxos essenciais,proteínas e biotinaque podem promover o crescimento do cabelo. Uma privação calórica ou a deficiência de qualquer um desses nutrientes foi associada à queda de cabelo. As nozes podem ser apreciadas cruas, jogadas em saladas, misturadas em pratos de massa e salteados ou misturadas em nozes caseiras e manteigas de sementes.

Batata doce
A batata-doce de polpa alaranjada é fonte de fibra alimentar, minerais, diferentes vitaminas e antioxidantes. Compostos fenólicos e carotenoides são responsáveis pelas cores da polpa e da pele (vermelho, laranja, roxo), juntamente com propriedades antioxidantes. As batatas-doces também são uma das melhores fontes vegetais de biotina. No estudo de 2004 que avaliou o teor de biotina de 87 alimentos, mostrou que uma porção de 80g de batata-doce cozida, contém 1,16 mcg de biotina.

A batata-doce também é fonte de betacaroteno. O corpo converte esse composto em vitamina A, que está ligada à saúde e crescimento dos cabelos.

Abacates
Os abacates são deliciosos, nutritivos e fonte de gorduras saudáveis.Eles também são uma excelente fonte de vitamina E, que pode promover o crescimento do cabelo. Os tocotrienóis pertencem à família da vitamina E, e são conhecidos por serem antioxidantes potentes.

• Um estudo de 2010 que avaliou Efeitos da suplementação de tocotrienol no crescimento do cabelo em voluntários humanos, os autores concluíram que a suplementação com cápsulas de tocotrienol aumenta o número de cabelos em voluntários que sofrem de queda de cabelo, em comparação com o grupo de placebo. Este efeito observado foi provavelmente devido à atividade antioxidante dos tocotrienóis que ajudaram a reduzir a peroxidação lipídica, e o estresse oxidativo no couro cabeludo, que estão associados à alopecia.

Bananas
As bananas são uma das frutas mais populares em todo o mundo. São uma fonte de energia de baixo custo e muito consumida por atletas devido à percepção que são uma boa alternativa de carboidratos e potássio. Uma banana média (118g) contém cerca de 27g de carboidratos, 3,1g de fibra, e é uma boa fonte de potássio (422 mg) e vitaminas. No estudo de 2004 que avaliou o teor de biotina de 87 alimentos, mostrou que uma banana de 103g contém 0,14 mcg de biotina. Assim, as bananas parecem ser uma mistura única de carboidratos, nutrientes e que podem fornecer um bom suporte nutricional.

Pimentões
Pimentas doces são uma excelente fonte de vitamina C, que pode ajudar no crescimento do cabelo.A vitamina C ajuda a promover a produção de colágeno, o que pode ajudar a fortalecer os fios de cabelo. Também é forte antioxidante, que pode proteger os fios contra o estresse oxidativo (EO).

EO desempenha papel importante no processo de envelhecimento. As espécies reativas de oxigênio (EROS) são geradas por uma série de desafios endógenos e ambientais. As EROS são moléculas altamente reativas que podem danificar diretamente as membranas estruturais celulares, lipídios, proteínas e DNA. O organismo possui mecanismos de defesa endógenos, como enzimas e moléculas antioxidantes não enzimáticas, protegendo-o dos radicais livres (RL), reduzindo-os e neutralizando-os. Com a idade, a produção de RL aumenta, enquanto os mecanismos de defesa endógena diminuem. Esse desequilíbrio leva ao dano progressivo das estruturas celulares, resultando no fenótipo de envelhecimento. Há evidências circunstanciais de que o EO pode ser um mecanismo fundamental que contribui para o envelhecimento e a queda do cabelo.

Proteína
A deficiência de ferro é a carência nutricional mais comum do mundo, e é uma causa bem conhecida de queda de cabelo. A carne é um alimento básico na dieta de muitas pessoas e é rica em ferro heme. Este ferro é melhor absorvido pelo organismo que o ferro não-heme, da ordem de 25% ou mais. Este mineral ajuda as células vermelhas do sangue a transportar oxigênio a todas as células do corpo, incluindo os folículos capilares. A falta de ferro representa uma das possíveis causas da queda excessiva de cabelo entre as mulheres.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2021

Xô, inchaço!

 


Quer coisa mais desconfortável do que o inchaço? O vestidinho, que estava perfeito até a semana passada, não fecha mais; do nada, aparecem bolsas ao redor dos olhos; o tornozelo fica dolorido... O problema piora no verão porque os vasos sanguíneos dilatam e a circulação fica mais devagar - parte da água que compõe o sangue escapa e fica alojada sob a pele, dando origem ao edema.

