quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Natação e adolescência: combinação que dá certo


A adolescência é uma fase bem interessante, em que meninas e me­ninos deixam de ser tão infantis, sem deixar to­talmente de ser crian­ças. Os interesses reve­zam-se entre os assun­tos mais adultos e as brincadeiras e brinque­dos. Essa fase abrange a faixa de idade entre 10 a 19 anos, sendo considerada como fase inicial da adolescência a idade entre 10 e 14 anos e a fase final entre 15 a 19 anos de ida­de. Geralmente, o processo de maturação e as mudanças da adolescência se iniciam an­tes para as meninas e um pouco depois pa­ra os meninos.
As mudanças são muitas: físicas, emocio­nais, sociais, hormonais. Nessa etapa do cres­cimento e desenvolvimento, muitos aconte­cimentos tomam conta dos adolescentes – eles estão entre brincadeiras e introspec­ção, numa hora querem estar junto com os pais, outras vezes não, suas emoções pas­sam por vários altos e baixos. Por toda es­sa oscilação emocional os amigos são de ex­trema importância e valor. Estar em um gru­po da mesma idade fazendo coisas do gosto comum sempre é mais atrativo do que fazer atividades sozinhos.
“Nesse momento da vida é muito importan­te a prática de exercícios físicos, de um espor­te”, diz professora de natação Paula Carmona Borelli (Cref 039228-G/SP). “Ainda mais se houver a convivência com outros adolescentes que tenham o mesmo gosto, compromisso, objetivo e preocupa­ções saudáveis, formando novas amizades, frequentando ambien­tes que proporcionam saúde e bem-estar.”
Segundo ela, a natação encaixa-se perfeitamente nes­sa idade, pois os ado­lescentes podem prati­car um esporte indicado por ser seguro na fase de crescimento, por au­xiliar no fortalecimento muscular e manutenção da postura, por não sobrecarregar as estruturas corporais ainda em formação, no controle do peso corporal, no aumento da flexibilidade, domínio e consci­ência corporal, entre tantos outros benefícios que as atividades aquáticas proporcionam.

Contribui também na criação de um novo círculo de amizades, tão necessário nessa idade, ensina a lidar com desafios e supera­ções, frustrações e vitórias, os faz estar num local seguro com profissionais preparados para integrar e orientá-los sobre aspectos de saúde e cuidados com o corpo.

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

World Beauty Fashion and Fitness chega ao Brasil


Com o objetivo de enaltecer o lado fashion e glamouroso do mundo fitness, o WBFF Show - World Beauty Fashion and Fitness prepara-se para promover seu primeiro evento em solo brasileiro. Nos dias 5 e 6 de dezembro, o Rio de Janeiro vai receber o WBFF Brasil Camp, um centro de treinamento com wokshop em que os jurados da competição internacional e especialistas do mundo fitness estarão à disposição de atletas e participantes do grande evento para apresentar os diferenciais e atributos das modalidades do campeonato WBFF.

“Queremos que os atletas brasileiros conheçam a proposta do WBFF, um campeonato muito difundido nos Estados Unidos. Serão mais de 10 especialistas que trarão muitas informações sobre esse segmento para ajudar os interessados em participar da competição em 2016. Será um dia dedicado para tirar dúvidas, conhecer critérios de cata categoria, dividir conhecimento para que o atleta consiga uma melhor performance durante a competição. Na ocasião, esperamos 600 atletas”, destaca Rafael Mello, diretor comercial do WBFF Brasil.

Entre os participantes do WBFF Camp, estão atletas com premiações internacionais, como as brasileiras Jaque Khury (foto), Andréia Brasier, Renata Carrara e Naiara Shubert. Na categoria masculina estão os atletas Diego Gil e Lucas Inácio. 

A modelo Jaque Khury representou o Brasil nos Estados Unidos neste ano e arrematou o título de Diva Fitness no WBFF EUA. O título a tornou embaixadora do WBFF Brasil.

Campeonato WBFF Show 2016
Pela primeira vez no Brasil, o evento que está programado para percorrer as cidades do Rio de Janeiro, Brasília e São Paulo. O foco do campeonato é atrair participantes adeptos um estilo de vida saudável e que o contorno e a silhueta do corpo tenham mais encanto que apenas músculos. Bastante difundido em diversos países, o campeonato conta com as categorias Diva Bikini Model, Diva Fitness Model, Male Fitness Model e Male Muscle Model.

