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sexta-feira, 14 de abril de 2017

Chocolate pode ser aliado da dieta e favorecer a boa forma


É difícil encontrar alguém que resista a tentação de apreciar o sabor e aroma marcantes de um belo chocolate, especialmente nesse período de Páscoa em que as prateleiras dos supermercados transbordam dos mais variados tipos. O doce, que já foi uma iguaria consumida apenas pelos nobres e usado como moeda de troca por civilizações antigas, é extremamente versátil e facilmente encontrado em vários formatos, textura, cor e sabor, sendo amplamente consumido em todo o mundo, o que o torna um forte componente da indústria alimentícia e explica seu papel fundamental na economia de vários países.

Mas o alimento é tão querido quanto polêmico, pois atualmente há vários questionamentos acerca de seus efeitos no organismo, especialmente para aqueles que prezam pela boa forma física, assim, muitos acabam restringindo ou excluindo totalmente o doce do cardápio, mesmo que isso exija muita força de vontade e determinação. A boa notícia é que alguns estudos recentes comprovam que o alimento, se consumido de forma correta e moderada, não só é inofensivo à saúde, como também pode trazer muitos benefícios. Por isso, chega de tortura, conheça as vantagens do chocolate e saiba como incluí-lo na dieta.

Principais benefícios da guloseima
Seja em forma de bombom, barra, bebida, branco, amargo ou ao leite, entre tantas outras opções, o fato é que o chocolate sempre atrai e conquista cada vez mais admiradores desde a sua descoberta. O mundo inteiro se rende ao sabor incomparável do produto, que já inspirou canções, quadros e foi até tema de filmes. Entretanto, seu consumo foi associado, injustamente, ao ganho de peso e aumento do colesterol ruim, porém, a nutricionista Sinara Menezes explica que é a forma moderna de fabricação, com alto teor de gordura e açúcar, que prejudicam o potencial nutritivo do alimento.

De acordo com a profissional da Nature Center, o responsável pelas vantagens do chocolate é o cacau. O fruto é rico em nutrientes que possuem comprovação científica sobre seus benefícios, como os polifenóis, que auxiliam na redução da pressão arterial e atuam para melhorar a saúde do coração e os flavonoides, que são potentes antioxidantes com ação extremamente hidratante que protegem o organismo do excesso dos radicais livres – moléculas reativas que danificam vários tecidos do corpo. “Para aproveitar os benefícios do cacau, o chocolate deve apresentar uma boa concentração do fruto, além disso, para que seus nutrientes não percam o efeito é preciso prestar atenção aos outros componentes da fórmula”, explica Menezes.

Chocolate e boa forma
Estudos apontam que os polifenóis do cacau ajudam na luta contra a diabetes, combatendo a síndrome de resistência à insulina, isso contribui para o aumento da sensibilidade ao hormônio, que é responsável pelo metabolismo dos carboidratos, ou seja, ele transporta a glicose, ingerida através dos alimentos, para as células do organismo para que seja transformada em energia, regulando os níveis de açúcar no sangue, dessa forma o organismo trabalha corretamente e não acumula excesso de gorduras. Além disso, as pesquisas indicam também que o consumo de chocolate antes e depois das atividades físicas pode aliviar o desgaste muscular e as dores, conferindo mais energia e contribuindo no processo de regeneração muscular.

A nutricionista lembra que, no entanto, é preciso moderação para não causar efeito contrário. Além de escolher um produto de boa qualidade, o consumo não deve ser feito de forma indiscriminada, o recomendável, para um cardápio saudável, é uma quantidade diária de cerca de 30 gramas da guloseima.

Qual a melhor opção para se beneficiar
O chocolate ao leite é o tipo mais consumido em todo o mundo, seu sabor é doce e altamente agradável. A lei determina que para ser comercializado como chocolate o alimento contenha no mínimo 25% de cacau em sua composição, porém, os 75% restantes são compostos geralmente por leite integral, açúcar, aditivos, gordura hidrogenada e outras substancias que não fazem nada bem à saúde. “E engana-se quem pensa que o chocolate diet é uma boa opção, indicados para quem tem diabetes por não possuírem açúcar, eles ainda contêm a parte química do adoçante e, muitas vezes, apresentam um percentual de gordura mais elevado”, acrescenta a nutricionista. Segundo ela, o ideal é optar por versões com maior concentração de cacau, pois, quanto maior for a quantidade do fruto maior será o potencial nutritivo do alimento.

