segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021

O que fazer quando a criança engasga

 


Uma criança, quando engasga, gera um desespero para quem está acompanhando. O rosto começa a ficar vermelho e sem fôlego; nessa hora, o desespero só atrapalha, o que pode deixar a criança ainda mais aflita, complicando a situação.

Segundo Cristiano Guedes, pediatra do Hospital Universitário, nesse momento é preciso ter calma e saber o que está fazendo. Confira algumas dicas para evitar esta situação:

 

·      -   Evite alimentar as crianças enquanto elas correm, brincam ou andam. O mais adequado é alimentá-las sentadas à mesa olhando para o alimento;

 

·        - Ofereça os alimentos cortados em pedaços pequenos e de acordo com a faixa etária;

 

·         - Evite oferecer alimentos arredondados inteiros, como uva e tomate cereja, o ideal é cortá-los em pequenos pedaços;

 

·       -  Ensine as crianças a mastigarem bem os alimentos;

 

·      -  Supervisione sempre a alimentação das crianças pequenas;

 

·         - Não alimente crianças no bebê-conforto, prefira cadeirinhas próprias para alimentação. A criança precisa estar bem sentada para se alimentar, já que possui as vias aéreas anteriorizadas e pequenas, se forem alimentadas na posição semi-sentada terão mais chances de engasgar;

 

·      - Esteja atento com crianças mais velhas (como os irmãos, amiguinhos), que podem oferecer objetos ou alimentos perigosos às crianças menores.

 “Se for uma obstrução leve ou parcial – a criança está consciente e ainda consegue respirar – a criança então deve ser acalmada e incentivada a tossir vigorosamente (se a mesma já for capaz de entender). Se a obstrução se mantiver, deve encaminhar ao pronto socorro. Se for uma obstrução grave ou total – quando a criança não consegue respirar – os pais ou cuidadores devem fazer a manobra de desobstrução de vias aéreas (Manobra de Heimlich). Mesmo se o bebê for desengasgado, deve ser feito um socorro hospitalar para verificar a situação da saúde, as vias aéreas, a respiração e a circulação”, completa dr. Cristiano.

Os últimos dados do DataSUS/Ministério da Saúde são de 2012, e mostram que 70% das mortes em crianças menores de um ano foi por sufocação, sendo a maior causa de mortalidade por acidentes.



 

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