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quinta-feira, 16 de junho de 2016

Será que seu filho tem Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade?


O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é um dos transtornos comportamentais com maior incidência na infância e na adolescên­cia. Pesquisas realizadas em diversos países revelam que ele está presente em 5% da po­pulação mundial em idade escolar. Trata-se de uma síndrome clínica caracterizada, basi­camente, por três sintomas: déficit de aten­ção, hiperatividade e impulsividade. Mas nem sempre é preciso haver os três sinto­mas simultaneamente.
Segundo a psicóloga comportamental Glaucia Kraide (CRP 06/72743), crianças e ado­lescentes diag­nosticadas com TDAH têm difi­culdades de focar em um único ob­jeto, têm fácil dis­tração (vivem “no mundo da lua”), e não conseguem terminar ativida­des como deveres de casa. Além dis­so, apresentam facilidade em perder mate­riais escolares, chaves, dinheiro ou brinque­dos. Eles têm dificuldade de ficar parados, le­vantam-se por várias vezes da cadeira na es­cola ou na hora do jantar, por exemplo.
Alguns sinais podem indicar que a crian­ça sofre do problema: deixar de prestar aten­ção a detalhes ou cometer erros por descui­do em atividades; dificuldade para manter a atenção em tarefas ou atividades lúdicas; pa­recer não escutar quando lhe dirigem a pa­lavra; não seguir instruções e não terminar seus deveres escolares; ter dificuldade pa­ra organizar tarefas e atividades; apresen­tar esquecimento em atividades diárias; fa­lar muito; dar respostas precipitadas antes das perguntas terem sido completadas; ter dificuldade para aguardar a vez; interrom­per ou se meter em assuntos dos outros (por exemplo, intrometer-se em conversas ou brincadeiras).
Diagnóstico: o que fazer?
A psicóloga explica que o diagnóstico de TDAH é essencialmente clínico. Não existem exames laboratoriais ou de imagem que o façam. A investigação en­volve detalhado estudo clínico por meio de avaliação com os pais, com a criança e a es­cola. A avaliação com os pais deve abranger um histórico da criança desde a gestação até os dias atu­ais. O tratamen­to pode envol­ver medicamen­tos (estimulan­tes) e interven­ções psicoedu­cativas e psicote­rapêuticas (edu­cação e aprendi­zagem dos pais, professores e pa­ciente acerca do transtorno).
Crianças diagnosticadas devem receber tratamento – seja de medicamentos e/ou de terapia – pois, se não bem cuidadas, podem apresentar uma série de prejuízos ao longo dos anos, como perda de autoestima, triste­za, falta de motivação, episódios depressivos e, no extremo, podem se tornar adultos an­tissociais e inseguros.
Mas, quando tratadas, as crianças tornam-se adultos e profissionais normais.