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terça-feira, 29 de abril de 2014

Cuidado com o uso de anabolizantes


Muitos atletas e pessoas que buscam condicionamento físico não medem limites na busca por um bom desempenho. Muitas vezes, competidores de diferentes modalidades recorrem ao uso de anabolizantes, também chamados de esteroides. São drogas relacionadas ao hormônio masculino testosterona, que incrementam a síntese de determinadas substâncias musculares e ósseas.

Segundo o clínico geral e especialista em Medicina do Esporte  Warlindo Neto, em excesso, essas substâncias comprometem rins, vesícula e fígado, pois têm difícil metabolização, causando sobrecarga nesses órgãos e trazendo desgaste precoce, e podem gerar toxicidade direta nas células renais e hepáticas, acarretando, em algumas ocasiões, doenças graves e fatais, como câncer de fígado. De acordo com o médico, o uso de esteroides anabolizantes não é proibido, mas a orientação médica é fundamental. “Existem indicações apropriadas e bastante restritas quando se fala em uso terapêutico, porém deve ser racional e individualizado”, explica.
Outro problema que pode surgir com o uso inadequado dos esteroides é a dependência. A partir do momento em que os efeitos diminuem, o indivíduo passa a perder força, massa muscular e começa a ficar irritado. No caso do esportista, o nível de competividade tende a diminuir. “Como os efeitos podem ser revertidos com novas doses, o vício se torna físico, pela questão estrutural do corpo, e psíquica, pois promove um decréscimo dos níveis de estresse da pessoa”, alerta o médico.
O especialista orienta ainda que o consumo dos suplementos alimentares – como a creatina e o Whey Protein –, comum para quem frequenta academias, também deve ser feito com acompanhamento profissional. “Se consumidos em excesso e sem orientação médica, esses produtos podem ocasionar disfunções no organismo. A utilização correta só pode ser indicada após a avaliação de um nutricionista, de um fisiologista e de um educador físico. Após a análise, é determinada a necessidade ou não do uso de suplementos e, se indicado, são prescritas doses específicas para cada caso”, finaliza.