segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Em busca da saúde mental


Dia 10 de outubro é o Dia Mundial da Saúde Mental. A OMS estima que os transtornos mentais atingem cerca de 700 milhões de pessoas em todo o mundo, o que representa 13% do total de doenças. E entre elas estão as mais conhecidas como a depressão e os transtornos de ansiedade.
De acordo com os dados do INSS, os transtornos mentais têm sido a terceira causa de afastamento do trabalho por longos períodos no Brasil. Em 2014 o mesmo órgão pagou auxílios doença por conta de transtornos mentais e comportamentais para um pouco mais de 220 mil pessoas.
Muitos são os dados alarmantes sobre o crescimento significativo de doenças mentais, porém pouco tem sido discutido sobre o tema. Um estudo divulgado pela Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico afirma que uma em cada duas pessoas irá sofrer algum distúrbio psicológico durante a vida.
Este panorama torna-se mais preocupante em grandes cidades onde o clima de tensão é maior. O relatório São Paulo Mega City Mental Health Survey, realizado em 2014, mostra que a região metropolitana de São Paulo possui a maior incidência de perturbações mentais do mundo. O estudo realizado pela OMS revela que 29,6% dos paulistanos, sofrem algum tipo de perturbação mental, entre os problemas mais comuns estão a ansiedade, as mudanças comportamentais e o abuso de substâncias químicas.
Uma das principais causas de afastamento no trabalho tem sido a depressão. Segundo a OMS até 2020 ela será a primeira causa de afastamento no mundo.
Sentir tristeza é algo normal que faz parte da vida, mas é bem diferente de um quadro depressivo. Por isso é importante ficar alerta aos principais sintomas desta doença, que podem se manter por semanas ou meses.

  • Tristeza, irritabilidade, ansiedade ou angústia.
  • Perda do prazer de realizar as atividades que gosta.
  • Pessimismo.
  • Baixa energia para fazer as coisas.
  • Pensamentos negativos e pessimistas, tudo é visto num tom cinzento.
  • Perda de esperança.
  • Isolamento social.
  • Dificuldade de concentração, o raciocínio fica mais lento.
  • Alterações no sono.
  • Mudanças no apetite.
  • Baixa libido.
Buscar apoio profissional (psicólogo e psiquiatra) para lidar com a depressão é crucial, afinal ela é uma doença que exige cuidados, pois se mal administrada pode levar em último caso ao suicídio.

O que fazer?

- procurar ajuda médica e psicológica
- buscar apoio social e familiar
- procurar encontrar um novo sentido para as coisas
- iniciar ou retomar um hobbie
- investir em atividades que distraiam a mente e tirem o foco da doença
- praticar atividades físicas

