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sexta-feira, 13 de agosto de 2021

3 passos para o skincare diurno

 


Principalmente durante o inverno, com a umidade do ar baixa e as temperaturas mais frias, as peles sofrem com uma diminuição na transpiração corporal, resultando em uma pele mais seca e confirmando a importância da adoção de uma rotina de skincare adequada. Segundo o dr. Rafael Soares, especialista em dermatologia, ter cuidados com a pele irá prevenir o forte ressecamento que acontece durante a estação. "Os benefícios causados pelo skincare podem aparecer em curto ou longo prazo, além de contribuir para uma melhor autoestima e saúde mental", diz o médico.

O que muitas pessoas pensam é que para ter uma pele bonita e saudável é necessário investir muito tempo e dinheiro na aquisição dos produtos, mas o dr. Rafael conta que para um cuidado básico não é preciso ter muitos produtos. "O primeiro ponto a ser destacado é a limpeza de pele e, para isso, é ideal um sabonete específico para o rosto, que inclusive podem ser adquiridos em mercados sendo assim de fácil acesso", explica o especialista.

Em segundo lugar, o médico indica o uso da água micelar, pois ela ajuda ainda mais a remover as impurezas da face. "É de extrema importância a pessoa nutrir e hidratar após a limpeza, com o uso de uma vitamina C que é antioxidante, antienvelhecimento e ajuda a clarear a pele e de um hidratante facial", conta o profissional.

Dr. Rafael ainda complementa informando que o terceiro passo é a proteção que, segundo ele, é o ponto principal do processo de skincare. "Esse final é indispensável, pois não adianta ter os outros cuidados e não usar o filtro solar para se proteger de toda a radiação a que somos expostos diariamente. Além de que ajuda também a proteger contra o câncer de pele".

sábado, 7 de agosto de 2021

Oscilação de temperatura pode aumentar doenças de pele

 


O inverno tem sido marcado por muitas oscilações na temperatura, que leva à diminuição na transpiração corporal e com a pele mais fina e mais seca, os problemas cutâneos podem aparecer. Por isso, a médica dra. Adriana Vilarinho, dermatologista, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e da Academia Americana de Dermatologia (AAD), reforça que cuidados com a pele devem ser tomados para se proteger.

Ela lembra que a limpeza não é demais em nenhuma estação do ano, e agora também é hora de dar atenção para as lavagens com água e sabão para remover resíduos como maquiagem, oleosidade e sujeira natural que se instala nos poros, evitando sempre água muito quente e sempre usar o sabonete específico para cada tipo de rosto - que nunca deve ser o mesmo usado no corpo.

A mudança brusca de temperatura também vai aumentar o ressecamento da pele. "A dica básica nesses dias beber bastante água e investir no uso de hidratantes ou de um óleo corporal, antes do último enxague do banho além de abusar de hidratante labiais", avisa.

É também durante o inverno que algumas doenças podem aparecer por causa do ressecamento da pele. "Os cuidados não são apenas estéticos, a dermatite seborreica, a dermatite atópica, a psoríase e a ictiose são doenças comuns que merecem atenção nessa época do ano", finaliza a médica.

 

quinta-feira, 5 de agosto de 2021

Acne na vida adulta: como tratar o problema?



Entre todas as mudanças causadas pelos hormônios da adolescência, a acne é a que traz mais desconforto. Isso porque o impacto de cravos e espinhas na aparência da pele afeta a autoestima de milhares de meninos e meninas. No entanto, o problema da acne também pode surgir na vida adulta.

 

"A acne é uma lesão causada pelo aumento da produção de sebo vinda das glândulas sebáceas. Esse excesso de oleosidade obstrui os poros e aumenta a proliferação de bactérias. Quando resultam em comedões, chamamos de 'cravos'. Quando estão inflamadas, nascem as 'espinhas'", explica Karla Lessa, médica pós-graduada em Dermatologia Clínica e Cirúrgica.

 

A Sociedade Brasileira de Dermatologia estima que 56% da população convive com o problema depois dos 25 anos – especialmente mulheres – e não é incomum que a acne persista mesmo após os 40. A maioria dos casos é de pessoas que tiveram o problema na adolescência e permaneceram com ele.

 

"O fator genético influencia bastante: metade dos pacientes tem algum parente de primeiro grau com acne. As espinhas também podem ocorrer na gestação ou estarem associadas a algumas alterações hormonais, como síndrome do ovário policístico ou distúrbios da glândula suprarrenal", cita a profissional.

 

No caso da acne adulta, a relação entre espinhas e alimentação também pode impactar a saúde da pele.

 

"O aumento de insulina no sangue estaria ligado à piora da pele. Quando ingerimos açúcar, a insulina também aumenta em nosso organismo e isso pode estimular a síntese de hormônios androgênicos, como a testosterona, por diversos tecidos do corpo. Esse fenômeno aumenta a liberação de sebo, e, consequentemente, a inflamação da acne", enfatiza.

 

Tratamentos para a acne

De acordo com a especialista, é essencial descobrir a causa antes de iniciar qualquer tratamento. Também é preciso avaliar fatores como uso de produtos e maquiagens, estresse, resposta imunológica e inflamatória do organismo.

 

"O tratamento ainda varia conforme a gravidade, a localização das lesões e o tipo de pele de cada paciente. Porém, de forma geral, é muito importante manter a pele limpa e lavar o rosto corretamente, com um sabonete indicado pelo seu dermatologista, além de adotar um uso regular de filtro solar", ensina.

