domingo, 4 de dezembro de 2016

Corrida x dores na coluna


Um dos esportes que a cada dia atrai mais adeptos é a corrida. Mas será que os corredores que têm problemas na coluna podem praticar o esporte que é a “bola da vez” no Brasil? Para o especialista em doenças da coluna, o neurocirurgião Vinicius Benites, a corrida é uma atividade aeróbica que visa o condicionamento cardiorrespiratório, principalmente, e não tem função de fortalecimento muscular.

Segundo ele, a corrida é uma atividade de impacto, ainda mais quando realizada em pisos duros como o asfalto. “No entanto, saliento que ela por si só não predispõe a dores da coluna, mas pode piorar para aqueles que já possuem algum tipo de problema”, afirma.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 80% da população mundial, em algum momento da vida, sofrerá com dores na coluna. Dr. Benites comenta que toda atividade aeróbica deve ser completada com um esporte que trabalhe o fortalecimento muscular, principalmente o abdômen e lombar, para proteção da coluna. “O corredor deve ficar atento se há piora da dor com os treinos. Caso haja, ele deve ser avaliado por um especialista em doenças da coluna”.

O especialista orienta os corredores a usarem um tênis adequado para o esporte, pois protege não só a coluna, mas também todas as articulações. “O calçado adequado para corrida é aquele que tem um amortecimento capaz de absorver o impacto no piso em que ele for utilizado. Portanto, o amortecimento para quem corre no asfalto deve ser maior do que aquele de quem pratica o esporte na areia da praia, por exemplo”, explica.

Dicas

- Escolha um calçado confortável e adequado;
- Associe fortalecimento abdominal e lombar;
- Caso tenha dor lombar ou cervical, faça uma avaliação com um médico especialista em doenças da coluna;
- Lembre-se que corrida não é contra indicado para quem tem dor nas costas e nem para quem já foi operado da coluna;
- Pratique a corrida no mínimo 2 vezes na semana.



sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

Dia Internacional da Pessoa com Deficiência


A fila de espera por uma cadeira de rodas no Brasil é um dos maiores problemas enfrentados hoje pelo brasileiro com deficiência. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), só no Brasil, cerca de 2 milhões de pessoas precisam de uma cadeira de rodas para se locomover, mas apenas 10% consegue ter acesso ao equipamento fornecido pelo Sistema Único de Saúde. 

A média de espera dessa população é de cerca de 2 anos, mas, em alguns Estados, pode chegar a cinco. A pobreza e seus fatores são um dos causadores de grande parte das deficiências no mundo. Prova disso está nos países em desenvolvimento, onde 80% das pessoas com deficiência vivem em situação de vulnerabilidade social. É o caso do Brasil.

“É aflitivo assistir a um cenário onde a população que mais carece de atendimentos básicos é também a que mais se depara com a miséria de boas ações e muitas vezes o descaso das autoridades. Queremos com essa campanha despertar a sociedade para essa realidade, tirando o brasileiro com deficiência da invisibilidade”, diz Mara Gabrilli.

Para mudar estes números desanimadores, amanhã, dia 3 de dezembro, Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, o Instituto Mara Gabrilli  (www.img.org.br), em parceria com Revista Vida Simples, lança a Campanha Roda Gigante (www.facebook.com/rodagigante). O objetivo é angariar recursos para a aquisição de cadeiras de rodas, adaptações e outros tipos de órteses que uma pessoa com deficiência precisa para se locomover e viver com dignidade. 

As doações já podem ser realizadas através do site de financiamento coletivo Kickante, no endereço www.kickante.com.br/rodagigante. A partir de R$ 10 já é possível contribuir com a campanha, cuja meta inicial é arrecadar R$ 300 mil, o suficiente para a compra de aproximadamente 100 cadeiras de rodas. 

“Muita gente não sabe, mas a necessidade de uma pessoa com deficiência vai muito além da cadeira de rodas em si. O equipamento que uma pessoa com paralisia cerebral precisa não servirá para alguém que tenha tetraplegia, por exemplo”, diz Mara. “A estatura, peso e idade também fazem diferença para o tipo de cadeira. Uma criança precisa de banco e encosto para o tamanho de seu corpo até uma certa idade. Com o passar do tempo, ela crescerá e a cadeira já não servirá mais”.

