quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Como tratar gripes e resfriados na 3ª idade



A partir dos 65 anos, é preciso ter um cuidado especial com a saúde para evitar que pequenos problemas se transformem em grandes complicações, como gripes que evoluem para pneumonia com mais facilidade. O pneumologista Mauro Gomes (CRM/SP 59917) dá algumas dicas sobre cuidados necessários durante a terceira idade para evitar complicações decorrentes de gripes e resfriados.
Seggundo o médico, a gripe e os vírus são os mesmos, independentemente da idade. O que modifica, no caso do idoso, é a maior possibilidade de complicação. A principal é a pneumonia, infecção dos pulmões por bactérias ou pelo próprio vírus da gripe. Por isso, o indivíduo que está com 65 anos ou mais deve se cuidar e estar atento aos sintomas para tratar rapidamente.
É possível que um idoso adquira o vírus da gripe por meio da tosse, espirro e fala de pessoa para pessoa, diretamente pelo ar ou por objetos que foram manipulados pelo doente. O indivíduo é contaminado quando inala as partículas do vírus ou quando toca os objetos contaminados e leva sua mão aos olhos, nariz ou boca. Mesmo o idoso tendo sido vacinado contra a gripe, isto não impede que ele tenha um quadro gripal, mas sim, reduz a chance dele ter um quadro gripal grave.
Se por acaso o idoso apresentar os sintomas da gripe, é importante que a família não hesite em procurar ajuda médica, de preferência o médico que já acompanha o idoso. “Apesar da fragilidade de uma pessoa com 65 anos ou mais, os acompanhantes não devem deixar de levá-la ao hospital por receio de sofrer uma nova infecção. É uma oportunidade de cuidar precocemente e evitar uma complicação mais grave”, diz o pneumologista.
Ainda segundo o dr. Mauro, além do auxílio de um especialista, é essencial que o idoso informe todos os medicamentos de uso rotineiro e também se ele possui já alguma outra doença prévia. O tratamento da gripe é muito semelhante para todos. Porém, na terceira idade, normalmente outros medicamentos já são tomados e a somatória deles podem gerar efeitos colaterais. Além disso, é necessário saber se as funções do rim e do fígado estão normais, pois são os órgãos responsáveis por metabolizar os medicamentos.
Vale ressaltar que o envelhecimento da população continua sendo uma tendência no Brasil. De acordo com o IBGE, o país tem mais de 20 milhões de idosos e, até 2060, a expectativa é que esta faixa etária represente 26,7% da população – 58,4 milhões de idosos em uma população com 218 milhões de pessoas.

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Cuide bem dos seus cabelos!

Ao contrário de que muitas pessoas pensam, o check up não é só uma bateria de exames clínicos laboratoriais e de imagem. Trata-se de uma avaliação médica ampla para avaliar a saúde do indivíduo de acordo, com o sexo, idade, relação de hábitos, antecedentes, características individuais, familiares, ambientais e profissionais. Seu objetivo é detectar, com antecedência, qualquer alteração orgânica e iniciar o tratamento.
Com os cabelos também não é diferente. “O check-up capilar consiste na avaliação do couro cabeludo e da haste dos fios. E deve-se submeter a ele pacientes com queixa de perdas de volume, quebras, queda de cabelos ou afinamento dos fios, como também aqueles que têm histórico familiar de calvície”, explica o cirurgião da restauração capilar dr. Thiago Bianco Leal (CRM-SP 125.407).
De acordo com o especialista, os exames solicitados no check up capilar ajudarão no diagnóstico da situação do couro cabeludo e dos fios, aumentando a eficácia da avaliação e a escolha do tratamento, conforme a necessidade do paciente.
Exames e periodicidade
Os exames rotineiros no check up capilar são de sangue, nutricional e hormonal para afastar todas as causas que interferem na queda capilar. Para aumentar a precisão diagnóstica nos casos iniciais ou em quadros menos evidentes, é preciso estabelecer uma rotina de avaliação clínica detalhada, seguimento e exames diagnósticos.
Segundo o médico, o check-up deve ser feito a cada seis meses ou anual em mulheres e anual em homens. “Mas, se houver histórico familiar de perda capilar, o check-up capilar pode ser feito com mais frequência, conforme indicação médica. A idade inicial é de 18 anos ou se houver queixa de perda capilar antes disso”, explica.
Dicas para manter os cabelos saudáveis 
Lavar regularmente os cabelos com água morna, usando shampoo e condicionador próprio para o fortalecimento dos fios.
- Manter uma alimentação balanceada, uma vez que a ingestão de vitaminas em excesso (principalmente A e E) pode causar queda de cabelo.
- Fazer check up regularmente e cuidar da saúde, pois a baixa imunidade pode provocar doenças que influenciarão para o agravamento do problema.
- Buscar qualidade de vida, praticando esportes porque evite o estresse excessivo.
- Evitar tratamentos de beleza que agridam os cabelos, como colorações permanentes, alisamentos, entre outros.
- Não abusar dos estilos de penteado como dread e rabos de cavalo muito apertados.
- Lavar os cabelos diariamente ou, no máximo, em dias alternados. O acúmulo de oleosidade pode produzir dermatite seborreica (caspa), que poderá desencadear na queda de cabelo ou agravar a queda já existente.
- Usar água morna para fria na lavagem dos cabelos.
- O uso de chapinha e secador pode levar ao ressecamento e quebra dos fios. O indicado é evitar o uso constante.

