segunda-feira, 20 de junho de 2016

Flacidez, vilã do envelhecimento do rosto


Por volta dos 25 anos começa o processo de envelhecimento, que envolve diversos fatores. Um deles é a diminuição da produção de colágeno e sua perda. Estima-se que o organismo perca 1% de colágeno ao ano a partir desta idade. Segundo a dermatologista Annia Cordeiro, o colágeno tem um papel fundamental para a saúde e beleza da pele, sendo responsável por sua estrutura e firmeza, ou seja, quando acontece a diminuição desta proteína, a pele fica flácida.
Mas o colágeno e as fibras de elastina da pele não são os únicos responsáveis por manter sua firmeza. Há outros fatores do processo de envelhecimento que afetam diretamente a aparência do rosto. “Nessa fase iniciam-se a perda óssea, perda de depósitos de gordura e enfraquecimento muscular. Tudo isso faz com que a pele perca sustentação e não consiga se manter no lugar. É então que o rosto começa se modificar. Entre alguns sinais estão as bolsas sob os olhos, a perda do contorno facial e  o acúmulo de pele na parte inferior das bochechas, dando a aparência de ‘bulgdogue’ para alguns pacientes”, comenta a especialista.
Por mais que os fatores externos tenham grande influência sobre o envelhecimento da pele, eles podem acelerar o processo, mas não são sua causa. “O envelhecimento vai acontecer por fatores intrínsecos ao organismo, independentemente de agentes externos. Mas o estresse, má alimentação, falta de sono, exposição ao sol sem proteção e cigarro são fatores que aceleram o processo e devem ser observados”, enumera a médica.
Além de observar os fatores externos, é possível prevenir principalmente a perda de colágeno. Cremes que estimulam a continuidade da produção (como ácido retinoico) e, principalmente, o uso do filtro solar de maneira adequada e contínua são algumas maneiras de retardar o envelhecimento.
A dermatologista lista tratamentos que atingem as diferentes necessidades de cada paciente, em diferentes níveis de flacidez e causas:
Prevenção: laser não ablativo. Estimula a produção de colágeno.
Primeiros sinais: laser não ablativo, associado à radiofrequência. Além de produção, estimula a contração do colágeno.
Flacidez instalada: tratamentos acima associados ao preenchimento com diversos volumizadores e também com o ácido poli-l-láctico, um estimulante de colágeno que é injetável que também contribui para diminuir a perda óssea e a preencher a área que sofreu perda de gordura.
Flacidez acentuada: tratamentos acima associados ao laser fracionado. Para casos de flacidez já instalada ou acentuadas, pode-se usar o laser subcutâneo, que tem uma ação mais eficaz, por conta do aquecimento e estímulo de colágeno gerado por baixo da pele.



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