domingo, 10 de junho de 2018

Como combater o glaucoma



Segundo dados divulgados pela Organização Mundial de Saúde (OMS), em 2020 a estimativa é que 80 milhões de pessoas no mundo tenham glaucoma. Por ser uma doença silenciosa, que raramente causa dor, as pessoas não costumam procurar o oftalmologista para identificar se estão saudáveis.

Diante dos seus riscos, é importante esclarecer que o glaucoma é uma doença ocular caracterizada por alteração do nervo óptico, que causa um dano irreversível das fibras nervosas e, como consequência, a perda de campo visual. Erroneamente, as pessoas associam o glaucoma com a pressão dos olhos, assim, é importante esclarecer que esse é um dos principais fatores de risco, porém, não é o único, uma vez que, embora existam pacientes diagnosticados com a doença, alguns têm a pressão normal.

Vale destacar ainda que o glaucoma pode ser hereditário, por isso, quem tem casos da doença na família precisa investigar, pois aumenta o risco de desenvolver a efemeridade. Existem ainda outros fatores de risco tais como: uso crônico de corticosteroides – tanto via oral, nasal quanto na forma de colírios. Quem tem doenças como diabetes e problemas cardíacos também está mais propenso.

O glaucoma é mais comum após os 60 anos de idade, contudo, vale a ressalva que indivíduos em outras faixas também podem ser surpreendidos, especialmente, se tiverem histórico de trauma ocular, quem faz uso excessivo de corticoide, histórico familiar e doença inflamatória ocular (Uveites). Nem mesmo as crianças estão livres. Há bebês que nascem com o aumento da pressão intraocular e com perda visual grave logo nos primeiros anos de vida, se não tratado.   A partir de um ano já é indicado à realização de avaliações dos olhos, neste caso, não apenas para essa doença, mas para garantir também a saúde ocular completa.

Existe ainda uma forma congênita, quando os recém-nascidos já apresentam uma lesão no nervo óptico e, nesses casos, precisam de tratamento cirúrgico.  Essa é uma doença genética rara, herdada pelas mães durante a gestação.

Por sua vez, o glaucoma crônico de ângulo aberto é o mais comum e, neste caso, o paciente apresenta aumento da pressão intraocular e déficit do campo visual.

Já o glaucoma de ângulo fechado é o mais emergencial, uma vez que pode causar a perda visual irreversível rapidamente e, por fim, o glaucoma do tipo secundário pode acontecer devido a alguma complicação médica, seja pelo uso excessivo de corticoides ou até mesmo por conta de cirurgias como cataratas.

Para finalizar, é fundamental ressaltar que a melhor prevenção é a consulta anual ao oftalmologista, pois esse profissional é apto para avaliar se há suspeitas da doença e, caso o diagnóstico seja positivo, realizar o tratamento adequadamente com colírios e, ou até mesmo se for preciso, indicar a cirurgia.  Com o avanço da medicina e dos recursos de diagnóstico, hoje a identificação do glaucoma é muito precisa.

Por dr. Alexandre K. Misawa, oftalmologista do HSANP, centro hospitalar localizado na zona Norte de São Paulo


sexta-feira, 8 de junho de 2018

Magreza excessiva também é um alerta para a saúde!


Emagrecer com facilidade, comer bastante e não engordar. Esses fatores podem até parecer um sonho para alguns, no entanto, é um grande incômodo para quem sofre com magreza excessiva. Pessoas com dificuldade para ganhar peso são chamadas de ectomorfas e em geral apresentam o metabolismo acelerado, ou seja, gastam calorias velozmente sem necessidade de esforço físico. De acordo com Vanderli Marchiori consultora em nutrição da Associação Brasileira da Indústria do Trigo (Abitrigo) magreza nem sempre significa saúde.