Artigo das psicólogas Rosalina Moura e Katia Martins


sábado, 8 de outubro de 2016

Câncer de mama x diagnóstico precoce


O movimento Outubro Rosa é comemorado em todo o mundo. O nome remete à cor do laço rosa que simboliza, mundialmente, a luta contra o câncer de mama. O objetivo do movimento é chamar atenção para a realidade atual do câncer de mama e a importância do diagnóstico precoce. Segundo o Inca (Instituto Nacional de Câncer), ele é o tipo de câncer que mais atinge as mulheres em todo o mundo e as estimativas indicam que em 2012 foram 52.680 casos. A cada ano, o Brasil registra em média 49.000 novos casos de câncer de mama, segundo dados do INCA.
“A melhor maneira de prevenir o câncer é realizar o exame clínico das mamas”, alerta o dr. Alberto Jorge de Sousa Guimarães. “A princípio, o exame das mamas é realizado pela própria mulher, apalpando os seios, que ajuda no conhecimento do próprio corpo; entretanto, esse autoexame não substitui o exame clínico das mamas realizado por um profissional de saúde treinado. Caso a mulher observe alguma alteração, deve procurar imediatamente o serviço de saúde. Mesmo que não encontre nenhuma alteração no autoexame, as mamas devem ser examinadas uma vez por ano por um profissional de saúde”, explica o médico.
Diagnóstico de câncer de mama
Toda mulher com 40 anos ou mais de idade deve procurar anualmente um ambulatório, centro ou posto de saúde para realizar o exame clínico das mamas. Além disso, toda mulher entre 50 e 69 anos deve fazer uma mamografia, pelo menos, a cada dois anos. Independentemente disso, é importante sentir o próprio corpo e procurar um médico, caso apareça algum sintoma. “Se for possível e a mulher tiver algum fator de risco da doença, é importante fazer o exame antes de completar 40 anos”, ressalta o médico.
Exame clínico
É realizado por médico para essa atividade. Nesse exame, poderão ser identificadas alterações nas mesmas. Se for necessário, será indicado um exame mais específico, como a mamografia.
Mamografia
Exame muito simples e eficaz, que consiste em um raio-X da mama e permite descobrir o câncer quando o tumor ainda é bem pequeno.
Sintomas de câncer de mama
Mais fácil de ser percebido pela mulher é um caroço no seio, acompanhado ou não de dor. A pele da mama pode ficar parecida com uma casca de laranja. Também podem aparecer pequenos caroços embaixo do braço. Deve-se lembrar que nem todo caroço é um câncer de mama e, por isso, é importante consultar um profissional de saúde.
Prevenção
Ter uma alimentação saudável e equilibrada (com frutas, legumes e verduras), praticar atividades físicas (qualquer atividade que movimente seu corpo) e não fumar. Essas são algumas dicas que podem ajudar na prevenção de várias doenças, inclusive do câncer.
Mitos e verdades
O oncologista Antonio Cavaleiro de Macedo responde às principais dúvidas das mulheres sobre o que é mito ou verdade sobre o câncer de mama.
Apenas as mulheres podem ter câncer de mama
MITO. Embora o público feminino seja o mais atingido pelas ações de prevenção, 1% dos casos diagnosticados ocorre em homens.
O autoexame substitui a mamografia
MITO. É de suma importância que as mulheres realizem o autoexame, que pode indicar alterações na mama e, em alguns casos, alertar a paciente a procurar atendimento imediato. No entanto, o autoexame não substitui a mamografia, tampouco a consulta regular ao médico.
Excesso de peso ou gordura pode potencializar os riscos da doença
VERDADE. Pesquisa realizada pelo Hospital de Base de Brasília revela que mulheres com excesso de gordura e que estão acima de 10 quilos do peso ideal possuem 40% a mais de chances de desenvolver câncer de mama se comparadas às mulheres com alimentação saudável e peso proporcional. Isso acontece porque o tecido gorduroso aumenta os níveis de estrogênio.
Caso o tumor seja detectado, a mama é retirada por completa
MITO. Com os avanços da Medicina, alguns casos não requerem a retirada da mama por completa – ficando a cirurgia restrita às áreas afetadas. Hoje, há procedimentos cirúrgicos em que se retira somente o necessário, conservando e preservando o seio da paciente ao máximo. Em casos de tumores grandes, todavia, a opção mais utilizada ainda é a mastectomia (remoção total da mama). Por isso a importância de diagnosticar o quanto antes a doença.
Consumo excessivo de álcool pode influenciar no desenvolvimento do tumor 
VERDADE. Consumir bebidas alcoólicas em excesso pode potencializar, sim, o desenvolvimento do câncer de mama, já que aumenta a circulação dos hormônios femininos e altera a função hepática.
Menstruar cedo ou ser mãe após os 30 anos aumenta a probabilidade de desenvolver a doença
VERDADE. Mulheres que menstruam mais vezes no decorrer da vida ficam mais expostas aos hormônios estrogênio e progesterona, o que pode ser prejudicial à saúde e aumentar a probabilidade de desenvolver o câncer de mama. Com isso, o estrogênio estimula as células da glândula mamária a se reproduzirem.


