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segunda-feira, 15 de fevereiro de 2021

Xô, inchaço!

 


Quer coisa mais desconfortável do que o inchaço? O vestidinho, que estava perfeito até a semana passada, não fecha mais; do nada, aparecem bolsas ao redor dos olhos; o tornozelo fica dolorido... O problema piora no verão porque os vasos sanguíneos dilatam e a circulação fica mais devagar - parte da água que compõe o sangue escapa e fica alojada sob a pele, dando origem ao edema.

Mas, dá para combater a retenção hídrica com algumas medidas simples, como as sugeridas pela fisioterapeuta Estética Viviana Piccinini, de São Paulo.

Drenagem linfática, clássico que funciona

Quando o objetivo é desinchar, essa massagem continua insubstituível: estimula a cadeia de gânglios linfáticos para que a circulação não fique congestionada e, assim, ajuda o organismo na liberação natural de toxinas e líquidos. Viviana explica que o segredo está em fazê-la da forma correta, com movimentos delicados. Drenagem linfática não pode deixar hematomas! "Deve ser uma massagem leve sempre no sentido para o centro do corpo", completa a profissional.

A fisioterapeuta recomenda procurar um profissional qualificado e ficar atento à sutileza dos movimentos.

Hidratar para desinchar

Parece um contrassenso, mas a água diminui a densidade do sangue, combatendo a retenção, e desintoxica. Vale ressaltar: bebidas alcoólicas não contam, nem mesmo a cervejinha gelada. Precisa ser água mineral, água de coco, sucos naturais... ou seja, líquidos que reponham sais minerais e atuam no bom funcionamento do organismo.

Alimentos do bem

Frutas e legumes ricos em água como a melancia, melão, abacaxi, morango, kiwi, pepino, aipo e chuchu, hidratam, melhoram a diurese e ajudam repor nutrientes. Eles devem fazer parte de uma dieta com carbos, proteínas e gordura do bem. Inclua saladas com verduras, legumes, proteínas e porções de frutas na dieta. São escolhas inteligentes, capazes de fornecer energia e garantir o pique, agregando nutrientes de qualidade.

Inimigos declarados

Alimentos ricos em sódio e muito condimentados pioram a retenção líquida, assim como o álcool. Portanto, devem ser evitados.

Mexa-se!

A prática regular de exercício físico melhora a circulação e ajuda a diminuir a retenção líquida. Vanessa Furstenberger, profissional de educação física, explica que o exercício melhora a circulação linfática, melhora o retorno venoso e ajuda a eliminar o líquido extracelular. As atividades mais recomendadas são as clássicas caminhada, corrida, natação, hidroginástica e musculação.

 

sábado, 13 de fevereiro de 2021

O que comer no pré e pós-treino

 


Ter mais energia, melhorar ganho de massa muscular e emagrecer são 3 objetivos comuns entre as pessoas que fazem atividades físicas. No entanto, uma dúvida recorrente é qual alimento ingerir antes e depois do treino para obter melhores resultados. De acordo com a expert em emagrecimento, Edivana Poltronieri, a alimentação pré-treino é importante para dar força e energia ao corpo para a prática dos exercícios, já a alimentação pós-treino ajuda o corpo a recuperar a energia gasta, mas sem comprometer a performance do organismo na perda de calorias. Com os objetivos de cada etapa da alimentação definidos, Poltronieri dá dicas de como selecionar os alimentos antes e após os exercícios.

 

PRÉ-TREINO: alimente-se no tempo certo!

Não basta escolher o grupo certo de alimentos, mas fazer a ingestão no momento adequado para o organismo ter tempo de absorver os nutrientes e gerar a energia necessária para a prática dos exercícios. “O importante é deixar um espaço de até 2h entre a refeição e o treino porque isso evita dores no estômago e enjoos durante as atividades físicas”, orienta.

 

PRÉ E PÓS-TREINO: hidratação full time

Mais importante do que a alimentação adequada, é se hidratar bem. “Durante o treino é normal criar esse hábito, mas ele é importante também é importante antes. No pré-treino, o ideal é beber cerca de 1 copo de água a cada 15 minutos até o momento da atividade física. Ao terminar, indico a ingestão de até 3 copos de água”, explica Poltronieri.

