domingo, 27 de março de 2016
sábado, 26 de março de 2016
Chocolate deve ser consumido com equilíbrio
Páscoa chegou e, com
ela, os chocolates. Apesar de serem tentadores, os produtos devem ser
consumidos com moderação. É o que alerta o cardiologista Everton Dombeck, do
Hospital Cardiológico Costantini, em Curitiba. “O chocolate ingerido de forma
desenfreada é prejudicial. Por isso, o equilíbrio é ainda a palavra chave”,
ressalta o médico.
Em
longo prazo, além de colaborar para a obesidade, o produto também pode
contribuir na elevação da taxa de colesterol e triglicerídeos, fatores de risco
que trazem problemas ao coração devido ao depósito de gordura nas artérias.
Segundo o profissional, mesmo que algumas pesquisas indiquem o chocolate como
benéfico à saúde, é importante ter consciência de que estudos não devem ser
interpretados como um sinal verde para os chocólatras de plantão. “Mesmo que o
chocolate tenha propriedades benéficas, o seu uso irrestrito pode provocar
sérios danos futuramente”, afirma.
O
cardiologista também faz um alerta com relação às versões diet. “O que mais
vemos no consultório é o paciente achar que só porque é isento de açúcar pode
ser ingerido à vontade”, conta. Embora não seja açucarado, o chocolate diet
possui, na maioria das vezes, mais gordura que o tradicional. A recomendação é
válida também para o amargo, que apesar de possuir propriedades antioxidantes,
tem teor de gordura elevado.
Outro
cuidado que deve ser levado em consideração são as restrições ao produto dentro
da família. “Na casa onde tem diabéticos, principalmente crianças, o comportamento
tem que ser mudado na família como um todo”, lembra o especialista.
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quinta-feira, 24 de março de 2016
Sua pele precisa de proteção mesmo em dias sem sol
Engana-se quem pensa que o protetor
solar serve para proteger a pele apenas em dias de calor, quando o sol brilha
forte no céu. A proteção é necessária também em dias nublados, frios, com
chuva. Ou seja, a pele precisa ser protegida da luz solar e artificial todos os
dias, sem exceção, e em todas as partes do corpo que estiverem expostas, se
quisermos de fato protegê-la dos estragos e riscos inerentes a esta exposição.
É comum que as
pessoas passem protetor solar no rosto e esqueçam dos braços, mãos, pescoço e
colo. É preciso passar também nessas áreas com a mesma frequência, não só
quando estão na praia ou piscina, alerta Gabriel Sampaio, dermatologista
da Sociedade Brasileira de Dermatologia e consultor da Netfarma .
E por que o
protetor solar é importante mesmo quando não há sol? E que o dia estar
acinzentado não significa que os danos causados pelos raios solares diminuem?
Segundo o médico, as nuvens podem bloquear luminosidade, mas deixam
passar os raios ultravioleta A e B, que provocam queimaduras. A médio e longo
prazos, o resultado da exposição ao sol sem proteção é o aparecimento de rugas,
manchas e até câncer de pele.
Para entender
melhor a importância do uso diário e constante do protetor solar com FPS (fator
de proteção solar) alto, vale a pena saber como cada raio atinge a pele e o que
provoca:
- O raio UVA
chega até a epiderme e é responsável pelo bronzeado, manchas e rugas. Ele tem
médio grau de intensidade e não é bloqueado totalmente com o protetor solar.
- Já o UVB
chega até a derme e é aquele responsável por deixar a pele vermelha e queimada.
Se tomado com moderação nos horários de sol mais fraco, ajuda na fabricação da
vitamina D. Porém, ajuda a aumentar o risco de câncer, principalmente entre 10
h e 16h, período em que ele é abundante. Tem alto grau de intensidade. O
raio infravermelho chega até a última camada, a hipoderme. É ele que provoca a
sensação de calor, e também é o causador do envelhecimento. Tem baixo grau de
intensidade.
O ideal é que
se use o protetor solar com FPS 30 ou acima. E para quem não gosta da versão
mais comum, em creme, a especialista lembra que há vários tipos de
apresentação, como os em aerossol, spray, mousse, gel, loção e até em pó. Basta
escolher o mais adequado ao seu dia a dia e usar sempre, para manter a pele bem
protegida.
