Mostrando postagens com marcador estrada. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador estrada. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 12 de julho de 2021

Atenção com o veículo antes de pegar a estrada


Pegar a estrada, seja por motivo de trabalho, ou passeio, exige atenção com o carro. O coordenador do curso de Engenharia Mecânica da Faculdade Anhanguera, Ricardo Boulos Elias, informa que é importante o veículo passar por manutenção preventiva antes de ir para a estrada. Segundo ele, ao levar o carro para uma revisão completa serão analisados itens como níveis de óleo do motor, fluidos de freio, calibragem dos pneus, estado de conservação e correto funcionamento do sistema elétrico.

Boulos pontua que as condições de faróis, lanternas e setas também devem ser avaliadas, assim como o nível de combustível e a condição de uso do extintor de incêndio. "É interessante manter lanternas, ferramentas e fusíveis de reserva na parte da frente do veículo. Um kit de primeiros socorros também pode ficar acessível", comenta.

 O especialista aconselha dirigir durante o dia para evitar sono e cansaço comuns causadores de acidentes. Além da parte mecânica, outros itens importantes a serem verificados com antecedência são: documentação e roteiro da viagem. "Os tributos e obrigações do veículo, como IPVA, multas e habilitação, devem estar em dia para evitar inconvenientes. O mesmo ocorre ao preparar o roteiro, já que assim é possível checar as condições do tempo e programar melhor dia e horário para pegar a estrada", afirma.


Segurança e economia

Para crianças, conforme previsto em lei, é obrigatório usar cadeirinha ou dispositivo que seja equivalente à idade e altura dela. Já os animais domésticos devem ser transportados em caixas específicas para essa finalidade, no banco traseiro, com a ajuda do cinto de segurança. Ele lembra que tanto crianças quanto pets devem ficar no banco traseiro.

O coordenador na Anhanguera informa que o motorista é o responsável por verificar se todos os passageiros estão com o cinto de segurança ajustados corretamente. Por isso, ao adquirir ou locar um veículo é fundamental dar atenção especial aos fatores e componentes como airbags, freios ABS e cintos de segurança de cinco pontas.

Uma alternativa para economizar com o combustível é manter boas práticas de direção e manutenção adequada do veículo. Ele informa que o excesso de peso implica em maior a força, o que gasta mais combustível.

 

Outras dicas

- Evite deixar o carro ligado quando parado; isso pode representar gasto desnecessário, dependendo do tamanho do motor e do uso do ar-condicionado;

- Quanto mais aerodinâmico o carro, menor a resistência de ar e maior a economia de combustível. Por isso, manter as janelas fechadas e retirar o bagageiro quando não estiver em uso são dicas para não diminuir a aerodinâmica do veículo;

- Calibração incorreta dos pneus aumenta o atrito dele com o solo, o que causa aumento do consumo;

- Com o filtro de ar sujo, diminui-se o fluxo de ar para o motor, prejudicando a mistura de ar e combustível ideal para o bom rendimento do motor;

- Dispositivos elétricos como faróis auxiliares, limpadores do para-brisa, sistema de ventilação interna e outros devem ser usados apenas pelo tempo necessário; o aumento de corrente elétrica eleva o consumo de combustível.

 

sexta-feira, 17 de novembro de 2017

Feriado prolongado: cuidado na estrada!


Você fica esperando os feriados prolongados para viajar? Saiba que, conforme dados da Confederação Nacional do Transporte (CNT), cerca de 30% dos acidentes acontecem quando o motorista dorme ao volante. O índice é ainda maior nas estradas onde a viagem é monótona, com longas retas ou pouco movimento de veículos trafegando. Por isso, todo cuidado é pouco.
Quando a pessoa está sonolenta, a capacidade de concentração e de reflexo diminui, o que pode gerar acidentes, inclusive fatais. “Os motoristas com sono podem representar um perigo tão ou mais grave do que o álcool ou a velocidade excessiva nas estradas”, alerta o neurologista do Instituto de Medicina do Sono de Campinas e Piracicaba, Shigueo Yonekura.
Ele diz que o condutor precisa estar descansado antes de pegar a estrada e deve optar por um horário que ele se sinta bem para dirigir. O ciclo vigília-sono no corpo humano apresenta dois períodos em que a pressão para dormir é maior. Entre duas e quatro da manhã, e o outro, entre o início e o meio da tarde.
Conforme o neurologista, o motorista utiliza três funções importantes para dirigir: cognitiva, motora e sensório-perceptiva. A primeira está ligada à atenção, concentração e agilidade mental. A segunda permite ao motorista realizar movimentos de cabeça, braços, pernas, etc. Já a terceira está relacionada à sensibilidade tátil, visão e audição. “O sono deve estar em dia para que as funções atuem de maneira adequada e o condutor esteja preparado para enfrentar as rodovias”, afirma.
Entre as dicas para evitar acidentes é levar alguém para acompanhar na viagem, já que conversar durante o trajeto é uma boa maneira de espantar o sono, além de existir a possibilidade de revezar a direção do veículo em caso de cansaço.
Em rodovias com muitas retas e pouco movimento de veículos, o motorista tende a relaxar mais, facilitando a chegada do sono. Nessa situação, a orientação é movimentar os olhos, visualizando a todo momento os retrovisores, os indicadores do painel e também outros instrumentos do veículo. O ideal também é fazer paradas e descansar a cada duas horas, além de não fazer uso de álcool ou qualquer medicamento com efeito sedativo quando tiver de pegar a estrada. Também é preciso ficar longe dos remédios estimulantes, que não são seguros e prejudicam a saúde. “Se a vista começa a embaçar, está na hora de encostar o veículo, lavar o rosto e descansar”.
Outra recomendação de Yonekura é evitar comer em excesso antes de dirigir, já que alimentos pesados e em demasia podem aumentar a sonolência.

