sábado, 17 de outubro de 2015

Mãos limpas e saúde em dia

O mês de outubro comemora o Dia Mundial de Lavar as Mãos. Celebrada no dia 15 de outubro, a data visa conscientizar a população para o hábito de lavar as mãos e, assim, erradicar doenças causadas pela falta de higiene.
Segundo a Unicef, no Brasil, 14% das crianças menores de cinco anos morrem de doenças diarreicas e infecções respiratórias. Boa parte dessas mortes poderia ser evitada com dois ingredientes simples: água e sabão. A lavagem das mãos com sabonete pode reduzir infecções diarreicas em até 40% e, em quase 25% os casos de infecções respiratórias. Para isso, a lavagem deve ser feita no mínimo, em cinco momentos-chave do dia a dia: antes do café da manhã, do almoço e do jantar, logo após usar o banheiro e ao chegar em casa.
De acordo com pesquisa da Pastoral da Criança, de modo geral, as pessoas sabem que lavar as mãos após usar o banheiro, antes das refeições ou ao chegar em casa evita doenças. Mas confessam que não lavam com frequência e nem insistem para que as crianças lavem.
Infectologista do Hospital Caxias D’Or, Marcelo Gonçalves lembra que o hábito de lavar as mãos é de grande importância para adultos e, especialmente, para a proteção das crianças. “Essa medida evita uma série de doenças parasitárias intestinais e a transmissão de micro-organismos responsáveis por parenterites e conjuntivites.  As crianças, de forma geral, são mais suscetíveis às gastroenterites, por isso é muito importante manter suas mãozinhas limpas”, alerta o médico.
Mãos contaminadas podem provocar diarreias, vômitos e doenças como gripes, resfriados, hepatites e alguns tipos de meningite. Além da contaminação em casa, a transmissão pode afetar muitas pessoas rapidamente em creches, escolas, escritórios e locais públicos. Os germes são transmitidos para os outros pelo toque direto ou de objetos contaminados que entram em contato com olhos, nariz ou boca.
Mas lavar as mãos não é simplesmente colocá-las embaixo d’água. É necessário esfregá-las com sabão, cuidado e atenção a cada pedacinho, desde a palma até entre os dedos. “É importante as pessoas saberem que lavar as mãos tem que ser como escovar os dentes: assim como os dentes têm várias faces que precisam ser limpas de todos os ângulos, as mãos também têm vários detalhes e precisam ser limpas em todos os cantos”, explica Gonçalves.
Para ajudar adultos e crianças a aprenderem a maneira mais eficiente de lavar as mãos, o infectologista ensina um breve passo a passo:
1.    Umedeça as mãos com água corrente;
2.    Coloque sabonete em quantidade suficiente em ambas as mãos;
3.    Ensaboe as palmas das mãos, esfregando-as entre si;
4.    Esfregue a palma de uma das mãos contra o dorso da outra mão e vice-versa;
5.    Esfregue todos os dedos, entrelaçando-os e esfregando o espaço entre eles;
6.    Esfregue o dorso dos dedos de uma mão com a palma da outra mão e vice-versa;
7.    Esfregue um polegar com a palma da outra mão e vice-versa;
8.    Esfregue a palma de uma mão com os dedos e as unhas da outra mão fechada e vice-versa;
9.    Enxague bem as mãos evitando tocar na torneira;
10. Caso esteja em um ambiente público, utilize a mesma toalha de papel que usou para secar as mãos para fechar a torneira;
11. Pronto! Mãos limpinhas e saudáveis!



sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Mitos e verdades sobre a mamografia

