domingo, 16 de outubro de 2016

Cabelos crespos hidratados, com brilho e movimento


Cerca de 50% da população brasileira possui cabelos cacheados, sendo que só 15% alisam ou relaxam os fios. Cabelos cacheados necessitam de alguns rituais para mantê-los saudáveis, pois é um tipo de cabelo mais sofisticado que não aceita qualquer produto. Com isto, necessita de opções variadas e diferentes propostas. Por exemplo, o cabelo natural demanda produtos mais leves, desde o shampoo ao leave-in, assim evita acúmulo de umectante e não deixa o cabelo pesado.

Segundo o hair stylist da Aldeia Beleza, Tony Turbante, que cuida apenas de fios crespos, não é difícil manter os fios sempre hidratados, com brilho e movimento. “Aderir às técnicas de No/Low Poo (condicionador para limpar e shampoo com baixa espuma), são ótimas escolhas para preservar a hidratação diária, intercalando entre um e o outro”, diz ele. “Além destas, existem outras opções como o mousse, que se não for destinado a modelar cachos, pode ser uma cilada, pois deixa os fios duros, pesados e ao suar ele derrete e fica com aspecto melado. Para melhor resultado, ele deve ser passado no cabelo seco, pois assim modela e fortalece.”

O segredo do cabelo cacheado é preservar sua originalidade, respeitar a hidratação natural e evitar produtos que contenham petrolatos, parabenos e persulfato que, em longo prazo, podem entupir os folículos pilosos e trazer resultados enganosos ao prometido. Já para o cabelo mais poroso, grosso e com histórico químico é bom optar por produtos mais consistentes, hidratantes e óleos essenciais.

Para as mulheres que gostam de volume,Tony dá a dica é passar pouco produto, mas distribuir bem e abusar na secagem fazendo rolinhos com o dedo ou no difusor. Entretanto, para quem não gosta de volume é melhor optar em deixar o cabelo secar naturalmente, usando produtos mais hidratantes e densos. Um ponto decisivo é a escolha certa do corte, pois nele é possível resolver boa parte dos problemas de textura, volume, comprimento e pontas duplas.

“Não podemos esquecer os finalizadores, mas é preciso dar preferência aos que são de tratamento, como creme sem enxague em forma de máscara”, explica o hair stylist. Para aquelas que preferem um processo mais caseiro, pode finalizar com gel de linhaça que também modela e combate o frizz, assim como pode hidratar os fios com abacate, mel e óleo de azeite extra virgem.

Os cabelos que estão em fase de transição, do alisado para o cabelo natural cacheado, têm que ser cortados em menor tempo, já projetando corte com leveza e assimetria para o cacho se conectar ao cabelo. Os produtos usados têm quem ser os com maior fixação, estimulando uma filtragem de mecha a mecha, com o dedo e massageando no sentido do crescimento para fora, assim estimula a memória do cabelo cacheado. “Para todo tipo de cacho existe uma solução, basta seguir as dicas e fazer um corte que valorize sua autoestima”, finaliza ele.


sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Atleta x emoção


O emocional do atleta é tão importante quanto o condicionamento físico. Quem garante é o psicólogo e coach, Alessandro Vianna, que afirma que sem equilíbrio emocional o atleta pode acabar se tornando uma vítima de si próprio. “Todo atleta de alta performance é treinado e cobrado exaustivamente. Mas, é importante lembrar que ele também tem sua vida pessoal e isso, de alguma maneira, pode interferir em sua motivação e concentração. 

A importância do emocional equilibrado é justamente minimizar as chances das emoções o abalarem em momentos decisivos”, diz.
Hoje, uma boa preparação do atleta para competições de alto nível deve incluir não só alimentação balanceada e condicionamento físico adequado, mas, também, um acompanhamento psicológico individualizado que vise preparar esse atleta para enfrentar os momentos decisivos de uma competição. “Em todos os setores de nossas vidas, quanto maior nosso equilíbrio emocional, maior nosso rendimento”, explica o especialista.

O lado positivo da influência psicológica no rendimento atlético fica por conta de histórias de superação, como a da brasileira Rafaela Silva, medalha de ouro no judô, nos jogos olímpicos desse ano. A sua trajetória até a vitória mereceu destaque. Ela superou uma batalha contra a pobreza e o preconceito antes de brilhar no lugar mais alto do pódio. E mostrou como tristeza e decepção, se trabalhadas adequadamente, podem servir de combustível para melhorar o desempenho do atleta.