sábado, 19 de dezembro de 2015

Sono, o vilão das estradas nas férias


O período de férias chegou e as estradas ficam ainda mais movimentadas. Com o aumento de veículos nas rodovias todo cuidado é pouco para evitar transtornos. Nesta época, um dos grandes vilões é o sono ao volante, que pode provocar acidentes graves e acabar com a tão esperada viagem com a família ou amigos.
Antes de pegar a estrada, o motorista deve estar bem disposto e decidir qual o melhor horário para ficar horas na direção. O neurologista, especialista em distúrbios do sono pelo Hospital das Clínicas da USP, Shigueo Yonekura, diz que o condutor precisa estar descansado e optar por um horário que ele se sinta bem para dirigir. “O sono está entre as principais causas de acidentes nas estradas”, reforça.
O neurologista alerta ainda que, em muitos casos, os melhores horários para fugir dos congestionamentos são os mais arriscados. O risco de morte é quatro vezes maior nos acidentes noturnos. Durante a madrugada, a gravidade dos acidentes costuma ser maior. Neste período o fluxo melhora, os veículos aumentam a velocidade e os motoristas ficam mais sujeitos ao cansaço e sonolência. Ele explica que a temperatura do corpo cai de madrugada e os condutores ficam mais propícios à perda de coordenação motora e reflexo.
“O condutor não pode se arriscar e sair à noite depois de um dia todo de trabalho e enfrentar horas de viagem. Se a única opção for viajar após o expediente, uma dica é tirar uma soneca de aproximadamente 15 minutos antes de pegar a estrada”, comenta. Outra recomendação é evitar comer em excesso antes de dirigir, já que alimentos pesados e em demasia podem aumentar a sonolência.
Conforme o neurologista, o motorista utiliza três funções importantes para dirigir: cognitiva, motora e sensório-perceptiva. A primeira está ligada à atenção, concentração e agilidade mental. A segunda permite ao motorista realizar movimentos de cabeça, braços, pernas etc. Já a terceira está relacionada à sensibilidade tátil, visão e audição. “O sono deve estar em dia para que as funções atuem de maneira adequada e o condutor esteja preparado para enfrentar as rodovias”, afirma.
Sonolência diurna
Já quem sofre de sonolência excessiva diurna e sente uma vontade incontrolável de dormir durante atividades rotineiras e em momentos inoportunos é preciso ficar mais atento ainda. Adormecer em uma reunião de trabalho ou no cinema pode ser desagradável. Mas a situação pode ser ainda mais grave quando o sono aparece ao volante. A verdade é que a sonolência excessiva diurna deve ser levada muito a sério e as causas precisam ser investigadas para evitar consequências significativas.
Algumas pessoas têm um período temporário, muitas vezes no início da manhã, em que se sentem sonolentas. Só que esse desejo de tirar uma soneca rápida é completamente diferente da sonolência diurna excessiva. A prevalência da sonolência diurna, que afeta aproximadamente 30% da população adulta, traz problemas para a saúde, prejudica o desempenho profissional e acadêmico e compromete as funções psicossociais.
Na ausência de privação de sono, a sonolência diurna pode ser causada por um transtorno do sono identificável e tratável. Doenças, como Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono, narcolepsia e Síndrome das Pernas Inquietas podem provocar a sonolência. Alguns transtornos de origem psíquica, como a depressão, também estão ligados ao problema.
A causa mais comum da sonolência excessiva diurna na sociedade é a privação crônica do sono. Estimativas indicam que dormimos 25% menos que nossos antepassados há um século. Dessa forma, nossa privação de sono é intencional, muitas vezes impulsionada por fatores sociais ou econômicos. As opções de compra no período noturno, a internet, informações sobre o mercado de ações a qualquer hora do dia, bem como a televisão durante toda a noite e negócios por 24 horas, incentivam cada vez mais a privação do sono.
O grande volume de trabalho faz com que o período da noite deixe de representar sono e descanso para uma parte significativa da população. Muitos trabalhadores se revezam entre os períodos noturno e diurno ou até vivem trocando a noite pelo dia.
Além de todas as consequências que este tipo de jornada traz à saúde do indivíduo, existe também a possibilidade de se provocar acidentes graves de trabalho.