terça-feira, 21 de outubro de 2014



Com a proximidade do verão, a preocupação das pessoas em desfilar um corpo musculoso e bronzeado nas praias e clubes começa a se refletir nas academias de todo o País. Os ‘malhadores de verão’ lotam as academias nos meses anteriores à estação do calor e, com a chegada das férias, geralmente abandonam as atividades físicas.
Segundo o educador físico Maurici Righi, quanto ao resultado oferecido pela musculação e outras modalidades como hidroginástica, natação etc., fatores como predisposição genética, alimentação e tipo de treinamento são fortes aliados para alcançar a meta da maioria dos alunos: ficar em forma para o verão.
Para professores de Educação Física e academias sérias, os resultados do treino em um só período do ano não são satisfatórios. O ideal é manter a regularidade o ano todo. Cuidado com promessas do tipo: ‘fique em forma em um mês’. Não existe milagre! O mesmo ocorre com dietas milagrosas que prometem resolver seu problema em apenas alguns dias. Pode ser perigoso para o seu corpo.
O ritual correto deve ser o de procurar seu médico, fazer exames e depois aliar uma dieta balanceada com exercícios físicos, de preferência de 3 a 4 vezes por semana, sempre acompanhado por um profissional de Educação Física.
10 bons motivos para malhar sempre
Viver mais: Segundo o Ministério da Saúde, quem se exercita diminui em 54% as chances de morrer de problemas cardíacos.
Menos desconforto: Pessoas com sobre-peso ou obesas sentem-se desconfortáveis principalmente com o calor. Por isso devem aproveitar o inverno (ou dias frios) para começar a se exercitar. A baixa temperatura facilita o início das atividades e a queima de gordura, e proporciona mais disposição para se exercitar quando a temperatura subir.
Prevenção de doenças: A prática de atividades físicas aumenta a imunidade.
Maior gasto calórico: Todo exercício aumenta o gasto calórico do corpo devido à movimentação e à manutenção da temperatura corporal.
Emagrecer com mais saúde: Quando nos exercitamos no inverno, temos o tempo a nosso favor, pois não há pressa em perder os quilinhos extras, pois eles ficam escondidos pelas roupas. Quando chega o verão, você só terá a preocupação de manter.
Diminuição dos quadros de depressão: A prática de exercícios físicos faz com que o corpo produza um hormônio, a endorfina, que combate a depressão. Por isso é importante manter-se em atividade sempre para espantar o baixo astral.
Não perder as capacidades físicas: Quando deixamos de malhar por algum tempo, há uma perda de massa muscular. O problema é causado pela interrupção da produção de enzimas responsáveis pela manutenção ou aumento da massa muscular.
Sono mais tranquilo: Ao realizarmos exercícios físicos regularmente, nosso relógio biológico agradece, pois o corpo se cansa mais e ao mesmo tempo há relaxamento da musculatura corporal, também eliminando o estresse do dia a dia. Com isso, conseguimos descansar a mente, tendo noites de sono mais tranqüilas.
Ganhar independência na vida adulta: Quem pratica atividades físicas regularmente consegue chegar à velhice com saúde, disposição, com capacidade de realizar tarefas cotidianas e independência para ir e vir e fazer o que der vontade.
Ficar de bem com a vida: Quando paramos de nos exercitar, em cerca de 15 dias a capacidade aeróbia diminui, reduzindo a produção de endorfina. Com isso, você acaba se irritando facilmente com tudo e com todos.