"Pode-se ter um peso em balança magro, sobretudo com relação à estatura, mas se não houver dieta balanceada corre-se o risco de desenvolver anemia, por falta de ferro no sangue, e hipovitaminose, carência de alguma vitamina, além de sintomas físicos como queda de cabelo, unhas quebradiças, fraqueza, cansaço, baixa concentração e alteração no humor", explica.

O fato é que para ganhar peso com saúde não basta simplesmente comer excessivamente ou recorrer à dietas malucas. Segundo a nutricionista, comidas altamente são pobres em nutrientes. "Deve-se incluir carboidratos simples, fundamentais para fornecer energia ao organismo, além de proteínas, indispensáveis para ganho de massa magra. O ideal é consumir alimentos integrais por possuírem elevada densidade energética e baixo índice glicêmico, como pães, massas e biscoitos", diz Vanderli.

Para saber se o peso é adequado para a altura, calcule o índice de massa corporal: basta dividir o peso (em quilogramas) pela altura (em metros) elevada ao quadrado. Caso a conta dê um resultado abaixo de 18, procure um profissional da área. Ele irá avaliar o histórico familiar, condições de saúde, possíveis distúrbios alimentares, problemas psicológicos e desequilíbrio hormonal a fim de descobrir a causa da magreza e determinar a melhor forma de solucionar o problema.

Mas não se preocupe, a mudança da dieta tem que ser gradual. Praticar exercícios físicos também é altamente indicado, mas somente os anaeróbicos (como musculação), já que os aeróbicos (correr ou nadar, por exemplo) ajudam a perder peso.


quarta-feira, 6 de junho de 2018

Como preparar a pele para a maquiagem no inverno



O inverno está chegando e uma das partes do corpo que mais sofre com os impactos da queda de temperatura é a pele. Se no verão a preocupação é com os efeitos do sol, durante a estação mais gelada do ano um dos principais problemas é o ressecamento. Causado pela exposição ao vento e os banhos com água muito quente, a falta de hidratação acaba provocando um aspecto descamado até mesmo em peles mais oleosas, o que dificulta muito na hora de preparar o rosto para a maquiagem.

O maquiador e visagista Pablo Inisio, coordenador do curso de Make Up Design, do Centro Europeu de Curitiba, tem alguns truques para que as agressões do frio não atrapalhem o visual e a qualidade das makes. “A primeira dica, sem dúvida, é manter a pele sempre muito bem hidratada. Buscar evitar o ressecamento com produtos específicos para a cútis, porque além de impedir o aspecto craquelado na hora da make, quanto mais hidratada a pele estiver mais tarde ela vai envelhecer, devido à elasticidade preservada pela oleosidade”. O especialista ainda lembra que é interessante usar uma base adequada ao clima do inverno. “O ideal é procurar uma base mais cremosa com propriedades hidratantes que vão colaborar para deixar a pele mais saudável e bonita”, acrescenta.

Outra dica para uniformizar a pele e deixar a make impecável é lembrar de sempre higienizá-la antes de aplicar a maquiagem. “É importante lavar bem e tonificar a pele para eliminar todas as possíveis impurezas. Os três pilares higienizar, tonificar e hidratar vão garantir um aspecto homogêneo e agradável para a pele mesmo nos dias mais frios”, comenta Pablo.

Quanto a finalização da pele, uma das maiores dúvidas no inverno é sobre a utilização dos pós compactos, que podem gerar uma aparência ressecada para o rosto em climas mais gelados, mas o especialista garante que o truque está no produto certo. “As bases em pó são uma ótima opção pois não têm a consistência tão fragmentada quanto os pós comuns, além de possuir proteção solar e hidratação, o que ajuda a finalizar a pele e deixar a make linda e firme”, completa.


segunda-feira, 4 de junho de 2018

Neuralgia do trigêmeo atinge mais mulheres que homens



Uma dor inesquecível. Este é o relato das pessoas que já passaram por um quadro de neuralgia do trigêmeo, a mais comum entre as neuralgias faciais, descrita com uma das piores dores que um ser humano pode sentir.

