quinta-feira, 28 de abril de 2022

O que fazer com pernas e pés inchados durante longas viagens de avião ou carro?

 


Viagens longa, sejam de avião ou carro, podem causar desconfortos como o inchaço na região das pernas. Apesar de algumas pessoas não verem problemas em passar horas sentadas, outras se queixam de pés e pernas inchados, chegando a não conseguirem calçar os sapatos após chegarem ao destino. “Durante viagens muito longas, as pernas ficam para baixo e paradas na mesma posição por muito tempo, o que faz com que o sangue não circule corretamente, pois não há contração dos músculos da panturrilha. Esta circulação incorreta faz com que o sangue migre das veias para pequenos espaços nos tecidos ao redor, ocasionando o inchaço ou edema”, explica a cirurgiã vascular dra. Aline Lamaita, angiologista e membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular.

Em casos extremos, em que o músculo não é exercitado durante muito tempo, este inchaço pode ocasionar coágulos sanguíneos, trombose ou até mesmo embolia pulmonar. Por isso, é necessário atentar-se aos sinais que o corpo dá para avisar que não está bem. De acordo com a dra.  Aline, o aumento do tamanho dos pés e tornozelos, pele com aspecto esticado e brilhante e dificuldade de calçar meias e sapatos são os principais sintomas do inchaço. “Se você pressionar o dedo contra o pé e, após retirar, a pele continuar marcada, é por que a região está inchada”, completa.

Mas com algumas dicas simples você pode prevenir este problema. A principal recomendação para quem vai enfrentar uma viagem muito longa, tanto de carro quanto de avião, é não ficar parado muito tempo na mesma posição. “No avião, procure levantar ou movimentar os membros inferiores mesmo permanecendo no seu próprio lugar, ou então caminhe até o banheiro, mesmo que não esteja com vontade de usá-lo. Se possível, peça para se sentar na primeira fila ou na saída de emergência, onde há mais espaço para mover as pernas”, destaca. Já nas viagens de carro, a médica sugere fazer mais paradas e, durante elas, aproveitar para esticar as pernas e se movimentar um pouco antes de continuar o trajeto.

Segundo a especialista, para evitar o inchaço nas pernas durante as viagens você também deve utilizar roupas largas e confortáveis, já que roupas apertadas, como a calça skinny, comprimem demasiadamente as pernas. Além disso, beber bastante água, manter uma dieta balanceada, diminuir a quantidade de sal nas refeições, usar tênis confortáveis e meias de compressão são outras dicas que podem ajudar a prevenir o problema tanto durante o percurso quanto no dia-a-dia. “O inchaço durante longas viagens dura por um curto período de tempo apenas. Porém, se o inchaço for excessivo, ocorrer em apenas uma perna, for acompanhado de dor ou persistir por várias horas após retomar as atividades, talvez possa ser uma condição mais grave, como um coágulo de sangue na perna. Caso isso ocorra, é importante que você procure um procure um médico com urgência para realizar uma avaliação e diagnosticar o problema”, alerta a cirurgiã vascular.

 

segunda-feira, 11 de abril de 2022

Como driblar o desejo insaciável de comer

 


Já passou por aquele momento de comer mesmo quando sente que a fome já acabou? Algumas pessoas chamam isso de gula, mas é muito importante estarmos atentos aos sinais do nosso corpo. Será que a gulodice não pode se transformar em um transtorno? De acordo com Vanderli Marchiori, consultora em nutrição da Associação Brasileira da Indústria do Trigo (Abitrigo) é preciso respeitar os sinais de fome e saciedade que o corpo "emite". "Passar da medida em uma refeição um dia ou outro é normal, mas quando isso se torna recorrente e a pessoa sente a necessidade de comer, mesmo quando não está com fome ou quando já está satisfeita pode ser um alerta de compulsão alimentar", explica.

Um levantamento realizado pela Secretaria de Estado da Saúde revelou que 77% das jovens em São Paulo apresentam propensão a desenvolver algum tipo de distúrbio alimentar. Entre as garotas abordadas pela pesquisa, 39% estavam acima do peso. O estudo envolveu 150 pacientes de 10 a 24 anos. Os principais fatores que levam a esse distúrbio são: depressão, ansiedade, preocupação constante com o peso e cardápios restritivos.

Para Vanderli, na maior parte dos casos de compulsão, a pessoa começa a comer com culpa e arrependimento quando está fissurada em cumprir à risca alguma dieta restritiva. Além disso, saber diferenciar sensações como a fome, apetite e saciedade é crucial na hora de manter o autocontrole. "O primeiro passo é comer com atenção plena. Ou seja, durante as refeições é essencial estarmos atentos aos sabores, cores, texturas e aromas dos alimentos", pontua.