“Muitos treinadores utilizam a raiva como um aliado para promover uma explosão (positiva) de seu atleta. Não é por acaso que podemos observar a oscilação da expressão facial entre concentração e raiva quando estão competindo. Todos os sentimentos que temos, de forma equilibrada e treinada, podem servir como aliados para evoluirmos”, explica Alessandro.

Além de aprender a lidar com suas emoções, seja uma frustração por ter perdido uma disputa ou algo da vida pessoal, o atleta tem ganhos significativos quando é acompanhado por um psicólogo esportivo que pode otimizar ainda mais seu rendimento por meio de técnicas ligadas a motivação interior. Nos esportes coletivos a ideia é a mesma. Entretanto, o psicólogo adiciona mais um fator que pode influenciar o bom rendimento de um grupo. 

“Pensando em time, de uma forma simplista, cada um deve atuar de acordo com sua personalidade. Ou seja, existe a pessoa que tem um perfil de liderança, outro que funciona melhor sendo liderado. Se você colocar cada peça em seu lugar, o rendimento de uma equipe certamente será melhor”, conclui.


quarta-feira, 12 de outubro de 2016

Brincadeiras ajudam no desenvolvimento infantil


Em meio a constante exposição à tecnologia nos dias atuais, muitas brincadeiras tradicionais da infância acabam se perdendo. Porém, essas brincadeiras, normalmente feitas ao ar livre são importantes e trazem muitos benefícios para as crianças.

Segundo a especialista em desenvolvimento infantil e criadora do Projeto Filhos Brilhantes, Sheila Leal, além de tirar as crianças da rotina, as brincadeiras ao ar livre também trabalham o desenvolvimento e promovem melhorias em vários pontos, como criatividade, agilidade, concentração, raciocínio lógico, socialização e estratégia, eos benefícios não se limitam somente às crianças. “Incorporar a brincadeira ao ar livre também reforça os laços entre a família”, explica ela, que complementa aconselhando que os pais aproveitem esse momento para se desligar o celular e se dedicar realmente às crianças.

Pensando nisso, Sheila separou 10 brincadeiras divertidas que contribuem para o desenvolvimento infantil e deixam os pais mais próximos de seus filhos, relembrando os antigos jogos com as crianças.

1.   Ciranda
Para brincar, as crianças ficam em roda cantando e obedecendo aos comandos da música, ao final da canção uma criança entra na roda e deve dizer um verso, depois todos voltam a cantar a música até que todas entrem na roda. Esta brincadeira, além de trabalhar a imaginação para escolher a frase, estimula as crianças a terem mais noção de espaço, além do equilíbrio.

2.   Cabra-cega
Para brincar de cabra-cega, basta colocar uma venda nos olhos e encontrar as outras pessoas em uma sala. Segundo Sheila, essa brincadeira estimula os sentidos do olfato e principalmente a audição. “Como os olhos estão vendados, as crianças precisam se utilizar dos outros sentidos para encontrar os amigos”, aponta e ressalta que a brincadeira também estimula o equilíbrio e a noção de espaço.

3.   Esconde-esconde
Todos conhecem a brincadeira, que funciona da seguinte forma: uma pessoa fica de olhos fechados contando até determinado número, enquanto as outras se escondem. Quando ela termina de contar, vai em busca das outras crianças escondidas. “O esconde-esconde ajuda a trabalhar a coordenação motora e a agilidade, além de outros benefícios como pensamento estratégico”, explica Sheila.

4.   Amarelinha
Segundo a especialista, os benefícios da brincadeira já começam ao desenhar a amarelinha no chão. Quando as crianças desenham o caminho, elas precisam pensar no trajeto, desenhar os quadrados e os números. Os números podem ser trocados por letras ou desenhos. “Abuse da criatividade”, sugere. A brincadeira também ajuda muito a trabalhar o equilíbrio das crianças, salienta a especialista. “Além do equilíbrio, a brincadeira ajuda a fortalecer os músculos das pernas e ajuda na percepção de espaço.”

