sábado, 3 de outubro de 2015

Plante seus temperos dentro de casa

Os ingredientes para uma boa alquimia gastronômica precisam estar sempre à mão. Para isso, que tal criar um jardim dos sentidos na bancada da cozinha, na janela ou até mesmo, naquele cantinho que está ‘sobrando’ na pia? A arquiteta e paisagista Lucia Manzano dá dicas valiosas para quem quer tudo fresquinho.
O primeiro passo é escolher as ervas que mais são usadas em suas receitas. Manjericão, salsa, cebolinha, hortelã, sálvia e alecrim são os mais comuns. O passo seguinte é escolher uma área que receba ao menos três horas de sol por dia e escolher vasos proporcionais ao tamanho de cada uma delas. Para essa seleção de temperinhos, os recipientes de tamanho médio são ideais.
Comprou apenas a mudinha? Então anote as dicas para preparar vasos e jardineiras. Coloque pedrinhas, cacos de telhados, tijolos ou britas no fundo para ajudar na drenagem. Caso haja espaço na varanda para um jardim vertical, não é necessário o uso de pedra. O plantio pode ser feito diretamente na fibra de coco. Procure plantar espécies similares, que tenham a mesma necessidade: legumes com legumes e condimentos com condimentos.
Para fugir dos tradicionais vasos e jardineiras, solte a imaginação. Latinhas vazias, xícaras antigas, baldes pequenos de alumínio colorido e até mesmo garrafas pets são ótimas alternativas, além de contribuírem para a decoração.
Cada planta no seu lugar
Manjericão: adapta-se melhor a temperaturas amenas, mas não se esqueça de verificar a temperatura indicada para cada tipo.
Alecrim: é bem resistente e vai muito bem com altas temperaturas e clima seco. Sobrevive até três dias sem água.
Hortelã: a dica é plantá-la sozinha, já que suas raízes são mais profundas que as das demais ervas, podendo prejudicar o desenvolvimento das outras plantas.
Sálvia: perfeita para baixas temperaturas, além de ser resistente a pouca água (suporta até dois dias).
Cebolinha: por se tratar de uma erva versátil, a cebolinha pode ser cultivada em qualquer clima.
Salsa: embora seu cultivo seja indicado em temperatura amenas, a salsa verde ou salsinha, pode ser cultivada em qualquer clima. Atenção: altas temperaturas podem acelerar o seu florescer.


sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Tire suas dúvidas sobre a toxina botulínica