É válido lembrar que dentro de um cardápio balanceado e variado todos os alimentos e grupos podem e devem fazer parte das refeições: legumes, verduras, frutas, pães, massas e carnes. Outro ponto importante é pensar que a alimentação não é apenas o consumo de nutrientes, e sim um ato social e um prazer que sempre acompanhou os seres humanos. Portanto, aproveite este momento sabendo equilibrar frequência e quantidade, sem recorrer à gula.

 

quinta-feira, 31 de março de 2022

Hipertensão requer cuidado redobrado na gravidez

 


O período gestacional envolve mudanças comuns no corpo da mulher como o aumento dos seios, ganho de peso e alterações no sono, até quadros mais sérios como elevação de pressão arterial que pode levar à hipertensão gestacional. Esta situação ocorre quando a pressão sanguínea nas artérias atinge valor igual ou maior que 140mmHg/90mmHg e pode acometer mulheres que já possuíam a doença antes de engravidar e também mulheres que possuíam pressão arterial normal até antes da gestação. A hipertensão gestacional é mais comum nos últimos três meses de gravidez, mas pode manifestar-se em qualquer período após a 20ª semana de gestação.

Segundo últimos dados do Ministério da Saúde, a mortalidade maternal caiu cerca de 56% entre 1990 e 2015, no entanto, os óbitos ainda são altos no país. A hipertensão é responsável por 13,8% das mortes maternas durante a gravidez no Brasil e acontece por diversos motivos, incluindo histórico familiar, sobrepeso, diabetes e mulheres acima dos 40 anos.

Outros fatores que podem levar à doença são a presença de doenças cardiovasculares prévias e outras doenças sistêmicas.

"Apesar de se apresentar de forma assintomática muitas vezes, existem alguns sintomas que podem ser relacionados com a condição como inchaço nos membros inferiores, dor de cabeça, dor no peito e visão comprometida. Nos casos mais graves pode ocorrer convulsão e a mulher entrar em coma", afirma o cardiologista Diego Garcia.

Lizandra Rebergue Bani, 37 anos, descobriu a hipertensão há 10 anos após fortes dores de cabeças. A comunicóloga conta que buscou ajuda médica para investigar os sintomas e acabou recebendo o diagnóstico da doença. "Minhas dores de cabeça eram persistentes e passei a monitorar minha pressão, foi então que notei que estava muito alta".

É fundamental buscar auxílio médico logo nos primeiros sintomas para investigar as causas e buscar o tratamento mais adequado. Para quem recebe o diagnóstico da doença e deseja ser mãe é ainda mais importante um acompanhamento médico para ter uma gravidez mais saudável possível.

Lizandra seguiu estas recomendações à risca e procurou o médico antes mesmo de engravidar para entender o que poderia ser feito, já que ela utilizava medicamentos para estabilizar a doença. "Assim que descobri ser hipertensa, iniciei o tratamento e quando decidi ser mãe já estava orientada sobre o que eu precisava fazer para seguir com a gravidez".

Hipertensão Gestacional pode evoluir e prejudicar a saúde de mãe e filho

Em alguns casos a hipertensão na gravidez pode progredir para a pré-eclâmpsia - aumento da pressão arterial que ocorre no 3º trimestre de gestação. A condição, que acometeu famosas como Beyoncé e Kim Kardashian, atinge também cerca de 5% das gestantes brasileiras, segundo o Ministério da Saúde.

Não existem ainda evidências concretas sobre a causa da pré-eclâmpsia. Especialistas acreditam que a doença se inicia na placenta – órgão que nutre o feto durante a gravidez.

"Acredita-se que a pré-eclâmpsia ocorra como consequência das alterações endócrinos-metabólicas, vasculares e hemodinâmicas presentes na gestação", explica o cardiologista.

Situação pode se agravar

A eclâmpsia é considerada uma complicação gerada da pré-eclâmpsia e se caracteriza principalmente por alterações neurológicas graves como convulsões e coma. Estas podem ser fatais se não forem tratadas de forma imediata

Entre os principais sintomas estão a presença de proteínas na urina, dores de cabeça persistentes, aparecimento de edemas, vertigens, sonolência e até mesmo perda de consciência.