quinta-feira, 6 de outubro de 2016

A importância da atividade física na terceira idade


Que todos devemos praticar alguma atividade física, independentemente da idade, isso todo mundo sabe. Mas qual a atividade ideal e eficiente para uma melhor qualidade de vida, especialmente no caso dos idosos?
A previsão é de que no ano de 2025 a população idosa chegará a 12,2%, consequência do avanço da expectativa de vida. Com estimativas assim, buscam-se formas de auxiliar o aumento da longevidade, com meios para retardar o processo de envelhecimento caracterizado por várias transformações progressivas e irreversíveis em função do tempo.
É importante trabalhar no objetivo de alcançar um melhor estilo e qualidade de vida aos idosos, e em posse do conhecimento acerca das atividades físicas, inserir uma rotina de exercícios para essa população. É de extrema importância a prática física para que haja uma manutenção efetiva dos sistemas garantindo assim o bem-estar e a qualidade de vida do idoso, contribuindo para um envelhecimento bem-sucedido e amenizando os efeitos mais severos dessa fase da vida.
O idoso que pratica exercícios, de acordo com Marcus Prado, educador físico da Planet Sport Academia, de SP, tem como benefícios a melhora do bem-estar geral, a melhora da condição da saúde física e, mais importante, a preservação da independência. “A atividade física é uma das intervenções mais eficientes quanto à melhora da qualidade de vida dos idosos, pois auxilia no controle das mudanças ocorridas pelo processo de envelhecimento, promovendo a independência e autonomia nas atividades do cotidiano”, diz ele.
O especialista conta que existe uma gama de atividades físicas para a terceira idade, mas algumas têm uma importância essencial durante o processo de envelhecimento, tais como a caminhada (atividade aeróbia), musculação (treinamento de força) alongamento e treinamento de agilidade e reflexo.
São muitos os benefícios das atividades físicas e a musculação é a principal delas. “Através da musculação, o idoso previne o desenvolvimento da osteopenia e osteoporose decorrente da desmineralização óssea ocorrida pela inatividade física, alimentação inadequada e disfunções hormonais”, explica Marcus. “A musculação ainda ajuda na manutenção da massa muscular, que com a idade vai sendo reduzida causando diminuição da força. Com a diminuição da força, as articulações ficam mais instáveis aumentando o risco de lesões por instabilidades ou quedas, aumenta a má postura por causa do enfraquecimento dos músculos posturais. Além disso, a perda da massa muscular ajuda na redução do metabolismo basal que é um dos responsáveis mais importantes controladores da obesidade.”
Já a atividade aeróbia, por sua vez, é de grande importância para a manutenção do sistema cardiovascular, controle do peso e ajuda no combate a osteoporose. Segundo o profissional, o alongamento ajuda no controle postural e redução das tensões musculares e proporcionam conforto e bem estar para o idoso. O trabalho de agilidade e reflexo ajudam na redução do índice de quedas e ainda trabalham de forma eficiente na atenção do indivíduo, melhorando a cognição do idoso.


terça-feira, 4 de outubro de 2016

Use fio dental: sua saúde agradece!