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terça-feira, 22 de março de 2016
Consumo exagerado de chocolate pode causar zumbido no ouvido
O chocolate é considerado irresistível
pelos chocólatras. Os dados do IBOPE Mídia indicam que as mulheres lideram o
consumo de chocolates e representam 55% dos consumidores. Além disso, o Brasil
é o quarto maior consumidor da iguaria no mundo, segundo estudo da Associação
Brasileira da Indústria de Chocolates, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados
(ABICAB).
Porém, um dos
maiores problemas esperados para a saúde com o consumo exagerado de chocolate,
como nos tempos de Páscoa, não é somente o aumento do peso e a aparição de
espinhas. Os ouvidos também podem sofrer com o consumo em excesso. O zumbido,
um problema que já atinge 30 milhões de brasileiros, segundo a estimativa da
Associação de Pesquisa Interdisciplinar e Divulgação do Zumbido – APIDIZ, é o
principal sinal de alerta para algo errado no organismo. Pode parecer um som de
apito, chiado, cachoeira, panela de pressão, motor ou grilo, e é mais percebido
à noite, impossibilitando uma boa noite de sono e uma vida normal.
Como
o chocolate pode causar zumbido
Segundo a dra.
Tanit Ganz Sanchez, fundadora e presidente da APIDIZ, o chocolate tem
substâncias que podem agredir os ouvidos, como o açúcar e a cafeína. Em alguns
organismos, quando o açúcar (glicemia) aumenta no sangue depois da ingestão de
doces, o pâncreas passa a produzir mais insulina do que o necessário para
controlar a quantidade de açúcar presente. Essa insulina em excesso é o grande
vilão do ouvido, pois provoca uma bagunça bioquímica e atrapalha o
funcionamento normal. “Nas pessoas que têm zumbido por problemas de metabolismo
de açúcar ou cafeína, nós restringimos o chocolate por 30 dias para que o
ouvido possa se recuperar”, explica
a médica.
Tempo
que começa a aparecer os primeiros sintomas
A cafeína,
também encontrada nos chocolates, acelera o sistema nervoso e como o zumbido já
é, por natureza, um “ritmo acelerado”, ele pode aparecer ou piorar ainda mais.
“Isso acontece cerca de 1 hora após tomar a cafeína, que é encontrada não
apenas no chocolate, mas também no chá preto e no mate, no refrigerante, nos
estimulantes e no chimarrão e a esse consumo o ouvido reage causando zumbido ou
tontura”, diz a
médica.
O
zumbido pode ser temporário
Se a pessoa
apresentar o zumbido após a ingestão do chocolate durante a Páscoa, ele tende a
ser temporário. Em
algumas pessoas ele desaparece, porém outras precisam recorrer a tratamentos
específicos, principalmente se a pessoa substitui o chocolate por outro tipo de
doce, que também causa o zumbido.
A dra. Tanit
indica alguns cuidados necessários para evitar o zumbido causado pelo excesso
de chocolate:
- Comer com
moderação, pois não existe um número mágico de peso, quadradinhos ou barras
para consumo;
- Dê a
preferência para chocolates com pelo menos 70% de cacau;
- Substitua
pelos chocolates diets;
- O
alfarroba, que é um substituto do chocolate e não tem açúcar, glúten ou lactose
pode ser consumido, porém, com moderação por qualquer pessoa.
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domingo, 20 de março de 2016
Crossfit e slackline: cuidados com lesões
O
crossfit é a nova febre no mercado fitness e cada vez mais adepto por quem
deseja emagrecer e está em busca de condicionamento físico. Já o slackline,
esporte de equilíbrio sobre uma fita elástica, é praticado por diferentes
faixas etárias e muito utilizado para diversão em parques e festas. Mas
apesar dos benefícios que essas atividades físicas podem trazer e crescimento
no número de adeptos, também aumentam o número de pessoas que se lesionam
durante as atividades.