 

O uso das medicações tópicas é outra solução eficiente para combater as espinhas que já nasceram e evitar o nascimento de novas. "A máscara de LED e a luz pulsada , associados ao drug delivery podem em muitos casos, tratar a acne inflamatória através do controle da produção excessiva de queratina e sebo", acrescenta.

 

"Para cicatrizes e acnes profundas, podem ser usados metódos como a, radiofrequência, microagulhamento, laser fracionado CO2 e ácido polilático como bioestimulador de colágeno. Manchinhas escuras, por sua vez, conseguem ser tratadas, podem ser tratadas com microneedling e peeling químico."

 

Quando o quadro não evolui bem com essas técnicas, o tratamento por via oral pode ser a melhor solução. "É possível utilizar antibióticos, e, ao mesmo tempo, manter o tratamento local, com retinoides, peróxido de benzoíla ou ácido azeláico, por exemplo", descreve. Outra solução que vem ganhando bastante popularidade é o uso da isotretinoína, medicamento conhecido como roacutan. Segundo Karla, é um tratamento que traz excelentes resultados –  contudo, necessita ser utilizado com cautela.

 

"A substância é derivada da vitamina A e impede a produção de óleo. Assim, diminui a inflamação local e a possibilidade de proliferação bacteriana. Existem alguns efeitos colaterais, porém, são temporários. Dentre eles, podemos citar pele e lábios ressecados e sangramento nasal. Por todos esses motivos, é fundamental ter o acompanhamento médico durante todo o tratamento. Não deve ser a primeira nem segunda opção, mas é um ótimo tratamento quando bem indicado e minuciosamente acompanhado", ressalta.

  

domingo, 18 de julho de 2021

Veja os cuidados com a pele durante o inverno

 


O inverno chegou e, com ele, algumas preocupações com a saúde da pele. Por conta da umidade e temperatura baixas, é comum que aconteçam algumas mudanças, que vão desde o ressecamento e aspereza até sensação de desconforto, repuxamento e pinicação. Por isso, durante esse inverno, é importante ficar atento a alguns cuidados essenciais que trarão benefícios para a pele.

Cerca de 39% da população mundial sofre com a pele sensível, e isso não diz respeito apenas à face. Segundo estudo realizado em 2016, as cinco principais áreas mais afetadas por sensibilidade são: bochechas, pescoço, pálpebras, mãos e pernas. Nessa época do ano, principalmente quem tem a pele sensível, deve ficar mais alerta.

 Mas só com o frio é possível que a pele fique mais sensível?

A médica dermatologista dra. Maria Laura Malzoni explica que há diversos fatores desencadeantes que podem culminar numa pele ressecada e sensível. "Para os pacientes com predisposição genética para pele sensível, utilizar cosméticos inadequados ou em excesso é uma das principais causas de sensibilidade e irritação da pele, mas o ar seco, o frio e a poluição também são fatores importantes".

 Durante o inverno, o tempo seco prevalece e, com essa condição, a pele tende a perder sua hidratação natural, causando ressecamento. Esse sintoma, associado à aspereza e desconforto, são fortes indícios de que a pele está sensível e precisando de hidratação.

 "A barreira cutânea é a camada protetora da pele que impede a penetração de agentes externos e a perda de água. Quando essa barreira está danificada, há uma maior perda de água, maior exposição das terminações nervosas e alteração do funcionamento dos nervos da pele que acabam causando sensações desagradáveis como coceiras, irritação, vermelhidão, aspereza e repuxamento que podem agravar a rosácea, eczema, psoríase e até a acne. Sim, não é só a produção excessiva de sebo que causa acne, a barreira cutânea danificada também pode favorecer esse aparecimento", explica a dermatologista.

 Hidratar a pele sensível

 É importante ter em mente que hidratação é completamente diferente de oleosidade. A hidratação é a retenção de moléculas de água na pele. Já a oleosidade é uma produção de sebo. Logo, toda pele merece e precisa ser hidratada, apenas deve-se ter atenção ao escolher um produto que seja eficiente para cada tipo de pele.

 Especialmente para peles que já estão ressecadas e sensíveis, a hidratação é fundamental. Segundo a dra. Maria Laura, "o cuidado mais indicado para pele sensível é evitar sabões com ingredientes muito abrasivos, optando por aqueles mais suaves, e não higienizar a pele mais do que duas vezes por dia - o que vale inclusive para peles oleosas -, utilizar hidratantes que tenham ingredientes que recuperam a barreira cutânea e fazer uso de protetores solares faça chuva ou faça sol".

 O ideal é optar por produtos que tenham o pH neutro e ingredientes como glicerina e ácido hialurônico que ajudam a restaurar a barreira e a promover uma hidratação mais profunda.

 

terça-feira, 6 de julho de 2021

Benefícios do óleo de jojoba para o cabelo



Muita gente conhece o óleo de coco e o de argan e seus benefícios para o cabelo. Mas o óleo de jojoba, que está começando a se popularizar, também traz efeitos poderosos para a saúde dos fios. 

 
Segundo Viviane Coutinho, tricologista e membra-docente da Academia Brasileira de Tricologia (ABT), o ingrediente natural é capaz de hidratar e estimular o crescimento capilar.
 
“Derivado da semente do arbusto de jojoba, nativo da América do Norte, o óleo é rico em vitaminas A, B e E, além de minerais como cobre, zinco e ácidos mirísticos. Porém, são as ceramidas que compõem 96%. Por conta de seu alto poder nutritivo e emoliente, torna-se um deleite para os cabelos, especialmente os ressecados e quebradiços”, aponta.
 
