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sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

Obesidade infantil e o emagrecimento saudável


Percorrer o caminho para um emagreci­mento saudável e permanente significa mu­dança de hábitos. Para que uma criança mude os seus hábitos, é imprescindível a ajuda da família.
Segundo a ABESO (Asso­ciação Brasileira para o Es­tudo da Obesidade e Síndro­me Metabólica), atualmente cerca de 15% das crianças estão na faixa de sobrepeso e obesi­dade no Brasil, e esse quadro é preocupan­te. Em meio às inúmeras opções de alimentos industrializados e à falta de incentivo para a prática de exercícios físicos, é difícil ter uma vida saudável ou até mesmo emagrecer.

A melhor maneira de ajudar as crianças a emagrecer e ter uma vida saudável é a cons­cientização de que a família inteira preci­sa passar por esse processo de mudança de hábitos.

Quando se fala em emagrecimento, logo se pensa em aumentar a atividade física e co­mer alimentos saudáveis, porém há um fator muito importante e que muitas vezes é es­quecido: o fator emocional. Nesse sentido, a Psicologia consegue otimizar o processo de emagrecimento, trabalhando com a motiva­ção, autoestima e a modificação dos pensa­mentos sabotadores.

Uma técnica divertida, que mostra como podemos mudar a percep­ção do alimento, é a do Co­mer Consciente, que pode ser feita pelas crianças e pe­los adultos também. Segue um exemplo de como você pode treinar em casa:

Imagine que você é um crí­tico gastronômico e que está avaliando a refeição que está à sua frente. Para isso, utili­ze os cinco sentidos. Comece olhando o prato, seja curioso. Em seguida, pegue o garfo e sin­ta a textura, se for possível, pegue com a mão. Cheire para sentir o aroma. Coloque em sua boca e sinta o gosto que a comida desperta em seu paladar, mastigue com calma para ouvir o barulho que é provocado. Preste atenção a cada detalhe da comida e o que ela provoca no seu corpo. No fim, dê uma nota, afinal, vo­cê é um crítico gastronômico!

Faça essa brincadeira em todas as refei­ções. Além de sentir melhor o sabor dos ali­mentos, você perceberá que não precisa co­mer muito para se satisfazer!

Artigo da psicóloga Marisa Lie Oshiro Izumi (CRP 06/123583), formada em Terapia Cognitiva Comportamental para crianças e adolescentes e pós-graduanda em Transtornos Alimentares e Obesidade.