De acordo
com o ortopedista do Hospital Nossa Senhora das Graças (HNSG), dr. Renato Raad,
qualquer pessoa pode praticar o crossfit, independentemente da idade ou do
condicionamento físico, desde que esteja em boas condições de saúde. Segundo o
professor de educação física Maurício Lopes Sgaraboto, o esporte tem como
objetivo desenvolver resistência cardiorrespiratória, muscular, força,
flexibilidade, coordenação, agilidade entre outros benefícios. “Porém existe
uma necessidade de adaptação física para os exercícios, evoluindo na sua
intensidade conforme a melhora da condição física”, explica o professor. Já o
ortopedista ressalta que os movimentos devem ser executados de maneira correta
e as cargas e intensidades utilizadas devem respeitar os limites físicos. “Por
isso é indispensável a supervisão de um professor para evitar lesões e
acidentes”, orienta.
Tendinites,
entorses e fraturas são as principais lesões ocasionadas. “Elas ocorrem quando
os movimentos são executados de forma errada, pelo excesso na utilização de
pesos, intensidade dos treinos e a falta de intervalos necessários para a
recuperação”, afirma o ortopedista. Para cada tipo de lesão será necessária uma
recuperação. “Uma paciente que eu atendi recentemente tropeçou em uma corda e
fraturou o pé, necessitando de 45 dias de imobilização e depois mais 45 dias de
fisioterapia para retorno a atividade.”
Slackline
Além de
ser um esporte praticado principalmente ao ar livre e em contato com a
natureza, vários são os benefícios proporcionados pela prática do slackline.
Concentração, equilíbrio, consciência corporal e velocidade de reação, são as
habilidades proporcionadas. Quanto às lesões ocasionadas por acidentes, o
ortopedista comenta que as principais casos de atendimentos são referentes a entorses
e as fraturas. “Geralmente são causadas pela queda, já que se trata de um
esporte que tem como base o equilíbrio”, diz. Por isso, segundo ele, a melhor
forma de evitar lesões é praticar o slackline em um local seguro e com
equipamento adequados.
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sexta-feira, 18 de março de 2016
A dificuldade de envelhecer
Em uma sociedade em que o corpo e a
idade são os parâmetros para o sucesso da felicidade, quem está envelhecendo
já está no declínio da parábola da vida. Os jovens são considerados o auge de
sua existência e, por isso, devem se manter em forma de acordo com os
parâmetros impostos pela mídia e sociedade e aproveitar ao máximo a vida, pois
a juventude tem prazo de validade, e após seu vencimento, gradativamente
perdem-se as qualidades que o mundo admira.
Ao envelhecer,
o corpo já não é mais o mesmo, não suporta as mesmas atividades e o mesmo
ritmo, a aparência se modifica e nos damos conta que já não somos mais os
mesmos. Algumas pessoas conseguem ver as qualidades desse processo, como o
amadurecimento e a sabedoria que adquirimos somente com o tempo. Porém, outras
se sentem como se o seu momento estivesse se acabando e não aceitam essa
condição, tentam postergar a juventude ao máximo, com exercícios intensos que
às vezes seu corpo já não tem capacidade de suportar, usando cremes estéticos
na esperança de que as marcas de expressão e posteriormente as rugas não
surjam, e a cirurgia plástica como última alternativa para tentar manter a
mocidade aparente em seu corpo.
Quero deixar
claro que não há mal nenhum em se cuidar, fazer exercícios pela saúde e até
pela estética, usar cremes para melhorar a aparência da pele e usar dos
mecanismos médicos para alterar pequenas imperfeições. Estou falando aqui de
casos extremos, em que as pessoas vão ao limite, colocando em perigo sua
saúde e até mesmo sua vida em nome da beleza e da aparência jovem. E não só na
parte física tentam parecer jovens.
Pessoas que não querem envelhecer tendem a
ter determinados comportamentos imaturos em aspectos comportamentais,
psicológicos, sexuais ou sociais. O indivíduo tende a apresentar
irresponsabilidade, rebeldia, cólera, narcisismo, dependência e negação ao
envelhecimento.
Atualmente, a
dificuldade de aceitar o processo de envelhecimento cria no indivíduo humor
depressivo, uma vez que está fora de sua capacidade interromper esse trajeto.
Ninguém será jovem para sempre e, aceitando esse fato, podemos apreciar o
melhor de cada momento de nossas vidas.