A dor é descrita como um choque de curta duração, frequentemente envolvendo o maxilar. Além disso, é uma dor que costuma atingir apenas um lado da face, normalmente o direito. Pode ocorrer diversas vezes ao dia ou algumas vezes no mês, afetando de forma significativa a qualidade de vida do paciente.

Segundo o neurocirurgião dr. Iuri Weinmann, do Centro Neurológico Weinmann, o nervo trigêmeo leva este nome porque se divide em três ramos na face: o oftálmico, o maxilar e o mandibular. A neuralgia do trigêmeo, portanto, pode afetar todas essas regiões. “O trigêmeo é um nervo misto, pois possui uma raiz motora e uma raiz sensitiva. Ou seja, ele é responsável tanto pelos movimentos musculares da face, quanto pela sensibilidade na maior parte da cabeça”, diz ele.

Origem ainda é desconhecida
A etiologia, ou seja, porque a neuralgia do trigêmeo acontece, ainda é um mistério para a medicina. Há algumas hipóteses, como a compressão de vasos sanguíneos sobre as raízes nervosas do trigêmeo, que representaria de 80 a 90% dos casos. “Mas, a maioria dos casos é idiopática, ou seja, sem causa conhecida. Entretanto, temos os casos em que a neuralgia é resultado de uma outra condição médica, como tumores, anormalidades cranianas, malformações arteriovenosas e esclerose múltipla”, comenta o dr. Iuri.

A neuralgia do trigêmeo é mais prevalente nas mulheres. Cerca de 60% dos casos acometem o sexo feminino. A idade também é um fator de risco, já que há maior prevalência em pessoas com mais de 40 anos, sendo ainda mais comum entre os 60 e 70 anos. Outro fato curioso é que pessoas com hipertensão têm um risco aumentado para desenvolver a neuralgia do trigêmeo. Mas, a condição pode afetar pessoas mais jovens também.

Dor é principal sintoma
A dor é o principal sintoma da neuralgia do trigêmeo e pode ocorrer várias vezes por dia,  algumas vezes por semana ou por mês. “A dor costuma ser desencadeada por certas situações cotidianas, como escovar os dentes, beber, comer, falar ou tocar no rosto. A crise dolorosa dura de um a dois minutos, mas há casos em que pode durar até 15 minutos. É descrita como um dor aguda, intensa, repentina e lancinante”, descreve o neurocirurgião.

Quem já passou por ela, afirma que se trata de uma dor insuportável, em queimação, com pontadas, choque ou ardência nos lábios, gengiva, bochechas e região do maxilar inferior. “Com o passar do tempo, sem o tratamento adequado, há um menor espaçamento entre as crises. Assim, há um aumento da frequência e da intensidade da dor”, explica o especialista.

Uma das principais características da neuralgia do trigêmeo é que não há sinais de perda da sensibilidade. Pelo contrário, alguns pacientes podem ter hiperestesia facial, ou seja, ter um excesso de sensibilidade em partes do rosto, assim como lacrimejamento em apenas um dos olhos.

Diagnóstico precisa ser apurado
Um dos principais problemas é que o paciente pode pensar que a dor tem relação com algum problema dentário, o que pode atrasar o diagnóstico. A investigação do diagnóstico é clínica, com base em um anamnese minuciosa e a exclusão de outras causas, como problemas dentários, cefaleia, tumores, etc. Pode ser feita por um neurocirurgião ou ainda por um neurologista.

A princípio, o tratamento adotado será o conservador, ou seja, a primeira opção é usar medicamentos e fisioterapia. Entretanto, quando o paciente que não responde à terapia medicamentosa, pode ser necessário realizar uma cirurgia.

De acordo com o dr. Iuri, atualmente os procedimentos cirúrgicos mais usados para tratar a neuralgia do trigêmeo são a descompressão neurovascular, a rizotomia por radiofrequência ou glicerol e balão no glânglio gasseriano. Cada método tem uma indicação e isso é avaliado de forma individual.

