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segunda-feira, 18 de setembro de 2023

Fisioterapia pélvica para incontinência urinária pós-prostatectomia

 


A incontinência urinária é definida como qualquer perda involuntária de urina, sendo comum após a prostatectomia (retirada da próstata). O câncer de próstata é a malignidade mais comumente detectada em homens, e a prostatectomia radical é o método de tratamento mais eficaz para esse tipo de câncer. Porém, o procedimento cirúrgico pode causar algumas complicações, entre elas a incontinência urinária.

 Dentre as incontinências, pode-se observar a perda de urina aos esforços e a de urgência. A primeira acontece ao realizar exercícios que exigem pressão maior da bexiga, como uma gargalhada, espirro ou até mesmo erguer peso. Já a de urgência acontece quando espasmos e contrações involuntários da bexiga promovem uma súbita necessidade de urinar.

 O tratamento para o paciente com incontinência urinária após a retirada da próstata é de extrema importância, devendo ser realizado de forma interdisciplinar por profissionais da medicina, psicologia e fisioterapia pélvica capacitados para melhor atendê-lo.

O tratamento conservador para a incontinência urinária pós-prostatectomia tem sido o mais preconizado nos últimos anos e trata as sequelas urinárias pós-cirúrgicas.

Dentro desse método são realizadas sessões de treinamento muscular do assoalho pélvico, eletroestimulação , terapia comportamental, educação/orientação para paciente, dentre outras intervenções, visando devolver a qualidade de vida, fortalecer a musculatura pélvica e promover conscientização do paciente incontinente.



Por Raquel Piovesana (Crefito 78132-F), fisioterapeuta, especialista em fisioterapia pélvica. . Contatos: 11-3395-5955, fisiolife.fisioterapia@yahoo.com

 

sábado, 8 de abril de 2017

Rotina de saúde ajuda a prevenir o câncer


A data do dia 8 de abril, Dia Mundial de Combate ao Câncer, foi criada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para chamar atenção de todos para esta doença que vem atingindo altos índices.

Aqui no Brasil, é a segunda causa de morte. “Temos que usar a data para conscientizar a população da importância de se fazer o diagnóstico prematuramente ou com ações preventivas para garantir hábitos mais saudáveis”, relata Celso Massumoto, onco-hematologista e coordenador de transplante de medula óssea do Hospital Nove de Julho.

Segundo o Instituto Nacional do Câncer, o INCA, os tipos de câncer mais incidentes no mundo foram pulmão (1,8 milhão), mama (1,7 milhão), intestino (1,4 milhão) e próstata (1,1 milhão). Nos homens, os mais frequentes foram pulmão, próstata, intestino, estômago e fígado. Em mulheres, a doença foi encontrada com maiores frequências na mama, intestino, pulmão, colo do útero e estômago.

Além dos tipos citados, no Brasil, o Linfoma de Hodgkin e não-Hodgkin e leucemias também fazem parte da estatística. “O linfoma de Hodgkin, por exemplo corresponde a 30% de todos os linfomas, com maior pico de incidência na faixa etária de 20-30 anos e um menor pico após os 50 anos”, relata Massumoto. Já o linfoma de não-Hodgkin acomete pessoas com mais de 60 anos. Os linfomas atingem homens e mulheres e ainda não se conhece a causa exata.

O médico alerta que maus hábitos como beber, fumar e obesidade podem enquadrar a pessoa num grupo de risco de ter câncer futuramente, além das causas como a pré-disposição genética. Embora mudanças de hábito possam ajudar ao combate de neoplasias malignas, ainda não é possível prevenir (com raras exceções) o surgimento do câncer.

“Diante desses altos índices, é fundamental que se incorpore na rotina de saúde um monitoramento das mortes por câncer, pois só assim teremos um instrumento essencial para estabelecer ações de prevenção, controle da enfermidade e os fatores de risco para a população”, finaliza Massumoto.


domingo, 2 de novembro de 2014

Novembro azul: prevenção do câncer de próstata

No Brasil, o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens - atrás apenas do câncer de pele. Mais do que qualquer outro tipo, o câncer de próstata é considerado um câncer da terceira idade, já que cerca de três quartos dos casos no mundo ocorrem a partir dos 65 anos.Em sua fase inicial, a doença tem evolução silenciosa. Muitos pacientes não apresentam nenhum sintoma ou, quando apresentam, são semelhantes aos do crescimento benigno da próstata (dificuldade de urinar e necessidade de urinar mais vezes durante o dia ou à noite).Para a detecção do câncer de próstata são utilizados três exames: a dosagem no sangue do antígeno prostático específico (PSA), o toque retal e a biópsia da próstata. Obtendo o diagnóstico precoce é possível tratá-lo de modo curativo. O importante é o acompanhamento anual a partir dos 45 anos, com dosagem do PSA e toque retal. Cirurgia, radioterapia, hormonioterapia e quimioterapia são os pilares do tratamento, porém a escolha destes elementos depende do estágio do câncer e das características individuais dos pacientes. Outro aspecto que vale destacar é a participação da mulher na manutenção da boa saúde do homem. Seja ela, mãe, esposa, filha, companheira ou cuidadora, é a mulher quem na maioria das vezes incentiva o homem a se prevenir de doenças, realizar exames periódicos e buscar serviços médicos e tratamentos.