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quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Veja o que é mito no uso da cinta pós-operatória



Várias cirurgias plásticas pedem o uso de cinta. Mas muitas pessoas têm dúvidas sobre o seu uso. O cirurgião plástico dr. Carlos Bautzer (CRM 87.894) explica o que é mito e o que é verdade quando o assunto é uso da cinta no pós-operatório.

Quanto mais tempo se usar a cinta melhor será o resultado.
Mito. O uso da cinta de pós-operatório não vai melhorar o resultado da cirurgia; pelo contrário, quando mal utilizada pode prejudicar o resultado, causando aderências ou até fibrose.

Algumas pessoas costumam mandar em costureiras apertar a cinta para, ao desinchar, ela ficar cada vez mais justa, pois acreditam que o corpo vai afinar por conta da cinta.
Mito. Ao apertar muito uma cinta o efeito causado é mais inchaço em determinados pontos devido a um efeito de torniquete, pois a cinta apertada prejudica o retorno venoso e linfático.

O uso prolongado da cinta melhora os resultados?
Mito. Estudos recentes demostram que não há benefícios no uso prolongado da cinta cirúrgica, mas sim a drenagem linfática precoce associada  a uma movimentação orientada acelera o processo de cicatrização.

O período indicado de sua utilização é de 6 meses (lipo, lipoescultura).
Mito. Utilizamos a cinta de pós-operatório no máximo por 45 dias e em alguns casos conseguimos desmamar o seu uso em até um mês.

O uso da almofada é para definir o abdômen e quanto mais tempo usar mais “chapada” a barriga vai ficar.
Mito. O uso da almofada no abdômen serve para evitar que a cinta cirúrgica cause compressão de forma errada.

O uso da cinta modela o corpo.
Mito. O uso da cinta é para permitir uma compressão moderada sobre uma região lipada, por exemplo, diminuindo o inchaço excessivo causado pela cirurgia. Ela não modela.