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terça-feira, 13 de maio de 2014

Sexualidade: olhe para a sua!

Hoje em dia, a sexualidade humana não é mais limitada à reprodução da espécie; os tempos são outros, e agora ela está vinculada a vários fatores – biológicos, psicológicos, socioeconômicos, culturais, étnicos, espiritual e religioso.
Quando o assunto é problema sexual, a Psicologia cuida de várias patologias:
- Aversão sexual - quando a relação produz medo ou ansiedade suficiente para que o ato seja evitado.
- Compulsão sexual - impulso ou tentação de realizar atos ou fantasias sexuais, gerando alívio ou gratificação.
- Dispareunia - dores durante as relações sexuais; ocorre tanto no homem quanto na mulher.
- Ejaculação precoce - não consegue controlar a ejaculação.
- Vaginismo - espasmo da musculatura da vagina, impossibilitando a penetração do pênis, causando muita dor na mulher.
- Transtornos de identidade sexual - começa na infância e transcorre para a adolescência; é caracterizado por um intenso sofrimento quanto à sua identidade sexual.
E quando é hora de procurar ajuda profissional? Quando o problema começa a angustiar os seus dias, vai batendo uma tristeza profunda e, o pior, você começa a culpar tudo e a todos, é a hora de procurar ajuda. O tratamento não tem regra – cada caso é único e específico, e depende muito de cada pessoa.
A sexualidade influencia expressivamente na vida do casal, e quando um dois nega esse valor, a terapia é uma das ferramentas importantíssimas. O terapeuta é um mediador entre o casal estabelecendo entre eles o diálogo. Em muitos casos, ainda se amam e se desejam, mas se perderam diante de tantas ofensas e cobranças.
Ainda existe muito preconceito quando o assunto é sexo. Tanto homem quanto a mulher, por terem visões totalmente diferentes e discordarem o tempo todo, preferem não falar do assunto, gerando assim um abismo entre eles.
Os adolescentes a partir de 11 ou 12 anos procuram ajuda muitas vezes por curiosidade, e por terem vergonha ou dificuldade em falar com os pais. É um momento muito importante na vida deles e uma boa base é fundamental para um desenvolvimento do autoconhecimento de forma equilibrada e sábia.

(Artigo da psicóloga Cláudia Hallgren)