Em outubro, duas datas referem-se à saúde bucal: dia 3 foi comemorado o Dia Mundial do Dentista e no dia 25 a comemoração será pelo Dia Nacional do Dentista Dia Nacional da Saúde Bucal. O Brasil é o país com o maior número de dentistas, com cerca de 19% dos profissionais de Odontologia de todo o mundo – de acordo com o Conselho Regional de Odontologia, são cerca de 219.575 profissionais em atuação.
E quando o assunto é dentista e saúde bucal, um tema sempre vem á tona: o uso do fio dental. Ele é importante ou é um simples coadjuvante? O Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP) alerta para a importância da manutenção completa da saúde bucal e destaca fio dental como etapa importante e necessária. De acordo com IBGE, mais da metade dos brasileiros não realiza a higiene correta da boca.
A escova e a pasta de dente são fundamentais para higiene correta da boca e, portanto, devem fazer parte da rotina diária. No entanto, sozinhos, estes produtos não conseguem eliminar todos os agentes causadores de diversas doenças bucais. Por isso a importância do uso do fio dental, de acordo com o Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP).
O fio ou fita dental garantem a limpeza correta em locais da boca que a escova não consegue atingir, remove os restos de alimentos entre os dentes e também a placa bacteriana. Apesar do processo de limpeza mais completo ser tão importante, a última Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelou que para metade dos entrevistados nem mesmo o uso da pasta de dentes e da escova é regular. O fio dental também está na lista de cuidados que não são frequentes para este grupo de pessoas.
Uma pesquisa recente do Dietary Guideline for Americans pode criar novas justificativas e agravar esse comportamento. A publicação é considerada uma espécie de manual de políticas públicas da saúde americana e recentemente causou polêmica ao não recomendar o uso do fio dental para saúde bucal. Ao ser questionado sobre a polêmica pela Associação Dental Americana (ADA), o órgão responsável pelo documento afirmou: “uma vez que nem os Comitês Consultivos de 2010 e 2015 [para as orientações] revisaram os dados sobre escovação e uso do fio dental, os autores da edição atual decidiram não levar adiante as informações sobre escovação e uso do fio dental incluídos nas edições passadas do guia”. Ainda segundo o comunicado, “ao fazer isso, eles não estão afirmando que essas ações não são práticas de higiene bucal importantes.”
A polêmica da não citação repercutiu entre os profissionais e órgãos ligados à odontologia. Para o CROSP que, inclusive lançou neste ano uma campanha sobre a importância da higienização correta da boca e as visitas regulares ao cirurgião-dentista, o fio dental é de extrema importância para saúde bucal e, de forma alguma, deve ser descartado.
A Câmara Técnica de Periodontia do CROSP aponta ainda que todos os meios disponíveis para garantir a adequada higienização bucal – que gera de maneira inquestionável efetivo benefício à saúde geral do indivíduo – devem ser adotados pela população. “Os meios auxiliares de higiene oral são indicados pelo profissional. O cirurgião-dentista é que em sua avaliação inicial orienta o paciente sobre a escova, pasta, fio dental, e outros auxiliares como interdental, colutório etc”, aponta a secretária da CT de Periodontia do CROSP, Luciana Scaff Vianna. Ainda de acordo com ela, existem diferentes tipos de fio dental, por isso, a orientação deve ser feita caso a caso.
A falta de higiene correta da boca pode acarretar diversos problemas, que vão desde a cárie até a perda dos dentes. O fio de dental não pode ser considerado um mero coadjuvante no combate a esses problemas, mas sim parte essencial na manutenção da saúde bucal.