 

PRÉ-TREINO: o que comer?  

As principais fontes de combustível do corpo são gordura corporal e carboidratos. Antes do exercício, Edivana orienta investir em carboidratos do bem, além de proteínas e gorduras boas. Dentro desse grupo de alimentos, a expert dá algumas sugestões: pasta de amendoim, geleia de fruta natural com pão integral, omelete com salada, mingau de aveia com banana e lascas de amêndoas ou ovos com torrada. Lembrando que, o ideal é que a alimentação seja, no mínimo, até 2 horas antes do treino!

 

Se o exercício não for em até 1 hora, a dica é investir em outros grupos de alimentos, como iogurte natural, frutas ou batata doce. Outra dica da expert é o uso de suplementos, com acompanhamento e liberação de um nutricionista, pois eles melhoram o desempenho, aumentam a massa magra corporal e diminuem a fadiga.

 

PÓS-TREINO: o que comer?

Depois de treinar, Edivana indica alimentos de fácil digestão a fim de aumentar a absorção de nutrientes, como pudim de chia com leite vegetal ou iogurte natural, maçã, quinoa, ovos, salmão, smoothie de frutas e wrap de peito de peru com folhas.

 

sábado, 26 de dezembro de 2020

COMO CONSERVAR OS ALIMENTOS QUE SOBRAM NAS FESTAS DE FIM DE ANO?

 


As celebrações de Natal e Ano Novo são sempre sinônimos de aglomeração em família, mas neste ano nem todos poderão passar a data juntos por conta do isolamento social causado pela pandemia. No entanto, uma coisa é certa: terá muita comida na mesa e, assim como todo ano, as sobras dos alimentos devem durar para além das ceias. 


Segundo o estudo Fundação Getúlio Vargas (FGV) em parceria com a Embrapa e o programa Sem Desperdício da União Europeia, revelou que o Brasil joga fora, por pessoa, 42 quilos de comida por ano. Logo, em uma família, o estudo revela o desperdício de 128 quilos de alimentos por ano. 

O efeito causa impactos sociais, econômicos e ambientais. A produção e colheita dos alimentos afetam o campo em que foram plantados e, a partir disso, no momento em que a comida é desperdiçada, tal dano ambiental foi causado em vão. Além da perda de dinheiro investido. 

Para reduzir a quantidade de comida que vai parar no lixo depois das festas de fim de ano, o ideal é reutilizar os alimentos para criar outros pratos e garantir o almoço da semana toda. Para que isso seja possível é preciso manter tudo bem refrigerado e acondicionado em embalagens plásticas. Desta forma, a comida será conservada e sua durabilidade aumentará consideravelmente. 

Como conservar 

Alimentos assados, cozidos e fritos podem ser congelados. O ideal é refrigerar as sobras das refeições em pequenas porções individuais. Além disso, é relevante escolher o recipiente correto, já que as embalagens adequadas influenciam na durabilidade dos produtos. A diretora de Comércio Exterior e Marketing da Alpfilm, Alessandra Zambaldi, informa que para congelar alimentos, o mais indicado é utilizar sacos plásticos herméticos que impedem a entrada de ar e previnem a contaminação por fungos e bactérias. 

"Um fator determinante para garantir maior durabilidade dos alimentos na geladeira é escolher adequadamente os recipientes que serão utilizados. O ideal é fazer uso de recipientes para conservar o alimento e vedar com tampa ou caso não houver, com embalagens plásticas, como o plástico filme PVC Alpfilm Protect, material com micropartículas de prata com propriedade bactericida e fungicida. Assim, além de não ocorrer absorção de umidade, a embalagem também impedirá a entrada de bactérias e fungos. A proteção é ainda mais relevante por conta da pandemia em que estamos vivendo, pois este produto também possui capacidade de inativar o novo coronavírus", conta a diretora. 

Além disso, o uso de etiquetas nas embalagens facilitam a diferenciação dos alimentos. A identificação traz maior praticidade na hora de retirar o alimento do congelador. A diretora indica que seja anotado o prazo de validade para certificar-se de consumi-lo em bom estado. 