Os melhores tipos de chocolate
50%: Esse é o tipo mais indicado para aqueles que querem começar a degustar um chocolate com mais qualidade. Nesse percentual já é possível sentir um gosto diferenciado e uma acidez mais intensa;
60%: Esse percentual tem uma intensidade mais elevada e é o que apresenta maior índice de retrogosto – aquela lembrança que fica na boca após a ingestão do alimento, como se o sabor ainda estivesse presente. Sua composição apresenta um traço amargo mais acentuado;
75%: Esta faixa de concentração de cacau é a mais consumida por quem busca um equilíbrio entre o prazer do sabor e a qualidade do produto. Seu gosto é menos amargo que o classificado em 60%, mas ainda é intenso e marcante.
85%: Não contém adição de açúcar. Seu sabor intenso e amargo traz lembranças do café preto e sua textura derrete bem lentamente na boca.
99%: Esse chocolate é quase composto inteiramente por cacau e apresenta um sabor amargo com um forte traço salgado, é um dos mais difíceis de ser encontrado no mercado, porém é o que apresenta maior concentração de flavonoides.

Desenvolva seu paladar aos poucos
Não é preciso comer um ovo de páscoa ou uma caixa de bombom inteira para contar com os benefícios do chocolate, assim como também não é preciso limitar o consumo apenas as versões com 99% de cacau. A nutricionista aconselha que aqueles que querem obter mais saúde e, ao mesmo tempo, degustar um chocolate refinado, com sabor agradável, pode optar pela versão 75% cacau, que tem um gosto mais palatável e um alto valor nutritivo. Mas para quem está habituado apenas as versões mais doces do produto, a porcentagem de 50% já traz benefícios, e pode ser acrescentada em receitas e sobremesas.

A especialista afirma que o ideal é que o chocolate seja saboreado lentamente, para que a pessoa consiga sentir a textura e o sabor marcante do cacau derretendo na boca, além disso, deve ser consumido em pequenas quantidades. “O chocolate é um alimento para ser apreciado, quanto mais rápido a pessoa devorar o doce maior será a quantidade ingerida e as chances de compulsão ao comê-lo, pois não há tempo para desfrutar do sabor agradável e a sensação de prazer que ele traz”, explica Menezes.

Derrubando os maiores mitos
As dúvidas em torno do chocolate são muitas e, por falta de informação, alguns mitos se propagam como verdade, dificultando ainda mais que as pessoas conheçam seus benefícios. Confira algumas das dúvidas mais frequentes:

Todo chocolate engorda?
Mito. Para o consumo saudável basta ficar atento à quantidade e à qualidade do alimento. Se o consumo for moderado e o doce apresentar maior concentração de cacau ele pode até auxiliar no processo de perda de peso. “O cacau é rico em ácidos fenólicos, substâncias que agem na produção da leptina, o hormônio da saciedade, e, de acordo com alguns estudos recentes a ingestão regular pode auxiliar no processo de emagrecimento e ainda inibir a estocagem de gordura pelo organismo”, diz a nutricionista.

Chocolate pode causar acnes?
Mito. Não há evidências científicas que comprovem a relação do chocolate com qualquer tipo de malefícios à pele, exceto em casos específicos onde o paciente já possui intolerância à lactose ou glúten. Menezes acrescenta que fora essas situações isoladas, o aparecimento de acnes geralmente provém de uma dieta desequilibrada e rica em carboidratos de alto índice glicêmico.

Qualquer chocolate é saudável?
Mito. A especialista afirma a melhor opção é o tipo amargo, com concentração acima de 50% de cacau. As versões mais comuns, como o chocolate ao leite, possuem um alto teor de gordura e açúcar, por isso só devem ser consumidas ocasionalmente.

