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sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Trate a dor crônica com Microfisioterapia



Muitas pessoas tendem a ignorar alguma dor que sentem, não dando a ela a devida importância. É preciso lembrar sempre que dor é um aviso do nosso organismo, querendo informar-nos de que algo não está bem. É, portanto, um importante mecanismo de defesa e de preservação da nossa vida e deve ser devidamente valorizada e interpretada, para que se possa eliminar a causa que a originou.
A dor crônica é debilitante e apresenta consequências nefastas para a condição física, psicológica e o comportamento. Seus portadores desenvolvem depressão, deficiências psicomotoras, lembranças e sensações de perda, que muitas vezes guardam pouca relação com o quadro doloroso.
Quase sempre é possível estabelecer uma relação de causa-efeito entre algum distúrbio e a dor dele resultante. Nesses casos, devemos procurar eliminar a causa inicial, porque a dor, que é mera consequência, desaparecerá “automaticamente”.
Qualquer dor, seja ela aguda ou crônica, tenha ela causa conhecida ou não, tem sempre um componente psicológico. Esse componente psicológico é extremamente variável de pessoa para pessoa, e é modificado e influenciado por fatores culturais, étnicos, sociais e ambientais. Há pessoas que, mesmo sentindo dor forte, têm perfeito controle sobre si. Outras, com a mesma dor, tomam atitudes irracionais, reagem de forma anômala frente ao estresse da dor.
Dores crônicas costumam ter ainda mais envolvimento emocional que as dores agudas e as reações das pessoas são as mais variadas. Algumas se entregam, resignadas, e se habituam com a previsão de senti-la pelo resto de suas vidas. Outras encaram a dor, procuram ajuda, combatem, e muitas vezes a vencem, ou pelo menos a minimizam a ponto de levarem uma vida bastante normal e emocionalmente equilibrada.
A Microfisioterapia desativa nas células a memória de traumas que podem gerar disfunções no organismo. É uma técnica de tratamento que identifica a causa primária de uma doença ou sintoma e estimula a autocura, sendo, portanto, uma forte aliada no tratamento contra as dores crônicas.
(Artigo da fisioterapeuta Kellen C. Z. de Losso Ganzerla)

domingo, 8 de junho de 2014

Você sabe o que é Osteopatia?

Osteopatia é uma especialidade da Fisioterapia ainda pouco difundida no país, com diagnóstico próprio que se agrega ao diagnóstico médico, em que o fisioterapeuta utiliza as mãos como ferramenta de trabalho. Essa terapia é embasada nas áreas da anatomia, embriologia, biomecânica e fisiologia, e procura tratar a mecânica corporal por meio de técnicas específicas para cada tipo de tecido (músculos, ligamentos, vísceras, articulações, crânio etc).
O tempo de tratamento, normalmente, é de 30 a 50 minutos e o foco não está no local da dor, e sim na origem dela. Por exemplo: uma dor na coluna lombar pode ter sua origem nos pés.
O osteopata procura integrar todas as regiões do corpo e não somente o local da queixa de dor. A Osteopatia é recomendada nos casos de dor em geral – na coluna (lombalgia, cervicalgia e dorsalgia), tendinites e bursites, LER/DORT (lesões por esforços repetitivos/doenças osteomusculares relacionadas ao trabalho), síndrome do túnel do carpo, dores de cabeça e enxaquecas, patologias nos MMSS e MMII (membros superiores e inferiores) e disfunções viscerais. Todas as dores apresentam uma ótima resposta ao tratamento osteopático, sendo mais comum as lombalgias (hérnias de disco) e as cefaleias (enxaquecas).
Os sintomas amenizam, dependendo do caso, na primeira sessão. É importante ressaltar, também, que não necessita de encaminhamento médico e não existe restrição de faixa etária. Tratamos desde recém-nascidos até idosos, proporcionando melhora da dor e o equilíbrio do corpo como um todo. O paciente se sente bem a partir da primeira sessão. Ela se torna um tratamento rápido e eficaz se comparado a outras técnicas da Fisioterapia, trazendo assim uma economia de tempo e de exames.