Outra dica é que, apesar do que muitas pessoas acreditam, não é necessário esperar que o alimento esfrie para inserir no congelador. "Esperar a comida esfriar para congelá-la pode reduzir o tempo consumo e isso acontece porque, quando em temperatura ambiente, o alimento fica mais exposto à contaminação por fungos e bactérias. Por isso, o ideal é não aguardar mais que duas horas para levar o prato ao freezer", explica. 

Recongelar o alimento também não é indicado: depois de descongelar um alimento, não o leve de volta ao freezer. A diretora afirma que quando em contato com o ar em temperatura ambiente, o nível de proliferação de micro-organismos aumenta. Desse modo, quando recongelada, a comida possuirá uma carga microbiana muito maior, podendo causar intoxicações alimentares após o consumo. 

Evitar o desperdício de alimentos, além de ser a opção mais inteligente e econômica, também contribui para o meio ambiente com o uso consciente dos recursos naturais e maior sustentabilidade. 

sábado, 19 de dezembro de 2020

Alergia à soja: atenção aos rótulos



 O grão é um desses ingredientes frequentemente encontrado em muitos alimentos, mas pode passar desapercebido pela maioria das pessoas. É muito usada na culinária asiática, mas também é encontrada em muitos pratos veganos e vegetarianos como substituto da carne. 


Embora primariamente associada ao tofu, a soja é encontrada em muitos alimentos processados. Portanto, se você é alérgico, a única maneira de evitar uma reação é evitar estes produtos. Observe a embalagem e a lista de ingredientes com cuidado. 

Para a nutricionista Adriana Stavro, se o rótulo diz "contém soja", não há dúvida: não o coloque no carrinho de compras. Porém, quando se trata de alergia o cuidado é redobrado, pois além de "soja", outras palavras nos rótulos dos alimentos podem indicar a presença do alimento. 

Palavras a observar: 

• Edamame (soja imatura) 
• Natto (soja cozida fermentada) 
• Miso (pasta de soja fermentada) 
• Tofu (queijo de soja) 
• Kinako (farinha de soja) 
• Kyodofu (tofu liofilizado) 
• Lecitina (gordura obtida através do grão) 
• Okara (polpa de soja) 
• Shoyu (molho de soja) 
• Tamari (molho de soja diferenciado) 
• Tempeh (soja fermentada) 
• Teriyaki (molho que parece um caramelo agridoce) 
• Yakidofu (tofu assado) 
• Glycinemax (Isoflavonas da soja) 
• Proteína vegetal hidrolisada (PVI) 
• Proteína vegetal texturizada (PVT) 

OBS. O óleo de soja altamente refinado pode não causar uma reação porque não contém proteínas de soja. Da mesma forma, você pode não reagir a alimentos que contenham lecitina de soja, porém a reação é bem individualizada. 

terça-feira, 8 de dezembro de 2020

Exercícios físicos ajudam na prevenção e controle da diabetes

 


A Diabetes afeta cerca de 13 milhões de brasileiros, de acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD). Caracterizada pela ausência, produção insuficiente ou baixa sensibilidade de insulina, hormônio que regula a glicose no sangue, ela tem o exercício físico como um dos pilares para o seu tratamento. 

Mas, para isso, é necessário fazer no mínimo 150 minutos semanalmente, associando exercícios de fortalecimento com aeróbicos. "Tanto atividades físicas quanto nutrição fazem parte do tratamento de doenças crônicas, como diabetes, hipertensão e dislipidemias", conta Gustavo Souza, profissional de educação física do Núcleo Ampliado de Saúde da Família (NASF) das Unidades Básicas de Saúde Jardim Lídia e Maracá, gerenciadas pelo Centro de Estudos e Pesquisas "Dr. João Amorim" (CEJAM).

Os exercícios auxiliam na captação da glicose e intensificam a ação da insulina para controlar o nível de açúcar no sangue. "É importante medir a glicemia antes de iniciar a atividade física. Caso esteja baixa, a prática do exercício pode baixar ainda mais, causando hipoglicemia, que é uma baixa concentração de glicose no sangue, levando a tontura, visão turva e palpitações", alerta o profissional.

