segunda-feira, 31 de outubro de 2016

A influência das cores no seu dia a dia


Você sabia que as cores têm um significado e que elas possuem grande influência sobre o nosso estado de espírito, humor e até no nosso astral. As interpretações variam de país e cultura, e segundo Maria Inês Borges da Silveira, consultora de Comportamento Profissional, Etiqueta Social e Internacional, Cerimonial Público e Privado e Marketing Pessoal, até as cores da nossa pele e cabelo determinam a escolha do que vestir.

“As cores quentes aproximam o objeto, como o vermelho, o laranja e o amarelo. Já as cores frias, tornam o objeto menor e distante, além de trazer uma ideia de repouso, como por exemplo, o azul, o verde e o rosa. As cores neutras como o preto, o marfim, gelo, pérola, palha e areia combinam com tudo”, explica a especialista. Ainda segundo ela, quando a pessoa for pensar no look deve usar no máximo três cores para que o resultado final seja harmonioso.

Hoje, temos uma diversidade de cores, tecidos, rendas, couros, malhas e padronagens geométricas que podem, sim, ser mescladas para compor um conjunto equilibrado. Para Maria Inês, o bom senso é o segredo do sucesso. E os looks clean são sempre mais elegantes. E, para não errar nessa escolha, a consultora separou algumas dicas. Segundo a especialista, tecidos com estampas grandes devem ser usados com muita cautela, já que eles marcam, chamam a atenção e podem engordar.

Os famosos “animal print” não devem ser usados no trabalho, já que passam uma conotação de sensualidade. Quanto aos tecidos lisos, estes compõem mais facilmente o look, já que cabem com diversos tipos de acessórios. “O esquema monocromático (diferentes tons da mesma cor) funciona muito bem também e são mais seguros”, complementa.

Agora, para arrasar e não errar no ambiente de trabalho, Maria Inês explica que as melhores opções são as cores neutras, que não chamam tanta atenção. Para dar um toque a mais no visual, ela recomenda o uso de algum detalhe colorido como em bolsas, sapatos, lenços etc. Ela ainda comenta que o preto ou o azul com o branco e vermelho sempre combinam bem.

Para finalizar, a consultora salienta que a chave para combinar cores fortes está em investir nos opostos complementares, e, para equilibrar a produção, é só usar as cores nudes. “Com bom senso e essas dicas com certeza você vai arrasar”, finaliza.


sábado, 29 de outubro de 2016

Psoríase: é preciso tratar a doença e o preconceito


Como a pele é o órgão mais exposto do corpo humano, qualquer doença ou mancha costuma chamar atenção e muitas vezes assustar pacientes e pessoas que convivem com ele. Infelizmente a realidade é que o preconceito gerado pelo desconhecimento pode agravar muitas das doenças que atingem a pele. É o caso da psoríase. 

Estudo recente coordenado pelo Hospital das Clínicas da USP de Ribeirão Preto mostra que a psoríase pode levar o paciente a manifestar sintomas de depressão e fobia social. Agora em outubro se discute mais fortemente a questão porque se celebra o Dia Nacional e Mundial da Psoríase (29/10). Mas o debate e o cuidado devem ser feitos por todos sempre.

Neste estudo da USP, 63,7% dos participantes tiveram a qualidade de vida impactada negativamente pela doença, sendo que 54,1% apresentaram sinais de ansiedade e depressão. A amostra, segundo a divulgação da pesquisa, foi de 300 pacientes das regiões Norte, Sudeste e Sul do Brasil.

"A psoríase é uma doença mais comum do que se pensa, pois afeta 3% da população mundial. Fundamental que todos saibam que ela não é contagiosa. Até hoje não se sabe a real causa, mas há estudos que apontam que cerca de 30% dos casos tem fatores genéticos envolvidos, além do estresse emocional, com algumas infecções e traumas. A forma mais comum da doença se manifesta pelo aparecimento de lesões avermelhadas cobertas por escamas esbranquiçadas e prateadas. Embora persistente e crônica, ela tem tratamento", destaca a dermatologista Livia Pino.

