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quarta-feira, 1 de julho de 2015

Tratamento de ronco e apneia é coisa séria

Ser portador dos distúrbios respiratórios do sono (DRS), ou seja, roncar e/ ou ter paradas respiratórias du­rante o sono é um problema de saúde que acomete grande parte a população e está relacionado com várias causas, e se não for trata­do, pode levar a sequelas irre­versíveis ou à morte.
Segundo a cirurgiã-dentista Denise F. Barbosa (CRO - SP 37.856), saber identificar e geren­ciar os efeitos colaterais é muito importante e os pro­fissionais que atuam na Odontologia do So­no são os indicados para direcionar da me­lhor maneira possível o tratamento. " Os aparelhos indicados para o trata­mento dos DRS são o CPAP (Pressão Po­sitiva Contínua de Ar) e o Dispositivo In­traOral (DIO)", diz ela.
Dra. Denise explica que tanto o tratamento com CPAP como com o DIO produzem efeitos colaterais. O paciente deve ser informado sobre esses efeitos espe­cíficos de cada terapia e o paciente deve re­latar ao profissional responsável pelo trata­mento sobre esses possíveis efeitos, caso os perceba no decorrer do tratamento. Dessa forma, esses efeitos ficam mais bem con­trolados quando acompanhados por profissional capacitado em medici­na e odontologia do sono.
Muitas vezes, profissionais que não estão habituados com a discipli­na e rotina do tratamento interferem de forma negativa ao emitir pa­receres sem perceber os pre­juízos que podem acarretar na saúde do paciente. Dessa forma, ao se depa­rar com os efeitos colate­rais, o paciente deve relatar para o profissio­nal responsável pelo tratamento, que saberá contornar e orientar a melhor conduta.
"Deixar de usar o aparelho CPAP ou DIO por causa dos efeitos colaterais pode levar a sé­rios prejuízos à saúde, pois esses efeitos são muito menores que as sequelas de um infar­to, AVC ou até da morte", finaliza a profissional.

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Distúrbios Respiratórios do Sono têm tratamento

Os Distúrbios Respiratórios do Sono (DRS) são considerados como doença. 
São caracterizados por sintomas noturnos de ronco, apneia observada, sono inquieto, sono interrompido, entre outros, e sintomas diurnos de perda do potencial de atenção, do rendimento no trabalho e de qualidade de vida.
Segundo a cirurgiã-dentista Denise F. Barbosa (CROPS 38756), os sinais da doença vão desde inflamações das vias aéreas, colesterol alto, hipertensão até o diabetes e que podem levar o paciente portador dos DRS ao AVC (acidente vascular cerebral) ou ao enfarte do miocárdio. O principal fator de risco é a obesidade.
Faça um teste para avaliar sua obesidade: o IMC (índice de massa corporal), que é o peso dividido pela altura ao quadrado, deve ser menor ou igual a 30 Kg/m2; a circunferência cervical (largura do pescoço) deve ser menor do que 40 cm nos homens e menor que 36 cm nas mulheres; a circunferência abdominal (largura da cintura na altura do umbigo) deve ser menor do que 90 cm nos homens e 80 cm nas mulheres.
Se estas medidas estiverem aumentadas, você pode ser um candidato aos DRS.
Outros fatores de riscos são: idade acima de 65 anos, história familiar de DRS, anatomia crânio-facial com palato duro ogival (céu de boca profundo), queixo pequeno e aumento de distância entre incisivos superior e inferior, entre outros.
O tratamento é feito pela Medicina do Sono, onde a inserção do cirurgião-dentista se dá pela necessidade da multidisciplinaridade.

O cirurgião-dentista capacitado, após intensos questionários, exame clínico e radiográfico, moldagem das arcadas denárias, confecciona o aparelho intraoral individualizado com a possibilidade de avanço mandibular gradual.
A ação do aparelho intraoral é promover a manutenção da abertura das vias aéreas e o tônus da musculatura da garganta durante o sono, mas este tratamento só pode ser feito através de prescrição médica, onde o médico diagnostica a doença através da polissonografia e encaminha o paciente para tratamento com aparelho intraoral, quando for indicado.