A jojoba também tem efeito antioxidante, protegendo o couro cabeludo de disfunções inflamatórias e irritações. Para tratamentos contra caspas, por exemplo, é super eficiente quando adotado no cronograma capilar. 
 
“É um óleo que funciona na etapa da umectação, para dissolução dos sebos. Pode ser aplicado na sua forma pura, em 5ml,  diretamente no couro cabeludo, com a realização de massagem para facilitar a absorção”, recomenda. “É possível deixar uns 20 minutos e usar uma ou duas vezes por semana.”
 
Quem possui cabelo oleoso costuma evitar o uso de óleos nos fios, pois existe o receio de deixar as madeixas sujas e pesadas. Mas a profissional destaca que a jojoba é indicada, inclusive, para conter a oleosidade na fibra capilar. 
 
“Por ser composto de ésteres de cera, é semelhante ao sebo produzido pela pele humana. Assim, ele tem a capacidade de regular a produção de sebo, equilibrando a quantidade para que não haja excesso”, explica. Com essa vantagem, o ingrediente desobstrui os poros e auxilia no crescimento dos fios.
 
“Resíduos de cosméticos no couro cabeludo, como cremes, máscaras e condicionadores, dificultam a troca de células e o sebo fica encravado, causando o endurecimento dos folículos. Isso, por sua vez, impede o crescimento do cabelo. O óleo de jojoba ajuda a crescer os cabelos porque o produto dissolve esses sebos e oxigena o couro. Assim, poderá produzir novas células que farão com que o cabelo cresça com mais força e rapidez”, descreve.
 
Para potencializar os resultados, dá para misturar o óleo de jojoba com óleos essenciais diversos. “Para estimular, uma gota de alecrim é excelente, tal como hortelã e pimenta para promover brilho e eliminação do frizz. Para hidratar, pode usar o laranja doce. Já para inflamações, a lavanda é a ideal”, completa

quinta-feira, 24 de junho de 2021

Como cuidar da pele em dias frios

 


É comum escutarmos sobre a importância dos cuidados com a pele, principalmente em dias quentes. Porém, nos dias mais frios, a atenção também não deve ser deixada de lado. Nas estações outono/inverno, alguns fatores influenciam no ressecamento da pele, como temperatura e baixa umidade do ar, redução de suor e o aumento de banhos quentes, por aumentarem a remoção de oleosidade da pele. Além disso, acabamos por ingerir uma menor quantidade de líquidos, prejudicando a hidratação de nosso corpo.

Pensando nisso, certos cuidados básicos não devem ser ignorados, como o uso de sabonetes e hidratantes específicos, um para o rosto e outro para o corpo. De acordo com a dra. Eliana Antiqueira, dermatologista do Grupo São Cristóvão Saúde, "os sabonetes convencionais têm pH alcalino e isso altera a camada lipídica da pele, podendo causar ressecamento e irritação cutânea. Muitas vezes, orientamos o uso do sabonete de glicerina. Prefira também os líquidos aos em barra, pois eles têm um pH mais adequado e ressecam menos a pele. Para peles mais sensíveis, são indicados os Syndet, um tipo de detergente sintético com menos de 10% de sabonete e com pH entre 5,5 e 7, menos agressivo para a pele".

Quando o clima esfria, é difícil não fazer uso de água quente na hora do banho. Porém, vale ressaltar que o chuveiro pode estar em um modo agradável, sem que a água esteja a ponto de causar vermelhidão na pele. É aconselhado evitar o uso de buchas ou tomar mais de um banho por dia, quando a temperatura está muito baixa: "é possível notar a pele repuxando de tão ressecada; então, deve-se hidratar o rosto e o corpo logo após o banho", sugere a especialista. "As peles oleosas, por exemplo, também precisam de hidratação e, nesse caso, o ideal são os produtos oil free nas áreas de maior oleosidade (face e tórax)", conta a dermatologista.

Engana-se quem acredite não precisar fazer uso de protetor solar no inverno: esse item é fundamental e deve fazer parte da rotina, caso precise sair de casa: "fora de casa, estamos expostos à radiação UV, mesmo em dias frios ou nublados. Alguns protetores possuem agentes hidratantes, o que auxilia também na hidratação do rosto", reforça dra. Eliana.

A dermatologista do São Cristóvão Saúde explica que algumas doenças podem aparecer ou piorar em tempos frios, devido ao ressecamento da pele. Alguns exemplos são: a dermatite atópica, psoríase e ictiose vulgar. Desse modo, para evitar o surgimento de doenças e lidar melhor com essas estações, inclua essas dicas em seu cotidiano e mantenha em dia a saúde de sua pele e, ao menor sinal, consulte um profissional qualificado.

 

sábado, 5 de junho de 2021

Chegou a hora e a vez dos shampoos sólidos

 


Os shampoos sólidos, ou em barra, têm ganhado cada vez mais espaço nas prateleiras de homens e mulheres preocupados com o consumo sustentável. Os produtos, muitas vezes desenvolvidos à base de ingredientes naturais, orgânicos e veganos, também excluem a necessidade de embalagens plásticas para o armazenamento. Além dos shampoos em barra, também é possível encontrar condicionadores sólidos no mercado. 