Tratar a psoríase é fundamental para uma boa gestão da doença e da saúde em geral. É possível, com um trabalho conjunto entre médico e doente, encontrar um tratamento que reduza ou elimine os sintomas. No entanto, o que é adequado para uma pessoa com psoríase pode não o ser para outra.

"A psoríase pode ocorrer em pessoas de todas as idades, mas geralmente aparece entre os 15 e 30 anos. Entre 10 e 30% dos pacientes podem desenvolver artrite psoriásica, que combina os sintomas de duas doenças autoimunes, a própria psoríase e a artrite reumatoide, ambas incapacitantes", esclarece a médica. 

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Você sabe quais são as lesões mais comuns no esporte?


A prática de atividade física sempre é bem-vinda e previne uma série de doenças. Mas, é preciso tomar cuidados. O primeiro passo é procurar o especialista adequado antes de praticar um esporte, para que lesões sejam evitadas e para que o exercício seja melhor aproveitado.

Segundo o dr. Leandro Gregorut (CRM/SP 104.351), ortopedista na Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, mesmo quando o atleta está bem preparado fisicamente e com técnica apurada, ele está sujeito a se lesionar. “Portanto, tanto atletas profissionais quanto amadores devem saber sobre as lesões mais comuns e se preparar para que sejam evitadas”, afirma.

Abaixo, o ortopedista explica as lesões mais comuns de algumas modalidades esportivas:

Atletismo: Quando se fala de atletismo, quase sempre pensamos em categorias que envolvem corrida, tais como as provas de velocidade ou as provas de longa distância. Acabamos nos esquecendo do resto, como arremesso de disco, martelo, peso, pentatlo moderno, salto em altura e com vara. De uma maneira geral, as lesões mais comuns no atletismo são as lesões musculares, tais como as distensões e as rupturas musculares devido à grande intensidade em esforço, velocidade e volume que os músculos são utilizados para realizar a qualquer tipo de prova. Entorses de tornozelo e joelho vêm em seguida, mas são bem menos prevalentes.

Futebol: a lesão mais frequente é a distensão muscular, seguida por entorse de tornozelo. No entanto, elas não são as mais incapacitantes, pois são lesões de pouca gravidade que, com alguns dias ou semanas de tratamento fisioterápico, podem colocar o jogador de novo na ativa. Entorse de joelho com ruptura do ligamento cruzado anterior (LCA) e lesões dos meniscos associadas são as lesões incapacitantes mais comuns no futebol, pois são de tratamento cirúrgico e o atleta pode voltar aos treinos somente seis meses após a cirurgia.

Ginástica Rítmica/Artística: nesta modalidade esportiva, as distensões
musculares também são as mais prevalentes, em conjunto com as entorses de tornozelo, punho e joelho. Mas existem algumas lesões específicas para cada modalidade: Argolas – lesões no ombro; Cavalo – distensão muscular; Barras Paralelas e Assimétricas – traumas e fraturas por queda ao solo, sendo os traumas cervicais os mais temidos.

Handebol: as lesões nos dedos devido aos bloqueios dos arremessos e ao tipo de marcação realizada são as lesões mais prevalentes. Em seguida, são as entorses de tornozelo, joelho e lesões no ombro, devido à grande potência dos arremessos.

Natação: as lesões nos ombros são as mais incapacitantes. No entanto, as mais prevalentes são as dores nas costas, tais como lombalgia e dorsalgia.

Tênis: as lesões nos ombros e as entorses de tornozelos e joelhos são as lesões típicas desse esporte. Os ombros são afetados devido ao grande esforço necessário à partida e os joelhos e tornozelos devido a grande intensidade de mudança de direção e velocidade que os atletas desenvolvem. É muito comum também dores nas costas e as famosas epicondilites (inflamações nos cotovelos) devido ao volume de treinos e jogos.

Voleibol: as entorses de tornozelos, joelhos e lesões nos ombros são as mais prevalentes do vôlei. Os dois primeiros devido aos atletas pularem no bloqueio e caírem em cima dos pés de seus companheiros, desequilibrando-se e lesionando-se. As lesões nos ombros ocorrem devido à grande velocidade exigida para fazer um saque ou dar uma cortada.