5.   Bolinha de gude
Existem várias formas de brincar, no entanto a mais conhecida consiste em desenhar um círculo no chão onde os jogadores devem, com um impulso do polegar, jogar a bolinha, e os próximos precisam acertar a primeira. Se conseguirem retirá-la do círculo, elas se tornam suas. Vence aquele que ficar com mais bolinhas de gude. “Essa brincadeira ensina a criança a respeitar os amigos e lidar com derrotas e vitórias” afirma Sheila.

6.   Pula corda
Essa brincadeira com certeza está presente na infância de todas as crianças. Para brincar, duas crianças devem bater a corda cantando, enquanto a outra pula. Segundo a psicopedagoga, a brincadeira traz diversos benefícios para a saúde e o desenvolvimento. “A brincadeira é considerada um exercício físico completo, e também ajuda na coordenação motora, equilíbrio, velocidade e agilidade”, explica, sugerindo que os pais invistam muito nela.

7.   Bambolê
O objetivo da brincadeira é dar o maior número de voltas ao redor do corpo. Embora um tanto simples, Sheila afirma que a brincadeira traz muitos benefícios. “Com diversão, as crianças trabalham fatores como agilidade e ritmo, além de ajudar na prática de exercícios físicos e ensinar as crianças a controlarem seu corpo.”

8.   Bolinha de sabão
Essa brincadeira leva as crianças a um mundo de fantasias. Conforme a especialista conta, é uma brincadeira simples e mágica que estimula a criatividade da criança e ajuda também em habilidades motoras. “A reação dos pequenos é correr atrás da bolha para estourá-la, então podemos considerar como uma brincadeira simples, que você pode fazer em casa com água e sabão”.

9.   Siga o mestre
A brincadeira é basicamente escolher uma pessoa que será o mestre e as outras terão que imitar todos os movimentos que ela faz. “Essa brincadeira é importante para estimular a liderança e imaginação nos pequenos” explica Sheila. Ela completa que as crianças ficam mais confiantes, trabalhando a capacidade de criatividade e fazendo movimentos diferentes.

10.Caça ao tesouro
Para brincar, basta esconder um prêmio em algum lugar e dar dicas para as crianças encontrarem o tesouro. Conforme conta a especialista, essa brincadeira ajuda em muitos aspectos. Estimula a agilidade, atenção, concentração, raciocínio lógico, cooperação e estratégia. São muitos os estímulos trabalhados com essa brincadeira.


segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Em busca da saúde mental


Dia 10 de outubro é o Dia Mundial da Saúde Mental. A OMS estima que os transtornos mentais atingem cerca de 700 milhões de pessoas em todo o mundo, o que representa 13% do total de doenças. E entre elas estão as mais conhecidas como a depressão e os transtornos de ansiedade.
De acordo com os dados do INSS, os transtornos mentais têm sido a terceira causa de afastamento do trabalho por longos períodos no Brasil. Em 2014 o mesmo órgão pagou auxílios doença por conta de transtornos mentais e comportamentais para um pouco mais de 220 mil pessoas.
Muitos são os dados alarmantes sobre o crescimento significativo de doenças mentais, porém pouco tem sido discutido sobre o tema. Um estudo divulgado pela Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico afirma que uma em cada duas pessoas irá sofrer algum distúrbio psicológico durante a vida.
Este panorama torna-se mais preocupante em grandes cidades onde o clima de tensão é maior. O relatório São Paulo Mega City Mental Health Survey, realizado em 2014, mostra que a região metropolitana de São Paulo possui a maior incidência de perturbações mentais do mundo. O estudo realizado pela OMS revela que 29,6% dos paulistanos, sofrem algum tipo de perturbação mental, entre os problemas mais comuns estão a ansiedade, as mudanças comportamentais e o abuso de substâncias químicas.
Uma das principais causas de afastamento no trabalho tem sido a depressão. Segundo a OMS até 2020 ela será a primeira causa de afastamento no mundo.
Sentir tristeza é algo normal que faz parte da vida, mas é bem diferente de um quadro depressivo. Por isso é importante ficar alerta aos principais sintomas desta doença, que podem se manter por semanas ou meses.

  • Tristeza, irritabilidade, ansiedade ou angústia.
  • Perda do prazer de realizar as atividades que gosta.
  • Pessimismo.
  • Baixa energia para fazer as coisas.
  • Pensamentos negativos e pessimistas, tudo é visto num tom cinzento.
  • Perda de esperança.
  • Isolamento social.
  • Dificuldade de concentração, o raciocínio fica mais lento.
  • Alterações no sono.
  • Mudanças no apetite.
  • Baixa libido.
Buscar apoio profissional (psicólogo e psiquiatra) para lidar com a depressão é crucial, afinal ela é uma doença que exige cuidados, pois se mal administrada pode levar em último caso ao suicídio.