mamografia
Embora a mamografia seja importante para a detecção de nódulos e tumores nas mamas, ela ainda não faz parte da agenda anual de exames de muitas mulheres brasileiras com mais de 40 anos. De acordo com a radiologista e especialista em exames por imagem das mamas do Lavoisier Medicina Diagnóstica, dra. Flora Finguerman, o diagnóstico precoce pode fazer toda a diferença no tratamento de nódulos e tumores nas mamas.
Segundo a Sociedade Brasileira de Mastologia, em 2013 o número de brasileiras entre 50 e 60 anos que realizaram o procedimento foi três vezes menor que o recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Dados do Instituto Nacional do Câncer ainda apontam que os tumores de mama estão entre as principais causas de óbitos por câncer no mundo, principalmente nas mulheres entre 39 e 58 anos.
Para ajudar a quebrar alguns mitos sobre o exame, abaixo a especialista esclarece algumas dúvidas:
A radiação do exame é perigosa, por isso é melhor não fazê-lo.
Mito. Embora o aparelho de raios-X utilizado na mamografia emita radiação, ela não é perigosa se realizada conforme as orientações médicas e com controle de qualidade adequado. A recomendação é que o exame seja feito anualmente, a partir dos 40 anos. A radiação dificilmente implicará em prejuízos à saúde, mesmo nos casos em que a mulher precisa realizar o exame antes dessa idade.
O ultrassom da mama pode também ser usado para detectar nódulos e tumores?
Verdade. Embora não seja um exame obrigatório no rastreamento, o ultrassom também pode ser usado para o diagnóstico em casos de suspeita médica. “O exame costuma ser indicado principalmente para mulheres que têm as mamas densas. Nestes casos, nem sempre a mamografia consegue fazer uma boa avaliação”, afirma a médica. Há também a ressonância  magnética das mamas, que é usada em casos ainda mais específicos, como em rastreamento do tumor e avaliação da mama em pessoas que já tiveram câncer.
É preciso começar a fazer a mamografia antes dos 40 quando alguém próximo da família, como minha mãe ou avó, teve câncer de mama ainda jovem?
Verdade. Quando há um histórico de câncer na família, principalmente em pessoas com parentesco de primeiro grau, como mãe e irmã, é recomendado antecipar a realização anual do procedimento. Segundo a Dra. Flora Finguerman, “se a mãe da paciente teve um histórico de câncer nas mamas ainda jovem, com 40 anos, por exemplo, recomenda-se que ela comece a fazer a mamografia 10 anos antes da idade que sua mãe tinha quando desenvolveu o quadro. Ou seja, se a mãe teve aos 40 anos, a paciente pode começar a fazer o exame aos 30”, explica. Entretanto, quando há suspeita alta de câncer, o exame poderá ser realizado em mulheres mais jovens, mesmo com menos de 25 anos, complementa.
A mamografia detecta nódulos com poucos milímetros?
Verdade. O exame é capaz de detectar nódulos a partir de 2 a 3 mm. De acordo com a médica, isso decorre do grande avanço na melhoria da qualidade do exame, afinal, antes da mamografia, os nódulos eram percebidos apenas quando se tornavam palpáveis, com cerca de 1 cm. “Essa diferença na detecção e no diagnóstico é essencial para um tratamento efetivo”, enfatiza a especialista.
Embora seja importante realizar o autoexame com frequência, ele não substitui o procedimento.
Verdade. O autoexame deve fazer parte da rotina das mulheres, independentemente da sua faixa etária. Entretanto, ele não substitui o exame de mamografia. “Normalmente, o autoexame detecta nódulos quando eles já estão em tamanhos maiores, o que pode dificultar ou atrasar o tratamento. Porém, ele é imprescindível, até mesmo para as mulheres mais velhas que já realizam a mamografia anualmente, pois pode detectar mudanças nas mamas que nem sempre podem aguardar até a data do próximo exame para serem percebidas”, finaliza a especialista.
Sobre a mamografia
A mamografia é um exame de raios-X das mamas, que detecta alterações sugestivas de câncer, em particular em seu estágio precoce, antes de se tornar palpável. A detecção e o diagnóstico precoce de um câncer de mama pode diminuir as chances de morte da paciente em 30% a 70%. As mulheres devem realizar este exame pela primeira vez aos 40 anos de idade e se submeter a controles anuais mesmo acima dos 70 anos, dependendo das condições físicas e eventual doenças concomitantes. Mulheres abaixo dos 40 podem precisar realizar a mamografia em algumas situações, como presença de alto risco familiar ou alterações palpáveis. Após os 70 anos, recomenda-se continuar o rastreamento mamográfico nas mulheres que tenham boas condições de saúde. Já a ultrassonografia não é um método de rastreamento do tumor mamário, mas é um importante adjunto em determinadas condições. A ultrassonografia pode ser o primeiro exame mamário por imagem em mulheres abaixo dos 30 anos que percebem um nódulo palpável, ou nas mulheres grávidas. Também é importante na orientação de punções biópsias de nódulos, que podem ser cistos ou sólidos.


quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Make para peles maduras



Mulheres de todas as idades devem se cuidar e cada fase da vida exige cuidados específicos. Na idade madura, o make requer cuidados especiais, tanto para disfarçar as ruguinhas e marcas de expressão, quanto para proteger a pele mais sensível.
Uma dica do maquiador Diego Motta, do Pierre Louis Coiffeur, é hidratar a pele ao máximo. Antes de qualquer maquiagem, deve-se aplicar um bom hidratante facial antiaging com proteção solar. O próximo passo é aplicar primer no rosto inteiro, inclusive na região dos olhos. “O primer vai uniformizar a pele, deixando-a mais lisinha e impedindo que a maquiagem se acumule nas ruguinhas”, explica. O profissional ensina o passo a passo de um make indicado para mulheres maduras.
Make para peles maduras (1)
– Nas peles maduras as sobrancelhas devem receber atenção especial, pois normalmente são mais falhas e ralas. Pode-se aplicar sombra marrom, ou outros produtos como cera, rímel ou lápis específico para sobrancelha.
Make para peles maduras (2)
– Aplique corretivo e uma base iluminadora na região dos olhos. Isso vai ajudar a suavizar a expressão e dar uma aparência descansada e leve à mulher.
Make para peles maduras (3)
– Aplique uma base um tom mais escuro nas maçãs do rosto, queixo e laterais do nariz e testa para definir melhor os contornos do rosto.
Make para peles maduras (4)
– Aplique uma sombra iluminadora em toda a região do côncavo dos olhos.
Make para peles maduras (5)
– Depois, aplique uma sombra um tom mais escuro em formato de um “V” invertido, no canto externo dos olhos.
Make para peles maduras (6)
– O blush deverá ser suave, apenas para dar um ar saudável à face.
Make para peles maduras (7)
– Aplique uma generosa camada de rímel, mas sem exagero. Lembre-se de que na mulher madura, menos é mais.
Make peles maduras
– Nos lábios, um batom nude para finalizar.

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

A escolha certa do tênis

tenis

Lesões musculares e nas articulações são comuns em pessoas que praticam esporte. Muitas seriam evitadas se as pessoas tivessem um cuidado especial com a escolha correta do tênis para a prática esportiva. Comprar um tênis não se resume simplesmente em escolher pela marca e pela beleza do produto – cada esporte pede um tipo de modelo, material, solado e sistema de amortecimento e ventilação.

Cada vez mais as empresas aprimoram os modelos para as características de cada esporte. Mas, às vezes, essa variedade dificulta a escolha e alguns fatores devem ser levados em consideração na hora da compra. Confira as dicas para escolher o melhor tênis para praticar o seu esporte preferido com segurança.

- Futebol – Os calçados para futebol dividem-se em três categorias: campo, society e salão. Feitos em couro sintético (os top de linha são em couro de canguru), devem ter sistema de amortecimento. As variações estão na sola. As chuteiras de futebol de campo têm travas mais altas para dar estabilidade no gramado; as de society têm travas mais baixas, ideais para grama sintética ou areia; as de futsal têm solado em látex para dar maior aderência ao piso.
- Basquete – O tênis deve ser em couro, ter cano alto para segurar a região dos tornozelos, evitando lesões, e amortecedor para absorver impacto dos pulos.
- Tênis – Tênis em couro, com reforço na parte frontal, pois os tenistas raspam o bico do tênis na hora do saque. A sola deve ser lisa para que o atleta possa deslizar na quadra para pegar a bola.
- Corrida – Os tênis devem ser em nylon com grande ventilação, para não deixar o pé úmido. Eles são mais leves e devem ter bom sistema de amortecimento para absorver o impacto do pé no chão.
- Vôlei – Tênis em nylon com reforços em couro. Sistema de amortecimento é importante para dar maior impulsão e amenizar impacto na descida das cortadas.
- Academia – Os mais indicados são os cross training, em nylon e couro, com amortecimento e reforço nas áreas do tornozelo e laterais dos pés. Os tênis são mais robustos para serem usados nas mais diversas atividades dentro da academia..

