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segunda-feira, 28 de abril de 2014

Unha encravada tem solução


Quem já sofreu por causa de uma unha encravada sabe bem: a dor é insuportável. Mas até os casos mais graves têm solução. Segundo o cirurgião plástico Antonio Celso Barbosa (CRM36.320), a unha encravada resulta da penetração do canto da unha nos tecidos ao redor, principalmente dos primeiros dedos dos pés, ocasionando uma intensa reação inflamatória. A dor é muito forte, chegando a perturbar seriamente o caminhar. E pode ainda ocasionar dores nas costas devido ao comprometimento da postura.
O médico explica que o processo inflamatório desencadeado pela penetração do canto da unha no tecido mole é complicado frequentemente por infecção bacteriana e, nos casos mais graves, apresenta exuberante tecido de granulação, popularmente conhecido por “carne esponjosa”. Nos casos com intenso processo infeccioso, a unha encravada pode ainda servir como base para uma erisipela. “Os fatores predisponentes para uma unha encravada são representados pela convexidade exagerada da lâmina ungueal, os calçados muito justos e o corte inadequado das unhas, além de traumas locais”, ressalta.
O tratamento consiste em libertar os cantos das unhas. Quando o processo de encravamento não é muito intenso, consegue-se de várias maneiras separar a lâmina ungueal do leito. Para os casos mais graves, é indicado o tratamento cirúrgico, que consiste na retirada da borda lateral da unha e da sua matriz correspondente para que a unha não cresça mais para os lados. Dessa maneira, a unha nascerá com um tamanho compatível com o leito ungueal.
“Nos casos extremamente severos, é possível se fazer a retirada completa da matriz ungueal, tornando o dedo definitivamente desprovido de unha”, diz o dr. Celso.
O procedimento cirúrgico é realizado sob bloqueio anestésico local, em regime ambulatorial, com o paciente podendo retornar para casa logo após a cirurgia. Ele deverá permanecer em repouso com perna elevada por um período de dois dias. Os pontos são retirados após uma semana, e é permitido o uso de calçados, desde que confortáveis, após 10 dias. Retorno às atividades esportivas, só após um período de 30 dias.