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terça-feira, 25 de maio de 2021

Como combater maus hábitos do home office?



O home office já é realidade na vida de muita gente há mais de 1 ano, mas, segundo a expert em emagrecimento Edivana Poltronieri, é preciso ter cuidado para não se render aos perigos que o conforto do lar pode oferecer, principalmente, à saúde física

Autonomia, liberdade, não pegar trânsito, comer a comidinha de casa, são pontos que chamam a atenção no home office e parecem o mundo ideal para muita gente. Entretanto, segundo Edivana, é preciso disciplina para não cair nos perigos que o trabalho remoto pode oferecer para a saúde. Ela comenta sobre um recente estudo realizado pelo professor Timothy Golden, da Lally School of Management & Technology, em Nova Iorque, com trabalhadores de uma grande empresa de informática, que mostra que o home office exacerbou os sentimentos de fadiga física e mental.  A seguir, seguem as dicas da especialista para criar um ambiente de escritório saudável para a mente e para o corpo:

 Ao acordar, evite permanecer de pijama

Não tirar o pijama para trabalhar muda toda a energia, de acordo com a Edivana.  “O corpo entende a palavra descanso e preguiça 24 horas e não separa o descansar do trabalhar. Consequentemente, a pessoa preguiçosa tende a ser mais sedentária”, explica a especialista. 

 Evite trabalhar na mesma área de lazer

Edivana explica que é importante, quando possível, separar em casa um espaço dedicado somente para o trabalho e evitar colocar a escrivaninha na sala de estar, por exemplo.  “É preciso um limite físico para que o corpo entenda essa divisão de cenários no lar. Quando trabalhamos no conforto do nosso quarto, por exemplo, as chances de querer dar uma esticadinha até a cama é grande e o trabalho pode não render tanto”, explica.

 Evite beliscar a toda hora e comer na mesa de trabalho

“Almoçar em casa dá liberdade de repetir e repetir, o que não aconteceria num restaurante”, afirma a especialista. Ela explica que um dos perigos de se trabalhar na residência é que “quando você menos nota já está comendo e beliscando e comendo novamente. O Resultado? Quilos a mais na balança sem nem perceber”, afirma. Uma das soluções dadas por Edivana é seguir horários de alimentação definidos, como se estivesse no escritório. “Procure fazer as refeições sempre no mesmo horário, assim as chances de deslizes e, principalmente exageros na comida, diminuem”, recomenda. 

 Faça ginástica laboral em casa

Passar horas sentados na mesma posição pode desencadear uma série de dores musculares, de acordo com Edivana. Ela recomenda fazer alongamentos antes de começar o expediente e pequenos intervalos ao longo do dia. “ A ginástica laboral contribui bastante para manter o corpo menos tenso e livre de dor. Exercícios como alongamento com mãos entrelaçadas e alongamento de parede suspenso, onde você fica de frente para a parede, mantem os pés com cerca de 15 centímetros de distância e coloca as mãos na parede com os braços esticados, podem auxiliar nos movimentos dos braços e diminuir a tensão dos ombros”, indica.

 Administre o seu tempo

“Muitos no home office mudam a rotina e misturam a vida pessoal e profissional. Dormem a tarde ou acordam a hora que quiser e tentam compensar produzindo a noite, comprometendo sua qualidade vida e relacionamento com a família”, diz Edivana. A especialista recomenda realizar as tarefas do trabalho no horário comercial, como se estivesse no escritório.  “Dessa maneira se evita procrastinar e a vida fica mais leve e menos estressante”.

 Crie uma rotina de treinos em casa

“As pessoas estão engordando mais na pandemia e um dos fatores que contribuíram para isso, além do acesso rápido à geladeira e armário da cozinha, é o fato de não precisar se deslocar. Com menos movimentação, o corpo vai ficando cada vez mais preguiçoso, então é primordial se mexer, mesmo que seja para caminhar no quintal de casa ou dentro dela”, finaliza Edivana Poltronieri.

 

 


quarta-feira, 8 de junho de 2016

Sete em cada 10 brasileiros querem flexibilidade no trabalho


Uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), divulgada em março de 2016, apontou que sete em cada 10 brasileiros gostariam de ter flexibilidade de horário no trabalho. A pesquisa, que contou com 2002 entrevistados em 140 municípios brasileiros, mostra que 38% dos profissionais com emprego formal possuem flexibilidade de horário de entrada e saída. Já os que realizam atividades informais, esse número sobe para 76%.
O home office ou locais alternativos são o desejo de 73% dos entrevistados. Além disso, 53% gostariam de dividir as férias em mais períodos; 58% gostariam de reduzir o horário do almoço para saírem mais cedo; 63% gostariam de trabalhar mais horas por dia em troca de folgas semanais, como, por exemplo, trabalhar 10 horas ou 9 horas por dia e folgar ou trabalhar meio período na sexta; e 62% gostariam de receber o vale-transporte em dinheiro.
Quando questionados sobre a crise, 43% dos entrevistados realizariam acordos de redução de jornada e salário para manutenção do emprego, caso necessário, já 54% não aceitariam.
O desejo da flexibilidade da carga horária dos profissionais brasileiros pode estar ligado a busca pelo equilíbrio entre vida pessoal e profissional. “A qualidade de vida das pessoas está em alinhar o trabalho com a vida pessoal, trazendo realização nos dois âmbitos”, afirma José Roberto Marques, presidente do Instituto Brasileiro de Coaching – IBC.
Ainda de acordo com Marques, as pessoas buscam tempo para resolver questões pessoais, fazer atividades físicas, cuidar da alimentação, ampliar seus relacionamentos, aprimorar seus conhecimentos (estudos), e até mesmo empreender. Há aqueles profissionais que possuem um emprego formal, mas buscam uma renda extra, e a flexibilidade de horário contribui para a realização dessa atividade, explica.
Flexibilidade x produtividade
A grande preocupação das empresas em oferecer flexibilidade de horário e local de trabalho, está na manutenção da produtividade. “O brasileiro trabalha mais horas que o americano e produz seis vezes menos, segundo uma pesquisa da Organização Internacional do Trabalho, o que pode gerar desconforto para as empresas quando se fala em flexibilidade”, afirma José Roberto.
Por outro lado, Marques acredita que implementando uma cultura de alta performance, com foco e comprometimento dos profissionais, pode-se sim realizar acordos de flexibilidade quanto ao local e horários de trabalho. “O profissional deve enxergar isso como um benefício, e se valer de suas atribuições para conquistá-lo. Estar focado 100% no desempenho de suas funções durante a jornada de trabalho é muito importante”, cita o presidente do IBC.
Liderança x flexibilidade
Os acordos de redução de jornada, flexibilidade de horário, diluição de férias, devem ser realizados diretamente com o líder e repassados ao departamento de Recursos Humanos. Nesse sentido, o líder é peça fundamental para que isso ocorra ou não. Ele deve estar ciente de todas as atividades realizadas pelos profissionais, bem como dos resultados esperados pela organização.
“Líderes, com habilidades de coaching, se destacam porque além de conhecer os diferentes perfis comportamentais presentes no ambiente corporativo, também entendem que os tempos mudaram, ou seja, que é preciso acompanhar as novas gerações de profissionais e buscar conciliar o modelo tradicional com um mais flexível e atual”, ressalta Marques.
Vale lembrar que algumas questões como estas esbarram em leis trabalhistas, o que deve ser visto com cuidado com o departamento de Recursos Humanos, bem como algumas organizações não permitem esse tipo de flexibilidade por motivos de turnos e atividades desempenhadas.