Ou seja, quanto mais personalizado for este equipamento, maior mobilidade e conforto a pessoa terá. A cadeira adaptada permite uma postura adequada, menos gasto de energia para se locomover, maior autonomia e o mais importante: evita que a pessoa tenha escaras, que são feridas que se desenvolvem na pele de quem passa muito tempo em uma mesma posição. Neste caso, em um assento que não é adequado.

Devido ao tipo de deficiência e suas necessidades específicas, muitas pessoas não conseguem utilizar a cadeira oferecida pelo Sistema Único de Saúde. Por isso, quando se fala em alto custo de uma cadeira de rodas, deve-se ter em mente não só o valor do equipamento, mas todas as adaptações e materiais que serão utilizados, como a espuma do assento, que precisa ter a densidade correta para possibilitar maior durabilidade e conforto, além das adaptações em si - todas feitas por um profissional de forma manual, após medição do equipamento e consulta postural.

No mercado atual brasileiro, o custo médio de uma cadeira de rodas com todas as adaptações necessárias é de R$ 4.500,00. O SUS, contudo, realiza o repasse máximo de apenas R$ 1.350,00. Com tal defasagem, instituições responsáveis pela distribuição dos equipamentos não conseguem atender a real demanda, que a cada ano aumenta, devido às condições de desigualdade, violência e acidentes de trânsito.






quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Teste do Olhinho garante chance de cura de mais de 90% dos casos de câncer de retina em bebês


O “Teste do Olhinho” ou “Teste do Reflexo Vermelho” é essencial para identificar a leucocoria (reflexo branco na pupila ou reflexo do olho de gato), o sinal mais frequente em pacientes com retinoblastoma, câncer das células da retina, que acomete bebês, na maioria dos casos. A Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica (SOBOPE) alerta que é essencial que o exame tenha uma lei federal, já que as chances de cura chegam a mais de 90% se esse tipo de câncer for diagnosticado precocemente.

Desde 2010 o exame é obrigatório aos planos de saúde e o Sistema Único de Saúde (SUS) garante a realização dos testes em todos os municípios participantes da Rede Cegonha, porém, menos de 50% dos municípios estão no programa. “É primordial que a população conheça os sinais do câncer que acomete a retina das crianças (reflexo branco na pupila, baixa visão, estrabismo, fotofobia e/ou deformação do globo ocular) e deve ser instituída a cultura de levar os bebês ao oftalmologista desde os primeiros dias de vida, a primeira análise deve ser feita já na maternidade”, explica Teresa Fonseca, presidente da SOBOPE.

Quanto ao tratamento, o oftalmologista membro da SOBOPE, Luiz Fernando Teixeira, conta que existem centros públicos no Brasil que têm condições e tecnologia iguais aos países desenvolvidos como EUA e locais da Europa. “O tratamento deve ser realizado em centros de referência, por equipe multidisciplinar especializada e bem treinada. As modalidades terapêuticas são várias, como laserterapia, crioterapia, quimioterapia sistêmica, intra-vítrea ou intra-arterial, radioterapia e cirurgia. Com a utilização de todo este suporte de tratamento podemos cada vez mais curar estes pacientes com preservação da visão, evitando a cirurgia de retirada do olho”, diz ele.

Teixeira também explica que nem toda mancha branca no olho ou estrabismo é câncer, mas se for notada qualquer alteração é necessário levar a criança ao oftalmologista.

Sintomas do retinoblastoma
A leucocoria (reflexo branco na pupila ou reflexo do olho de gato) é o sinal mais frequente em pacientes com retinoblastoma, ocorrendo em até 50% dos casos. Outros sintomas que podem ser característicos da doença são baixa visão, estrabismo, fotofobia (sensibilidade exagerada à luz) e deformação do globo ocular. O diagnóstico precoce tanto melhora a sobrevida dos pacientes quanto diminui a morbidade, que seria a retirada do olho e perda da visão.

Sobre o retinoblastoma
·         É responsável por cerca de 2% a 4% dos tumores infantis;
·         De acordo com dados de 2010 do Instituto Nacional do Câncer (Inca), no Brasil, a incidência varia entre 21 e 27 casos por milhão de pessoas;
·         90% dos casos são diagnosticados do nascimento até os cinco anos de idade;
·         Os pais que tiverem um filho com retinoblastoma necessitam fazer aconselhamento genético porque as chances de eles terem uma segunda criança que seja portadora da doença é alta, entre 45 e 50%;
·         Bastante agressivo, pode afetar o nervo óptico, alcançar o sistema nervoso central e levar o paciente à morte, quando diagnosticado tardiamente.
·          
Como o teste do olhinho é realizado
Uma fonte de luz sai do oftalmoscópio, onde é observado o reflexo que vem das pupilas. Quando a retina é atingida por essa luz, os olhos saudáveis refletem tons de vermelho, laranja ou amarelo. Já quando há alguma alteração, não é possível observar o reflexo, ou sua qualidade é ruim, esbranquiçada.


segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Cuidados durante os temporais


O período chuvoso aumenta a incidência de ventos e descargas atmosféricas (raios) e consequentemente os riscos para pessoas e equipamentos elétricos. Segundo dados do Grupo de Eletricidade Atmosférica (ELAT) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), o Brasil é atingido anualmente por mais de 100 milhões de raios, sendo o país campeão na incidência desse fenômeno no mundo.

Os raios podem atingir pessoas e imóveis diretamente ou mesmo por meio de objetos metálicos ou equipamentos elétricos, telefonia, antenas externas, rede de TV e Internet via cabo ou rede de energia elétrica. O aumento dos vendavais também tem sido sentido nos últimos temporais. Os vendavais provocam quedas de galhos e de árvores inteiras sobre veículos e pessoas e acarretam sérios danos ao sistema elétrico, causando desligamentos.

Para a proteção das instalações elétricas internas e dos aparelhos elétricos de residências, lojas comércios e demais construções é necessário fazer o aterramento nas tomadas e instalar equipamentos denominados de DPS – Dispositivo de Proteção contra Surtos, conforme norma técnica da ABNT NBR 5410 – Instalações Elétricas de Baixa Tensão. Dispositivos como filtros de linha, estabilizadores e nobreaks também tendem a atenuar pequenas variações elétricas e picos de energia que chegam até os eletrônicos. Apesar de serem utilizados bastante em computadores, esses aparelhos também são recomendados para outros produtos.

Raios e ventos igualmente podem ocasionar o rompimento e queda de fios e cabos no solo. Os sistemas de distribuição de energia elétrica da CPFL Piratininga possuem equipamentos e para-raios e equipamentos de proteção que servem para desligar automaticamente o fornecimento de energia nos casos de queda de cabos. Mesmo assim, ninguém deve se aproximar ou tocar na fiação caída. Diante dos prejuízos materiais e físicos é preciso estar atento quando uma tempestade se aproxima e tomar alguns cuidados. 

Dicas e cuidados para evitar acidentes durante os temporais:

·         Nunca utilize telefone com fio ou aparelho conectado à tomada durante uma forte tempestade com incidência de raios;
·         Se precisar fazer uma ligação, dê preferência aos celulares;
·         Deixe para carregar o smartphone em outro momento e sempre opte por usar o notebook na bateria e pela rede Wi-Fi, dispensando o uso de fios;
·         Os cabos telefônicos, cabos de TV por assinatura e fiação de antenas são capazes de conduzir a corrente elétrica até os aparelhos. Por isso, é aconselhável retirar os aparelhos eletrônicos mais sensíveis das conexões com rede de telefonia, TV a cabo e antena externa;
·         Sempre que puder, instale dispositivos de proteção contra surtos e aterre a rede elétrica da residência ou comércio;
·         Ao ver um fio caído na rua, a pessoa deve manter uma distância segura. Não se deve se aproximar ou tocar nos cabos e deve acionar a responsável imediatamente;
·         Quando ouvir os trovões, nunca fique em campo aberto. Procure abrigo imediatamente em construções e feche os vidros e janelas;
·         Durante temporais, evite aglomerações;
·         Evite ser o ponto mais alto das proximidades ou estar próximo dele;
·         Se não for possível se abrigar, agache-se, com as mãos na nuca e pés juntos;
·         Não fique embaixo de árvores ou próximo à torres e não deixe veículos sob as árvores durante vendavais;
·         Nunca fique dentro ou perto de reservatórios de água, como piscinas, o mar, lagos ou rios;
·         Não fique perto de construções ou objetos metálicos que tenham ligações com o exterior, como janelas, cercas ou varais metálicos;
·         Não segure objetos metálicos nas mãos, se estiver em campo aberto;
·         Se estiver na estrada ou na rua, dentro de um veículo, feche os vidros e permaneça no seu interior.