"O tratamento e acompanhamento médico ainda é a principal maneira de controlar a doença e evitar uma das principais complicações como é o caso da síndrome HELLP, caracterizada por uma grave alteração que consiste na destruição dos glóbulos vermelhos, diminuição das plaquetas e até mesmo lesões no fígado, provocando aumento das enzimas hepáticas e bilirrubinas no exame de sangue", explica Garcia.

"Manter um estilo de vida saudável e o bom controle de doenças crônicas são as principais medidas para quem quer prevenir a ocorrência da hipertensão arterial", finaliza Garcia.

 

terça-feira, 15 de março de 2022

É bom ser otimista?

 


Adoro gente otimista. Pessoas positivas, para cima, que sempre encontram um lado bom em qualquer situação, que sempre têm uma palavra de ânimo para repassar nos momentos difíceis.

Evito pessoas pessimistas, negativas, que reclamam de tudo e só conseguem olhar o lado ruim da vida.
Médicos atestam que pessoas otimistas têm mais chance de recuperação do que as pessimistas e é sabido que muitas doenças são psicossomáticas, ou seja, causadas pelo nosso próprio psiquismo.

Sorria, agradeça, conte suas bênçãos. Escutamos isso todos os dias e, de fato, parece ser muito mais saudável olhar a vida com bons olhos do que reclamar o tempo todo. Dizem que você se torna muito bom naquilo que pratica todos os dias. Portanto, a pessoa que reclama muito acaba se tornando um profissional na arte de ver tudo o que há de errado no mundo, além de se tornar um chato.

Mas será que devemos ser otimistas o tempo todo, cada segundo de nossas vidas?

Quando o otimismo atrapalha

Nem tudo na vida são flores. Há situações em que devemos tirar os óculos cor de rosa e encará-las como elas realmente são: ruins. O eterno otimista pode deixar passar uma excelente chance de melhorar sua vida por nunca encarar um problema de frente, por sempre achar que aquela situação, na verdade, é boa, tem seu lado bom.

O eterno otimista pode ser, antes de tudo, um covarde. Aquele que foge dos problemas e que prefere não tomar conhecimento dos mesmos. O eterno otimista pode estar se boicotando e impedindo seu crescimento.

Reclamar por reclamar, sem fazer nada para mudar uma situação, é péssimo. A reclamação deve servir para sinalizar que há alguma coisa errada em nossa vida e que precisamos tomar uma providência para mudá-la. Quando reclamamos tomamos consciência do que está errado e podemos tomar uma atitude. Reclamar por reclamar é inútil. Reclamar para se conscientizar e depois mudar aquela situação não deixa de ser saudável.

Uma jovem, em determinadas épocas de sua vida, reclamava muito. Ficava indignada com coisas que ela considerava errada e desabafava com quem quisesse escutá-la. No entanto, sempre que aquela fase ruim passava, a jovem conseguia um enorme progresso em sua vida. Resolvera o que estava errado e vivia mais feliz. Cada crise era uma oportunidade para ela crescer.

Sim, reclamar pode ser muito útil, desde que não se reclame pelo simples prazer de reclamar.

No entanto, aqueles que nunca reclamam, que nunca admitem que haja alguma coisa errada em sua vida, que sempre acham que o copo está meio cheio, estes nunca vão mudar nada, porque não há nada para mudar.

O filho está indo mal na escola? Tudo bem, se ele repetir o ano será bom para que ele aprenda uma lição.

Certo, mas será que não há nada que se possa fazer enquanto ele ainda não repetiu? Há um claro problema acontecendo ali e é preciso reconhecê-lo e tentar resolvê-lo.

Seu marido te trata mal, mas você acha que é só o jeito dele e que no fundo ele é uma ótima pessoa? Além disso, é uma ótima oportunidade de você adquirir mais paciência e empatia?

Errado. Ninguém deve ser maltratado. É preciso reconhecer que existe um problema no relacionamento e tentar resolvê-lo. Você odeia o seu trabalho, mas tudo bem, pois o que importa é o salário no fim do mês? Certo, o salário importa. Sabemos que nem sempre é fácil conseguir o emprego de nossos sonhos e às vezes precisamos nos contentar com um trabalho estável e que pague bem. Porém, será que não devemos ao menos considerar um outro emprego? Será que não devemos ao menos refletir sobre o quanto estamos infelizes e como podemos mudar esta situação?

O efeito Polyanna

Para quem não conhece a história, Polyanna era uma garota que aprendeu com seu pai a achar sempre um lado bom em tudo. Quando foi à missa de domingo e percebeu o quanto isso era sofrível, logo encontrou o lado bom: "Agora faltam ainda sete dias para o próximo domingo".