Mas, dá para combater a retenção hídrica com algumas medidas simples, como as sugeridas pela fisioterapeuta Estética Viviana Piccinini, de São Paulo.

Drenagem linfática, clássico que funciona

Quando o objetivo é desinchar, essa massagem continua insubstituível: estimula a cadeia de gânglios linfáticos para que a circulação não fique congestionada e, assim, ajuda o organismo na liberação natural de toxinas e líquidos. Viviana explica que o segredo está em fazê-la da forma correta, com movimentos delicados. Drenagem linfática não pode deixar hematomas! "Deve ser uma massagem leve sempre no sentido para o centro do corpo", completa a profissional.

A fisioterapeuta recomenda procurar um profissional qualificado e ficar atento à sutileza dos movimentos.

Hidratar para desinchar

Parece um contrassenso, mas a água diminui a densidade do sangue, combatendo a retenção, e desintoxica. Vale ressaltar: bebidas alcoólicas não contam, nem mesmo a cervejinha gelada. Precisa ser água mineral, água de coco, sucos naturais... ou seja, líquidos que reponham sais minerais e atuam no bom funcionamento do organismo.

Alimentos do bem

Frutas e legumes ricos em água como a melancia, melão, abacaxi, morango, kiwi, pepino, aipo e chuchu, hidratam, melhoram a diurese e ajudam repor nutrientes. Eles devem fazer parte de uma dieta com carbos, proteínas e gordura do bem. Inclua saladas com verduras, legumes, proteínas e porções de frutas na dieta. São escolhas inteligentes, capazes de fornecer energia e garantir o pique, agregando nutrientes de qualidade.

Inimigos declarados

Alimentos ricos em sódio e muito condimentados pioram a retenção líquida, assim como o álcool. Portanto, devem ser evitados.

Mexa-se!

A prática regular de exercício físico melhora a circulação e ajuda a diminuir a retenção líquida. Vanessa Furstenberger, profissional de educação física, explica que o exercício melhora a circulação linfática, melhora o retorno venoso e ajuda a eliminar o líquido extracelular. As atividades mais recomendadas são as clássicas caminhada, corrida, natação, hidroginástica e musculação.

 

sábado, 13 de fevereiro de 2021

O que comer no pré e pós-treino

 


Ter mais energia, melhorar ganho de massa muscular e emagrecer são 3 objetivos comuns entre as pessoas que fazem atividades físicas. No entanto, uma dúvida recorrente é qual alimento ingerir antes e depois do treino para obter melhores resultados. De acordo com a expert em emagrecimento, Edivana Poltronieri, a alimentação pré-treino é importante para dar força e energia ao corpo para a prática dos exercícios, já a alimentação pós-treino ajuda o corpo a recuperar a energia gasta, mas sem comprometer a performance do organismo na perda de calorias. Com os objetivos de cada etapa da alimentação definidos, Poltronieri dá dicas de como selecionar os alimentos antes e após os exercícios.

 

PRÉ-TREINO: alimente-se no tempo certo!

Não basta escolher o grupo certo de alimentos, mas fazer a ingestão no momento adequado para o organismo ter tempo de absorver os nutrientes e gerar a energia necessária para a prática dos exercícios. “O importante é deixar um espaço de até 2h entre a refeição e o treino porque isso evita dores no estômago e enjoos durante as atividades físicas”, orienta.

 

PRÉ E PÓS-TREINO: hidratação full time

Mais importante do que a alimentação adequada, é se hidratar bem. “Durante o treino é normal criar esse hábito, mas ele é importante também é importante antes. No pré-treino, o ideal é beber cerca de 1 copo de água a cada 15 minutos até o momento da atividade física. Ao terminar, indico a ingestão de até 3 copos de água”, explica Poltronieri.

 

PRÉ-TREINO: o que comer?  

As principais fontes de combustível do corpo são gordura corporal e carboidratos. Antes do exercício, Edivana orienta investir em carboidratos do bem, além de proteínas e gorduras boas. Dentro desse grupo de alimentos, a expert dá algumas sugestões: pasta de amendoim, geleia de fruta natural com pão integral, omelete com salada, mingau de aveia com banana e lascas de amêndoas ou ovos com torrada. Lembrando que, o ideal é que a alimentação seja, no mínimo, até 2 horas antes do treino!