“A descompressão é uma técnica que apresenta um alívio da dor por tempo prolongado em cerca de 70% dos pacientes com mais de 10 anos de acometimento. Normalmente é indicada para pacientes jovens. É uma técnica que retira irregularidades nos ossos da base do crânio que estão perto do nervo trigêmeo, ou ainda que remove vasos sanguíneos que podem pulsar e desencadear a dor”, explica o dr. Iuri.

Já a rizotomia é uma técnica que destrói as fibras nervosas que causam a dor de forma irreversível. Embora a taxa de sucesso é alta, 97% nos anos iniciais, a pessoa irá perder a sensibilidade em boa parte da face. Por fim, o balão de compressão é uma técnica que oferece remissão da dor por mais tempo quando comparado aos outros métodos. É um procedimento rápido, feito com anestesia local e sem cortes. O neurocirurgião insere um cateter dentro da bochecha do paciente e um balão pequeno é inflado para comprimir o gânglio do trigêmeo, eliminando a dor em 98% dos casos.

sábado, 2 de junho de 2018

Atividade física ajuda a combater depressão e ansiedade



O Brasil é atualmente o país com a maior taxa de pessoas com transtornos de ansiedade e o quinto na lista dos que contam com mais casos de depressão, de acordo com estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS). Para combater esses transtornos, além do acompanhamento médico, os exercícios físicos podem ser um bom aliado.
Daniel Barsottini, mestre em Educação Física e criador do projeto Além das Curvas, oferece algumas dicas baseadas em estudos de como os exercícios físicos podem ajudar no combate a esses transtornos.

1 - Saia do sedentarismo
Quase metade da população brasileira é sedentária, segundo estudo de 2015 do Ministério do Esporte. Além do aumento no risco de desenvolvimento de doenças crônico-degenerativas, o sedentarismo também está associado à ansiedade, depressão e estados negativos do humor. Então, para combater esses transtornos, a primeira dica de Barsottini é a movimentação: uma simples caminhada no parque já é um bom começo!

2 - Pratique exercícios aeróbicos regularmente
Para pessoas com depressão a recomendação é a prática de exercícios aeróbicos regulares, que podem reduzir os sintomas pela metade, de acordo com estudo realizado pelo Centro Médico de Southwestern, na Universidade do Texas (EUA). Bastam de 15 a 30 minutos de exercícios em dias alternados para sentir os efeitos positivos. A pesquisa acompanhou 80 pacientes por três anos e observou que os que realizavam treinamento aeróbico três vezes por semana tiveram uma melhora de 30% nos sintomas, enquanto quem pratica cinco vezes na semana teve uma melhora de 47%.

3 - Corra
No combate à depressão, a corrida, um exercício aeróbico moderado, está entre os mais recomendados. A frequência indicada é de 20 a 30 minutos de duas a quatro vezes por semana. Sobre a intensidade, sugere-se que a corrida seja realizada em uma frequência cardíaca que oscile entre 60% e 80% da sua capacidade.

4 - Ioga: conecte corpo e mente
Além disso, saiba que não são apenas os exercícios de intensidade alta ou moderada que podem auxiliar na melhora de quem sofre com a ansiedade ou a depressão. A ioga possui efeitos antidepressivos e ansiolíticos significativos, segundo estudo realizado pela universidade de Georgetown, em Washington, com 65 mulheres diagnosticadas com depressão e ansiedade. Das participantes, as 34 que fizeram aulas de yoga duas vezes por semana, durante dois meses, mostraram uma diminuição significativa nos sintomas de depressão e ansiedade, em comparação com as 31 que não fizeram.