No decorrer
dos anos a pessoa possuirá vasto campo de conhecimento da vida e que só o tem
devido às fases anteriores e à velhice que trará uma nova perspectiva da vida,
carregada de muitas lembranças, e poderá se organizar para usufruir da última
fase da melhor maneira possível, interagindo com as pessoas próximas,
transmitindo seu conhecimento e seus causos.
Não há como
negar que a velhice nos remete ao fim, fim da vida, fim de nossa história e
que a alegria de viver não durará por muito mais tempo. Há uma diminuição
gradual das capacidades cognitivas e físicas que pode ser minimizada com
atitudes tomadas ainda na juventude, é um cuidado com o corpo e mente a longo
prazo. Devemos nos cuidar sempre para que a velhice seja com qualidade de vida
de uma maneira geral, tanto física quanto mental, e assim ela não precisa ser
uma fase tão triste por ser a última: ainda temos a capacidade de vivê-la
plenamente.
(Artigo
da psicóloga Cintia Tonetti - CRP 06/97847)
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quarta-feira, 16 de março de 2016
Maquiagem também tem prazo de validade
Você já reparou naqueles desenhos de
um pote aberto com um número dentro nas embalagens de cosméticos? Este símbolo
indica o prazo de validade do produto em meses. Isso acontece porque a
maioria das marcas de maquiagem calcula o prazo de validade a partir da data de
abertura e início do uso do produto, que em geral fica entre 6 e 24 meses.
A Sociedade
Brasileira de Dermatologia esclarece que o prazo de validade das maquiagens é
determinado diretamente pelo fabricante e leva em consideração o tempo em que é
possível manter a estabilidade, a cosmética, a fixação, a cor, o odor, enfim,
todas as características do produto intactas. Ou seja, o prazo de validade é
especialmente importante no caso de cremes para o rosto e produtos como
protetores solares, pois, após a data determinada, podem ocorrer irritações e,
principalmente, ausência de efeitos desejados. No caso de maquiagens, o prazo
de validade aumenta o risco de irritações e possível contaminação dos produtos.
Em alguns
casos, se as maquiagens estiverem guardadas em condições desfavoráveis, como
ambientes úmidos e quentes, e vencidas há bastante tempo, podem ocorrer
infecções de pele. É necessário ter atenção porque em muitas maquiagens a data
de validade está estampada na caixa e não na maquiagem em si. Logo que comprar
ou ganhar um produto, é necessário reparar na data de validade antes de jogar a
caixinha fora.
Segundo a
Sociedade Brasileira de Dermatologia, o lugar mais comum para armazenamento de
maquiagens é o banheiro – e, acredite, esse é o pior lugar. O banheiro é um
ambiente muito úmido, onde há acúmulo de vapor e variação de temperatura, o que
sem dúvidas acelera a degradação das maquiagens.
O ideal é
armazenar as maquiagens em um local seco e longe do calor. Uma boa opção é
fazer uma prateleira de maquiagens no guarda roupas ou montar uma penteadeira
no quarto. Também não é aconselhável carregar todas as maquiagens em uma
nécessaire dentro da bolsa. O ideal é carregar somente o essencial para o
retoque e manter as maquiagens fresquinhas em casa.
Caso aplique
um produto vencido na pele e só observe após utilizá-lo, a SBD esclarece que,
se não houver nenhum sinal de irritação na pele – como ardência, pinicação ou
vermelhidão, em geral não há nenhum problema.
Caso perceba
algum desconforto ao aplicar o produto na pele, deve-se lavar abundantemente com
água corrente e um sabonete líquido suave. Em geral, pode-se observar o aspecto
da maquiagem antes de aplicá-la. Se o odor, a cor ou a textura estiverem
alterados, não use, alerta a Sociedade Brasileira de Dermatologista.
Veja
abaixo o prazo de validade médio de alguns produtos:
Sombras
compactas: 36 meses
Bases aquosas
12 meses
Bases oleosas:
18 meses
Batom: 48
meses
Rímel: 6 meses
Corretivos: 18
meses
Pó solto ou
compacto, iluminador, blush: 18-24 meses
Gloss labial:
6-12 meses
Delineador:
6-12 meses
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