Boxe: as contusões no punho e face são as lesões mais prevalentes a curto prazo. A longo prazo, as lesões cerebrais devido aos constantes impactos na cabeça podem aparecer.


terça-feira, 25 de outubro de 2016

Atividade física é essencial para envelhecimento saudável


Envelhecimento saudável é sinônimo de boa alimentação e atividade física. O IBGE projetou que a população de idosos chegará a 18,6% em 2030, ante os 13,7% registrados em 2014. A expectativa de vida, hoje em torno de 75 anos, será de 78 daqui a 15 anos. “As pessoas estão vivendo mais e isso é ótimo, mas melhor ainda é envelhecer com qualidade, e a manutenção da composição corporal através da atividade física é essencial para isso”, diz o dr. Nelson Iucif Jr., médico nutrólogo da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN) e especialista em geriatria. Além dos claros benefícios para o corpo, o exercício faz com que o cérebro libere neurotransmissores, como a seratonina, por exemplo, um componente que pode ajudar no combate à depressão.

Não é apenas a população jovem que colhe benefícios da atividade física e não é só porque o tempo cumpre o seu papel que o idoso fica impossibilitado de se exercitar. Recentemente, houve um aumento na procura por academias, clubes de dança e mesmo aulas de Ioga por pessoas mais velhas. Dados divulgados pela Associação Brasileira de Academias, em parceria com a PUC, mostram que o número de matrículas em academias por pessoas maiores de 60 anos cresceu 30%. O número é equivalente a 1,8 milhão de alunos – há dez anos não passava de 300 mil.

É importante elucidar que uma caminhada eventual não é considerada atividade física. “A regularidade é essencial. O mais recomendado para os idosos são exercícios aeróbicos, como caminhada frequente, corrida, natação ou esteira, alinhados com exercícios de resistência para manter a massa muscular corporal”, aponta o dr. Iucif. Ainda assim, dependendo da faixa etária, exercícios posturais para evitar queda e melhorar o equilíbrio são bem-vindos.

O médico também ressalta que, para idosos sedentários, é aconselhável muita calma e uma avaliação cardiológica. “A regra básica para praticantes de atividades físicas é nunca ir além do seu limite. Quando o indivíduo inicia devagar, sempre orientado e respeitando seu ritmo e seu estado, vai se condicionando fisicamente. Até acamados podem fazer atividades físicas de forma ativa ou passiva.”


domingo, 23 de outubro de 2016

Unhas sempre bem feitas e saudáveis



Unhas bem tratadas, esmaltadas, fortes e cutículas feitas. Toda mulher vaidosa se sente bem e mais segura com mãos bonitas. No entanto, os cuidados com as unhas ainda geram muitas dúvidas.

A técnica de manicure da Marco Boni, Renata Brandão, esclarece algumas dessas principais dúvidas, e ainda dá dicas de como a alimentação interfere na saúde das unhas. 
Confira:

- Meu esmalte sai muito fácil. O que posso fazer para aumentar a durabilidade?
Geralmente usamos hidratantes ou amolecedores de cutículas antes de pintar as unhas, o que deixa resíduos oleosos e faz com que o esmalte desprenda mais facilmente das unhas. O ideal é que antes de aplicar a base, a unha esteja limpa e seca, o que deve ser feito com removedor e algodão. Após a esmaltação, ao limpar, passe o palito também nas pontas das unhas, tomando cuidado para que o algodão no palito não tenha excesso de removedor.

- Mito ou verdade: unhas precisam respirar?
Sim. Para manter as unhas saudáveis e bonitas é preciso deixa-las ‘respirar’ por pelo menos um dia e, nesse intervalo, utilizar cremes para hidratar as cutículas.

- Qual o segredo na hora de fazer as unhas?
O primeiro passo é hidratar as cutículas. Para isso, os cremes a base de colágeno são uma excelente opção. A retirada da cutícula deve ser feita por inteiro, sem repica-la ou corta-la aos poucos, o que faz com que fique levantando pele após um ou dois dias. Uma boa base com óleo de cravo ou argan ajuda a prevenir porosidade em suas lâminas. E, após a esmaltação, é importante usar um top coat que, além de dar mais brilho, evita que o esmalte dê bolinhas ou amasse. Dica: limpe primeiro os excessos e, depois da unha semiseca, aplique o top coat. Isso evita que o esmalte escorra.

