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domingo, 20 de abril de 2014

Endoscopia sem medo

Mesmo prevenindo e tratando desde uma simples gastrite até hemorragias e tumores em seu estado inicial, a endoscopia digestiva ainda é vista com receio pela população. A Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva (SOBED) desvenda os principais mitos sobre o procedimento e esclarece a importância do exame, que vai desde o diagnóstico de doenças do aparelho digestivo até o tratamento de cânceres no estágio inicial.endoscopia
A endoscopia é um método menos invasivo e que fornece um diagnóstico preciso, além de evitar, em muitos casos, que o paciente seja submetido às cirurgias convencionais, já que por meio do exame é possível visualizar todo o interior do tubo digestivo com detalhes e assim tratar as lesões existentes, evitando o desenvolvimento de um possível tumor.
Entre os mitos estão:
O exame é dolorido: antigamente, o procedimento era feito sem anestesia e com um instrumento não muito flexível, por isso causava dor. Hoje, o paciente recebe um sedativo e o equipamento (gastrofibroscópio) é mais fino e flexível, não causando dor ou desconforto.
Pode causar choque anafilático: a probabilidade é muito pequena e não há casos relatados. Na verdade, a hipótese existe não pelo procedimento em si, mas sim pelo anestésico que é aplicado antes do exame.
O exame demora: o procedimento é realizado em 15 minutos, não mais que isso.
Uma reação que varia de paciente para paciente é o tempo de efeito da anestesia. Alguns voltam ao normal em 30 minutos, outros precisam de quase um dia inteiro,
Como funciona o exame
O procedimento é simples. Primeiro é aplicado um anestésico (geralmente em spray) na garganta do paciente, que deve estar deitado na posição lateral. Um protetor bucal é colocado para que ele não feche a boca. Os sedativos são injetados e depois que o paciente estiver dormindo é inserido o gastrofibroscópio.
Do tubo à cápsula
Um dos grandes avanços tecnológicos para a especialidade foi a criação da cápsula endoscópica. Embora não substitua a endoscopia, é indicada em alguns casos de doenças do intestino delgado, como sangramentos. O paciente engole uma cápsula, do tamanho de um comprimido, com um pouco de água, e a microcâmera instalada dentro dessa cápsula fotografa todo o trato digestivo. As imagens são transferidas para um computador e analisadas.