segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Paredes "doentes" precisam ser tratadas

Paredes também podem “adoecer” e comprometer a aparência de qualquer ambiente. Patologias como mofo, fissuras e estufamento, entre outras, podem surgir em qualquer superfície, seja alvenaria, gesso, metal ou madeira. De nada adianta fingir que elas não existem e pintar por cima – é como jogar a sujeira para debaixo do tapete. Essas patologias precisam ser tratadas de forma profissional e adequada antes de a superfície receber qualquer acabamento.
O que poucos sabem é que a mão de obra qualificada de um profissional faz toda a diferença na hora de diagnosticar essas patologias. “Um profissional qualificado é capaz de detectar o problema olhando e passando a mão sobre a superfície. Com o diagnóstico adequado, ele poderá fazer um bom trabalho, que não trará dores de cabeça ao cliente no futuro”, explica Felipe Comelatto, técnico em produtos da Futura Tintas.
Segundo ele, cada problema exige um procedimento diferente, o que aumenta a importância da qualificação do pintor. “Para o tratamento de superfícies com mofo, por exemplo, é necessária a eliminação através da limpeza com água sanitária, diluída 1:1 com água limpa. Somente após esta limpeza, seguida do enxague e secagem da parede, é que podemos aplicar a tinta. Para fissuras é necessário aplicar tinta emborrachada ou outros produtos específicos para essas lesões”.
Não detectar previamente esse tipo de problema e a solução para ele acarretará em trabalho dobrado, uma vez que as patologias irão reaparecer na superfície. “É dever do pintor indicar aos clientes as tintas e os materiais específicos para cada caso.
A qualificação é percebida pelo cliente logo nos primeiros contatos. “O contratante percebe na hora em que o pintor apresenta o orçamento, pois ali devem conter todas as informações sobre problemas existentes nas paredes e outras superfícies e como resolvê-los, de maneira detalhada. Isso diferencia o profissional e aponta o nível de conhecimento que ele tem sobre os dados apresentados”, esclarece Felipe.
Prevenção da “doença”
Para evitar que possíveis patologias surjam nas construções, quando a superfície é nova e ainda não recebeu nenhum acabamento, também é importante que o pintor tenha conhecimento sobre os materiais mais adequados para cada tipo de parede.
Hoje, é possível encontrar dois tipos de paredes mais usadas em construções: alvenaria e gesso acartonado. Por serem estruturalmente diferentes, existe uma forma de preparação para cada tipo de superfície. Na parede de gesso, por exemplo, pode-se aplicar tinta para gesso ou tintas tradicionais. “Mas, neste caso, é necessário aplicar um fundo preparador como primeiro passo, devido à presença de partículas soltas que vão prejudicar a adesão da tinta”, explica o profissional.
Já em uma parede de alvenaria, pode-se fazer três tipos de procedimento: usar o fundo (selador ou preparador) e fazer o acabamento (tinta ou textura); aplicar o fundo e a massa e só depois o acabamento; ou aplicar a massa e finalizar com o acabamento.


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