Recomendações em inundações

Outro grave problema que chega com a temporada de chuvas, é o das inundações que se tornam comuns em algumas áreas da cidade. Nesses locais, além da inspeção que é feita pelos profissionais da empresa, a CPFL Piratininga orienta a população a tomar alguns cuidados. Embora a empresa realize vistorias em áreas alagadas para verificar se há algum risco para o fornecimento de energia ou para as pessoas, a população pode e deve se precaver.
Se a água chegar à altura de algumas tomadas mais baixas, a recomendação é para que os moradores desliguem os disjuntores de suas residências. Isso evita que a corrente de energia se propague pela água. Caso a água ameace atingir a caixa do medidor, o cliente deve contatar a CPFL para que seja desligada a energia da casa.


sábado, 26 de novembro de 2016

Antitranspirantes e desodorantes: como escolher o melhor para sua pele


Os desodorantes e antitranspirantes são, provavelmente, alguns dos itens mais essenciais na rotina de higiene de qualquer pessoa. Sem eles, as bactérias presentes em nossas axilas se decompõem quando suamos e causam mau cheiro. A melhor forma de evitar o odor é manter a axila limpa e saudável e usar um desodorante que seja adequado para a pele e tipo de rotina.

De acordo com o dr. Daniel Dziabas, dermatologista consultor da Netfarma, o primeiro passo para evitar odores é manter a região limpa, depilada ou com pelos aparados, e prestar atenção no nível de transpiração. “Se você é uma pessoa que transpira pouco, e quer apenas diminuir ou eliminar o odor das axilas, um desodorante após o banho pode ser suficiente. Porém, se o caso é de muita transpiração, pode-se avaliar o uso de um desodorante antitranspirante, que antigamente era mais difícil de achar. Os antitranspirantes funcionam como inibidores da transpiração, diminuindo o suor e mantendo a área relativamente seca”, explica o especialista, que é membro titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).

Pessoas com rotinas aceleradas, que trabalham ao ar livre ou que fazem exercícios físicos, podem escolher os antitranspirantes, que darão mais segurança e conforto ao longo do dia. E para os que se preocupam com o perfume, vale lembrar que a maioria dos antitranspirantes tem um leve perfume e possuem em sua fórmula ação bacteriostática, ou seja, que combate as bactérias que causam o mau cheiro. A exceção são as pessoas que possuam algum tipo de alergia a desodorantes e antitranspirantes comuns, e estas precisam se consultar com um dermatologista que poderá prescrever uma solução adequada.

Depois de optar pelo desodorante ou antitranspirante, é hora de pensar em qual formato de aplicação e textura o produto funcionará melhor para na pele: barra, spray, aerossol, roll on, creme ou cristal. Confira características gerais de cada um, lembrando que há diferenças de produto para produto e que vale ficar atento aos ingredientes:

Roll-on: De rápida absorção, o roll-on faz com que o produto dure de 8 a 12 horas. Quando aplicado na pele, forma uma espécie de filme protetor que reveste as axilas e vai sendo liberado aos poucos no corpo. O hidratante presente no produto pode ajudar a evitar o ressecamento da pele no local, mas em alguns casos pode causar a obstrução dos poros e inflamação. Vale ficar atento.

Creme: Por ser mais consistente e ter substâncias que hidratam e amacia a pele, o creme é ideal para pessoas com pele sensível e que costumam depilar as axilas com lâmina. Como o produto é aplicado com as mãos, elas devem estar sempre bem limpas ao manuseá-lo para evitar a contaminação e a proliferação de bactérias.

Barra (também chamado de bastão ou stick): Tem características semelhantes às do creme, com a diferença de que proporciona uma aplicação mais seca e suave. Também por ser em formato de bastão, e não é necessário usar as mãos para aplicá-lo.

Spray: Essa é uma das formas menos eficazes de desodorização. Eles se apresentam na forma líquida e quando são borrifados na pele, costumam escorrer, não se fixando de maneira segura – assim, a chance de o mau cheiro aparecer ao longo do dia é maior. É o tipo menos indicado para homens, já que os pelos das axilas dificultam ainda mais a fixação desse produto na pele. O uso pode causar ardência na pele, principalmente após a depilação.

Aerossol: O jato de aerossol é o que seca mais rápido, dentre todas as outras opções. Também tem forte fixação e dura bem ao longo do dia. Porém, além de poder causar irritação na pele, já que a formulação pode conter alumínio, pode também manchar as roupas.