O tratamento com a toxina botulínica, existente há décadas, ganha cada vez mais adeptos. De acordo com o levantamento da ISAPS, Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética, mais de 355 mil brasileiros buscaram o procedimento em 2014. O número garante a permanência do produto no topo da lista dos tratamentos estéticos não cirúrgicos favoritos no país.
E não só no Brasil: a pesquisa também revela que a intervenção é a favorita de mais de cinco milhões de pacientes em todo o mundo. O produto ainda apresenta grande versatilidade, tendo diversas indicações para uso terapêutico, no tratamento de doenças que variam desde hiperatividade da bexiga até espasticidade, a principal sequela dos acidentes vasculares cerebrais.
Por ter se tornado referência, é comum que logo seja feita a conexão entre qualquer tratamento facial e o uso da toxina. A dermatologista Roseli Andrade, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, explica tudo sobre o assunto – sobre os muitos mitos , usos terapêuticos e os estéticos.
É toxina botulínica ou não é?
Basta alguma celebridade ser fotografada com uma aparência diferente que já surgem as suspeitas. “Popular entre os que buscam ficar em dia com o espelho, o uso estético da toxina botulínica é muitas vezes confundido com outras técnicas. Mesmo com fãs em todos os lugares do mundo, as indicações e a ação do produto ainda causam muita confusão”, afirma a dermatologista. A toxina botulínica promove o rejuvenescimento do rosto agindo exclusivamente nos músculos faciais,  por isso o tratamento estético com ela é indicado somente para o tratamento das marcas causadas pela ação da musculatura facial, chamadas de rugas dinâmicas.
E a famosa frase “fazer botox”?
Esse é outro engano frequente. BOTOX® é a marca do laboratório Allergan e, por ser classificado como um produto biológico, característica que o faz único e exclusivo,  não pode ser comparado com outras marcas de toxina disponíveis no mercado. Cada toxina disponível no mercado apresenta um processo único de manufatura, método de determinação da atividade biológica e formulação, o que impactará no perfil de eficácia e segurança do produto final. Por isso BOTOX® (toxina botulínica tipo A) trata-se de um produto específico e não uma referência genérica. É sempre importante se certificar de qual produto está sendo utilizado para o tratamento, já que existem outras marcas e produtos que prometem o mesmo resultado.
Certo ou errado?
Dá para preencher os lábios? E tratar o cabelo? Consigo o mesmo resultado com cremes? A dermatologista explica que a aplicação da toxina botulínica é sempre muscular. Apenas esse fato já eliminaria muitas dúvidas e equívocos sobre o produto. Confira abaixo a explicação para esses mitos, assim como as indicações corretas da toxina.
CERTO
ERRADO
Opção a tratamentos cirúrgicos
Pode postergar a necessidade de uma intervenção cirúrgica, pois, além de atenuar as rugas de expressão, pode prevenir o surgimento de novas rugas pela reeducação da mímica facial. Esse tratamento também pode ser uma opção para pacientes com receio de procedimentos mais invasivos ou mesmo para pacientes que buscam resultados eficazes sem períodos de recuperação.
Preenchimento de lábios
O tratamento indicado é o preenchimento à base de ácido hialurônico. Toxina botulínica não tem a função de aumentar o volume, e sim de promover o relaxamento da musculatura onde é injetado. Ela pode ser indicada para o tratamento das rugas em torno dos lábios, aquelas que aparecem quando fazemos “biquinho”. No entanto o tratamento com atenuará somente as rugas labiais, não conferirá volume aos lábios.
Hiperidrose
Atua no controle do suor excessivo das mãos e das axilas. Neste caso, diferentemente do tratamento das rugas, a toxina botulínica A deve ser aplicada bem superficialmente, para atuar na inervação das glândulas sudoríparas. Na região da axila, o tratamento é praticamente indolor, podendo requerer somente um anestésico tópico local. No caso das mãos, são usadas técnicas anestésicas e analgésicas que tornam o procedimento bem tolerável.
Tratamento capilar
Produto não é aprovado para recuperar agressões nos fios e no couro cabeludo. Ele é injetado diretamente nos músculos, para promover o relaxamento das fibras musculares, minimizando as contrações involuntárias e/ou rigidez excessiva, nada tendo a ver com tratamento capilar. Produtos de uso tópico e a toxina botulínica A atuam de forma totalmente diferente. Na verdade, nenhum produto tópico é capaz de produzir efeitos similares aos obtidos com a aplicação da toxina botulínica A.
Linhas de expressão, pés de galinha, pescoço e rugas em torno dos lábios
Suaviza e promove o relaxamento do músculo que provoca as rugas, amenizando a aparência cansada e envelhecida.

  Em creme
Atualmente, não existe nenhum creme no mercado capaz de promover o relaxamento muscular. Além disso, os cremes (cosméticos) agem superficialmente na pele, melhorando a hidratação e atenuando as rugas mais finas. Já a toxina botulínica A atua diretamente no músculo responsável pela formação das rugas de expressão. Os cremes, portanto, atuam de forma diferente e não são capazes de produzir resultados comparáveis.
FONTE: International Society for Aesthetic Plastic Surgery (ISAPS)


quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Mitos e verdades sobre a corrida de rua

