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quarta-feira, 2 de julho de 2014

Cuidado com a conjuntivite


Nesta época do ano, é muito comum notar uma sensação de irritação nos olhos. Em determinados casos, eles se tornam bastante avermelhados e as pálpebras chegam a grudar durante a noite, dificultando o abrir de olhos pela manhã. Trata-se de conjuntivite, inflamação da conjuntiva, que é a membrana mucosa que reveste a parte branca do globo ocular (esclera). Essa inflamação geralmente causa aumento de secreção do muco, acentuada pela irritação, e pode ser causada por uma série de fatores. 
De acordo com o médico oftalmologista Renato Neves, todo tipo de virose muito comum nos dias frios pode provocar irritação ocular. Da mesma forma que a pessoa pode vir a sentir congestão nasal, dor de garganta e tosse, pode também perceber que a conjuntiva está ficando congestionada, irritada. Se o quadro de conjuntivite surge na sequência de uma gripe ou resfriado, é quase certo que é do tipo viral e vai passar em uma ou duas semanas sem necessidade de antibióticos. Entretanto, é altamente contagiosa e sua propagação se dá por contato físico com pessoas ou objetos de uso comum.
A conjuntivite provocada por bactéria apresenta um quadro mais sério e que deve ser investigado e tratado o quanto antes. A infecção pode ser resultado do uso abusivo de lentes de contato e se transformar numa úlcera de córnea, por exemplo. Nesse caso, a dor é algo constante e os olhos apresentam uma secreção cinza-amarelada. Colírios antibióticos devem ser prescritos o quanto antes pelo oftalmologista, a fim de conter o avanço da doença. É importante alertar para os riscos da automedicação – que pode elevar as chances de complicações.
Tanto a conjuntivite bacteriana quanto a viral podem acometer só um ou os dois olhos, são contagiosas e atingem tanto crianças quanto adultos. As crianças, entretanto, são mais suscetíveis ao tipo bacteriano. O especialista explica, inclusive, que existe a conjuntivite neonatal. Trata-se de uma doença transmitida de mãe para filho durante o trabalho de parto. O recém-nascido deve ser tratado com urgência, já que em quadros graves há risco de comprometer a visão. Nos casos mais graves, a internação se faz necessária.
Os cuidados mais comuns, nos quadros de conjuntivite, incluem lavar os olhos várias vezes ao dia com água morna para eliminar a secreção, fazer compressas de água gelada para atenuar a irritação ocular, e usar lágrimas artificiais para manter os olhos bem lubrificados. O especialista diz que lavar as mãos várias vezes ao dia e evitar frequentar lugares fechados (escola, cinema, transporte público etc.) durante o ápice da doença também são medidas importantes e que podem conter a propagação. Em caso de o paciente apresentar sensação de areia nos olhos, dor, irritação, coceira, vermelhidão, lacrimejamento excessivo, febre, dor nas articulações e dor de garganta, é fundamental consultar um serviço de oftalmologia o quanto antes.

sexta-feira, 16 de maio de 2014

Cuidado com a síndrome da visão do computador

A vida eletrônica não causa efeitos colaterais unicamente na audição. Olhos vermelhos e secos, dores de cabeça e dificuldade em conseguir foco são sintomas prováveis do uso prolongado do computador. A CVS (Computer Vision Syndrome), ou Síndrome da Visão do Computador, pode afetar qualquer pessoa que, com muita frequência, passa mais de duas horas diante do PC, sem pausa, gerando nessas pessoas o ressecamento dos olhos, miopia transitória, etc.
Causas
Os monitores são constituídos de pixeis (pontos micros), nos quais o olho não consegue foco. Para manter a imagem mais definida, o usuário de computador tem que “focar e refocar”, o que gera a tensão dos músculos do olho. Associado a isso está a diminuição de piscadas na frente do computador, chegando a ser quatro vezes abaixo do que em situações normais. Levando em consideração que as piscadas têm a função de lubrificar os olhos, a visão fica mais ressecada. Outros fatores podem agravar o ressecamento dos olhos como, por exemplo, o ar-condicionado, que diminui a umidade do ar. A Síndrome da Visão do Computador tende a se agravar quando está associada a fatores como reumatismo ou disfunção hormonal, havendo o risco de uma ceratoconjuntivite seca, uma úlcera ou até uma perfuração da córnea.
Prevenção
- A cada 50 minutos no computador descanse ao menos cinco minutos, de preferência olhando para o horizonte para mudar o foco.
- Utilize o computador em ambientes iluminados, porém evite reflexos de janelas na tela.
- Pisque mais, mesmo que voluntariamente, para lubrificar os olhos.
- Se o monitor for CRT, use-o na frequência mais alta possível, em hertz. Já em monitores LCD não há essa necessidade.
- Evite a utilização de luzes apontadas diretamente para os olhos como luminárias de mesa. Isso pode causar ofuscamento.
- Tome cuidado com a utilização de computador em áreas com muito vento ou ar-condicionado muito forte. Tais fatores contribuem para o ressecamento dos olhos.
- Deixe o monitor sempre limpo. O acúmulo de pó na tela piora a imagem.
- Se o ressecamento for muito acentuado, procure um médico.
- Deixe o monitor a uma distância de 50 a 65 centímetros dos olhos. A inclinação da tela deve variar de 10º a 20º.
- Não fique com o monitor acima do nível dos olhos, pois força os músculos, e exige que a fenda palpebral fique mais aberta, agravando o ressecamento.
- Óculos especiais são recomendados para pessoas de idade que estiverem fazendo algum tipo de leitura no computador, pois eles podem não obter foco no vídeo, que costuma estar a uma distância maior dos olhos.