Independentemente da aplicação de insulina, as atividades físicas ajudam na captação do açúcar em até 2 horas após o exercício e melhoram a sensibilidade à ação da insulina por até 48 horas. "O ideal é que a atividade seja de moderada a intensa e que não tenha um intervalo maior que dois dias. Em casa, é possível fazer exercícios de fortalecimento, como agachamento, flexão e abdominal, usando o próprio peso do corpo e aeróbicos como corrida no lugar, polichinelo e pular corda", exemplifica Souza, que recomenda estabelecer os exercícios conforme o condicionamento físico da pessoa, com orientação de um profissional e a recomendação do médico.

A população ainda pode contar com o Programa de Automonitoramento Glicêmico (PAMG), do Sistema Único de Saúde (SUS), que está presente em todas as Unidades Básicas de Saúde. O programa oferece monitoramento dos pacientes em tratamento para diabetes, com apoio no diagnóstico da doença, assim como na oferta de aparelhos e insumos necessários para acompanhamento da doença. Nas UBS gerenciadas pelo CEJAM no Jardim Lídia e Maracá, o paciente conta ainda com auxílio psicológico, físico ou nutricional. "Por conta da pandemia, temos oferecido assistência por telefone estimulando a prática de atividades físicas em casa ou em espaços sem aglomeração", conclui.

 

quinta-feira, 12 de novembro de 2020

Probióticos e prebióticos: qual a diferença?

 


Probióticos e prebióticos são tópicos muito importantes na nutrição atual. No entanto, embora pareçam semelhantes, os dois desempenham papéis diferentes. Os prebióticos são um tipo de fibra que o corpo humano não consegue digerir. Eles servem como alimento para probióticos, que são minúsculos micro-organismos vivos, incluindo bactérias e leveduras. Tanto os prebióticos quanto os probióticos podem apoiar bactérias úteis e outros organismos no intestino.

● Probióticos. Microrganismos vivos que, quando administrados em quantidades adequadas, conferem benefícios à saúde do hospedeiro. São encontradas em certos alimentos ou suplementos, e podem fornecer diversos benefícios à saúde.

● Prebióticos. Essas substâncias vêm de tipos de carboidratos (fibras) que os humanos não conseguem digerir. As bactérias benéficas em seu intestino se alimentam dessas fibras.

Segundo a nutricionista Adriana Stavro, as bactérias intestinais, chamadas coletivamente de microbiota, desempenham muitas funções importantes no corpo, dentre elas, ajudam a protegê-lo de vírus, bactérias e fungos nocivos à saúde.

Dentro da microbiota gastrointestinal humana, existe um complexo ecossistema de aproximadamente 300 a 500 espécies bacterianas, compreendendo cerca de 2 milhões de genes chamado microbioma.

Ao nascer, todo o trato intestinal é estéril, e o intestino do bebê é colonizado pela primeira vez por bactérias maternas e ambientais durante o nascimento, e continua a ser povoado por meio da alimentação e outros contatos. Fatores que influenciam a colonização incluem idade gestacional, tipo de parto (parto vaginal x parto assistido), dieta (leite materno x fórmula), nível de saneamento e exposição a antibióticos.

A composição da microbiota é específica de cada ser humano, que evolui ao longo da vida do indivíduo e é suscetível a modificações exógenas e endógenas (sexo, idade, tipo de alimentação, índice de massa muscular, peso, estado de saúde). Comer quantidades balanceadas de probióticos e prebióticos pode ajudar a garantir o equilíbrio certo dessas bactérias.

A composição da microbiota intestinal é única para cada indivíduo, é variável entre as pessoas, e é razoavelmente estável após o primeiro ano de vida. Apesar disso, a literatura afirma que a dieta influência no perfil microbiano. Como tal, a falta de nutrição adequada tem sido associada à microbiota disfuncional e a disbiose.

Um Estudo de 2013 sobre a função das bactérias intestinais na saúde e na doença, confirma que, uma microbiota saudável, pode ajudar nas funções do sistema imunológico, tratar doenças gastrointestinais, auxiliar na redução do colesterol LDL (ruim) e no aumento do HDL (bom), e diminuição dos triglicerídeos, além de ajudar a tratar a obesidade, entre outros benefícios.