5 - Aproveite os benefícios
Duas hipóteses buscam explicar os benefícios dos exercícios físicos sobre a área emocional. A primeira aponta que os exercícios físicos conseguem agir psicologicamente, quebrando a espiral depressiva, por meio da substituição de sentimentos e pensamentos negativos por positivos. A outra hipótese é que os exercícios tenham efeito em mecanismos físicos e bioquímicos, com a liberação de três neurotransmissores (serotonina, dopamina e norepinefrina) explicando o efeito antidepressivo do exercício. O exercício teria o poder de estimular o aumento da produção desses neurotransmissores. Outro aspecto relevante sobre esse mecanismo, seria a liberação de endorfinas, que possuem qualidades capazes de reduzir a dor e produzir um estado de euforia.


quinta-feira, 31 de maio de 2018

Como tratar as olheiras



Genéticas ou adquiridas em virtude de maus hábitos, as olheiras são alterações estéticas que surgem na região das pálpebras. “Muitas vezes já é perceptível na infância como as de caráter genético; essas são presentes em algumas etnias como árabes, turcos, povos andinos e indianos, pois estas pessoas têm maior depósito natural de pigmento nesta região”, explica a dermatologista dra. Claudia Marçal, da Sociedade Brasileira de Dermatologia e da Academia Americana de Dermatologia. “Já as olheiras mais violáceas ou mesmo as mistas com tons acastanhados e arroxeados podem surgir por noites mal dormidas, por excesso de bebida alcoólica, tabagismo, na TPM, por abuso da exposição solar, medicamentos e até por processos inflamatórios como rinite e sinusite crônica”, diferencia a médica.

Segundo a dermatologista, nos casos não-genéticos, ocorre um processo inflamatório local que produz derrame de pigmento de melanina e hemossiderina que se depositam na pele e a escurece de forma heterogênea, num processo progressivo e crônico trazendo um ar de cansaço. “Com relação às olheiras genéticas ou hereditárias, elas precisam de controle a vida toda, pois este depósito aumentado de pigmento na região ocular é um marcador genético ou étnico que não desaparecerá espontaneamente e exige tratamentos realizados pelo dermatologista para tratar e controlar o quadro posteriormente”, conta.

Outra forma de surgimento da pigmentação, de acordo com a médica, é o envelhecimento da pele da região que se torna cada dia mais fina, por vezes com perda de colágeno e sustentação tecidual, que leva ao encovamento da área orbital, deixando a pele mais sombreada e aderida às estruturas profundas com a visualização dos vasos e capilares. “As olheiras também pioram com a alimentação rica em açúcar e sal pois, assim como o álcool, edemacia a região tornando a pálpebra mais inchada e o pigmento depositado mais evidente.”
        

Tratamentos

O tratamento pode e deve ser realizado, de acordo com a especialista, com o uso de hidratantes específicos para a área dos olhos diariamente conjuntamente com ativos despigmentantes. A formulação deve conter: peptídeos, ácido hialurônico, silício, Cafeisilane C, antioxidantes como Vitamina C associados a retinol ou alfa-hidroxiácidos, meiyanol, ácido kójico, hidroxitirosol e alfa arbutin. “Podemos associar com ingredientes via oral de fotoproteção imunológica com Polypodium Leucotomos e Picnogenol, conjuntamente com Silício Orgânico Exsynutriment e ativos que melhorem a drenagem linfática e circulação”, explica.
Em cabine, a médica recomenda a aplicação do ácido hialurônico de hidratação para a região periorbital a cada trinta dias, em média três sessões para melhorar a flacidez, a espessura do tecido, a densidade e turgescência. “Se necessário, é possível complementar com uso de luz intensa pulsada para cromóforo de melanina que pode ser utilizada em associação com laser vascular como o ND Yag 1064 ou Pump Dye laser para tratar a rede vascular aumentada e ajudar na retirada do pigmento de hemossiderina por reagir com a hemoglobina da região. Esta aplicação deve ser realizada a cada trinta dias com número de sessões entre três a cinco”, comenta.
  

