terça-feira, 29 de julho de 2014

Conheça a Constelação Sistêmica Familiar


O procedimento sistêmico-fenomenológico é um método inovador que possibilita um recurso de maior compreensão e conhecimento, transformador das dificuldades que uma pessoa possa estar enfrentando nas diferentes áreas de sua vida.
A técnica é o resultado do trabalho do psicoterapeuta alemão Bert Hellinger que, após anos de pesquisas e experiências, formulou a Teoria Sistêmica Fenomenológica: um novo instrumento de análise, de diagnósticos e solução por meio de um conjunto de “leis” que regem o equilíbrio dos sistemas, sejam eles familiares, empresariais ou organizacionais.
Com esse método, conhecido inicialmente como Constelação Familiar, percebe-se que os sistemas aos quais pertencemos são movidos por aspectos inconscientes, chamados também de dinâmicas internas dos grupos familiares e sociais, que se repetem por gerações pedindo um olhar maior.
Como é a Constelação Familiar?
A pessoa faz constelação de um tema, por exemplo, dificuldades financeiras. Ela diz seu tema para o constelador (terapeuta em Constelação Familiar/Sistêmica), e ele faz perguntas para especificar.
A partir disso, é escolhida uma pessoa (do grupo) para representar a situação financeira e outra para representar a pessoa. Feita a escolha, posiciona-se um em relação ao outro no espaço disponível para a constelação, onde se criam “estruturas vivas”, reconstruindo a dinâmica. Com esse posicionamento, observam-se as interações percebidas pelos representantes, se são aproximação ou afastamento, os sentimentos e sensações, chegando ao momento em que o constelador propõe aos participantes que experimentem repetir algumas frases, chamadas de “frases de solução”.
A constelação da questão traz compreensão e possibilidade de mudança de um comportamento, sentimento e, com isso, permite à pessoa se posicionar de forma mais sadia e plena em sua vida.
Muitas dificuldades pessoais, assim como problemas de relacionamento, são resultados de confusões nos sistemas familiares, que ocorrem quando incorporamos em nossa vida o destino de outra pessoa viva ou que viveu no passado de nossa família, sem consciência disso. Isso nos faz repetir o destino dos nossos familiares que foram excluídos ou não reconhecidos no lugar que pertencia a eles. Com as vivências nas constelações esse amor pode ser elaborado, atualizado e, com isso, permitir a pessoa se posicionar de forma inteira e livre da pressão sistêmica.
As vivências das constelações destinam-se a pessoas que buscam autoconhecimento, para profissionais da saúde, educação, ou que queiram aprimorar seus relacionamentos pessoais e profissionais. Nas vivências terão oportunidade de montar sua constelação ou de servir de representante às outras pessoas, o que, por si só, é uma experiência poderosa.

(Artigo da especialista em Programação Neurolinguística, terapeuta sistêmica Albertina Rodrigues de Godoy)

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