A utilização de shampoos em barra traz inúmeros benefícios para a saúde, beleza e meio ambiente. Por utilizar ingredientes naturais, promove uma limpeza suave do couro cabeludo, prevenindo irritações e são ideais para pessoas alérgicas ou com químicas no cabelo. Muitos deles são livres de sulfatos, sulfitos e parabenos. Outra caraterística presente nestes cosméticos é que eles rendem mais que os shampoos líquidos, pois são mais concentrados. Alguns produtos ainda são multifuncionais e podem também ser utilizados como sabonete corporal. 

Ainda, os shampoos em barra são mais práticos e fáceis de transportar, são ideais para serem transportados em viagens. E, finalmente, causam menor impacto negativo ao meio ambiente.  Por possuírem menos embalagens, geralmente desenvolvidas com ativos recicláveis, produzem menos lixo. Além disso, por utilizarem ingredientes naturais, os shampoos e condicionadores em barra não contribuem para a contaminação da água. 

Mesmo entre os shampoos sólidos há diferenças 

Você sabia que mesmo entre os shampoos sólidos há diferenças? Segundo especialistas da Flor de Aroeira, loja de cosméticos orgânicos, naturais e veganos, qtualmente, existem dois tipos, o shampoo saponificado e o shampoo sólido não saponificado. O primeiro é feito à base de óleos saponificados e outro a partir de surfactantes sólidos. Ambos limpam os fios de maneira similar, porém existem algumas diferenças importantes entre eles.  

Shampoos sólidos saponificados 


Shampoos sólidos saponificados são produzidos a partir da reação entre óleos, gorduras e uma substância fortemente alcalina. Esta reação é chamada de saponificação, pois “sabões” são gerados quando a substância alcalina neutraliza os ácidos graxos dos óleos. Uma característica intrínseca é que os produtos formados nesta reação possuem pH alcalino, entre 8-10. Para algumas pessoas esta questão não constitui um problema. No entanto, para o couro cabeludo sensível e alguns tipos de fios, esta pode não ser a melhor opção, dado que o pH natural dos fios e do couro é levemente ácido. 

Shampoos sólidos não saponificados (soap free) 

Os shampoos sólidos não saponificados são produzidos a partir de surfactantes e permitem ajuste de pH, ou seja, tem a fórmula equilibrada para o pH fisiológico dos fios e do couro cabeludo. Sua formulação é feita pelo equilíbrio entre ingredientes de diferentes ações para atingir um resultado específico em cada fio. Para algumas pessoas, a ausência de saponificação significa que o shampoo se adapta melhor às condições naturais dos cabelos. Isso acontece porque os surfactantes proporcionam uma espuma suave e cremosa, sem ser afetado pela água. Além disso, são totalmente biodegradáveis e dificilmente ocasionam reações adversas.

 

segunda-feira, 31 de maio de 2021

Você sabe quais são os benefícios do retinol?

 


Quem é fã de cuidados com a pele provavelmente já ouviu falar sobre o retinol. O ativo, que está dominando o mercado, se tornou um dos queridinhos das amantes de skincare pela sua ação antienvelhecimento, promovendo renovação celular e uma aparência mais suave para a pele. A médica Ana Cecilia Corcini, especialista em estética na Clínica Leger, preparou um guia sobre os poderes e cuidados do uso do retinol na pele.

O que é Retinol?

"O Retinol é um ativo derivado da vitamina A. Ele está presente em alguns alimentos como gema de ovo e óleos de peixe. É indicado há muitos anos na área da estética médica para o rejuvenescimento da pele, tendo sua eficácia comprovada em diversos trabalhos científicos", revela a Dra. Ana Cecilia.

Benefícios do Retinol

De acordo com a médica, seu principal benefício está associado ao estímulo da produção de colágeno e elastina, que são proteínas responsáveis pela resistência e elasticidade da pele. Também estimula a produção do ácido hialurônico, fundamental para uma boa hidratação.

Para quem é indicado

Indicado para os pacientes que apresentam flacidez cutânea e sinais de envelhecimento, como no caso das rugas e da desidratação tecidual, devido ao seu poder de estimular a renovação celular.

Como usar o retinol

De acordo com Ana Cecilia, a principal recomendação é seguir as orientações de um médico especialista. "O Retinol pode ocasionar sensibilidade e irritação na pele por ser fotossensibilizante, portanto, o seu uso precisa ser a noite. No dia seguinte, a pele deve ser bem higienizada, após proteger com filtro solar com FPS mínimo 30", alerta a médica.

Dicas extras

• O Retinol pode causar desidratação e ressecamento na pele. Por isso, é interessante fazer uso de fórmulas que contenham ingredientes hidratantes. Por exemplo, o retinol combinado ao ácido hialurônico.

• "Outra dica é não exceder na quantidade recomendada, pois pode causar irritação à pele. E, claro, antes de iniciar qualquer tratamento consulte sempre um médico especializado para lhe orientar na maneira correta de aplicar o produto. Lembre-se: a sua saúde e seu bem-estar sempre devem vir em primeiro lugar", ressalta Ana Cecilia Corcini.

 

domingo, 23 de maio de 2021

Qual a quantidade correta de produtos para cuidar da pele?

 


Sem desperdício e nem malefícios, a médica Dra. Adriana Vilarinho, dermatologista, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e da AAD - Academia Americana de Dermatologia, explica qual a quantidade exata de produtos para serem utilizados na rotina de skincare .

Tudo em exagero faz mal, por isso, a especialista alerta para a quantidade adequada de cada aplicação para que tenham mais efetividade. "Em excesso, os produtos podem causar irritação, alergia e até oclusão dos poros, o que leva à acne. Usar menos produto que o necessário é igualmente ruim, já que quantidades insuficientes podem não surtir efeito ou levar um tempo maior de tratamento para alcançar os objetivos desejados", afirma a especialista.

