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domingo, 19 de julho de 2015

Mantenha o pique mesmo nos dias frios



Se as estações quentes do ano são um grande incentivador para a prática de atividades físicas, estações mais frias, principalmente o inverno, parecem distanciar as pessoas das academias, parques e outros locais de prática de exercícios.
Não tem como negar que a disposição para a prática esportiva diminui e a preguiça se intensifica nos dias frios do ano. “Fisiologicamente, o corpo sente mais dificuldade para despertar. Quando o corpo tem que se aquecer, a musculatura fica mais tensa, ao passo que quando recebe calor de uma fonte externa, como um cobertor, ele naturalmente fica mais relaxado. O fato de dormirmos muito cobertos no frio, então, dificulta muito a decisão de pular das cobertas e sair para a prática de uma atividade física”, explica o personal trainer Cristiano Parente.
Além da dificuldade em despertar, o corpo sente bastante o contraste entre as temperaturas ambientes. “Essa sensação, que não é das mais agradáveis, se associa à preguiça, deixando o corpo ainda mais indisposto para o esporte”, diz Parente.
Para que o frio não espante as pessoas da prática de atividades físicas, o preparador diz ser fundamental cada um entender que o corpo precisa se movimentar todo dia, independentemente da temperatura fora das cobertas. “Nosso corpo tem uma temperatura ideal de funcionamento. Nas épocas frias, é necessário aquecer as estruturas do corpo de maneira gradativa, até alcançarmos uma temperatura adequada para se movimentar com segurança e obter um bom rendimento em suas atividades”, afirma.
Por outro lado, no calor, o personal alerta que o cuidado é para não permitir que a temperatura se eleve demasiadamente e ultrapasse a faixa ideal de funcionamento do corpo, pois, da mesma forma, teremos um comprometimento tanto da segurança como do rendimento. Assim como no calor, no frio a hidratação também é fundamental. De acordo com o especialista, nos dias quentes ela ajuda a manter essa temperatura baixa, e nos dias mais frios auxilia a manter os processos fisiológicos funcionando bem.
E para os amantes de esportes e atividades aquáticas? Para esses, realmente, a sazonalidade é maior. Nas épocas de calor o movimento é intenso e quando o frio chega a debandada também é intensa. Nesses casos, diz Cristiano, ainda que as piscinas estejam aquecidas, o ambiente externo não está, o que faz com que esse tipo de atividade física sofra menores índices de retenção e permanência. “Mas isso não significa que quem nada tem desculpas para não fazer atividades no inverno. Existem alternativas fora da água, para que essas pessoas se mantenham ativas o ano todo. Variar as atividades ao longo do ano, inclusive, é benéfico para o funcionamento harmonioso do corpo”, explica o treinador.
O especialista esclarece que o primordial é entender o benefício trazido por cada movimento executado, não só sob o aspecto estético, mas, principalmente sob o aspecto da saúde. “Ao compreender o que acontece com o nosso organismo em cada exercício realizado, ele deixa de ser algo simplesmente mecânico, ganha outra importância. Com o entendimento desses benefícios, a atividade física passa a ser incorporada na rotina de tal forma que as baixas temperaturas não serão mais desculpa ou fator de desmotivação para sazonalidades no parque, no clube ou na academia”, conclui.

quarta-feira, 28 de maio de 2014

Atividade física começa na cabeça

Comece! Quantas vezes a gente escuta: “Estou com preguiça”, “o mês que vem eu começo”, “na primavera ficarei enxuto(a) para o verão” e, muitas vezes, fica-se só no discurso. Todos sabem que a qualidade de vida passa pela boa alimentação, excelente convívio social e familiar, bom sono e, obviamente, atividade física regular. É aí que o bicho pega, a famosa procrastinação ataca e vai se deixando para depois. Por isso, a afirmação no imperativo – comece!
E começar é uma decisão cognitiva; entrar em um dojô (local de treino de artes marciais) ou calçar um tênis, também. Assim, superar essa primeira e decisiva fase passa a ser o inimigo a ser combatido. Vencido esse inimigo você terá um grande aliado, seu próprio corpo. Ao começar a atividade física, de acordo com suas necessidades, metas e objetivos, seu corpo se encarregará de propiciar um estímulo químico e prazeroso. Estou falando da endorfina e dopamina, bem como do aumento da pressão arterial, da frequência respiratória e dos batimentos cardíacos, os quais, aliados à sensação de prazer propiciada pelos neurotransmissores citados, trará a você uma sensação de vida incomparável, ou comparável apenas aos momentos íntimos vividos a dois.
A dopamina, por exemplo, colabora na alegria e felicidade e assim amplia a sensação de prazer em realizar a atividade. Desse modo ficamos mais dispostos e propensos a novos desafios. Por exemplo, quem adquire o hábito de correr com regularidade, torna-se, na prática um viciado em endorfina e dopamina. A grande vantagem é que, sem exageros, faz muito bem para a saúde.
Para os que ainda não começaram, vale lembrar a afirmação de Amyr Klink, extraída do seu livro Mar sem Fim: “A pior coisa que pode acontecer na vida de uma pessoa não é quando seu projeto não dá certo, seu plano não funciona ou quando a viagem termina no lugar errado. O pior é não começar. Esse é o maior naufrágio.”

Artigo do professor de Educação Física e escritor Davi Rodrigues Poit, autor dos livros Organização de Eventos Esportivos e Cerimonial e Protocolo Esportivo