Uma revisão sistemática de 2016, com 38 estudos em animais e humanos sobre os efeitos dos probióticos nas funções do sistema nervoso central, mostrou que vários probióticos ajudaram a melhorar os sintomas de ansiedade, depressão, autismo, transtorno obsessivo-compulsivo e memória.

Além disso, algumas bactérias entéricas podem produzir nutrientes e vitaminas como folato, vitamina K e ácidos graxos de cadeia curta (AGCC). Os AGCC são a principal fonte de nutrientes das células que revestem o cólon. Eles promovem uma forte barreira intestinal que ajuda a impedir a entrada de substâncias nocivas, vírus e bactérias. Isso ajuda a reduzir a inflamação e pode ter o potencial de diminuir o risco de câncer.

Como os alimentos auxiliam a microbiota intestinal?
Os alimentos que ingerimos desempenham papel importante no equilíbrio das bactérias intestinais boas e ruins. Uma dieta rica em açúcar e gordura influencia negativamente (geralmente leva a uma diminuição de Bacteroidetes e a um aumento de Firmicutes, alterações que têm sido associadas à obesidade e subsequente desenvolvimento de doenças crônicas), e pode contribuir para obesidade, resistência à insulina entre outras condições.

Quais alimentos são prebióticos?
Os prebióticos são fibras encontrados em alimentos como leguminosas (feijão, ervilhas, lentilha, grão de bico), aveia, verduras, legumes, frutas que os humanos não são capazes de digerir, mas as bactérias do intestino podem digeri-las. A fibra dietética e o amido são decompostos pelas bactérias em AGCC. Os AGCC são os principais produtos finais da fermentação bacteriana no cólon, e são conhecidos por terem impacto positivo na fisiologia do hospedeiro. O butirato, em particular, é importante para a manutenção da saúde por meio da regulação do sistema imunológico, manutenção da barreira epitelial e promoção da saciedade após as refeições. Pode ser protetor contra várias doenças, incluindo câncer colorretal, doença inflamatória intestinal, diabetes e obesidade. Portanto, estimular a produção de butirato pelo microbioma pode ser útil para manter a saúde e tratar doenças.

Quais alimentos são probióticos?
Os alimentos probióticos que naturalmente contêm bactérias úteis, são o chucrute, o kombuchá, kefir, alguns tipos de picles (não pasteurizados), vegetais em conserva (não pasteurizados), e alguns tipos de iogurtes. Se for comer alimentos fermentados por seus benefícios probióticos, certifique-se de que não sejam pasteurizados, pois esse processo mata as bactérias. Os probióticos também podem ser encontrados em suplementos em forma de comprimidos, pós ou líquidos.
Alguns desses alimentos também podem ser considerados simbióticos, porque contêm bactérias benéficas e fibras prebiótica, que servem para as bactérias se alimentarem. Alguns exemplos de alimentos simbióticos são queijo, kefir e chucrute.

Quem pode tomar suplementos de probióticos?
Os probióticos são seguros para a maioria da população, mas podem ocorrer efeitos colaterais em alguns casos raros, como em pessoas com sistema imunológico comprometido, hospitalizações prolongadas ou cirurgias recentes. Nestas circunstâncias podem desenvolver uma infecção por bactérias probióticas. Pessoas com essas condições devem pesar os riscos e benefícios antes de consumir (converse com seu médico). Indivíduos com crescimento excessivo de bactérias no intestino delgado (SIBO), também devem conversar com seu médico ou nutricionista.

quinta-feira, 8 de novembro de 2018

A importância de uma alimentação saudável aos diabéticos


De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o número de pessoas com diabetes vem crescendo devido aos maus hábitos alimentares e rotina sedentária. A diabetes é uma doença crônica em que a quantidade de glicose (açúcar) no sangue é muito elevada, já que o pâncreas não produz ou produz pouca insulina. A insulina é um hormônio que tem como papel permitir a entrada da glicose nas células do corpo para se metabolizarem em energia. “Existem dois tipos de diabetes: a tipo I, que é quando o organismo não produz insulina, mais comum na infância ou adolescência; e a tipo II, quando o organismo não consegue usar adequadamente a insulina que produz, mantendo o nível de glicose no sangue elevado. Normalmente a tipo II é desenvolvida na vida adulta e por conta da má alimentação”, explica a nutricionista do São Cristóvão Saúde, Ana Paula Gonçalves da Silva.