O que fazer?

- procurar ajuda médica e psicológica
- buscar apoio social e familiar
- procurar encontrar um novo sentido para as coisas
- iniciar ou retomar um hobbie
- investir em atividades que distraiam a mente e tirem o foco da doença
- praticar atividades físicas

Artigo das psicólogas Rosalina Moura e Katia Martins


sábado, 8 de outubro de 2016

Câncer de mama x diagnóstico precoce


O movimento Outubro Rosa é comemorado em todo o mundo. O nome remete à cor do laço rosa que simboliza, mundialmente, a luta contra o câncer de mama. O objetivo do movimento é chamar atenção para a realidade atual do câncer de mama e a importância do diagnóstico precoce. Segundo o Inca (Instituto Nacional de Câncer), ele é o tipo de câncer que mais atinge as mulheres em todo o mundo e as estimativas indicam que em 2012 foram 52.680 casos. A cada ano, o Brasil registra em média 49.000 novos casos de câncer de mama, segundo dados do INCA.
“A melhor maneira de prevenir o câncer é realizar o exame clínico das mamas”, alerta o dr. Alberto Jorge de Sousa Guimarães. “A princípio, o exame das mamas é realizado pela própria mulher, apalpando os seios, que ajuda no conhecimento do próprio corpo; entretanto, esse autoexame não substitui o exame clínico das mamas realizado por um profissional de saúde treinado. Caso a mulher observe alguma alteração, deve procurar imediatamente o serviço de saúde. Mesmo que não encontre nenhuma alteração no autoexame, as mamas devem ser examinadas uma vez por ano por um profissional de saúde”, explica o médico.
Diagnóstico de câncer de mama
Toda mulher com 40 anos ou mais de idade deve procurar anualmente um ambulatório, centro ou posto de saúde para realizar o exame clínico das mamas. Além disso, toda mulher entre 50 e 69 anos deve fazer uma mamografia, pelo menos, a cada dois anos. Independentemente disso, é importante sentir o próprio corpo e procurar um médico, caso apareça algum sintoma. “Se for possível e a mulher tiver algum fator de risco da doença, é importante fazer o exame antes de completar 40 anos”, ressalta o médico.
Exame clínico
É realizado por médico para essa atividade. Nesse exame, poderão ser identificadas alterações nas mesmas. Se for necessário, será indicado um exame mais específico, como a mamografia.
Mamografia
Exame muito simples e eficaz, que consiste em um raio-X da mama e permite descobrir o câncer quando o tumor ainda é bem pequeno.
Sintomas de câncer de mama
Mais fácil de ser percebido pela mulher é um caroço no seio, acompanhado ou não de dor. A pele da mama pode ficar parecida com uma casca de laranja. Também podem aparecer pequenos caroços embaixo do braço. Deve-se lembrar que nem todo caroço é um câncer de mama e, por isso, é importante consultar um profissional de saúde.
Prevenção
Ter uma alimentação saudável e equilibrada (com frutas, legumes e verduras), praticar atividades físicas (qualquer atividade que movimente seu corpo) e não fumar. Essas são algumas dicas que podem ajudar na prevenção de várias doenças, inclusive do câncer.
Mitos e verdades
O oncologista Antonio Cavaleiro de Macedo responde às principais dúvidas das mulheres sobre o que é mito ou verdade sobre o câncer de mama.
Apenas as mulheres podem ter câncer de mama
MITO. Embora o público feminino seja o mais atingido pelas ações de prevenção, 1% dos casos diagnosticados ocorre em homens.
O autoexame substitui a mamografia
MITO. É de suma importância que as mulheres realizem o autoexame, que pode indicar alterações na mama e, em alguns casos, alertar a paciente a procurar atendimento imediato. No entanto, o autoexame não substitui a mamografia, tampouco a consulta regular ao médico.
Excesso de peso ou gordura pode potencializar os riscos da doença
VERDADE. Pesquisa realizada pelo Hospital de Base de Brasília revela que mulheres com excesso de gordura e que estão acima de 10 quilos do peso ideal possuem 40% a mais de chances de desenvolver câncer de mama se comparadas às mulheres com alimentação saudável e peso proporcional. Isso acontece porque o tecido gorduroso aumenta os níveis de estrogênio.
Caso o tumor seja detectado, a mama é retirada por completa
MITO. Com os avanços da Medicina, alguns casos não requerem a retirada da mama por completa – ficando a cirurgia restrita às áreas afetadas. Hoje, há procedimentos cirúrgicos em que se retira somente o necessário, conservando e preservando o seio da paciente ao máximo. Em casos de tumores grandes, todavia, a opção mais utilizada ainda é a mastectomia (remoção total da mama). Por isso a importância de diagnosticar o quanto antes a doença.
Consumo excessivo de álcool pode influenciar no desenvolvimento do tumor 
VERDADE. Consumir bebidas alcoólicas em excesso pode potencializar, sim, o desenvolvimento do câncer de mama, já que aumenta a circulação dos hormônios femininos e altera a função hepática.
Menstruar cedo ou ser mãe após os 30 anos aumenta a probabilidade de desenvolver a doença
VERDADE. Mulheres que menstruam mais vezes no decorrer da vida ficam mais expostas aos hormônios estrogênio e progesterona, o que pode ser prejudicial à saúde e aumentar a probabilidade de desenvolver o câncer de mama. Com isso, o estrogênio estimula as células da glândula mamária a se reproduzirem.