Durante a competição, os atletas desfilam em trajes de praia e gala para evidenciar o corpo delineado. “O brasileiro tem se mostrado mais preocupado com sua aparência e seu estilo de vida. Por isso, acreditamos que o evento seja ainda uma forma de enaltecer as qualidades de uma vida com hábitos saudáveis, além de mostrar que é possível ter um corpo equilibrado”, comenta Rafael.


Para se inscrever no WBFF Camp e conferir toda a grade de workshops, acesse o site www.wbffbrasiloficial.com.br . As inscrições são limitadas e acontecem até o dia 4 de dezembro.

segunda-feira, 30 de novembro de 2015

O artesão de si próprio

Qual sua motivação para querer evo­luir e superar li­mites? Você nutre a ideia de que é um ser imper­feito que tende à perfei­ção? Você considera que é um “eu inferior” e quer se tornar o “eu superior”? Sob essas diretivas, a mo­tivação de superar os pró­prios limites – de progre­dir – parte de um estado de insatisfação e se dirige a um estado (projetado, imaginado) de satisfação e realização. Ok, motiva­ção é motivação, e se nós nos movemos em favor da nossa realização integral, conside­remos válida, pois objetivamos que você re­alize a beleza e a harmonia de sua existência, porém, vamos pensar um pouco.
Tenho uma dica: parta da aceitação para a vontade de realização. Explico: vi muitas pes­soas que escolheram progredir porque não aceitavam suas vidas e nem a si próprios. In­divíduos que partiram da rejeição de suas re­alidades, para buscar a satisfação que com­pensasse seus sentimentos de rejeição.
O que houve? Sofreram e sentiram-se sem norte várias vezes, pois partiram do desamor para realizar a evolução determinada pela vontade. E esse é um caminho do amor. Se não houver amor, haverá dor e muitos tropeços. Recomendo que ame seu ponto de partida, seu presente, e a partir desse amor, defina uma meta bem clara de crescimento e progresso.
Essa natureza “inferior, imperfeita” e esse “eu inferior”, além da vida como se apresenta, trouxeram você até esse momento. Você não chegaria à autêntica vontade de progredir e de modificar o modo que vive se não fossem esses elementos. Além disso, o que é entendido como as­pectos imperfeitos é a ma­téria-prima para realizar o ser humano integral.
Pense no artesão que não rejeita o barro que usará para modelar um belíssimo vaso. Você con­sidera um artesão tendo raiva do barro? Da maté­ria-prima? Como poderia? O barro é o belíssimo va­so em potencial! Um arte­são começa com a maté­ria-prima em estado bruto, sendo um sem fim de obras de arte em potencial, modela­do com destreza, mas com respeito e carinho por sua matéria-prima.
Essencialmente, você é o artesão, e tudo que você rejeita é o barro que você usará pa­ra modelar o Ser Integral que você é – o eu saudável, realizado e participativo. Portan­to, parta da aceitação. Se achar difícil amar a si próprio, sua vida e sua relação com a vi­da, ao menos tente aceitar.
Você é uma obra de arte, de tamanha be­leza, de tamanha perfeição, e é exatamente agora, a matéria-prima que encerra em si es­sa obra de arte perfeita, e ainda por cima, é o hábil artesão de si próprio. Parta da acei­tação para chegar ao amor e realizar a obra mais perfeita e linda do mundo: você! 
(Artigo do psicoterapeuta holístico Marcelo Hindi)