Só achar o lado bom não resolveu o problema de a missa ser horrível. No entanto, Polyanna, em uma conversa com o pastor, conseguiu fazê-lo refletir sobre o porquê daqueles sermões tão cheios de raiva e temor. Em pouco tempo, o pastor mudou os sermões e a missa passou a ser muito mais agradável.

Portanto, somente ver o lado bom das coisas, nem sempre é de muita utilidade. É uma boa escolha, desde que se tenha, ao mesmo tempo, um olhar crítico e desde que saibamos a hora em que devemos aceitar que aquela situação é o que ela é: péssima, problemática, inaceitável.

Mesmo Polyanna, quando descobre que está paralisada, não consegue mais jogar seu jogo de descobrir o lado bom de tudo. Às vezes, é assim. Precisamos aceitar o ruim e a partir dele tentar conseguir o melhor.

O inevitável

Há coisas que são inevitáveis. Ficar paralítico, por exemplo. Não há nada que se possa fazer a este respeito. Reclamar de nada vai ajudar, muito pelo contrário, pode piorar a situação. Neste caso, portanto, quanto maior o otimismo, melhor. Tentar descobrir o lado bom daquela situação, por mais difícil que seja.

No entanto, não se pode esperar um otimismo imediato. É preciso assimilar o problema, a situação irreversível, admitir que realmente não há nada que se possa fazer. O mais otimista dos otimistas pode se ver em uma situação de angústia, de revolta, de negatividade quando deparado com um fato horrível e inevitável. É normal.

Nestes casos, o melhor é deixar que a pessoa elabore seu luto e volte, a seu tempo, a ser a otimista de sempre.
Uma senhora, extremamente positiva, daquelas que nunca reclamavam de nada, para frente e para cima, um dia se viu viúva. Entrou em depressão e só conseguiu melhorar com medicamentos e o apoio dos filhos. Sim, o otimismo às vezes falha e tudo bem. Precisamos estar preparados para isso também.

Mas é bom ser otimista?

Reclamar às vezes pode ser benéfico. Olhar para o copo meio vazio, às vezes pode ser útil. Mas com certeza, o otimismo, na maior parte das situações ainda é o melhor remédio para uma vida saudável e feliz.

O importante é o equilíbrio. Sempre. Saber em que momentos tentar achar o lado bom da situação e saber em que momentos reclamar, ficar irritado e insatisfeito com a sua vida.

O equilíbrio é tudo. Mas quanto mais a balança pender para o otimismo, melhor. Nossa mente é poderosa. Domina nosso corpo tanto para o bem quanto para o mal. Diversos homens sábios já disseram que somos o que pensamos o dia todo. Assim, pensar positivamente e tentar olhar para a vida com óculos cor de rosa pode ser, sim, muito mais benéfico do que se esconder no negativismo e vãs reclamações.

Mas nunca se esqueçam do equilíbrio. Otimistas, sim. Cegos, não.

Artigo assinado por Lúcia Moyses, psicóloga, neuropsicóloga e escritora

terça-feira, 1 de março de 2022

Banana nanica é ingrediente versátil e saboroso para suas receitas

 


A banana é uma das frutas mais populares e queridinhas dos brasileiros, sendo consumida em doces, bebidas, in natura ou, até mesmo, como ingrediente de pratos principais. Como é época dessa fruta, é possível aproveitar o melhor que ela oferecer - sabor, textura e cor, além de pagar mais barato. E quase todo mundo (não podemos generalizar) é fã de uma farofa, seja para acompanhar aquele churrasco ou um feijão com arroz.

Confira a receita de Farofa de Banana (Receitas Nestlé / Marcelo Resende), na qual o sabor e aroma da fruta dão aquele toque ainda mais especial.

Receitas Nestlé / Marcelo Resende

Ingredientes

  • 2 colheres (sopa) de óleo
  • 2 bananas-nanicas em rodelas
  • 1 cebola picada
  • 1 colher (sopa) de MAGGI Fondor
  • 1 pitada de pimenta-do-reino
  • 3 colheres (sopa) de salsa picada
  • 2 colheres (sopa) de cebolinha-verde picada
  • 1 xícara (chá) de farinha de milho

Modo de preparo

  • Em uma panela, aqueça 1 colher (sopa) de óleo e doure ligeiramente as bananas. Reserve.
  • Na mesma panela, coloque o óleo restante e refogue a cebola, tempere com o MAGGI FONDOR e a pimenta-do-reino, junte a salsa, a cebolinha e por último misture a farinha de milho.
  • Acrescente a banana sem mexer muito. Sirva.


quarta-feira, 23 de fevereiro de 2022

O que colocar no currículo para o primeiro emprego?