domingo, 2 de outubro de 2016

O cabelo também envelhece


Com o passar do tempo envelhecemos inexoravelmente, através de dois caminhos:  o chamado envelhecimento cronológico, pela idade, e também causado pelo sol, o fotoenvelhecimento.  Mas será que o cabelo também envelhece? Afinal, ele faz ciclos constantes e então nasce, cresce, morre e começa tudo de novo. Também sabemos que após a morte ele pode ficar muito tempo com a mesma aparência.
Apesar dessas considerações, os trabalhos mais atuais demonstram que o cabelo envelhece sim. Atualmente, está sendo conceituada a alopecia senescente, na qual o cabelo apresenta alterações como: afinamento, rarefação e cabelo branco.
Estamos acostumados a tratar e prevenir o envelhecimento do corpo e da pele, mas nem imaginamos quais seriam os fatores antienvelhecimento para o cabelo. As pesquisas têm mostrado que assim como a pele, a oxidação é responsável pelo envelhecimento e embranquecimento do cabelo.  Oxidação é o processo de formação de radicais livres que podem acumular e agredir as estruturas e células do cabelo.
Com o passar do tempo vamos sendo agredidos pelo sol, pelo fumo, por poluentes, entre outros. Sendo assim, a oxidação tende a aumentar. Porém, com a idade, o sistema de defesa tende a ficar menos competente e não consegue mais neutralizar as agressões com o sistema natural antioxidante, desta forma o circuito fecha. Mais oxidação e menos capacidade de neutralização e, sendo assim, o cabelo vai diminuindo, ficando branco, afinando, ou seja, envelhecendo.
A alopecia senescente é caracterizada hoje como um problema no qual ocorre afinamento do fio sem influência hormonal, em pessoas com mais de 60 anos. Ela é confundida com a calvície, principalmente nas mulheres. A diferença é que a calvície tem a influência genética e hormonal.
Os fatores principais que levam ao envelhecimento capilar são: radiação ultravioleta, fumo ativo e passivo, poluentes, químicas capilares, algumas medicações, deficiências nutricionais e também o estresse.
Outro fator agravante para as mulheres é a perda do estrógeno na época da menopausa.  O estrógeno é um hormônio positivo e estimulante para o cabelo e sua ausência também favorece o afinamento e embranquecimento do fio.
Trabalhos científicos recentes observam associação entre fumo e cabelo branco. O mecanismo de ação está relacionado ao aumento da oxidação. Em vista destes novos conhecimentos, é importante certas ações e tratamentos que ajudam a prevenir o envelhecimento capilar.
- Os cuidados diários devem ocorrer escolhendo um pente adequado, evitando o secador e chapinha de maneira exagerada e com temperaturas muito altas.
- O xampu deve ter o pH mais ácido, parecido com o do cabelo, que é de 3,5 e o surfactante que é o ativo de limpeza, precisa ser mais suave.
- O condicionador é importante, assim como as máscaras de reparação e hidratação. Esses produtos além de melhorar a qualidade da cutícula e ajudar na penteabilidade do cabelo, também podem ter substâncias antioxidantes como vitaminas.
- As tinturas permanentes e os processos de alisamento devem ser evitados dentro do possível. Escolher tinturas não permanentes, que são menos agressivas, e também com ativos a base de óleos, em vez de amônia. Dos procedimentos em geral, a descoloração ou as luzes, são as mais agressivas do que o tingimento sem descoloração.
- Uso constante de máscaras hidratantes e reparadoras e o filtro solar nos cabelos é fundamental para evitar o envelhecimento dos cabelos.
Também é apontado que complexos vitamínicos, como metionina e cisteína, além do complexo B, podem ajudar na prevenção do envelhecimento capilar, inclusive o cabelo branco.
Vamos então lembrar que o envelhecimento ainda é inevitável, mas como a expectativa de vida aumentou muito, podemos prevenir e evitar o desgaste precoce e ajudar o organismo a manter a qualidade dos órgãos, garantindo um envelhecimento saudável e gratificante.

Artigo de Denise Steiner, coordenadora do Departamento Científico da Sociedade Brasileira de Dermatologia


sexta-feira, 30 de setembro de 2016

Combata o estresse. Sua saúde agradece!