Para controlar o nível de glicemia (quantidade de glicose no sangue), a nutricionista aconselha distribuir a ingestão de alimentos em várias refeições diárias para minimizar os picos glicêmicos (alta taxa de glicose no sangue ou baixa taxa) e otimizar a produção de insulina. “Para o diabético tipo I que está dentro do peso, ele precisa de carboidratos complexos (integrais), como o amido da batata, do arroz e do feijão. A única restrição é para a oferta de glicose e de sacarose, açúcares rapidamente absorvidos pelo organismo. Já para o tipo II, que costumam ser pessoas com sobrepeso, o ideal é uma dieta de emagrecimento. Portanto, além de evitarem açúcares, também devem evitar gorduras, as quais são responsáveis pelo aumento de peso e por alterações no colesterol e triglicérides”, comenta.

Ainda conforme Ana Paula, o cardápio de uma pessoa com diabetes não precisa ser tão restritivo como se imagina. O importante é não consumir açúcares refinados, doces, xaropes, geleias, sorvete, bolos, biscoitos recheados, refrigerante e leite condensado, devido à alta concentração de glicose nesses alimentos. “Também os carboidratos devem ser moderados, preferindo os integrais, que são digeridos mais lentamente pelo organismo, por isso liberam glicose em pequenas quantidades. Assim, não haverá picos de glicemia, pois esta oscilação de taxas de glicose no sangue faz muito mal ao paciente”, esclarece.

Caso haja alguma festa e a vontade por comer um doce seja incontrolável, é necessário reduzir o consumo de carboidratos (pães, massas, biscoitos, bolos, batatas, entre outros) para manter um equilíbrio glicêmico. Esse controle na alimentação, nos diabéticos tipo I, pode inclusive diminuir o uso de injeção de insulina.

Há alguns alimentos que podem melhorar o quadro de diabetes, como os ricos em fibra (inhame, aipim, leguminosas, verduras, legumes e frutas), o que desacelera a digestão dos carboidratos; leites, iogurtes e laticínios lights com baixo teor de gorduras; e frutas com cascas, pois apresentam mais fibras. “Uma boa opção é o abacate, pois quase não apresenta açúcar e é muito rico em gordura que aumenta o bom colesterol, além de deixar o processo de absorção dos alimentos mais lento. Assim, automaticamente, temos um prolongamento de saciedade. Em contrapartida, a fruta é muito calórica e deve ser consumida com cautela, principalmente se estiver acima do peso”, indica a nutricionista.

Receita de Torta de Mousse de Maracujá para diabéticos
Ingredientes
Base
3 colheres (sopa) de margarina cremosa sem sal
1 colher (sopa) de adoçante dietético em pó, próprio para forno e fogão
1 colher (café) de essência de baunilha
1/2 xícara (chá) de farinha de trigo integral
1/4 de xícara (chá) de farinha de trigo
2 colheres (sopa) de leite desnatado
Recheio
1 xícara (chá) de leite desnatado
1 colher (sopa) rasa de amido de milho
1 envelope de gelatina em pó incolor sem sabor
4 colheres (sopa) de água
1/2 xícara (chá) de creme de leite light
1/2 xícara (chá) de suco de maracujá concentrado
2 claras
4 colheres (sopa) de adoçante em pó, próprio para forno e fogão
Calda
1/2 xícara (chá) de suco de maracujá concentrado
1 xícara (chá) de água
2 colheres (chá) de amido de milho
4 colheres (sopa) de adoçante dietético em pó, próprio para forno e fogão

Preparo
Massa
Misture os ingredientes da massa e forre apenas o fundo de uma forma de torta pequena. Asse em forno médio (180° C) até dourar. Reserve.
Recheio
Misture o leite e o amido de milho e leve ao fogo para engrossar. Dissolva a gelatina na água fria, mexa bem e adicione ao creme, mexendo bem para derreter. Acrescente o creme de leite e retire do fogo. Adicione o suco de maracujá e as claras batidas em neve com o adoçante. Coloque o recheio sobre a massa e leve à geladeira para firmar.
Calda
Misture os ingredientes e leve ao fogo para engrossar. Depois de frio, decore a torta.