Para ajudar a entender melhor, a médica revela as quantidades ideais:

• Hidratantes faciais: correspondente a uma moeda de 50 centavos

• Cremes de tratamento: moeda de 10 centavos

• Cremes para a região dos olhos: um grão de arroz por pálpebra

• Sérum e produtos em gel: um grão de ervilha

• Protetor solar: uma colher de chá por região

• Solução adstringente/ água micelar: o suficiente para deixar o algodão úmido

• Hidratante corporal: uma colher de sopa para cada perna e uma colher de sopa para os braços e para o tronco.

 

sábado, 24 de abril de 2021

Benefícios da argila para a pele e cabelo

 


Famosa por proporcionar inúmeros benefícios para a pele e cabelo, a argila esteve em destaque na rotina de skincare de famosas e anônimas nos últimos meses. Com mais tempo em casa, devido à necessidade de isolamento social decorrente da pandemia do novo coronavírus, as pessoas redescobriram esse ingrediente natural que auxilia na limpeza, controla a oleosidade, reduz a flacidez da pele, clareia as manchas, e muito mais. 

A argila é um sedimento formado por partículas muito pequenas de um ou mais minerais argilosos. Esses minerais provêm de rochas sedimentares compostas por filossilicatos de alumínio hidratados, às vezes substituídos por magnésio ou ferro. Além disso, outros tipos de minerais como o titânio, cobre e zinco, também podem ser encontrados na argila, explicando a diversidade de tonalidades e propriedades.

Muito antes de cair no gosto da internet, a argila é utilizada na produção de cosméticos e tem suas funções terapêuticas reconhecidas há milênios. Os principais cosméticos produzidos a base de argilas são sabonetes, máscaras, cremes rejuvenescedores e esfoliantes. 

Principais benefícios da argila:  

 

·         -Absorção de  todas as impurezas e toxinas da sua pele;

 

·       -  Antissepsia, pois elimina as toxinas e as impurezas, revitalizando e promovendo a renovação celular;

 

·         -Efeito tensor, porque estimula a pele, ativa a circulação e tonifica, combatendo o envelhecimento cutâneo; 

 

·         -Promove a elasticidade, uma vez que auxilia no aumento da elasticidade da pele e na redução da flacidez; 

 

·        - Poder cicatrizante, devido a elevada percentagem de sílica e alumínio concede propriedades cicatrizantes e anti-inflamatórias; 

 

·       - Efeito clareador, pois favorece a reprodução celular integral, afinando e clareando a pele.

Tipos de argila


Existem diversos tipos de argila com cores e propriedades distintas. As mais utilizadas para tratamento de pele e cabelos são: 

Argila amarela ou dourada é indicada para peles sensíveis, maduras e com mancha, por ser rica em cobre, e tem ação clareadora da pele, uniformiza as manchas, ajuda a ativar a circulação. Além disso, tem ação remineralizante e antioxidante. Atua na melhora da elasticidade, evita a flacidez e o envelhecimento cutâneo, provocando efeito tensor imediato.

Argila branca é indicada para peles sensíveis, desidratadas e sensibilizadas. Tem efeito clareador, além de proporcionar ação suavizante, hidratante e cicatrizante.

Argila verde é mais indicada para peles oleosas, mistas ou com acne. Tem efeito adstringente e promove um peeling natural na pele, retirando o excesso de oleosidade, tornando-a mais homogênea e equilibrada. Os efeitos da argila verde são muitos: absorvente, secante, emoliente, anti-séptico, anti-inflamatório, antimicrobiano, bactericida e cicatrizante.

Argila vermelha é indicada para peles maduras ou secas, enrugadas, com linhas de expressão. É rica em minerais que estimulam a síntese de colágeno, a proteína responsável pela sustentação e firmeza da nossa pele. Ela também limpa, purifica e esfolia, removendo as células mortas e as impurezas, promovendo uma pele mais limpa, macia e renovada.

Argila rosa é indicada para peles sensíveis e maduras. Rica em sais minerais, age como um cicatrizante natural. É um ótimo esfoliante natural, absorve as toxinas, remove as células mortas e favorece a recomposição das linhas de expressão e rugas. Além disso, devolve a luminosidade da pele, a hidratação, aumenta a circulação e tem efeito tensor, que é muito utilizado nos tratamentos contra a flacidez.

Argila roxa é indicada para peles secas e maduras, devido ao grande poder tensor.  Por essa razão, é indicada nos tratamentos de flacidez, uma vez que fornece todos os minerais necessários para devolver o viço e o brilho natural da pele. Por ser rica em ferro, revitaliza e hidrata a pele. Esse tipo de argila é muito rara, pois é formada naturalmente na natureza a partir da sinergia da argila marrom e rosa. 

Argila preta é excelente para desintoxicar a pele, rica em minerais importantes para a regeneração e manutenção da saúde cutânea como o silício, titânio e alumínio. Seus componentes ativam a circulação sanguínea e atuam na redução de manchas e linhas de expressão. 

 

domingo, 11 de abril de 2021

Questões emocionais podem afetar a saúde dos fios de cabelos

 


Durante a pandemia do coronavírus, a mudança na rotina, a sobrecarga no trabalho, a preocupação constante com a saúde de amigos e familiares, entre outras questões, podem desencadear diversos problemas emocionais. 