sábado, 10 de maio de 2014

Lombalgia e Acupuntura



A dor na coluna lombar é um dos principais problemas de saúde entre os países ocidentais. Estima-se que 80% da população mundial vá ter dor em algum momento da vida na coluna lombar.
A dor na coluna lombar geralmente é autolimitante e benigna. Várias intervenções terapêuticas estão disponíveis para o tratamento da dor na coluna lombar – vamos abordar o tratamento com Acupuntura.
A região lombar é um local frequente de dor, cujas intensidades variam conforme cada caso. Pode ocorrer em regiões lombares inferiores, lombo-sacras, sacroiliacas e na coluna lombar. A dor pode irradiar para as nádegas, pernas ou ter distribuição ao longo do nervo ciático (dor ciática). Pode ser aguda ou crônica, ambas podendo ser incapacitantes para atividades de vida diária, do trabalho, do lazer e do esporte.
A dor na coluna lombar pode advir de vários problemas como: Estenose Espinal (estreitamento do canal da raiz do nervo), Radiculopatia (inflamação da raiz nervosa), Espondilose (a imobilidade adquirida das articulações), Espondilolistese (deslocamento para frente de uma vértebra sobre a sua vértebra inferior), Ciática (quando afeta o nervo ciático), Síndrome do Piriforme (pode ser causado por compressão do nervo ciático pelo músculo piriforme) e Disco Herniado (ruptura do disco, perdendo seu centro gelatinoso).
O tratamento com Acupuntura induz o organismo a produzir substâncias que diminuem a dor e a inflamação, dando sensação de bem-estar, de humor, melhorando a qualidade do sono e relaxamento global. O mecanismo de ação da Acupuntura melhora a dor na musculatura tensa, a circulação sanguínea e reduz a inflamação de nervos e tecidos moles.


domingo, 27 de abril de 2014

Como enfrentar a dor do amor?



Artigo da psicóloga Cintia Maria Lane Travassos

Na natureza, a perda é um elemento essencial da criação (o dia começa, a noite se perde) e sempre precede uma aquisição. Existem diferentes tipos de perdas para o homem: perdas óbvias, como a morte e a separação; perdas não tão óbvias, como a de um ideal de sonhos de ilusões; perdas inevitáveis; perdas temporárias, miniperdas.
Quanto à separação pertencente ao item das perdas óbvias, tem-se muito a dizer: a separação, ao contrário do que se pensa, não é uma consequência da perda do amor, pois o amor não se perde. A separação é consequência – da perda do amor do outro, pelo outro ou de si mesmo; da conscientização de que aquele amor nunca existiu; do medo de perder o amor; de imposições sociais e/ou morais (caso de amantes cujo relacionamento já estava fadado a terminar); ou, também, do rompimento da simbiose, o que leva os parceiros a perderem a função no vínculo patológico quando esse era o único vínculo do relacionamento.
Quando somente um parceiro deseja a separação, ele pode atuar ativa ou passivamente. Sendo passivo, o indivíduo arranja formas de não assumir a responsabilidade pela separação, alegando motivos socialmente aceitos. Ele cria fantasias de morte, acidente, traição ou procura encontrar alguém antes de separar-se para não ficar só e, inclusive, provoca o parceiro para que este tome a iniciativa e/ou a decisão.
Segundo Igor Caruso, a separação é um problema de morte entre os vivos – para sobreviver se provoca a morte da consciência de um ser vivo dentro de outro ser vivo. Devido a isso, revivem-se sentimentos de perda, inibição, frustração e luto, e pode ocorrer como mecanismo de defesa (agressividade, fuga pelo trabalho, idealização ou desvalorização do outro), transformação do amor em ódio ou indiferença, aumento do impulso sexual para reafirmar a insegurança e o medo da solidão ou a diminuição do impulso sexual chegando até a inibição.
A recuperação da separação leva de seis meses a dois anos e supõe três fases:
- Despedida: é preciso fechar a Gestalt, fazer o ritual da separação, aceitar a perda da relação enquanto casal. Torna-se importante sentir a dor sem se castigar e sem fugir dela. Dá-se a cura quando se respeita o tempo de recuperação física e emocional, pois toda a perda implica um ferimento emocional, necessitando de cuidados como num ferimento físico.
- Reconstrução de si mesmo: é a capacidade de poder perdoar a si e ao outro, avaliar as coisas boas que o relacionamento trouxe e que ficam com cada uma das pessoas e conquistar a liberdade de escolher alguém não mais para preencher o vazio.
- Enfrentar o medo de amar novamente: libertar-se de experiências passadas negativas e após ter passado para uma fase de reconstrução sentir que não vai desmoronar tudo novamente. Saber que um novo amor é possível.
Encontrar o amor até pode ser uma sorte, cultivá-lo implica arte, sabedoria e capacidade.