 


Quando pensamos na conquista do primeiro emprego, muitos candidatos ficam com dúvida de como tornar o currículo atrativo mesmo com pouca, ou nenhuma, experiência para poder se destacar. O mercado de trabalho é competitivo e para quem está começando, pode parecer ainda mais desafiador.

O currículo é a principal forma de apresentação profissional, mesmo para quem esteja procurando conseguir a sua primeira experiência no mercado de trabalho. Essa é a forma mais rápida e estratégica de se apresentar ao empregador e convencê-lo de que você é a pessoa certa e mais adequada para assumir aquela vaga.

O especialista Amarildo Rodrigues, coordenador do curso de Recursos Humanos da Faculdade Anhanguera, destaca sobre o que chama a atenção. “A primeira impressão é a que fica, e essa máxima também é válida para a análise de um currículo. Os recrutadores costumam triar e classificar, colocando em destaque aqueles que tenham uma boa apresentação e informações dispostas de maneira organizada e em ordem cronológica decrescente. Além destes pontos, também chamam a atenção dos responsáveis quanto à formação acadêmica, s experiências profissionais, caso tenha, e a síntese das qualificações devem ser colocadas em tópicos de maneira objetiva”. Um exemplo disso é o campo “objetivo”, em que você apresenta para o que busca para uma oportunidade de trabalho.

Buscar o primeiro emprego é um desafio, mas a boa notícia é que, além de um currículo repleto de experiências profissionais, existem atributos contemplados e considerados no mercado que vão impactar positivamente. O segredo é saber expressar no papel todas as qualidades que sejam relevantes para o cargo e para o empregador. Amarildo ressalta que é preciso apresentar todo o seu potencial nessa hora. “Ao elaborar o primeiro currículo, o candidato, além da boa apresentação e informações, deve destacar as atividades escolares ou acadêmicas como, por exemplo, participação em feiras, seminários, congressos etc. Podem ser destacadas também ações de voluntariado que tenha participado.”

Além dessas informações, o que não pode faltar no currículo são dados reais. “O candidato deve sempre inserir informações que sejam verdadeiras, pois essas serão verificadas e confrontadas no momento da entrevista”, reforça o especialista. Confira a lista do que não faltar:

- Informações pessoais: nome completo, idade, estado civil, telefone, e-mail e endereço;

- Objetivo profissional: em apenas uma frase, insira o interesse profissional;

- Formação acadêmica e extracurricular: nome do curso, o local em que estudou ou estuda e o período cursado;

- Experiência com trabalhos voluntários: nome da ação, atuação e período;

- Qualificações profissionais: características e conhecimentos que ajudarão na vaga pretendida;

- Certificações e hobbies: cursos e ações certificadas com nome e período;

- Referências: contato de pessoas que possam recomendá-lo.

 

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2022

Verão livre de suor excessivo nas mãos e axilas!

 


Com o aumento das temperaturas e da umidade do ar, é também momento para redobrar a atenção aos sintomas da hiperidrose que, de acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), é uma condição que provoca suor excessivo, na qual pacientes podem transpirar muito até mesmo em repouso. Isso ocorre, pois as glândulas sudoríparas das pessoas com essa condição são hiperfuncionantes. Ou seja, funcionam de forma excessiva e em qualquer ocasião, mesmo quando não se está praticando atividades físicas, exposto ao sol ou em demais situações específicas em que é comum suar.

O dermatologista Rafael Azevedo (CRM-SP 181221) explica que a hiperidrose ainda é motivo de muito constrangimento. "No verão, especialmente, em que o calor aumenta, esse constrangimento pode se tornar ainda maior. Hoje, temos diversos procedimentos que podem tratar a hiperidrose, como é o caso do neuromodulador, que impede a liberação de acetilcolina nas terminações nervosas, bloqueando o estímulo para a secreção de suor pelas glândulas sudoríparas”.

Com base nesse mecanismo de ação, o uso clínico de neuromoduladores tem se mostrado eficaz no tratamento de suor excessivo nas axilas e palma das mãos, que são os locais mais comuns. “Em média, é necessário apenas uma única aplicação para começar a observar resultado. Pacientes que têm hipersensibilidade a algum componente da fórmula não devem realizar esse tipo de procedimento”, esclarece o dermatologista. Por isso, é fundamental procurar um profissional da saúde habilitado para indicar o melhor protocolo de tratamento.