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segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Tratamento do ronco com aparelho intraoral

De acordo com a literatura científica, Cistulli e colaboradores (2004) apontaram alguns pontos práticos do tratamento de ronco e apneia com aparelho intraoral (AIO):
- O uso do AIO está cada vez mais sendo usado no tratamento de ronco e SAOS.
- O AIO é indicado como tratamento de primeira linha para ronco.
- O AIO é eficaz em uma proporção substancial dos pacientes com apneia leve a moderada e em menor proporção com SAOS grave.
- A maioria dos pacientes com apneia melhora com tratamento com o AIO, com retorno à normalidade.
- Os pacientes que dormem de barriga para cima que roncam mais e têm apneias parecem ter maior sucesso com o AIO.
- Recomenda-se uma abordagem multidisciplinar, envolvendo colaboração entre médicos e a Odontologia do Sono para o correto diagnóstico e tratamento.
- Os efeitos colaterais de curto prazo com AIO são comuns, mas geralmente pequenos e transitórios, e geralmente podem ser tratados com acompanhamento odontológico apropriado.
- Alterações dentárias podem aparecer com o uso do AIO a longo prazo, mas são geralmente pequenas.
- É essencial acompanhamento médico e odontológico a longo prazo a fim de trocar ou ajustar o aparelho ou recomendar outro tratamento em pacientes que aumentam o peso ou sentem aumento dos sintomas.
A eficácia do tratamento com o AIO pode variar conforme o modelo de aparelho empregado. 
Artigo da cirurgiã-dentista Denise Fernandes Barbosa é cirurgiã-dentista (CROSP 38756)

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Distúrbios Respiratórios do Sono têm tratamento

Os Distúrbios Respiratórios do Sono (DRS) são considerados como doença. 
São caracterizados por sintomas noturnos de ronco, apneia observada, sono inquieto, sono interrompido, entre outros, e sintomas diurnos de perda do potencial de atenção, do rendimento no trabalho e de qualidade de vida.
Segundo a cirurgiã-dentista Denise F. Barbosa (CROPS 38756), os sinais da doença vão desde inflamações das vias aéreas, colesterol alto, hipertensão até o diabetes e que podem levar o paciente portador dos DRS ao AVC (acidente vascular cerebral) ou ao enfarte do miocárdio. O principal fator de risco é a obesidade.
Faça um teste para avaliar sua obesidade: o IMC (índice de massa corporal), que é o peso dividido pela altura ao quadrado, deve ser menor ou igual a 30 Kg/m2; a circunferência cervical (largura do pescoço) deve ser menor do que 40 cm nos homens e menor que 36 cm nas mulheres; a circunferência abdominal (largura da cintura na altura do umbigo) deve ser menor do que 90 cm nos homens e 80 cm nas mulheres.
Se estas medidas estiverem aumentadas, você pode ser um candidato aos DRS.
Outros fatores de riscos são: idade acima de 65 anos, história familiar de DRS, anatomia crânio-facial com palato duro ogival (céu de boca profundo), queixo pequeno e aumento de distância entre incisivos superior e inferior, entre outros.
O tratamento é feito pela Medicina do Sono, onde a inserção do cirurgião-dentista se dá pela necessidade da multidisciplinaridade.

O cirurgião-dentista capacitado, após intensos questionários, exame clínico e radiográfico, moldagem das arcadas denárias, confecciona o aparelho intraoral individualizado com a possibilidade de avanço mandibular gradual.
A ação do aparelho intraoral é promover a manutenção da abertura das vias aéreas e o tônus da musculatura da garganta durante o sono, mas este tratamento só pode ser feito através de prescrição médica, onde o médico diagnostica a doença através da polissonografia e encaminha o paciente para tratamento com aparelho intraoral, quando for indicado.

segunda-feira, 23 de junho de 2014

Ronco e apneia têm tratamento

Segundo estatísticas americanas, o ronco é um problema que atinge 40% dos homens acima de 30 anos e um elevado número de mulheres, acentuando-se após a menopausa. Piora com a idade, ganho de peso e uso de bebidas alcoólicas ou medicamentos ansiolíticos. O ronco é nocivo, afeta a família e outros que convivem com a pessoa que ronca. Além disso, o roncador tem grande probabilidade de apresentar uma doença séria conhecida como Apneia Obstrutiva do Sono.
Segundo a cirurgiã-dentista Gabriela Pierami, o ronco acontece quando as estruturas e músculos da região da garganta relaxam muito durante o sono, bloqueando parcialmente a passagem do ar, vibrando e produzindo o som do ronco. Já a Apneia Obstrutiva do Sono é uma doença respiratória séria que afeta parte significante da população. Ela é definida como parada respiratória durante o sono por períodos de 10 segundos ou mais e acontece quando os músculos da garganta relaxam e bloqueiam totalmente a passagem e o ar não passa para os pulmões. Quando isso acontece, o cérebro avisa o corpo que é necessário despertar apenas o necessário para desbloquear essa passagem de ar. Os vários despertares durante a noite farão com que a qualidade do sono seja seriamente prejudicada.
Sintomas que podem ser sinais de um possível problema de apneia: ansiedade, ronco frequente e alto, pausas na respiração durante o sono, irritabilidade, engasgos durante o sono, hipertensão, problemas de memória e concentração, dores de cabeça ao acordar, sono fragmentado, cochilos frequentes, acidentes automobilísticos, domiciliar e de trabalho, entre outros.
Tratamento odontológico
Utiliza-se um aparelho que funciona avançando a mandíbula, mantendo-a firmemente nessa posição. Tal avanço faz com que os tecidos da garganta se “estiquem”, aumentando a abertura para a passagem do ar, além de estimular um reflexo que faz a musculatura da faringe e arredores ficar mais tensa, mais firme, evitando o ronco. Mantendo a mandíbula presa ao aparelho, ele não permite que ela “caia” durante o sono, abrindo a boca, pois esse movimento de abertura geralmente é seguido de um reflexo que faz a língua ir para trás obstruindo a passagem do ar.