 

Se o exercício não for em até 1 hora, a dica é investir em outros grupos de alimentos, como iogurte natural, frutas ou batata doce. Outra dica da expert é o uso de suplementos, com acompanhamento e liberação de um nutricionista, pois eles melhoram o desempenho, aumentam a massa magra corporal e diminuem a fadiga.

 

PÓS-TREINO: o que comer?

Depois de treinar, Edivana indica alimentos de fácil digestão a fim de aumentar a absorção de nutrientes, como pudim de chia com leite vegetal ou iogurte natural, maçã, quinoa, ovos, salmão, smoothie de frutas e wrap de peito de peru com folhas.

 

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2021

O que é preciso saber sobre as vacinas contra o coronavírus

 


Vivemos um tempo de pandemia, e apesar de tempos sombrios temos enfim, uma luz, aliás, vários pontos de luz lá no fim do túnel: as vacinas, enfim, chegaram. O farmacêutico homeopata Jamar Tejada, da capital paulista, revela tudo que é importante saber sobre o tema mais em evidência neste momento: as vacinas. 

Jamar explica que é graças à evolução da ciência que conseguimos ter vacinas nessa velocidade e tudo isso uma resposta segura, ou seja, não estamos sendo testados como cobaias. "As novas tecnologias em vacina que envolvem DNA e RNA são novas apenas no sentido de que não haviam sido liberadas no mercado, mas já são estudadas há no mínimo 30 anos, não foi uma tecnologia que se criou da noite para o dia", afirma.

Como são feitas?

Essas vacinas em evidência e estudos para nos tirarem desta pandemia tiveram que correr contra do tempo. Assim, nessa nova tecnologia, chamada de vacina genética, que envolvem as de RNA e as de DNA, para combater o Sars-CoV-2, são carregadas as instruções para que a célula humana produza uma proteína do vírus. "Vale alertar que os compostos presentes em uma dose de vacina nem passam perto do nosso DNA, pois o RNA é lido no citoplasma das células e não no núcleo, onde está protegido o DNA humano", explica.

Já as vacinas de DNA precisam mesmo ser lidas no núcleo celular, um processo bem mais complicado, porém, a partir desse estímulo, o código genético humano produz moléculas de RNA, que então incitam a produção de proteínas do vírus.

Mas, já que não existe a fórmula para fabricar o vírus inteiro, é introduzida nessa vacina uma porção minúscula dele, justamente a utilizada para infectar as células humanas, fazendo com que nossas células passem a expressar as proteínas dessa parte do vírus em sua superfície. "Quando isso acontece nosso sistema imune entende que a célula está de fato infectada e cria uma resposta específica para aquele material genético intruso. Daí, quando nosso organismo realmente entrar em contato com o Sars-CoV-2 fará o reconhecimento dessa proteína de cara e o combaterá antes que ele venha a nos causar problemas. É um processo seguro que passa bem longe da possibilidade de alterações no DNA humano", diz o farmacêutico.

Por que não se deve temer as vacinas?

O grande medo da população é que esse tipo de vacina venha alterar o DNA humano, mas Jamar alerta que é quase impossível de se conseguir, mesmo intencionalmente em laboratório, pois nosso DNA possui um forte sistema de proteção, senão vários estudos que tentam corrigir mutações que provocam doenças já teriam tido sucesso.

"É sabido que o que comemos pode influenciar nosso DNA de diversas formas, inclusive de forma persistente e herdável, então se nem todo mundo se alimenta de modo extremamente saudável e exemplar, por que temer à vacina?", alerta.

Para Jamar os efeitos que ainda podem ser causados lá na frente por esta pandemia nem a ciência ainda pode nos alertar, mas com certeza, isso o deixa muito mais preocupado do que os efeitos de que uma vacina possa causar. Reflita sobre o valor que você dá ao seu corpo, seja mais criterioso e exigente com sua saúde. Estamos sendo ameaçados constantemente e o único valor que nos resta é o valor autêntico de respeito a nossa vida", finaliza.

