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segunda-feira, 2 de junho de 2014

Osteartrite: é possível conviver com ela

Há um aumento da expectativa de vida nos últimos anos e, com isso, ocorre uma maior incidência de doenças degenerativas como a osteoartrite que, apesar de não apresentar riscos, pode comprometer a qualidade de vida. Pode-se considerar que após os 60 anos de idade toda pessoa terá um acometimento articular. Embora a osteoartrite não esteja relacionada somente com a idade, pode ocorrer também em pessoas mais jovens que impõem um esforço exagerado nas articulações.
Segundo a dra. Eliana Martins Spina (CRM 41389), especialista em Reumatologia pela Sociedade Brasileira de Reumatologia e pela FCM-UNICAMP, a osteoartrite tem múltiplas causas, é mais comum em mulheres, em pessoas obesas e sedentárias, pessoas que fazem esforço físico com carga excessiva, e idosos. Não tem origem genética, mas sabemos de uma maior incidência dentro da mesma família.
O tratamento deve começar o mais cedo possível para que não ocorra comprometimento da qualidade de vida, e isso, muitas vezes implica mudança de hábitos.
É aconselhável manter o peso mais próximo possível do ideal e praticar alguma atividade física adequada à sua condição.
Atividades como caminhadas, exercícios de alongamento, musculação, bicicleta, dança etc. podem ser agradáveis e trazer benefícios. De uma maneira geral, a hidroterapia, por não causar impacto, pode trazer melhoras importantes nessa doença.
O principal objetivo do tratamento é diminuir a dor e as limitações provocadas pela osteoartrite, então se faz necessário o uso de medicamentos enquanto as mudanças de hábitos estão em andamento.
É importante não se iludir com medicamentos milagrosos e às vezes prejudiciais. A osteoartrite não tem gravidade, mas a automedicação usada devido à sensação de dor pode causar danos importantes.
Para melhora dos sintomas podem ser usados principalmente analgésicos, e algumas vezes anti-inflamatórios. Alguns casos podem necessitar de infiltrações. Existem os medicamentos chamados condroprotetores, que têm a função de retardar a progressão da osteoartrite. Todos os recursos devem ser usados para melhora do quadro, e se for necessário, são indicadas intervenções cirúrgicas.
Não existe a cura para a osteoartrite, mas com as medidas de apoio, adesão ao tratamento e mudanças de hábitos é possível manter a qualidade de vida e a vivenciar todos os bons momentos que a vida oferece.