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Mel, saúde em todas as estações


Não importa se está calor ou frio, é sempre importante fortalecer nosso organismo para evitar resfriados, gripe e até pneumonias. E existe um jeito natural, gostoso e testado há milhares de anos, com sucesso: o mel – que não é remédio, mas um alimento, o mais completo do mundo, garantem pesquisadores.
Esse produto das abelhas contém substâncias como a inibina, um potente bactericida, que impede o crescimento de bactérias que causam problemas respiratórios e de garganta. Possui ação antisséptica e também ação probiótica, agindo beneficamente também sobre a microbiota intestinal.
O mel é produzido por vários tipos de abelhas a partir do néctar das flores ou de outras secreções vegetais. E o que determina a cor e o sabor do mel é a planta, ou plantas, da qual o néctar foi coletado.
Basicamente, o mel é constituído de água, açúcares, sais minerais, vitaminas, enzimas, hormônios, proteínas etc. Cerca de 100 g de mel contém 17,2% de água, 0,4% a 0,8% de proteínas (aminoácidos), 81,3% de açúcares compostos de: 38,19% de frutose, 31,28% de glucose, 5% de sacarose, 6,83% de maltose e outros dissacarídeos, e o restante de amido e outros polissacarídeos. A eles se agregam 3,21% de vitaminas, sais minerais, oligoelementos (nutrientes).
“O mel contém ainda proteínas e sais minerais essenciais à saúde humana, como potássio, ferro, cobre, manganês, silício, cloro, cálcio, sódio, fósforo, alumínio, magnésio, enxofre, iodo, entre outros, além conter vitaminas, como B1, B2, B5, B6, E, K, A e C”, acrescenta Rita.
Segundo ela, muitas pesquisas realizadas por todo o mundo comprovaram que o mel é um excelente energético, bactericida, antisséptico, antirreumático, vasodilatador, diurético, digestivo, hiperglicêmico, tonificante, antiespasmódico, sedativo, para problemas do coração e da visão e ainda tonifica e rejuvenesce a pele e os músculos. E, claro, é um grande aliado no tratamento de gripes, problemas pulmonares e da garganta.

domingo, 19 de outubro de 2014

Saiba como se adaptar ao horário de verão

Começou o horário de verão. A mudança, que tem o objetivo de gerar economia no gasto de energia, pode alterar o funcionamento do organismo. O neurologista Shigueo Yonekura, especialista em sono pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, dá algumas dicas para ajudar na adaptação.
Apesar de conviver rotineiramente com a medida desde 1985, boa parte da população ainda sente os efeitos da mudança do horário. A medida pode provocar desequilíbrio no relógio biológico e o período de adaptação pode ser rápido para alguns e lento para outros. A adaptação costuma levar de três a sete dias.
Segundo o neurologista, a medida pode causar sonolência, cansaço, dor de cabeça, irritabilidade e falta de atenção. Para tentar driblar a situação, Yonekura diz que a adaptação deve começar alguns dias antes da mudança, como dormir mais cedo gradualmente. Deitar e acordar alguns minutos mais cedo ao longo da semana pode ajudar.
Desde que realizados com moderação e até três horas antes de dormir, exercícios físicos também são aliados do sono.  Quanto à alimentação, a dica é evitar alimentos pesados à noite, além de café, chá preto, refrigerante, chocolate e demais produtos que contenham cafeína.
Outra orientação antes de dormir é tomar um banho morno e não levar problemas e preocupações para a cama. O bom ambiente para o repouso também envolve local silencioso, escuro e arejado. Filmes ou programas de TV estimulantes devem ser evitados, prefira leitura e música calma para ajudar a embalar o sono.