 

terça-feira, 9 de fevereiro de 2021

As cinco cirurgias plásticas mais procuradas pelos homens

 


Engana-se quem pensa que os procedimentos estéticos fazem parte somente do universo feminino. Cada vez mais, os homens procuram melhorar a aparência e, para isso, recorrem a intervenções cirúrgicas. De acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), em cinco anos, a presença da população masculina em consultórios quadruplicou, passando de 72 mil para 276 mil ao ano, uma média de 31,5 procedimentos por hora. Pensando nisso, o médico especialista Lucho Montellano listou os cinco procedimentos mais procurados por eles. Confira:

1- Lipoaspiração

Queridinha entre as mulheres, a lipo também está entre as cirurgias mais procuradas por homens. Essa técnica é utilizada para melhorar o contorno do corpo e tratar as gorduras localizadas. "Quando os homens envelhecem é comum que as áreas de gordura se acumulem em torno do abdômen, nas laterais (os chamados "pneuzinhos"), na área do peito e ao longo do queixo e do pescoço. Por isso, muitos se submetem à lipoaspiração", explica o cirurgião plástico.
O médico lembra que esse procedimento tem objetivos diferentes em homens e mulheres, sendo que, no caso dos homens, é indicado para manter ombros e tórax mais largos e uma cintura menos marcada. "Por isso, é essencial buscar um cirurgião plástico com experiência em lipoaspiração masculina", adverte.

2- Ginecomastia
A ginecomastia é um distúrbio caracterizado pelo aumento das mamas nos homens, que pode ocorrer devido ao excesso de tecido glandular mamário, sobrepeso ou até mesmo doenças. "Muitos sofrem com esse problema, por isso, a cirurgia para tratar a ginecomastia está entre os procedimentos mais procurados pela população masculina", afirma o médico. Ele complementa: "geralmente ela é indicada quando outros tratamentos, como uso de medicamentos, não têm efeito e os sintomas se prolongam por mais de dois anos".

3- Rinoplastia
Outro procedimento muito procurado por eles é a rinoplastia, indicada para a correção estética ou funcional do nariz. Ela pode ser utilizada para alterar a largura do dorso, diminuir as narinas, dar projeção à ponta e corrigir assimetrias e desvios. "Os pacientes que procuram esse procedimento desejam manter a naturalidade do rosto. Por isso, também é essencial buscar um cirurgião plástico especialista em rinoplastia, que poderá operar sem deixar o rosto mais feminino", alerta Montellano.

4- Otoplastia
A otoplastia, procedimento para correção das orelhas de abano, também está no ranking das cirurgias mais desejadas. "Ela pode ser realizada a partir dos sete anos de idade, até a idade adulta, para pacientes que não operaram na infância", esclarece o profissional. De acordo com ele, o objetivo é deixar a orelha mais colada na cabeça, deixando-a mais discreta e tornando o rosto mais harmônico.

5- Blefaroplastia
Para fechar a lista, dr. Lucho cita a blefaroplastia, alternativa mais procurada pelos homens para melhorar a aparência da região dos olhos. Esse procedimento trata o excesso de pele nas pálpebras e elimina as bolsas de gordura. "Assim, acaba conferindo ao paciente um ar mais descansado e rejuvenescendo a área dos olhos", pontua o especialista. Ele conclui: "esta cirurgia costuma ser procurada por pessoas com mais de 30 anos e deixa uma cicatriz discreta, pois fica localizada exatamente na dobra da pálpebra superior".

domingo, 7 de fevereiro de 2021

Doenças cardiovasculares podem ser silenciosas

 


Maior causa de mortes no mundo, as doenças cardiovasculares fazem mais de 17 milhões de vítimas a cada ano, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). As mais comuns são o Acidente Vascular Cerebral (AVC) e o infarto. Porém, existem diversas doenças que afetam o coração e que podem ser fatais, como a insuficiência cardíaca (IC), que afeta cerca de 3 milhões de brasileiros e os leva a internações constantes. Por isso, fazer um acompanhamento com o cardiologista é fundamental, quanto mais cedo a doença for diagnosticada, mais chances o paciente terá de iniciar o tratamento correto antes que o problema se agrave.

Existem diversos tipos de doenças cardiovasculares, e saber diferenciá-las é um passo importante na escolha do tratamento adequado. "As doenças cardiovasculares são aquelas que envolvem o estreitamento ou bloqueio dos vasos sanguíneos, o que pode levar o paciente a um ataque cardíaco ou AVC. Porém, existem também as doenças cardíacas que afetam o músculo e o ritmo cardíaco, como é o caso da insuficiência cardíaca", explica o cardiologista dr. Múcio de Oliveira, diretor da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo e Chefe da unidade hospital dia do Instituto do Coração de São Paulo (InCor).