 Mais do que simplesmente impactarem o nosso humor e disposição, doenças psicossomáticas como estresse, ansiedade e depressão têm o poder de impactar até mesmo nosso físico – afetando pele, unhas e cabelo.

 "A relação entre o lado emocional e o problema capilar está diretamente ligada ao estilo de vida que levamos hoje, principalmente no contexto da pandemia. Apesar de alimentação inadequada, fatores genéticos e distúrbios hormonais serem alguns dos responsáveis por comprometer a saúde dos fios, questões relacionadas ao estresse pioram esse quadro", explica a tricologista Viviane Coutinho, membra-docente da Academia Brasileira de Tricologia (ABT).

 A especialista afirma que fatores emocionais podem prejudicar os cabelos, mas também podem ser os próprios causadores de diversos problemas capilares.

 "Quando acionamos os gatilhos emocionais, nosso corpo pode comprometer seus marcadores inflamatórios. A partir disso, é possível que se dificulte a oxigenação e circulação sanguínea na cabeça, tornando o couro cabeludo mais sensível", aponta.

 Uma das disfunções mais comuns é a queda, que geralmente é causada pelo estresse. 

 "Seja por pressão no trabalho, na faculdade ou nos relacionamentos, cada pessoa lida de uma maneira diferente com as atividades do dia a dia. Mas é importante ressaltar que o organismo também reage a todos esses acontecimentos. O eflúvio telógeno, que é perda acentuada de fios e a alopecia areata, que se caracteriza pela queda de cabelo em áreas específicas da cabeça, acabam sendo mais frequentes."

Outras doenças causadas por fatores emocionais e que influenciam a saúde dos fios são a dermatite seborreica e psoríase, cujos sintomas muitas vezes surgem na forma de coceira e descamação. Viviane indica o tratamento adequado.

 "Para tratar, é preciso colher todos os dados e fazer um exame tricoscópico no paciente, no qual seu quadro será analisado. O objetivo principal é diminuir o processo inflamatório, melhorando a microbiota, isto é, a saúde dos microorganismos que naturalmente residem naquela região", descreve.

 "Também estimulamos fios novos e reduzimos a queda com o aumento da circulação periférica e ainda damos orientações especializadas de home care, respeitando sempre as necessidades de cada cabelo", acrescenta a especialista.

 Ela ressalta que o cabelo reflete o que somos, pois expressa a nossa identidade pessoal por meio do visual. "Quando não estamos satisfeitos com ele, principalmente por mudanças bruscas que não conseguimos controlar, como a queda acentuada, isso também abala a autoestima", nota.

 "Nosso corpo está sempre nos dando sinais. Portanto, preste atenção a esses sinais para procurar ajuda profissional o quanto antes e, assim, recuperar a saúde capilar."

 Além dos cuidados com os fios, ainda é essencial chamar a atenção para a importância da saúde mental. "De vez em quando, é super válido distrair a mente e relaxar para reduzir o estresse, porque isso também ajuda o seu cabelo a ser mais forte e saudável, além de evitar outros possíveis problemas de saúde", recomenda.

 

quinta-feira, 1 de abril de 2021

Conheça os diferentes tipos de lipoaspiração



O Brasil se tornou o país campeão na realização de cirurgias estéticas, segundo dados da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS), divulgados no final de 2019. A mamoplastia é a cirurgia mais procurada no país, seguida pela lipoaspiração.

A lipo, como é popularmente conhecida, é uma cirurgia na qual o cirurgião plástico remove as células de gordura que fica na região subcutânea por meio de uma cânula e vácuo (vindo por uma seringa ou aparelho). Para ser seguro, o procedimento não deve remover mais do que 7% da gordura corporal.

A cirurgiã plástica dra. Tatiana Moura, da SBCP, conta que há muitos nomes comerciais envolvendo a lipoaspiração e que podem trazer dúvidas ao paciente que deseja se submeter a esse procedimento estético.

Abaixo, ela conta um pouco sobre alguns tipos de lipoaspiração:

Lipoaspiração clássica: é feita no hospital, com o paciente sedado. "Antigamente, o cirurgião só aspirava onde tinha gordura localizada - flanco, braço, papada, culote. A técnica foi evoluindo, como toda a cirurgia plástica, e hoje é comum fazer o procedimento no segmento como um todo".

Lipo HD ou de alta definição: também feita em hospital e sob sedação, promove a remoção de bastante gordura. "No caso da lipo de abdômen, por exemplo, não vamos remover a gordura apenas acumulada embaixo do umbigo. Vamos tirar de todo o abdômen, tentando deixar o subcutâneo o mais fino e homogêneo possível", conta dra. Tatiana. Como todo procedimento cirúrgico, há riscos de a pele necrosar ou o tecido ficar heterogêneo.

Lipoescultura: é o procedimento que esculpe as curvas do corpo, modelando-o e, em alguns casos, transferindo a gordura de um local para outro do corpo.

Lipo light: também chamada de minilipo, é realizada em ambulatório e sob anestesia local, com o paciente acordado. "O cirurgião segmenta o paciente e faz apenas um local por procedimento: braço, coxa, costas", exemplifica a cirurgiã plástica.

Hidrolipo: também é realizada em ambiente ambulatorial e sob anestesia local. "É inserido mais anestésico diluído em soro durante o processo para remover a gordura de uma forma mais líquida", conta a médica, que não realiza procedimentos ambulatoriais.

