A ioga é um sistema que une filosofia e prática e visa conduzir o praticante à unificação dos diferentes sistemas do psiquismo humano. As técnicas harmonizam corpo e mente, diminuindo as agitações mentais, conduzindo o praticante a um estado de bem-estar. Na ioga clássica há várias escolas, mas sete ramos se destacam: Hatha Ioga, Raja Ioga, Karma Ioga, Bhakti Ioga, Jnana Ioga, Mantra Ioga, Tantra Ioga. A educadora física especializada em Ginástica Especial Corretiva e Ioga Cássia Saito explica quais as diferenças entre as linhas de ioga.
A Hatha Ioga é a linha mais praticada no Brasil, busca aprimoramento e domínio do corpo com uma prática natural e constante. Com efeitos profundos e duradouros, aumenta a percepção individual durante a prática e no dia a dia. Com mais de 80 mil posturas derivadas de 84 posturas clássicas, dela surgiram linhas mais modernas, entre elas:
- Asthanga Vinyasa Ioga: Com 6 séries de posturas progressivas exigentes, o praticante coordena respiração e movimento, com trabalho intenso de força, flexibilidade, respiração e disciplina.
- Iyengar Ioga: As posturas são realizadas com o uso de ‘props’ (cintos, blocos, almofadas, correias), acessórios criados por B.K.S. Iyengar para garantir mais alinhamento nas posturas e ajudar o praticante a desenvolver maior consciência do corpo e da mente.
- Power Ioga: técnica desenvolvida nos EUA como adaptação mais leve do Ashtanga. As posturas são combinadas com movimentos e sequências aleatórias.
- Sivananda Ioga: Série fixa de 12 asanas básicos que se repetem sucessivamente e abrange os movimentos necessários à saúde e ao bem-estar.
- Kundaline Ioga: Conhecido como ‘ioga da consciência’, envolve um trabalho intenso de exercícios rítmicos que ajudam a desenvolver concentração e a expandir a consciência.
- Ioga Terapia Hormonal para Menopausa: Desenvolvida pela prof. Dinah Rodrigues para corrigir a diminuição dos hormônios característica da menopausa e amenizar os sintomas. É indicada para mulheres com TPM, ovário policístico, menopausa precoce, desequilíbrio hormonal.
Segundo a professora, a escolha da linha da Ioga é pessoal e deve se ajustar ao perfil e momento de cada praticante. A prática perfeita só será encontrada por meio da própria prática.