- Como melhorar a saúde das unhas?
A alimentação é uma forte aliada para nossas unhas. Se o organismo estiver carente de minerais, magnésio, zinco e cálcio, as unhas podem ficar mais fracas. Abuse de alimentos como brócolis, repolho, cereais integrais, leite e derivados, carnes magras, frutas com Complexo B e Vitamina C, como morango, kiwi, laranja etc. Isso auxiliará no brilho e crescimento das unhas.
Outra dica fundamental para garantir unhas saudáveis é que as ferramentas (alicates, afastador, palito e lixas) sejam de uso pessoal: isso evita qualquer tipo de contaminação.



sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Você sabe o que é Ortorexia?


Acesso rápido a informação sem orientação, redes sociais recheadas de blogs divulgando comidas “saudáveis” e milhares de dietas à disposição podem deixar adultos e adolescentes obcecados por uma alimentação excessivamente correta e saudável, podendo levar a uma nova compulsão conhecida como Ortorexia.

“Gastar muito tempo com pesquisas e preparo de comidas ou mesmo em atividades físicas, causando prejuízo às relações familiares e corporativas, são os principais sintomas desse distúrbio”, explica a endocrinologista do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, Vivian Estefan. 

Visto pelos médicos como um distúrbio alimentar, a Ortorexia faz com que o paciente passe a se preocupar exclusivamente com a composição química e valor calórico dos alimentos, ou seja, o  teor de proteínas, carboidratos, lipídeos, vitaminas e sais minerais, não se permitindo nunca uma variação de cardápio, nem mesmo em festas e encontros sociais.

Além dos males à saúde, Vivian destaca que a compulsão com a qualidade alimentar pode levar a pessoa ao pânico e a evitar o consumo de alimentos fora de casa. “O paciente desenvolve uma fixação pela alimentação saudável, o que acarreta em um autoisolamento. Por isso, é preciso ficar atento aos sinais e procurar ajuda imediata com especialistas da área”, indica. 

Apesar de ainda não ser reconhecida como doença, a Ortorexia atingia, em 2014, cerca de 28% da população ocidental, segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS). 
Para a especialista, quanto antes a pessoa procurar ajuda médica, mais rápido será o diagnóstico e a chance de cura. E ressalta que para uma saúde perfeita a alimentação deve ser balanceada, e o estilo de vida saudável, incluindo uma vida social e familiar equilibrada.



quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Saúde animal: vacinação é a melhor prevenção


Todo mundo já ouviu falar que agosto sempre foi considerado o mês do ca­chorro louco. Mas sabem o motivo? Agosto foi escolhido para a campanha de vacina antir­rábica, porque era o mês em que mais aconteciam casos de raiva, pois nesse mês mui­tas fêmeas entravam no cio e os machos brigavam e se contaminavam com o vírus da raiva. Mas não é só contra raiva que fazemos va­cina anualmente. O seu pet precisa ser vacinado anualmente contra várias outras doenças também.

Segundo a médica veterinária dra. Maria Cristina S. Reiter Timponi, a raiva é uma zoonose, não tem cura, e é transmitida pe­la mordedura de cães e gatos raivosos. Porém, apesar des­sa doença estar bem contro­lada, é preciso continuar vacinando, pois te­mos um reservatório do vírus nas colônias de morcegos que são portadores.

E ela cita outras doenças que pedem vacinação anual:

Cinomose – é uma encefalite viral, aque­la doença que “descadera”, pois causa parali­sia e convulsão. Uma das piores nos cães, em que menos de 5% não morrem.

Leptospirose – doença transmitida pe­la urina do rato. Também é uma zoonose, ou seja, pode ser transmitida pelo cão para o ho­mem e destrói os rins.

Parvovirose – já matou muito provocan­do diarreia com sangue. Hoje está mutando e começa a voltar.

Hepatite viral – acomete o fígado.

Tosse dos canis – é uma traqueobron­quite que assusta com tanta tosse.
Portanto, com tanta doença grave não po­demos deixar de vacinar nossos cães todos os anos, sem falta!


Essa é a melhor forma de amar: prevenir.