Dica: Se quiser, prepare a receita com o maracujá azedo fresco. Retire a polpa de 2 maracujás e bata no liquidificador, na tecla pulsar, com 1 xícara (chá) de água. Guarde as sementes para enfeitar.

sexta-feira, 24 de agosto de 2018

Alimentação é aliada fundamental no combate ao câncer



Uma pesquisa recém-divulgada pela revista científica Immunity indica que a ingestão de alguns vegetais como couve, repolho e brócolis podem prevenir o câncer de intestino. Isso porque as substâncias químicas produzidas por esses alimentos são capazes de reduzir as inflamações no intestino e no cólon. O estudo realizado pelo Francis Crick Institute, centro de pesquisa biomédica, em Londres, levou em conta a análise de camundongos geneticamente modificados.

Apesar de este ser um resultado baseado em análises de animais, é mais um passo que relaciona hábitos alimentares a incidência de câncer e sua evolução.

Para o dr. Daniel Gimenes, oncologista do Centro Paulista de Oncologia CPO (www.grupooncoclinicas.com), é preciso lembrar que um dos grandes vilões relacionados ao aumento da incidência de câncer entre a população mundial é uma alimentação pobre em consumo de fibras e com alto índice de ingestão de gordura. Além disso, o incentivo à prática constante de exercícios físicos é essencial para frear os índices aumentados da doença e também como forma de potencializar o processo de tratamento para pessoas com câncer.


"Uma série de outros estudos científicos sugerem que indivíduos que praticam atividade física e seguem uma dieta equilibrada têm melhores respostas às terapêuticas e, portanto, apresentam taxa de sobrevivência maior ao câncer cinco anos após o diagnóstico. Frutas, peixes, grãos e azeite estão entre os aliados nesse processo", afirma o especialista.
O médico ressalta que a dica principal tanto para quem está em tratamento quanto para quem deseja reduzir os riscos de incidência do câncer é evitar excessos na alimentação. "Não é necessário parar de comer carne ou qualquer outro alimento. A palavra de ordem é bom senso, já que tudo que é consumido em grande quantidade pode trazer danos à saúde", completa o dr. Daniel.

80% dos casos de câncer no mundo estão relacionados ao nosso modo de vida

Segundo estimativas do Instituto Nacional de Câncer (INCA), a maioria dos casos da doença está relacionada ao sobrepeso, hábitos alimentares poucos saudáveis e falta de rotina de exercícios físicos. Por isso, a recomendação da entidade é que pessoas de 18 a 64 anos pratiquem pelo menos 150 minutos de exercícios moderados por semana – ou, em média, pouco mais de 20 minutos por dia. Isso significa que pequenos ajustes na rotina, como caminhar pequenas distâncias, aderir à bicicleta como opção de transporte ou subir e descer escadas ao invés de usar o elevador, podem colaborar para o afastamento da grande maioria dos fatores de risco que levam ao surgimento do câncer.

"Sedentarismo, sobrepeso/obesidade e consumo excessivo de gorduras podem ser classificados como 'vilões' que respondem, em especial, pela elevação no risco de desenvolvimento de tumores que afetam intestino, endométrio, próstata, pâncreas e mama", finaliza o dr. Daniel.

Vale lembrar que a má alimentação é apenas um dos hábitos evitáveis que podem causar o aparecimento de um tumor. Tabagismo e exposição excessiva ao sol também fazem parte dessa lista. Ao sinal de qualquer sintoma suspeito a recomendação é buscar aconselhamento médico especializado e lembrar que a realização de exames de rotina permite um diagnóstico precoce, aumentando em grande escala as chances de bons resultados do tratamento.


sábado, 28 de julho de 2018

Fome ou vontade de comer?