Lipo 3D: neste procedimento, feito em hospital e sob sedação, o cirurgião plástico imita, na gordura da paciente, os gominhos da musculatura abdominal. "Na minha opinião, se o paciente tem uma oscilação de peso importante, esse desenho vai deixar seu abdômen deformado e totalmente irregular. Por isso, é um tipo de lipoaspiração que exige do profissional atenção se realmente o paciente tem indicação para tal", conta dra. Tatiana.

A médica explica que nenhum resultado é definitivo, uma vez que os pacientes podem ter oscilação de peso ao longo da vida, comprometendo o visual.

"Tem gente que diz que o conhecido fez a lipo, engordou e a gordura foi para outro lugar do corpo. Isso não existe. A gordura que retiramos não vai voltar. O que acontece é que a região lipoaspirada passa a ter menos células de gordura. Se a pessoa engorda, aquele local vai ter menos gordura do que outras partes que não passaram pelo procedimento, dando a impressão de que estão muito maiores", ensina dra. Tatiana.

A recuperação de qualquer lipoaspiração pode ter edema, hematoma e dor. É fundamental que o paciente converse com o cirurgião plástico de sua confiança para sanar todas as dúvidas e entender como será o pós-cirúrgico.

A médica também alerta quanto aos riscos que existem em qualquer procedimento, é importante escolher um cirurgião membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e seguir as orientações do profissional. Dra. Tatiana lembra que em casos de duas ou mais lipos o procedimento pode ficar mais perigoso, portanto, é importante respeitar as orientações e negativas de um profissional responsável!

 

quarta-feira, 17 de março de 2021

Como prevenir o melasma?

 


As manchas de cor amarronzada que recobrem partes do rosto, sobretudo testa e bochechas, estão entre as queixas mais comuns nos consultórios dermatológicos. Segundo pesquisa da Faculdade de Medicina da Universidade Estadual Paulista (Unesp), a estimativa é de que o melasma acometa de 15% a 35% das mulheres brasileiras.

O melasma tem uma incidência maior no sexo feminino, podendo ocorrer também em homens e é mais frequente em pessoas de fototipos mais altos, ou seja, com peles mais morenas ou negras. Isso acontece, pois estas pessoas possuem uma produção maior de melanina (pigmento).

"O Melasma é considerado uma doença crônica multifatorial, ou seja, pode ser causada por diversas condições, tais como exposição solar, ou a lâmpadas de celulares e computadores, hormônios ( uso de anticoncepcionais orais), alterações inflamatória ( tudo que possa causar agressão: depilação, tanto com cera ou linha, uso de cremes ou ácidos sem orientação médica) e fatores genéticos", alerta Daniela Righidermatologista da Clínica Leger.

As causas que levam a pele a apresentar essas condições, no entanto, são um desafio para os médicos, já que são complexas e de difícil contenção. O que se sabe até agora é que determinados fatores desencadeiam a hiperpigmentação, o que ajuda a mapear as possíveis origens do problema para que se encontre a melhor forma de contornar a situação.

Embora os novos tratamentos disponíveis apresentem resultados empolgantes, ainda não se conhece a cura definitiva para o melasma e sua recidiva é frequente. Por isso, é preciso ficar sempre atenta e cuidar para evitar que ela ocorra.

"A rotina de cuidados deve fazer parte do dia a dia e controle do melasma. É importante frisar que o melasma não tem cura, podendo apresentar episódios de melhora e piora dependendo dos cuidados", reforça a dermatologista.

Porém, é possível prevenir e disfarçar as manchas. Daniela adverte que, "na escolha dos melhores dermocosméticos é importante um filtro solar que além da proteção UVA e UVB ( radiação solar), também ofereça proteção IV ( InfraVermelho, que é o calor, já que as temperaturas elevadas também ativam os melanócitos) e proteção contra luz visível ( lâmpadas , celulares e computadores) que embora tenham uma influência menor, também causam manchas".

Hoje em dia, os filtros solares também podem conter associação com antioxidantes e clareadores. Segundo a dermatologista, é muito importante ressaltar que os filtros com cor oferecem uma proteção maior por serem filtros físicos. Entre os clareadores e antioxidantes mais conhecidos é possível citar a vitamina C, o ácido tranexamico, o alfa arbutin, entre diversos outros que atuam em diferentes etapas , seja prevenindo a formação de novo pigmento ou atuando na destruição do pigmento já formado.

 

sábado, 13 de março de 2021

Como evitar e tratar pontas duplas dos cabelos

 


As pontas duplas são umas das principais inimigas dos nossos cabelos. Além de comprometer a aparência dos fios, deixando-os com aspecto de “palha”, elas fazem com que as madeixas fiquem mais frágeis e propensas à quebra. Entenda como prevenir esse problema e manter seu cabelo bonito e saudável!

Como surgem as pontas duplas

De acordo com a tricologista Viviane Coutinho, os grandes responsáveis pelas pontas duplas são os desgastes físicos e químicos do cabelo. 

“As pontas duplas podem ter várias origens. Podem surgir da maneira como se usa secador, chapinha e babyliss, ao realizar alisamentos e aplicar tinturas, quando se lava o cabelo com água muito quente, entre outras situações onde os fios ficam expostos sem nenhum tipo de proteção”, explica.  

Ela afirma que o problema é super comum, mas os cabelos cacheados costumam apresentar pontas duplas mais visíveis. “Isso acontece por conta do formato em espiral dos fios. Assim, é mais difícil que a oleosidade natural do couro cabeludo chegue às pontas, deixando-as mais ressecadas e quebradiças.”