O estresse faz parte da vida e em doses adequadas é útil e positivo. No entanto, nos últimos tempos ele tem se elevado mundialmente. No Brasil temos convivido com níveis elevados de estresse, que se acentuou na atual fase de crise econômica e política do país.  Este é um tema que merece atenção especial, pois em níveis elevados e extremos ele pode levar até à morte!
Um estudo realizado nos EUA pela Harvard Business School aponta que 80 % das consultas médicas nos últimos anos têm vínculo com o estresse e pesquisas revelam que ele está associado ao desenvolvimento de uma série de doenças como o câncer, depressão, diabetes, hipertensão e infartos.
As pessoas e as empresas têm sentido os impactos do stress. Cerca de 70% dos brasileiros ativos no mercado de trabalho sofrem sequelas do nível de estresse elevado e os prejuízos diretos e indiretos, inclusive decorrentes de adoecimento físico e emocional, são cada vez maiores.
Uma das formas de você saber se o estresse está atingindo patamares elevados é por meio da identificação dos seus sintomas e sinais. Conheça alguns deles:
·       Irritabilidade excessiva
·       Mal-estar generalizado
·       Cansaço constante
·       Problemas de sono
·       Pensamentos em torno do mesmo assunto
·       Dificuldades para ter ideias novas
·       Diminuição ou perda do apetite sexual
·       Perda de interesse e motivação
·       Dificuldades para manter a concentração e a atenção
·       Problemas de memória
·       Problemas de pele e gastrointestinais
·       Dores e tensão muscular
Além de ficar atento aos sinais e sintomas do estresse é fundamental que você identifique o motivo de ele ter aparecido na sua vida, pois apenas tendo consciência do que nos afeta podemos fazer algo a respeito. Siga estes passos:
- Procure identificar o que o estressa. Liste tudo que o tem preocupado, aumentado a sua ansiedade, causado tensão, nervosismo ou irritação.
- Reflita: como você tem reagido e lidado com cada item?
- Avalie o quanto as suas ações e reações (concretas ou subjetivas) têm contribuído ou não para resolver o problema ou diminuir o seu nível de stress.
- Reflita e procure descobrir alternativas e possibilidades para lidar com o que está acontecendo de uma forma diferente e mais eficiente!
- Procure identificar quem são as pessoas que podem contribuir e te ajudar a superar cada desafio. Relacionamentos e apoio fazem uma enorme diferença.
1        Mesmo que você descubra que não pode ter ações diretas sobre a situação, existe algo que está ao seu alcance: mudar a forma de encarar e enxergar a questão! Alguns desafios da vida podem ser difíceis, mas também são grandes oportunidades de aprendizado e crescimento. Ampliar a consciência sobre si mesmo, buscar o apoio de pessoas, rever o seu estilo de vida e se cuidar física e emocionalmente são aspectos cruciais para que você consiga enfrentar e superar os desafios da vida de uma forma mais saudável.

Artigo de Rosalina Moura, psicóloga especialista em gerenciamento do estresse e coach de bem-estar e saúde


quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Cuide da saúde dos pneus do seu carro


