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segunda-feira, 8 de junho de 2015

Idosos devem realizar exercícios de proteção para prevenir lesões



Independentemente da faixa etária e das condições físicas, todos podem sofrer lesões nos músculos e articulações. Por isso, é cada vez mais comum a prática de exercícios considerados de proteção que, segundo o médico do esporte do Delboni Medicina Diagnóstica, dr. Luiz Augusto Riani, previnem lesões por meio do aumento da força, da resistência e da potência do sistema músculo esquelético, aumentando a amplitude dos movimentos e a estabilidade das articulações.
Os exercícios de proteção podem ser realizados por qualquer pessoa que queira prevenir possíveis lesões e degeneração das articulações. “Eles também têm sido indicados para quem sofre de obesidade, postura inadequada, desequilíbrios musculares e histórico de lesões musculoesqueléticas, como tendinite e lombalgia”, afirma o especialista. Nos idosos, estes exercícios podem proporcionar significativa melhora na sua qualidade de vida, já que aumentam o desempenho físico e reduzem as dores nas articulações. Para aqueles que sofrem de dor crônica musculoesquelética, degeneração articular e perda de força e flexibilidade, a prática destes exercícios também reflete em bons resultados.
É importante lembrar que cada pessoa deve ter seu plano de exercícios individualizado e adequado às suas necessidades específicas. “Devem ser respeitados os limites de cada pessoa, atentando-se às cargas excessivas, progressões muito rápidas e curtos intervalos de descanso. Isso vale principalmente aos idosos”, destaca Riani.
A principio, os exercícios de proteção devem ser feitos sob acompanhamento de um fisioterapeuta. Com o tempo, um professor de educação física pode avaliar a atividade em conjunto com um médico do esporte. Dependendo das condições e necessidades de cada pessoa, o médico pode também solicitar uma análise biomecânica.
Atletas de alto nível, com grande exigência mecânica corporal, também devem praticar estes exercícios com regularidade. Segundo o dr. Riani, além de prevenir lesões e dores, os exercícios de proteção podem aumentar a capacidade física e melhorar a performance, independentemente da atividade ou esporte praticado, promovendo efeitos positivos nas mais diferentes modalidades.
Como fazer
Existem diversos tipos de exercícios de proteção, que podem ser realizados tanto em academias quanto em casa. Geralmente são recomendados exercícios que buscam correção dos desvios e desequilíbrios de força, ajustes posturais, sincronização de músculos e ganho de amplitude de movimento.
Quando realizados em casa, os exercícios não necessitam de nenhum instrumento complementar, sendo utilizado o próprio peso corporal e posições e movimentos específicos. Estes são indicados principalmente para quem está no processo de recuperação de lesões, sem necessidade de cargas mais pesadas, mas sempre sob orientação adequada e cuidadoso controle da postura e do movimento conforme aprendido nas sessões com o profissional responsável, seja o fisioterapeuta ou o professor de educação física.
A realização frequente destes exercícios promete reduzir a fadiga na prática de atividades cotidianas. “É necessário frisar que os exercícios de proteção não substituem outras atividades físicas de maior intensidade e com estímulo específico em outras qualidades da aptidão física, mas sua prática deve ser adotada para evitar danos ao corpo com o passar dos anos”, conclui o médico.

terça-feira, 28 de outubro de 2014

Saiba mais sobre o reumatismo



Dores nos ossos, músculos, articulações e tendões. Estes são alguns dos sintomas de quem sofre com o reumatismo. Para conscientizar a população, no próximo dia 30 de outubro é celebrado o Dia Nacional de Luta contra a doença.
Existem mais de cem tipos de doenças reumáticas como a artrose, tendinite, bursite, lombalgia, gota, fibromialgia, e a artrite reumatoide que é a mais comum. Segundo o médico reumatologista do Hospital Nossa Senhora das Graças, Sebastião Cezar Radominski, o reumatismo pode afetar todo o aparelho músculo-esquelético, composto por ossos, articulações, músculos, ligamentos e tendões.“Todas as dores e as alterações funcionais sem causa traumática são consideradas doenças reumáticas”, explica .
Os sintomas iniciais são dores nas articulações, principalmente quando for superior a seis semanas e estiver acompanhada de inchaço, calor ou dificuldade para movimentar as juntas, sobretudo ao acordar pela manhã. Se o diagnóstico for descoberto nesses primeiros sinais e tiver um tratamento adequado, o paciente reumático pode levar uma vida normal, diminuindo assim os riscos da incapacidade física.
Dados do Ministério da Saúde revelam que 12 milhões de brasileiros possuem a doença, com maior prevalência entre as mulheres de 30 a 40 anos. “Por esse motivo, elas devem ficar mais atentas a alguns fatores de risco, como idade avançada, obesidade, tabagismo, consumo de bebidas alcoólicas em excesso e ingestão de medicamentos que podem contribuir para o surgimento da doença”, afirma o especialista.
Consulta médica e prevenção
Durante a consulta o médico deverá aferir a pressão, ouvir o coração, pulmões, procurar linfonodos, examinar o abdome, procurar sinais de retenção de líquido e se necessário realizar o exame neurológico, testando sensibilidade, força muscular e reflexos. “Os exames de sangue e de imagem permitirão ao médico confirmar o diagnóstico, determinar a gravidade da doença e programar o tratamento”, afirma a médica reumatologista do HNSG, Patrícia Martim.
Segundo ela, a alimentação rica em cálcio desde a infância e a prática de atividade física podem evitar a osteoporose. “Já a osteoartrose pode ser prevenida evitando a obesidade e o sobrepeso”, explica a médica.
A fibromialgia e o reumatismo de partes moles podem ser prevenidos com a prática de exercícios aeróbicos e de alongamentos, ginástica laboral e adequação do ambiente de trabalho. “Lembrando que parar de fumar também pode evitar a osteoporose e a artrite reumatóide”, ressalta a dra. Patrícia. Já o tratamento precoce das amigdalites com antibióticos adequados evitam a febre reumática. “Por isto é importante levar crianças com dor de garganta e febre imediatamente ao pronto atendimento para avaliação médica”, orienta.
Tratamento
Para as pessoas que precisam de tratamento, a médica faz uma ressalva – o médico escolherá o melhor tratamento para cada tipo de doença reumática. Os objetivos do tratamento são aliviar a dor, prevenir deformidades e no caso das doenças difusas do tecido conjuntivo evitar lesão permanente de órgãos alvos, como: rins e pulmões.
O tratamento se divide em terapia medicamentosa e não medicamentosa, tão importante quando o uso de medicamentos. A terapia não medicamentosa inclui controle do peso, fisioterapia, atividade física e abolição do tabagismo. “O cigarro piora o prognóstico de todas as doenças reumáticas. Em alguns casos a psicoterapia é uma importante ferramenta terapêutica”, enfatiza a médica.