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quinta-feira, 9 de agosto de 2018

Dança do ventre e qualidade de vida



Que a prática de dança faz beneficia o corpo e a mente, todos nós já sabemos, não é? Relaxa, melhora a auto estima, alivia o stress, entre várias outras coisas, além de trabalhar o corpo inteiro, por ser atividade aeróbica, fortalecendo músculos, aumentando flexibilidade, agilidade, coordenação, e muito mais. Porém, cada estilo de dança foca uma ou outra parte do corpo, tem suas bases rítmicas e históricas que influenciam na prática e aprendizado. Uma das modalidades bem peculiar, que desde sempre encanta mulheres pelo mundo todo, é a dança do ventre.

A dança do ventre é uma arte milenar, a qual o seu surgimento ocorreu no Antigo Egito. Acredita-se (há divergências sobre o seu exato surgimento) que em cultos as mulheres dançavam em homenagem à Deusa da fertilidade, com movimentos ondulatórios e batidas de quadril, agradecendo a vida e preparando para o parto. Como era uma espécie de ritual, a dança era aprendida informalmente, e executada de acordo com os sentimentos e emoções da mulher.

Nos dias de hoje, após a disseminação e desenvolvimento dessa dança pelo mundo inteiro, podemos aprender essa modalidade em escolas e estúdios de dança, seja para ter um momento de lazer, seja para desenvolver uma prática de atividade física constante, ou mesmo para se aperfeiçoar e fazer apresentações. Tudo, claro, sem perder a magia que a dança do ventre promove.

O que muitas mulheres praticantes dessa arte milenar não sabem, é seu poder terapêutico. Através dessa atividade, desenvolvemos uma maior consciência corporal, pois aprendemos a dissociar partes do corpo ao executarmos os passos, como os movimentos de quadril, de tronco e ombros; a mulher aflora sua feminilidade, devido aos movimentos que exaltam o corpo da mulher com muita delicadeza; serve como uma válvula de escape para o estresse, depressão e ansiedade, já que exige muita concentração para executar as movimentações; emagrece, portanto “não dá barriguinha”, pois além de queimar muitas calorias (por volta de 400 calorias por hora), trabalhamos diretamente os músculos abdominais, fortalecendo e definindo-o, além dos músculos das pernas, glúteos, braços, enfim, do corpo inteiro. 

Por esses e vários outros motivos que as mulheres lotam as salas de aula nas academias. Vale ressaltar, que esses objetivos serão alcançados se a professora tem um vasto conhecimento e experiência na modalidade, sabendo esclarecer dúvidas e passar explicações adequadas para cada aluna.

Ou seja, a dança do ventre é uma excelente atividade para a mulher, pois além de fazer ela se sentir bem consigo mesma, que influencia diretamente nas suas atividades diárias, também serve para trabalhar a parte física, aumentando, assim, a sua qualidade de vida.

Por Camila Iara, professora de dança do ventre