quinta-feira, 6 de outubro de 2016

A importância da atividade física na terceira idade


Que todos devemos praticar alguma atividade física, independentemente da idade, isso todo mundo sabe. Mas qual a atividade ideal e eficiente para uma melhor qualidade de vida, especialmente no caso dos idosos?
A previsão é de que no ano de 2025 a população idosa chegará a 12,2%, consequência do avanço da expectativa de vida. Com estimativas assim, buscam-se formas de auxiliar o aumento da longevidade, com meios para retardar o processo de envelhecimento caracterizado por várias transformações progressivas e irreversíveis em função do tempo.
É importante trabalhar no objetivo de alcançar um melhor estilo e qualidade de vida aos idosos, e em posse do conhecimento acerca das atividades físicas, inserir uma rotina de exercícios para essa população. É de extrema importância a prática física para que haja uma manutenção efetiva dos sistemas garantindo assim o bem-estar e a qualidade de vida do idoso, contribuindo para um envelhecimento bem-sucedido e amenizando os efeitos mais severos dessa fase da vida.
O idoso que pratica exercícios, de acordo com Marcus Prado, educador físico da Planet Sport Academia, de SP, tem como benefícios a melhora do bem-estar geral, a melhora da condição da saúde física e, mais importante, a preservação da independência. “A atividade física é uma das intervenções mais eficientes quanto à melhora da qualidade de vida dos idosos, pois auxilia no controle das mudanças ocorridas pelo processo de envelhecimento, promovendo a independência e autonomia nas atividades do cotidiano”, diz ele.
O especialista conta que existe uma gama de atividades físicas para a terceira idade, mas algumas têm uma importância essencial durante o processo de envelhecimento, tais como a caminhada (atividade aeróbia), musculação (treinamento de força) alongamento e treinamento de agilidade e reflexo.
São muitos os benefícios das atividades físicas e a musculação é a principal delas. “Através da musculação, o idoso previne o desenvolvimento da osteopenia e osteoporose decorrente da desmineralização óssea ocorrida pela inatividade física, alimentação inadequada e disfunções hormonais”, explica Marcus. “A musculação ainda ajuda na manutenção da massa muscular, que com a idade vai sendo reduzida causando diminuição da força. Com a diminuição da força, as articulações ficam mais instáveis aumentando o risco de lesões por instabilidades ou quedas, aumenta a má postura por causa do enfraquecimento dos músculos posturais. Além disso, a perda da massa muscular ajuda na redução do metabolismo basal que é um dos responsáveis mais importantes controladores da obesidade.”
Já a atividade aeróbia, por sua vez, é de grande importância para a manutenção do sistema cardiovascular, controle do peso e ajuda no combate a osteoporose. Segundo o profissional, o alongamento ajuda no controle postural e redução das tensões musculares e proporcionam conforto e bem estar para o idoso. O trabalho de agilidade e reflexo ajudam na redução do índice de quedas e ainda trabalham de forma eficiente na atenção do indivíduo, melhorando a cognição do idoso.