terça-feira, 13 de outubro de 2015

Conheça a Ozonioterapia e seus benefícios

A Ozonioterapia é uma técnica que uti­liza a aplicação de uma mistura dos gases oxigênio e ozônio, por diver­sas vias de administração, com finalidade te­rapêutica. Ozônio medicinal é sempre uma mistura de ozônio e oxigênio.
As aplicações de Ozonioterapia são deter­minadas por suas propriedades anti-inflama­tórias, antissépticas, de modulação do estres­se oxidativo, de melhora da circulação peri­férica e da oxigenação. Isso determina o am­plo número de patologias em que a Ozonio­terapia pode ser utilizada de modo isolado ou complementar.
Segundo o Dr. Marcel Ferrari Ferret (CRM 69031), é importante saber que doses excessivas de ozônio podem causar danos aos pacien­tes e doses baixas podem ser ineficientes. So­mente um profissional capacitado po­derá indicar a dosagem e via de apli­cação correta.
Como o ozônio é um gás alta­mente instável e logo se re­compõe a oxigênio, ele deve ser gerado no local do uso, com equipamentos específi­cos, que produzem a mistura oxigênio-ozônio em concen­trações específicas e precisas. As concentrações e modo de aplicação variam de acordo com a afecção a ser tratada, já que a concentração de ozônio determina o tipo de efeito biológico e o modo de aplicação re­laciona-se à sua ação no organismo.
“Dessa maneira, podem ser tratadas pela Ozonioterapia as patologias de origem in­flamatória, infecciosa e isquêmica”, explica o profissional. “Por sua habilidade de estimular a circulação, a Ozo­nioterapia é usada no tratamento de doen­ças circulatórias. Possui propriedades bacte­ricidas, fungicidas e virustáticas, pelo que é largamente utilizada para tratamento de fe­ridas infectadas.”
O ozônio medicinal pode ser indicado pa­ra o tratamento de:
- Problemas circulatórios
- Diversas doenças e condições do pa­ciente idoso
- Doenças causadas por vírus, tais como hepatites, Herpes simples e Herpes zoster
- Feridas infectadas quaisquer, inflama­das, de difícil cicatrização, como úlceras nas pernas, de origem vascular, arterial ou veno­sas (varizes), úlceras por insuficiência arte­rial, úlcera diabética, risco de gangrena
- Colites e outras inflamações intestinais crônicas
- Queimaduras
- Hérnia de disco, protrusão discal, do­res lombares
- Dores articulares decorrentes de doen­ças inflamatórias crônicas.
- Imunoativação geral
- Como terapia complementar para vários tipos de câncer
Quais doenças são tratáveis com ozô­nio medicinal?
Várias doenças podem ser in­fluenciadas positivamente ou mesmo curadas pelo ozônio. Esse é um fato confirmado por uma série de investigações científicas e de publicações médicas. De modo geral, o ozônio medicinal é aplicado paralelamente a outros medi­camentos, podendo ser utiliza­do como terapia complementar. É preciso que todos saibam que o ozônio me­dicinal, quando utilizado de maneira corre­ta e indicado com segurança, é valioso, prá­tico e eficaz. Por outro lado, como aliás ocor­re com qualquer tratamento ou procedimen­to médico, não há e nem pode haver garantia de sucesso terapêutico em 100% dos casos tratados. O sucesso variará de acordo com o estado de saúde do paciente, a frequência do tratamento do ozônio, as doses e as concen­trações aplicadas, entre outros fatores.
A Ozonioterapia é um procedimento médi­co e, como tal, deve ser feita exclusivamente por um profissional qualificado, devidamen­te treinado e experiente. As informações têm o objetivo de esclarecer e não substituem avaliação médica pessoal.


segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Cuidados com a pele x eczema da criança

A dermatite atópica (DA) em crian­ças, muitas vezes chamada de ecze­ma, não tem uma causa definida. A DA é parte do que se conhece como mancha alérgica ou mancha atópica (alergia alimen­tar, dermatite atópica, asma e rinite) e pode dar lugar a essas outras manifestações alér­gicas ou persistir durante a vida toda em um indivíduo.
“Com o aparecimento do eczema, a pele da criança pode tornar-se muito seca, craque­lenta, propícia a coceiras, o que permite a entrada de germes que podem causar infec­ções de pele. Com o tratamento apropriado, a barreira protetora da pele pode ser restau­rada. Nesse sentido, bons cuidados em rela­ção à pele podem ajudar na cura ou no con­trole do eczema e na prevenção de novas in­fecções”, afirma o pediatra e homeopata Moi­ses Chencinski (CRM-SP 36.349).
É importante também evitar a automedi­cação. “A pele é o maior órgão de nosso cor­po e qualquer substância passada nela pode ser absorvida. Isso pode trazer problemas mais sérios até do que a própria dermatite, que já não é simples por si só. Sempre bus­que orientação médica (pediatra, dermato­logista, alergologista) para diagnóstico, ava­liação e acompanhamento do quadro”, aler­ta Chencinski.
Para reduzir a severidade e a frequência dos surtos de DA em crianças, o pediatra lis­ta algumas dicas importantes:
Banho
- Banhe seu filho em água morna, não quente;
- Limite o tempo de banho para 5-10 mi­nutos;
- Use sabonete somente quando necessá­rio. Ele deve ser suave e sem perfume. Não use sabonetes líquidos;
- Enxague bem e, após o banho, enxugue suavemente a pele do seu filho até que ela fique seca;
- Se o seu filho faz uso de um medicamen­to para a pele, aplique-o quando a pele esti­ver quase seca. Use o remédio conforme as orientações médicas;
- Aplique um hidratante diariamente con­forme orientação médica.
Cuidados com a pele
- Para melhores resultados, aplique o hi­dratante pelo menos duas vezes por dia. Is­so evita o ressecamento e o aparecimento de rachaduras. O emprego do hidratante pode diminuir a necessidade de medicamentos para a dermatite;
- Mantenha as unhas do seu filho curtas e lisas. Isso diminui a probabilidade de que ao coçar, a criança perfure a pele.