Outra doença que atinge o coração é a cardiomiopatia crônica da doença de Chagas (CCDC). A tripanossomíase americana, ou doença de Chagas, ocorre por meio da infecção decorrente da picada de um inseto triatomíneo, ou por via oral ou mucosa ocular. Uma vez infectado, o paciente pode desenvolver uma miocardite aguda que evolui para uma miocardite crônica fibrosante. "Os danos causados ao coração progridem até o paciente desenvolver a cardiomiopatia crônica da doença de Chagas. Cerca de 30% dos infectados pelo triatomíneo desenvolvem a CCDC, sendo que a morte súbita e a insuficiência cardíaca são os maiores causadores de óbito nesses pacientes", alerta o médico.


Dentro das doenças cardiovasculares encontramos também a aterosclerose, que ocorre quando há um bloqueio nas artérias impedindo que o sangue chegue ao coração e ao cérebro. Oliveira explica que a aterosclerose pode causar infarto e derrame. "Como as artérias levam o sangue e oxigênio para todo o corpo, quando há uma obstrução, os tecidos sofrem com a redução de sangue que chega até ele, provocando enfraquecimento e até mesmo morte das células. " Esse bloqueio, geralmente, é causado pelo acúmulo de gordura nas artérias. "Os maiores fatores de risco são tabagismo, obesidade, hipertensão arterial, diabetes, o colesterol alto e a propensão familiar", diz o especialista.


Assim como a Insuficiência Cardíaca (IC), a aterosclerose e outras doenças cardiovasculares também podem ser silenciosas. Fadiga, falta de ar, desconforto ou dor no peito são alguns dos sinais de alerta para que o paciente verifique a saúde do coração. "Não devemos esperar até que algum sintoma apareça para procurar ajuda médica. É importante que todos façam acompanhamento com um cardiologista, especialmente aquelas pessoas que já têm histórico de doenças cardíacas, ou estão no grupo de risco, pois, muitas vezes, o paciente não sabe que o cansaço que ele sente não é causa da idade, mas um sintoma de uma doença do coração que pode e deve ser tratada", enfatiza o dr. Múcio de Oliveira

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021

O que fazer quando a criança engasga

 


Uma criança, quando engasga, gera um desespero para quem está acompanhando. O rosto começa a ficar vermelho e sem fôlego; nessa hora, o desespero só atrapalha, o que pode deixar a criança ainda mais aflita, complicando a situação.

Segundo Cristiano Guedes, pediatra do Hospital Universitário, nesse momento é preciso ter calma e saber o que está fazendo. Confira algumas dicas para evitar esta situação:

 

·      -   Evite alimentar as crianças enquanto elas correm, brincam ou andam. O mais adequado é alimentá-las sentadas à mesa olhando para o alimento;

 

·        - Ofereça os alimentos cortados em pedaços pequenos e de acordo com a faixa etária;

 

·         - Evite oferecer alimentos arredondados inteiros, como uva e tomate cereja, o ideal é cortá-los em pequenos pedaços;

 

·       -  Ensine as crianças a mastigarem bem os alimentos;

 

·      -  Supervisione sempre a alimentação das crianças pequenas;

 

·         - Não alimente crianças no bebê-conforto, prefira cadeirinhas próprias para alimentação. A criança precisa estar bem sentada para se alimentar, já que possui as vias aéreas anteriorizadas e pequenas, se forem alimentadas na posição semi-sentada terão mais chances de engasgar;

 

·      - Esteja atento com crianças mais velhas (como os irmãos, amiguinhos), que podem oferecer objetos ou alimentos perigosos às crianças menores.

 “Se for uma obstrução leve ou parcial – a criança está consciente e ainda consegue respirar – a criança então deve ser acalmada e incentivada a tossir vigorosamente (se a mesma já for capaz de entender). Se a obstrução se mantiver, deve encaminhar ao pronto socorro. Se for uma obstrução grave ou total – quando a criança não consegue respirar – os pais ou cuidadores devem fazer a manobra de desobstrução de vias aéreas (Manobra de Heimlich). Mesmo se o bebê for desengasgado, deve ser feito um socorro hospitalar para verificar a situação da saúde, as vias aéreas, a respiração e a circulação”, completa dr. Cristiano.

Os últimos dados do DataSUS/Ministério da Saúde são de 2012, e mostram que 70% das mortes em crianças menores de um ano foi por sufocação, sendo a maior causa de mortalidade por acidentes.