Diferenciar fome da vontade de comer não é uma tarefa fácil para quem está iniciando um processo de reeducação alimentar. Quando o paciente está acima do peso e inicia o tratamento, costuma justificar que não consegue seguir uma alimentação regrada porque sente muita fome. A questão que dever ser analisada é: sinto fome ou vontade de comer?.

“A fome significa que o organismo precisa ser nutrido. Quando a pessoa sente fome, o corpo reage com a sensação de estomago vazio, dor de cabeça, tontura e fraqueza. Nesse caso, quando realizamos uma refeição, esse desconforto é superado, e podemos voltar para as atividades habituais”, conta a gerente de nutrição do Hospital Salvalus Fátima Corradini.

Deste modo, a fome nada mais é do que uma necessidade fisiológica que o corpo tem para manter suas funções vitais. Por outro lado, a vontade de comer tem uma conexão emocional e/ou psicológico, e pode estar relacionada à ansiedade, estresse ou depressão. “A vontade de comer acontece porque a alteração emocional reduz o nível de serotonina no corpo, o neurotransmissor responsável pela sensação de bem-estar. Geralmente, quando o paciente sente essa vontade, ela está associada aos alimentos ricos em gordura e açúcar como doces, massas e frituras, que ao serem consumidos provocam a mesma sensação no cérebro” explica a profissional.

Existem algumas dicas para tentar identificar as diferenças. Para saber a diferença entre fome e vontade de comer é importante aprender a ouvir o próprio corpo e saber reconhecer suas necessidades. Dividir as refeições ao longo do dia, diminuindo o espaço de tempo sem alimentação é uma boa opção para quem ainda não consegue dissociar suas sensações. Além disso, acrescentar no cardápio alimentos ricos em fibras ajuda a controlar a saciedade. “Você sempre pode contar com a ajuda de um profissional para te ajudar neste trajeto de entender as suas sensações e encontrar o equilíbrio necessário para viver bem”, finaliza ela. 

sexta-feira, 8 de junho de 2018

Magreza excessiva também é um alerta para a saúde!


Emagrecer com facilidade, comer bastante e não engordar. Esses fatores podem até parecer um sonho para alguns, no entanto, é um grande incômodo para quem sofre com magreza excessiva. Pessoas com dificuldade para ganhar peso são chamadas de ectomorfas e em geral apresentam o metabolismo acelerado, ou seja, gastam calorias velozmente sem necessidade de esforço físico. De acordo com Vanderli Marchiori consultora em nutrição da Associação Brasileira da Indústria do Trigo (Abitrigo) magreza nem sempre significa saúde.

"Pode-se ter um peso em balança magro, sobretudo com relação à estatura, mas se não houver dieta balanceada corre-se o risco de desenvolver anemia, por falta de ferro no sangue, e hipovitaminose, carência de alguma vitamina, além de sintomas físicos como queda de cabelo, unhas quebradiças, fraqueza, cansaço, baixa concentração e alteração no humor", explica.

O fato é que para ganhar peso com saúde não basta simplesmente comer excessivamente ou recorrer à dietas malucas. Segundo a nutricionista, comidas altamente são pobres em nutrientes. "Deve-se incluir carboidratos simples, fundamentais para fornecer energia ao organismo, além de proteínas, indispensáveis para ganho de massa magra. O ideal é consumir alimentos integrais por possuírem elevada densidade energética e baixo índice glicêmico, como pães, massas e biscoitos", diz Vanderli.

Para saber se o peso é adequado para a altura, calcule o índice de massa corporal: basta dividir o peso (em quilogramas) pela altura (em metros) elevada ao quadrado. Caso a conta dê um resultado abaixo de 18, procure um profissional da área. Ele irá avaliar o histórico familiar, condições de saúde, possíveis distúrbios alimentares, problemas psicológicos e desequilíbrio hormonal a fim de descobrir a causa da magreza e determinar a melhor forma de solucionar o problema.

Mas não se preocupe, a mudança da dieta tem que ser gradual. Praticar exercícios físicos também é altamente indicado, mas somente os anaeróbicos (como musculação), já que os aeróbicos (correr ou nadar, por exemplo) ajudam a perder peso.