domingo, 29 de novembro de 2015

Divertudo: o futuro e a rede

É sempre difícil tentar se antecipar ao futuro. Quando o assunto é tecnolo­gia, então, precisamos de muito co­nhecimento, imaginação e sensibilidade. O site infantil Divertudo (www.divertudo.com. br) existe há mais de 15 anos e vem driblan­do com criatividade e qualidade este turbi­lhão de novidades que chegam rapidinho às mãos das crianças.
O Mexa-se conversou sobre o assunto com a jornalista Evelyn Heine e a web designer Liliana Akstein, criadoras do Di­vertudo.
Qual é o grande desafio de manter um site infantil por mais de 15 anos?
Evelyn: Esta semana li o de­poimento de um grande empresá­rio dizendo que, se você não se atualizar, pode ver seu negó­cio afundar em pouco tempo. Uma empresa enorme, mas parada no tempo, pode ruir por causa de algum aplicativo criado da noite pa­ra o dia. As ideias estão valendo mais do que tudo agora. Então, nós, do Divertudo, tenta­mos saber o que a criança está buscando no momento e atender a esta demanda, dentro de nossas possibilidades.
E o que as crianças estão querendo agora?
Liliana: Vídeos de todos os tipos: engraça­dinhos, instrutivos, sobre qualquer assunto. O computador está virando a nova televisão. Ali você pode escolher o que quer ver e quan­do. É o mundo em suas mãos.
Evelyn: Nosso público também procura in­formações úteis que sirvam de suporte para trabalhos escolares, por exemplo. Percebe­mos isso pelos pedidos de ajuda que vinham de leitores. Então criamos os chamados “tu­toriais”, reunidos na seção “Como se faz?”.
Pode dar um exemplo?
Evelyn: Claro. Veja nossa “Oficina de Qua­drinhos”. Ela foi até solicitada por um por­tal de Educação vinculado ao governo fe­deral, além de outros mais. Tudo começou com o pedido de ajuda de uma lei­tora. Ela precisa­va produzir uma história em qua­drinhos para a es­cola e não sabia nem como come­çar. Então criamos um passo-a-passo que virou um su­cesso. E também criamos um vídeo simples só para explicar um modo prático de executar a história.
Liliana: Depois vieram outros pedidos e a seção foi crescendo: Como fazer uma peça de teatro, como fazer uma paródia, uma re­dação, uma propaganda…
E os jogos?
Os games de hoje usam muita tecnologia e recursos que nós não dominamos. Por isso, apostamos em conteúdo e na criatividade. Resolvemos também criar uma seção para crianças bem pequenas, que dispõem de pou­cas opções na rede: o Minitudo, que é o nosso bebê. Temos um carinho especial por ele. Es­tamos sempre engatinhando também.


sábado, 28 de novembro de 2015

Dependência química, um grave problema de saúde pública


Atualmente, o consumo de drogas não é considerado apenas um prejuízo para quem faz o uso, mas um com­plexo e grave proble­ma de saúde pública. Para tratar do assunto de drogadição, é neces­sário distinguir o pro­cesso de saúde/doen­ça com base nos mo­delos mais atuais pa­ra compreensão e es­tratégias de intervenção estabelecidas na ci­ência atual. Para discutir a dependência quí­mica, deve-se refletir como a droga foi enca­rada ao longo da história, levando em consi­deração os paradigmas que esse tema tam­bém engloba.
Apresentaremos aqui, brevemente, as ba­ses teórico-conceituais dos três eixos do pro­cesso (saúde, doença e dependência química), bem como proporcionar uma reflexão crítica sobre a questão da promoção de saúde frente à dependência de substâncias, de acordo com os modelos de trabalhos e intervenções biop­sicossocial presentes na atualidade.
Com base nas referências históricas, foi a partir do século XX que foram constatadas transformações no que se diz respeito ao processo de saúde/doença, sendo que o uso de substâncias psicoativas assumiu propor­ções alarmantes e, então, falar sobre drogas não é apenas falar da questão biológica, é fa­lar de um indivíduo integral (completo, sem diminuição), para o qual o uso das drogas possui uma representação específica.
O diagnóstico de uma dependência quí­mica exige a avaliação de diversos aspec­tos, uma vez que os padrões de consumo de drogas na atualida­de são diversificados, sendo a dependência o último estágio. Além disso, o tratamento da drogadição é algo pro­longado. Entretanto, romper o ciclo de de­pendência é algo mui­to difícil e delicado, pois os indivíduos que se tornam dependen­tes vivenciam um so­frimento físico e psíquico intenso, tendo sua vida afetada, bem como as suas famílias, ami­gos e a comunidade de uma forma geral.
É necessário pontuar que o atendimen­to a dependentes químicos envolve dois as­pectos centrais: primeiro, a desintoxicação com a finalidade de retirada da droga e seus efeitos, e segundo, a manutenção, ou seja, a reorganização da vida do indivíduo sem o uso da droga.
Para os profissionais de saúde, esse é um tema em constante estudo e desafio, e uma das ferramentas e métodos de trabalho uti­lizados na área da Psicologia é o psicodra­ma, em que as técnicas psicodramáticas são utilizadas para que o indivíduo perceba a sua relação com a dependência da droga, seu papel na família, adquirindo, assim, um novo padrão de consciência de seus confli­tos e sua vida.