Cristal: O desodorante em cristal agride menos a pele, já que a quantidade de alumínio é mais baixa. A aplicação é simples: basta molhar a ponta do cristal na água e passar nas axilas. O produto cria uma camada que promete protege a pele das bactérias que causam odores.



quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Mitos e verdades sobre o câncer infanto-juvenil


Segunda causa de morte em crianças no país, só perdendo para acidentes, o câncer infanto-juvenil é uma doença de evolução rápida, mas com rápida resposta ao tratamento, de acordo com a Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica (SOBOPE). No Brasil são diagnosticados por ano aproximadamente 12 mil crianças e adolescentes com câncer e cerca de 70% destes pacientes possuem chances de cura se diagnosticados precocemente, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca).

23 de novembro é o Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantil e a SOBOPE elenca sete mitos e verdades sobre a doença. Confira:

1 – Os cânceres das crianças são iguais aos dos adultos.
Mito. Os cânceres mais comuns em adultos, como de pulmão e mama, são parte de um grupo de cânceres chamados carcinomas, que são causados, em parte, por fatores ambientais/estilo de vida, quase nunca são vistos em crianças. Muitos cânceres infanto-juvenis vêm de células do período em que o bebê ainda estava se desenvolvendo, nos estágios iniciais da gravidez.

2 – A culpa é dos pais.
Mito. Ninguém é culpado pelo câncer infanto-juvenil e não há absolutamente nenhuma evidência científica que comprove que criação, atividades rotineiras ou dieta causem câncer em crianças e adolescentes.

3 – O câncer infantil é genético.
Depende. Ocasionalmente os cânceres da criança coincidem numa mesma família. Por exemplo, quando uma criança é diagnosticada com um tumor ocular raro, chamado retinoblastoma, a família será orientada se há necessidade de monitorar a doença em outro parente. Na maioria das famílias onde uma criança foi diagnosticada com câncer, haverá pelo menos outro membro familiar que já teve câncer, mas quase todos estes cânceres ocorrem ao acaso. A doença é causada por alterações nos genes que levam as células a se dividirem anormalmente. No entanto, estas mutações genéticas provavelmente só ocorreram naquele indivíduo.

4 – O câncer pode ser curado.
Verdade. Cerca de 70% dos cânceres infanto-juvenis podem ser curados se diagnosticados precocemente. Hoje, a maior parte das crianças não somente é curada da doença, mas vive uma vida plena e ativa. Com o tratamento adequado, os pacientes entram em remissão, isto é, não apresentam mais sinais e sintomas da doença. Ao final de cinco anos após o diagnóstico em remissão, os pacientes são considerados curados.

5 – Criança com câncer não pode tomar vacinas.
Depende. As vacinas vivas, como as contra poliomielite, sarampo, caxumba, rubéola, varicela e febre amarela estão contraindicadas em crianças com câncer durante o período de tratamento quimioterápico, porque podem provocar infecção similar à natural, o que deve ser evitado em quem está com o sistema imunológico debilitado. Já as vacinas não vivas, como as contra coqueluche, tétano, difteria e hepatite B, pneumococo, haemophilus e influenza estão liberadas de acordo com cada paciente.

6 – Adolescentes com câncer podem congelar células reprodutivas.
Verdade. Mesmo sendo poucos os procedimentos que causam infertilidade, é possível que adolescentes em tratamento oncológico congelem células reprodutivas para poderem ter filhos no futuro.

7 – Crianças e adolescentes com câncer são mais suscetíveis a infecções.
Verdade. Pessoas em tratamento oncológico, como a quimioterapia, têm maior probabilidade de desenvolverem quadros infecciosos porque o sistema de defesa do organismo fica debilitado, o que dificulta para o paciente combater o processo infeccioso, permitindo que ele se instale e progrida.


terça-feira, 22 de novembro de 2016

Natação infantil promove desenvolvimento integral


Desde cedo as crianças devem ser in­centivadas a praticar alguma ativi­dade física. A natação é uma excelen­te dica para o público infantil e pode ser ini­ciada logo nos primeiros me­ses de vida. É uma atividade praticada de forma lúdica e re­creativa, mantendo o compro­misso com a técnica na adap­tação ao meio líquido.

Segundo a professora Angela F. Marques Leite, esse esporte contribui para o desenvolvimento integral da criança nos as­pectos cognitivi­vo, afetivo, motor e social. Além de tudo, é realizado em um ambien­te aconchegan­te oferecido pela água morna.
A natação tam­bém melhora a resistência do organismo e ajuda na prevenção e recuperação de doen­ças como asma, bronquite e problemas or­topédicos.

Os pais devem matricular seus bebês e crianças na natação com o objetivo de incen­tivá-las a um hábito que lhes renderão boa saúde para sempre.