Ainda é possível rejuvenescer a pele com microagulhamento de ouro com radiofrequência ou laser de CO2. “Estes tratamentos em conjunto trazem muito bons resultados e podem ser repetidos sempre que necessário. O paciente tem sua rotina social e profissional preservada e fará a manutenção do resultado obtido com o uso da prescrição para uso domiciliar”, afirma. Além disto, destaca a médica, é importante conscientizar o paciente que as olheiras, apesar de serem inestéticas, não trazem alteração patológica à pele e que é preciso adquirir bons hábitos de vida e alimentação saudável na manutenção e prevenção desta hiperpigmentação indesejada.

Alternativa rápida
Quando se deseja um resultado rápido e momentâneo, a médica diz que a melhor opção é aplicar compressas de chá de camomila gelado por dez minutos e cabeceira elevada. “Isso promove vasoconstrição, diminuição do inchaço e ação anti-inflamatória pelo camazuleno e alfa bisabolol presentes na camomila.”

Produtos específicos
 

Segundo a médica, hoje em dia encontramos muitos cremes dermocosméticos, com aplicadores acoplados na ponta na forma de esferas e como pequenas espátulas siliconadas que massageiam a região hidratando e depositando muitas vezes cor e difusores óticos para iluminar, bem como patches que concentram os ativos na região necessária. "A aplicação de cremes com filtro solar na área é muito importante para evitar o escurecimento ou a repigmentação por sol, calor ou luz visível”, explica.


terça-feira, 29 de maio de 2018

Casa limpa e saudável nos dias frios


Assim que a temperatura cai, doenças respiratórias e alérgicas começam a ganhar força. Por isso, reforçar a higienização da casa e do ambiente de trabalho é uma saída eficiente e que colabora com a qualidade de vida das pessoas. Para facilitar a limpeza dos ambientes, O Sr. Limpeza e diretor executivo da Jan-Pro no Brasil, Renato Ticoulat, rede especializada em limpeza comercial, dá dicas domésticas para driblar o tempo e fazer uma limpeza de fazer inveja!
Aspirador de pó X vassoura
Quando for higienizar o chão dos ambientes internos, prefira usar o aspirador de pó a vassoura, assim evita-se que a poeira suba e se espalhe pelo local. Caso não tenha aspirador, utilize um pano úmido e um rodo para retirar o excesso da sujeira. Varrer não deve ser uma opção.
Móveis
Nunca passe um pano seco em um móvel empoeirado. O ideal é iniciar a limpeza com um pano úmido, retirando todo o excesso de sujeira. Após esse processo, aplique com uma flanela limpa e seca e um produto específico para o material do móvel.
Tapetes
Sempre comece a limpeza aspirando o tapete, o processo vai ajudar a remover as sujeiras mais superficiais e facilitará o seu trabalho. Utilize o bucal mais fino do aspirador de pó para limpar as partes mais difíceis. Após a aspiração, misture detergente neutro com água morna e agite até formar espuma. Aplique a fórmula na tapeçaria com um pano limpo em movimento circulares, depois retire o excesso de produto com um pano umedecido. Não utilize escovas com cerdas duras, pode danificar a peça.
Colchões
O mais recomendado quando se vai fazer uma higienização de um colchão em casa, sem o acompanhamento de uma empresa especializada, é utilizar apenas um pano limpo umedecido, depois de tê-lo aspirado
Quintais
Para iniciar a limpeza retire todos os materiais removíveis do quintal. Espalhe o produto de limpeza de sua preferência com água em todo o espaço. Se a água estiver quente, a remoção da sujeira será mais eficiente. Deixe agir entre 5 e 10 minutos e depois enxague. Esfregue o local com uma vassoura ou uma bucha, mas não se esqueça de secar no final da limpeza.
Agora se o ambiente ainda continuar gerando doenças respiratórias, como rinites ou alergias com muitos espirros é bom contratar uma empresa profissional que vá usar produtos e equipamentos realmente adequados para estes serviços.