Como solucionar o problema

É difícil evitar que pelo menos alguma ponta dupla surja no cabelo, mas existem cuidados práticos que podem evitar que o problema se torne maior. 

Quando os fios estão extremamente danificados, é difícil conseguir recuperá-los. Nesses casos, o mais indicado a se fazer é cortar a parte dos cabelos que foi afetada. “Para quem não quer mexer no comprimento, existe, além do corte comum, o corte terapêutico. Ele elimina pontas duplas sem alterar o tamanho das madeixas”, indica Viviane. Além disso, o corte não é a única solução para as pontas duplas. 

A falta de umidade dos fios resulta na aparência seca do cabelo e no surgimento das pontas duplas. Por isso, é importante investir em máscaras potentes de hidratação e nutrição, que podem ser aplicadas uma vez por semana ou a cada quinze dias, a depender do nível dos danos. 

“Tratamentos específicos são fundamentais para devolver a saúde capilar. Sempre recomendo um cronograma que envolve reposição hídrica, lipídica e proteica, para devolver a emoliência, brilho e resistência do cabelo.”

Além disso, minimizar possíveis danos no dia a dia é sempre uma boa opção. O protetor térmico, por exemplo, pode ser um grande aliado no combate às pontas duplas. “Antes de ligar o secador ou a prancha, aplique o protetor em toda a extensão dos fios. O calor excessivo emitido por esses aparelhos causa um desgaste desnecessário nos fios, que pode ser evitado com um simples produtinho. Esse hábito pode diminuir o número de pontas duplas e ainda ajudar quem sofre com frizz.”

Para potencializar ainda mais a rotina de cuidados, a especialista também recomenda a consulta com profissionais especializados em saúde capilar. “O tricologista faz uma avaliação detalhada da estrutura capilar para que, a partir disso, um tratamento personalizado seja seguido. Esse respeito às necessidades específicas de cada caso faz toda a diferença”, completa Viviane.

 

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021

Passo a passo para a transição para os cabelos grisalhos

 


Cabelo natural é uma tendência que se intensificou com a pandemia e parece que vai ficar. Aderir aos fios naturais não se resume mais apenas em aceitar a textura e o formato dos fios, a cor também entrou nessa onda e os grisalhos estão cada vez mais em alta. O hair stylist Luigi Moretto comenta que um fator importante para quem está decidido a embarcar nessa mudança é entender que durante esse processo haverá altos e baixos, e vale entender cada fase deste processo e os cuidados necessários para que as madeixas façam essa transição com saúde e beleza.

1 - TRANSIÇÃO INICIAL: de 1 a 8 meses

É a fase mais difícil, segundo o especialista, já que é neste período que a maiorias das desistências acontecem. "Muitas mulheres tentam disfarçar ao máximo o crescimento de seu cabelo, mas quem vence essa etapa dificilmente desiste do processo", afirma.

2 - TRANSIÇÃO INTERMEDIÁRIA: de 9 a 18 meses

Aqui já começa a aceitação e a maioria das mulheres começam a curtir todos os momentos e descobertas do cabelo. "A diferença de cor passa a não incomodar, mas começam as dificuldades no tratamento para deixar os brancos macios e sem frizz, fala Luigi. A percepção do hair stylist é que aqui a mudança passa a ser interna, de aceitação, orgulho, deixa de ser uma ideia inicial e começa a se concretizar.

3 - TRANSIÇÃO FINAL: a partir dos 24 meses

Vencida essa etapa de transição, Luigi afirma que depois deste tempo é bem difícil alguém voltar atrás e abrir mão dos grisalhos. "Nessa fase, a mulher já aprendeu a tratar dos fios brancos, aceitar suas fases naturais, suas formas que podem ser vistas em mechas, espalhadas ou ate mesmo localizadas em algumas regiões. O resultado é fantástico", revela.

Mas, para chegar lá, Luigi ensina algumas dicas de ouro, que todo mundo que deseja passar por esta importante transição precisa saber.

- Corte

A sugestão do especialista é pelos cortes mais curtos e com maior frequência, para retirar o mais rápido a química que ainda existe nos fios. "Os cortes desfiados também ficam bem legais, mas quanto mais curtinho, melhor", ensina.

- Cor

Optar pelas mechas em uma cor bem mais clara ajuda a diminuir o máximo a diferença que vai ficar no início do processo. "Fuja das cores mais escuras, se esse for o seu caso façaa umas mechas bem clarinhas", diz.

- Cuidados específicos

O tratamento com um shampoo específico para cabelo branco, que contenha um PH especifico para tratá-los é o que vai manter a cor bem clarinha, evitando deixá-los amarelados.

- Hidratação

Os fios brancos são mais porosos, por isso não conseguem reter a água dentro do fio. "A regra é fazer uma hidratação a cada 15 dias", alerta Luigi.

- Umectação capilar frequente associada a nutrição:

Para potencializar a nutrição, vale associar a umectação uma vez ao mês. "A nutrição é importante para criar uma barreira que auxilia na retenção da água no fio, devolvendo maleabilidade, umidade e mantendo a cutícula sempre fechada".

- Manutenção da cor:

É muito importante utilizar shampoo próprio para cabelos grisalhos. Temos também totalizantes específicos para cabelos brancos para mantê-los sempre com brilho e bem clarinhos. "Se os fios amarelarem, não é motivo de desespero, atualmente há muita solução para isso no mercado e nos salões de beleza", finaliza Luigi Moretto.