Deixar a manutenção do veículo em dia é uma garantia de segurança aos condutores e passageiros, além de prolongar a vida útil de diversos componentes do automóvel. Tal atitude não compromete a qualidade na rodagem do meio de transporte e evita que a saúde financeira do proprietário seja prejudicada futuramente com problemas inesperados. Entretanto, a palavra “manutenção”, quando direcionada a um carro, é ligada diretamente a cuidados com os sistemas eletrônicos, motorização e suspensão, deixando de lado um componente importante para uma rodagem segura: o pneu.
A manutenção do item é fundamental para garantir uma rodagem segura ao condutor e passageiros. Por isso, a Campneus, empresa associada à ABRAPNEUS (Associação Brasileira de Revendedores de Pneus) dá 10 dicas essenciais para aumentar a vida útil do pneu e garantir ao proprietário segurança e economia. Confira:
Pressão dos pneus respeitando o manual do fabricante 
Pesquisas apontam que 25% dos motoristas circulam com pressão dos pneus abaixo do recomendado pelo fabricante. Estudos indicam que 0,2 bar (aprox. 3 libras) abaixo da pressão recomendada pelo fabricante reduz em até 10% a vida útil do pneu. Se a pressão ficar 0,4 bar (aprox.5,8 libras) abaixo do recomendado, a vida útil do pneu pode cair até 25%. Rodar com 0.4 bares (aprox. 5,8 libras) abaixo da pressão recomendada aumenta em 2% o consumo de combustível.
Pneus com desenho diferente no mesmo eixo:errado 
Os pneus estão cada vez mais tecnológicos e nos últimos anos isto tem ajudado muito em sua durabilidade. Por outro lado, há novos fatores que devem ser considerados no momento da montagem, como por exemplo, o sentido de giro do pneu, lado de montagem, uso em estrada pavimentada ou terra e outros. Quando são instalados pneus com desenho de bandas diferentes no mesmo eixo, há uma perda considerável dos benefícios técnicos do pneu como, por exemplo, a diferença de aderência entre os lados, a capacidade de escoar água diferente entre os lados, geração de ruído diferente, resistência a rolagem diferente entre os lados e etc. Estas diferenças de performance entre os lados pode, em situações extremas, desestabilizar o veículo e colocar o motorista numa situação de risco. 
Respeitar a capacidade máxima de carga do pneu 
Todo pneu possui um limite de carga estipulado pelo fabricante e informado na lateral do próprio pneu. Na medida 195/55R16 87H, por exemplo, o índice de carga é representado pelo número 87, que corresponde a 545 Kg e esta informação pode ser encontrada no site do fabricante.
Exceder este limite pode tornar o pneu muito suscetível a falhas, além de danificar sua estrutura e acelerar o desgaste da banda de rodagem. Uma combinação perigosa é pneu com baixa pressão e carga excessiva.
Alinhamento correto para uma direção segura 
Veículos desalinhados provocam diversos prejuízos e, entre os principais, destaca-se o desgaste prematuro de pneus e componentes da suspensão, além do aumento do consumo de combustível. Por se tratar de uma medição precisa de ângulos e tolerâncias milimétricas, o equipamento de “alinhamento” deve ser altamente confiável e sistematicamente calibrado. O técnico que executa a medição e correções necessárias precisa ser treinado frequentemente e ter amplo conhecimento da geometria de um veículo. 
Balanceamento em dia, direção sadia 
O balanceamento consiste na correção de uma má distribuição de massas ao longo do conjunto pneu e roda e deve ser executado através da adição de pequenas massas (chumbinho) que compensarão esta irregularidade e deixarão equilibrado o conjunto pneu/roda. Este cuidado proporciona a estabilidade e conforto do veículo, além de prolongar a vida útil dos pneus. 
Manter as válvulas de segurança protegidas 
A falta da tampinha na válvula de segurança (bico de encher) pode gerar acúmulo de sujeira no seu interior e/ou danificar o núcleo da válvula e, em ambos os casos, haverá a perda de pressão dos pneus. A válvula de segurança resseca e trinca com o passar do tempo, e o principal motivo é a elevação e alteração da temperatura da borracha. É recomendada a troca das válvulas sempre que houver a troca dos pneus. 
Realizar o rodízio periodicamente 
Os pneus dianteiros e traseiros dos veículos trabalham em situações diferentes mas que ocasionam em desgastes desiguais. Para aumentar a vida útil e o desempenho dos pneus mantendo um nível equivalente de desgaste entre todos com benefício à segurança, é essencial fazer o rodízio dos pneus do veículo conforme recomendação do fabricante. O ideal é realizar o rodízio a cada cinco mil quilômetros.
Câmara de ar em pneus sem câmara é errado sim 
A maioria dos pneus dos veículos leves atuais é de construção radial e não usam câmara de ar, ao contrário dos pneus de décadas atrás que eram majoritariamente de construção diagonal e utilizavam câmaras de ar. Instalar câmaras de ar em pneus originalmente sem câmaras pode provocar superaquecimento do pneu e deixa-lo numa situação de risco quanto à segurança. 
Continue com a mesma medida estabelecida pelo fabricante 
A montadora, em conjunto com a fabricante do pneu, projeta a melhor especificação de pneu para cada veículo. Além disto, todo conjunto de suspensão e freio sofre influência do desempenho dos pneus, e vice versa. Alterar as medidas originais de fábrica pode colocar o veículo numa condição de dirigibilidade e estabilidade diferente do que ele foi projetado e, consequentemente, gerar uma condição de insegurança para o motorista. 
Direção agressiva é um perigo
 - Acelerações e frenagens bruscas, além de representarem um perigo para a vida do condutor, ocasionam um desgaste irregular e acentuado dos pneus.