Chocolate branco faz bem para a saúde?
Mito. De acordo com a nutricionista o chocolate branco é composto por uma mistura de manteiga de cacau e outros ingredientes, como baunilha, leite e açúcar, ou seja, ele não contém massa de cacau e, consequentemente, não possui as propriedades nutricionais provenientes do fruto, além disso, ele é um doce mais calórico e rico em gordura saturada.



segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Amamentação: verdades e mitos



Será que amamentação dói? Deixa os seios flácidos?  A amamentação ainda é um assunto que deixa muitas mães com dúvidas. O leite materno é um dos alimentos mais importantes para manter a saúde do recém-nascido. Ele protege a criança de infecções e possui ácidos graxos que ajudam no desenvolvimento cerebral. “Os bebês que são alimentados nos primeiros meses de vida com o leite materno apresentam um risco menor de ter diagnósticos como desnutrição, otites, alergias, doenças respiratórias, problemas de fala e diarreia”, afirma a ginecologista e obstetra dra. Erica Mantelli (CRM-SP: 124.315), pós–graduada em Sexologia pela Universidade de São Paulo (USP).
Confira quais os mitos e verdades quando o assunto é amamentação:
Nervosismo, ansiedade e estresse interferem na produção de leite
Verdade.
 O estresse produz uma quantidade de adrenalina que bloqueia a oxitocina – hormônios da amamentação. Por esse motivo que a mãe tende produzir menos leite nos momentos de estresse e ansiedade.
Em algumas mulheres o leite é fraco
Mito.
 Após o parto a mulher começa produzir um leite adequado para beneficiar o bebê. O leite tem fases e a sua coloração depende de cada fase. No primeiro momento que o leite é mais claro pois tem a função de hidratar e sacia a sede do bebê. No segundo momento o leite é mais encorpado, por conta da quantidade de gordura, que serve para alimentar o bebê.

Amamentação é um processo doloroso

Mito
. Com a pega ideal, a amamentação deve ser um momento de prazer e interação com o bebê. Algumas mães são mais sensíveis e sofrem com a mama inchada deixando a região dolorida. Nos casos em que a mãe sente um desconforto na hora da mamada é importante ela procurar um ginecologista e se consultar para verificar se não há sinais de infecção (mastite).
Amamentação pode ser considerada como um método de anticoncepcional no pós-parto
Parcialmente verdade. 
A amamentação produz um hormônio chamado prolactina que impede a ovulação. No entanto, durante a amamentação a mulher não ovula, mas se o bebê deixar de mamar nos horários corretos o ciclo menstrual pode voltar e a mãe pode ovular correndo risco de gravidez. Consulte o seu ginecologista para identificar qual é o método contraceptivo indicado nessa fase.
Silicone interfere no leite materno
Mito. 
O implante de silicone não atrapalha a produção de leite como muitas mulheres pensam.  O cirurgião plástico irá escolher a técnica que não afete a glândula mamária.
O leite materno não pode ser congelado
Mito.
 Ao contrário que muitas mães pensam, o leite pode ser sim congelado. Ele deve ser retirado e guardado imediatamente no congelador ou no freezer. Ele pode ser conservado por até 12 horas na geladeira e congelado por 15 dias, em recipiente esterilizado.
A posição do bebê pode interferir na mamada
Verdade. 
 O ideal é que a mulher permaneça sentada e coloque o bebê contra o seu corpo com a cabeça apoiada no antebraço do mesmo lado do seio que será oferecido. A mãe também pode fazer uso de um travesseiro para elevar o bebê não cansar o braço.
A criança deve mamar a cada duas ou três horas
Mito
. Não há uma regra específica para o bebê mamar. O importante é que a mãe ofereça o leite sempre que a criança sentir fome. Com o passar do tempo às crianças vão criando os seus próprios hábitos e algumas passam a mamar a cada duas ou três horas.
Amamentar deixa os seios caídos e flácidos
Parcialmente verdade. 
Tudo vai depender da genética e do corpo da mulher. Algumas notam que os seios cresceram com amamentação e outras perceberam que eles diminuíram. A flacidez pode ocorrer devido ao processo de mudança do corpo e não por causa da amamentação.
Amamentação deve ser exclusiva até os seis meses
Verdade
. É recomendado que a criança seja amamentada até seis meses exclusivamente e passe mamar esporadicamente até dois anos. A mãe deve começar a intercalar as mamadas com alimentos sólidos e outros líquidos após o sexto mês.