domingo, 11 de outubro de 2015

O que você precisa saber antes de correr



Para quem não está acostumado, pode parecer loucura acordar cedo em um domingo para correr quilômetros sob o sol ou chuva. Todo esse pique tem explicação: ao correr, o corpo libera uma série de substâncias capazes de gerar uma sensação de prazer, o que acaba estimulando o praticante a se empenhar no exercício. Além disso, a prática ajuda na redução da gordura corporal, diminui a pressão sanguínea, e pode até melhorar a qualidade do sono. Entretanto, é preciso tomar alguns cuidados antes de colocar o tênis e sair correndo por aí.
“Primeiro, é preciso avaliar suas condições físicas com um especialista, que pode ser um cardiologista, médico do esporte ou ortopedista, dependendo do perfil de cada pessoa. Nessa consulta será realizada uma avaliação da capacidade cardíaca e respiratória, além de análise clínica, músculo esquelética e neurológica, verificando se há algum problema que pode dificultar a prática do esporte”, salienta o dr. Luiz Riani, médico especialista em cardiologia e medicina do esporte que integra o corpo clínico do Alta Excelência Diagnóstica.
Além disso, vale lembrar que é preciso ter disciplina para melhorar sua capacidade como corredor, já que os treinos devem ser feitos regularmente, principalmente para quem objetiva aumentar o desempenho para correr em provas e circuitos.
Abaixo, o médico lista algumas informações importantes para quem quer incluir a corrida na rotina:
Hidratação é preciso: iniciar uma corrida sem a devida hidratação pode causar tontura, mal-estar e até desmaios. O ideal é que a pessoa tome um pouco de água antes do treino e vá consumindo também durante a atividade. A falta de água no organismo pode, inclusive, prejudicar o desempenho nas provas.
Seja amigo da esteira: o treino feito ao ar livre é com certeza mais completo do que o da esteira, já que o corredor precisa lidar com mudanças de temperatura, obstáculos da rua e variações da corrente de ar. Entretanto, a esteira também pode ajudar para aqueles dias em que o tempo só é suficiente para a academia, além de facilitar a execução dos treinos intervalados onde se alternam picos de alta intensidade com períodos de recuperação, um desafio bem mais complexo de se executar na rua. Para que o treino na esteira seja tão produtivo quanto o da rua, é preciso ficar atento à inclinação do aparelho e à intensidade dos exercícios.
Atenção à alimentação no dia do treino: nunca saia de casa para correr sem comer. Além de prejudicar o desempenho no treino, esse hábito pode causar mal estar e queda de pressão arterial durante e principalmente após o término da atividade. Antes do treino, dar preferência para fontes de carboidrato, que fornecerão energia para o exercício. Já após a corrida, prefira alimentos ricos em proteínas, que irão repor o nutriente no músculo.
Dê um tempo para o seu corpo: não é com uma semana de treino que você conseguirá ter o mesmo desempenho que o seu amigo, que corre há meses ou anos. O seu desenvolvimento na corrida dependerá de vários fatores, como periodicidade e intensidade dos treinos, rotina alimentar, qualidade do sono, entre outros. Cada pessoa tem o seu próprio limite, que precisa ser respeitado. Outro ponto que vale ser lembrado é que, em casos onde há pausas no treino, de algumas semanas ou meses, por exemplo, o organismo pode demorar para voltar a ter os mesmos resultados.
Escolha a roupa e o calçado adequados: mais importante do que escolher roupas próprias para correr, é escolher roupas confortáveis. É importante que elas deem a liberdade necessária para a prática da atividade. Hoje o mercado conta com várias opções de roupas específicas para corrida, com tecidos mais leves e próprios para a atividade. Quanto aos calçados, mais uma vez o conforto é essencial, buscando tênis leves, flexíveis, com bom amortecimento e estabilidade.