sábado, 18 de outubro de 2014

Saiba como escolher um sapato bonito e confortável


Escolher um sapato confortável ou um modelo da moda? Este é o dilema que muitos enfrentam a cada compra. Apesar de parecer que temos de escolher entre a beleza e o conforto, o fato é que todos podem, e devem, ter os dois. Sapatos inadequados podem causar sérios problemas de saúde.
Preste atenção a estas dicas:
- Saltos acima de 6cm, embora lindos, devem ficar restritos às ocasiões especiais. O uso prolongado desse tipo de sapato força toda a estrutura dos pés, além de causar angulação exagerada para a coluna lombar;
- Sapatos de qualidade garantem a saúde perfeita dos pés. Devem ser de couro macio e revestidos de materiais de alta maciez e que não provoquem mal cheiro ou desenvolvimento de fungos e bactérias;
- É normal encontrar pequenas diferenças de tamanho e formato entre o pé direito e o esquerdo;
- Sempre experimente os dois pés para testar o nível de conforto;
- Nunca use sapatos justos: a tendência é que nossos pés inchem durante o dia. O correto é optar por modelos que permitam uma folga equivalente a um centímetro;
- Ande um pouco com os sapatos novos pela loja para sentir como se adaptam aos pés;
- Nunca compre sapatos sem experimentar, mesmo que você saiba que o tamanho está correto;
- Observe se o sapato se adapta aos dedos – que devem ficar livres dentro do sapato – e ao calcanhar;
- Sandálias abertas não são adequadas para caminhar. O uso de sandálias força a musculatura dos dedos. Prefira sandálias com tiras que prendam os pés ao calcanhar.
- Sapatos com solas macias e absorventes são mais confortáveis. Os modelos de mais alta qualidade chegam a rachar ou trincar com o tempo. Esse ‘desgaste’ do solado, na verdade, é benefício para seus pés e coluna, pois é a absorção do impacto refletido no material que constitui o solado;
- Nas atividades profissionais que obrigam a ficar muitas horas em pé, é fundamental usar calçados de alto conforto. Esse tipo de calçado é construído com materiais estudados por pesquisadores especializados e garante grande bem-estar aos pés e pernas;
- Esqueça aquele período de ‘amaciar’ os sapatos! Não compre sapatos apertados nem largos. Os largos em demasia podem causar bolhas nos pés;
- Lembre sempre que o sapato deve se adaptar a seus pés e não seus pés se adaptarem aos sapatos.


sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Trombose: saiba quais os riscos da doença

Doença grave que representa importante causa de morte e invalidez no mundo, a trombose ocorre quando o sangue coagula-se dentro do vaso sanguíneo, causando seu entupimento. 
Segundo a professora Dayse Maria Lourenço, da disciplina de Hematologia e Hemoterapia da Unifesp, a trombose está envolvida nas chamadas mortes de causa cardiovascular que são as mais frequentes, como: ataque cardíaco, acidente vascular cerebral e trombose venosa.
Há dois tipos de trombose venosa: a trombose venosa profunda (TVP), que ocorre geralmente nas pernas, e a embolia pulmonar (EP), que resulta do deslocamento do coágulo das pernas para o pulmão, o que pode ser muito grave e até fatal.


Sintomas

Os sintomas da trombose venosa profunda são dor, geralmente na panturrilha, e inchaço, que aumentam progressivamente. Já os da embolia pulmonar compreendem falta de ar, fôlego curto e dor no tórax, em geral nas costas, que piora com a respiração.

Muitos pacientes desconhecem essas doenças e suas graves consequências, e muitos médicos não conseguem fazer o diagnóstico com tempo suficiente para preveni-las ou tratá-las de forma adequada. É importante alertar a população para o reconhecimento precoce dos sinais de TVP e EP e a necessidade urgente do atendimento médico.

Fatores de risco

As pessoas com maior probabilidade de desenvolver a trombose são aquelas que já sofreram a doença anteriormente ou que possuem algum parente com histórico semelhante. Entretanto, outros fatores de risco podem ajudar a provocá-la, tais como cirurgias, especialmente as ortopédicas, imobilizações, como no caso de fraturas da perna, e viagens prolongadas.

O uso de pílulas anticoncepcionais ou de reposição hormonal após a menopausa podem também aumentar a chance de ocorrência de trombose, no caso das mulheres cujos parentes desenvolveram essa enfermidade.

Prevenção


Para prevenir a trombose deve-se evitar a imobilidade, principalmente após as cirurgias, e usar meias elásticas, que auxiliam a circulação venosa na região das pernas. Em alguns casos, é necessário tomar medicamentos na forma de injeções ou comprimidos, de acordo com as recomendações médicas.

É importante que a pessoa procure o médico assim que tiver alguma suspeita, informando-o sobre o histórico de trombose venosa na família, para que ele possa solicitar os exames que permitem fazer o diagnóstico e o tratamento o mais depressa possível. Assim evitam-se as complicações da doença, como a formação de varizes e úlceras nas pernas, por causa da má circulação, e a hipertensão pulmonar.