(Artigo do psicólogo clínico e social Bruno Macedo Pedro)


sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Entre em forma com o Ninjutsu

Muay Thai, Jiu Jitsu, Treino Funcional…  Todos eles exigem condicionamento, prática e muita persistência. Em troca, um corpo invejável, flexibilidade, além de melhora cardiorespiratória e nada de flacidez. Uma outra modalidade, ainda pouco conhecida no Brasil, mas que tem conquistado seu espaço e admiradores, é o Ninjutsu.
Segundo o instrutor do Maha Studio do Corpo (SP) Angelo Arantes, o Ninjutsu é uma arte que busca o aperfeiçoamento físico, mental e emocional. “Ele explora mais o intangível, atributo muito valioso na era do conhecimento, mas pouco explorado. E, para as mulheres, é uma forma de manter a intuição e a razão em equilíbrio, virtude nata feminina” diz ele.
A atividade trabalha técnicas com foco no movimento contínuo e aproveita a força do adversário, e também é ensinada como defesa pessoal. Segundo o instrutor, em uma aula, em média de uma hora, o aluno aprende mais de 20 técnicas de defesas, rolamentos e quedas, além de saltos. “Tudo o que pode ser aplicado ao dia a dia, garantindo a segurança das mulheres e eliminando, em média, 900 calorias”, conta Angelo.
Esses benefícios também ajudam no emocional, e o instrutor mostra em cada movimento do aluno suas características de personalidade e pontos que têm de melhorar, ensina a aceitar aquilo que não pode mudar e a transformar o que está ao seu alcance. Inclusive, problemas como ansiedade e síndrome do pânico são atenuados com a prática. 
“A prática tem como objetivo trabalhar a razão e emoção em harmonia. Procuramos a adaptação a diversas situações e necessidades. Em muitos países cadeirantes e deficientes treinam respeitando suas limitações. Transitar do tangível para o intangível livremente com uma mente aberta absorvendo sabedoria de cada lição que o destino apresenta”, afirma Arantes. “Para a mulher é surpreendente, pois como trabalhamos em 2/3 da prática o intangível, sua intuição natural aumenta chegando a prever movimentos do adversário.”



quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Uso de protetor bucal durante esportes deve ser incentivado

O risco de um atleta sofrer séria lesão nos dentes durante a prática de esportes tem sido motivo de inúmeros estudos internacionais – principalmente em relação ao papel do protetor bucal. De acordo com o cirurgião-dentista Reinaldo Brito e Dias, professor da Universidade de São Paulo e membro da Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas, ainda é muito sutil o trabalho realizado pelos profissionais de Odontologia no sentido de ‘convencer’ os atletas a usar protetores bucais, sejam eles padronizados ou personalizados.
“É muito importante que os atletas conheçam o risco real que estão assumindo ao deixar de proteger os dentes. Não me refiro apenas àqueles que praticam esportes de contato, como artes marciais, rugby e futebol americano. Mas até mesmo esportes de quadra, como basquete, em que um eventual choque pode resultar numa avulsão dentária e pôr tudo a perder, exigindo o afastamento do atleta para tratamento e recuperação”, diz o especialista.
O profissional ressalta que as pessoas só têm ideia da dimensão do problema quando perdem um dente. “Até surgir o problema, a pessoa fala ou morde uma maçã automaticamente. Mas, por exemplo, imagina o que é fazer isso sem um dente da frente? Toda saúde do atleta fica comprometida. Ele sofrerá restrições que terão desdobramentos em vários outros aspectos da sua vida, desde os mais práticos até os mais sensíveis, como autoconfiança e autoestima”.
O professor adverte, entretanto, que um bom protetor bucal tem algumas características que precisam ser levadas em conta. A primeira é que a peça precisa ser desenvolvida especialmente para a boca do paciente – até mesmo para quem usa aparelhos ortodônticos. Depois, é preciso que o material usado esteja de acordo com o risco oferecido pelo esporte em questão. Ainda, o material deve ser resiliente, resistente, de fácil adaptação e confortável para que o atleta possa respirar naturalmente e praticar seu esporte sem interferências nem preocupações com relação ao protetor bucal.
O uso do protetor bucal é especialmente indicado para atletas que praticam uma dessas modalidades: ginástica, acrobacia, vôlei, basquete, handebol, boxe, ciclismo, hipismo, esportes de campo, futebol, artes marciais, rugby, hockey, patinação, esportes radicais etc. “Geralmente o protetor bucal é usado somente na arcada superior. Caso o atleta tenha mandíbula proeminente, o cirurgião-dentista avaliará se a arcada inferior também precisa de proteção”, diz o especialista.
Independentemente da modalidade esportiva, estudos mostram que contar com um cirurgião-dentista para cuidar da saúde bucal dos atletas – atuando tanto na orientação e prevenção, bem como nos tratamentos – contribui de forma relevante para aumentar o desempenho e alcançar bons resultados.