A corrida de rua vem ganhando cada vez mais adeptos no Brasil. Dados divulgados pela Federação Paulista de Atletismo revelam que, em 2014, a quantidade de provas cresceu 11,76%, somente no estado de São Paulo. Foram mais 650 mil participantes, número 15,35% maior do que o apurado no ano anterior.
E muitos fatores vêm contribuindo para esta evolução. Dentre eles, a busca por uma vida mais saudável e a socialização promovida pela atividade. A corrida também é um esporte bastante democrático e acessível. Para praticá-lo basta um par de tênis, boa saúde e força de vontade.
A alta demanda, no entanto, não desfez alguns mitos e verdades sobre esta que é uma das modalidades esportivas mais populares da atualidade. A gerente médica da unidade MIP Aché, dra. Talita Poli Biason, relacionou algumas destas questões. Confira:
A corrida melhora o condicionamento físico
VERDADE – A corrida é uma excelente atividade para manter o condicionamento físico em dia. A atividade melhora o trabalho dos sistemas cardiovascular e respiratório, ajuda no controle do peso, favorece a redução os níveis de colesterol e ainda ativa a produção de diversas substâncias benéficas para o bom funcionamento do organismo, entre elas, a serotonina, um neurotransmissor que tem efeitos relaxantes e antidepressivos, além de um estimulador do humor.
Correr é melhor do que andar?
MITO – É preciso avaliar caso a caso para definir qual é o melhor tipo de treinamento. Geralmente, as pessoas, a priori, devem se submeter a caminhadas até haja uma evolução para as corridas, com isso, fortificando e preparando os músculos para os treinamentos mais intensos. Para pessoas portadoras de alguns tipos de doenças como, por exemplo, nas quais o impacto articular deve ser evitado, a caminhada é preferível.
Um bom tênis é importante para o treinamento
VERDADE – Para a prática do esporte é fundamental que o atleta utilize bons pares de tênis, já que as regiões dos pés e dos joelhos sofrem com os constantes impactos causados pelas passadas da modalidade. No mercado existem inúmeros modelos de calçados que auxiliam na melhoria do desempenho do atleta, ajudando na correção da pisada e amortecimento, entre outros benefícios. O importante é escolher o que melhor se adapta aos seus pés, oferecendo conforto na hora do exercício.
Corrida com peso extra auxilia no condicionamento
MITO  Um dos maiores erros cometidos pelos praticantes da corrida de rua é levar peso extra ou, até mesmo, vestir roupas e agasalhos em excesso para melhorar o condicionamento. Algumas pessoas dizem que isso ajuda a perder peso, mas na verdade, esse esforço pode acarretar inúmeros problemas musculares e ainda aumentar o risco de desidratação. As peças escolhidas devem ser leves e confortáveis, confeccionadas com tecidos que liberem facilmente a transpiração e, de preferência, de cores claras.
Correr é bom em qualquer idade
VERDADE – A corrida traz grandes benefícios para atletas de qualquer idade, desde que não existam restrições de saúde. Por isso, é preciso sempre consultar um médico, que avaliará as condições de saúde para o início ou sequência de treinamento do corredor. Além disso, é recomendado o apoio de um profissional de educação física para o desenvolvimento de um programa de atividades de acordo com o perfil de cada um.
Correr deixa partes do corpo flácidas e envelhece a pele
MITO – Um dos grandes temores de quem pensa em correr é saber que o exercício pode provocar a flacidez e ainda envelhecer a pele. Estas afirmações são baseadas em supostas teorias que relatam que o aumento da produção de radicais livres durante a corrida pode prejudicar a saúde da pele. O organismo do corredor, ao contrário, produz uma maior quantidade de substâncias antioxidantes, que combatem o excesso de radicais livres. O exercício também ajuda na nutrição da pele, por conta da aceleração da circulação sanguínea.
A hidratação é obrigatória durante o treinamento
VERDADE – A corrida é uma das modalidades que mais fazem o corpo perder  água e sais minerais para o bom funcionamento do organismo, por conta do suor, que é uma reação do organismo para manter a temperatura do corpo. Com isso, a ingestão de líquidos é primordial para que não haja quaisquer tipos de complicações durante a sessão de treinos. Beba água ou outros líquidos antes, durante e depois da sua corrida.


quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Tire suas dúvidas sobre o diabetes


Apesar de o diabetes ser comumente abordado, há algumas dúvidas frequentes que precisam de esclarecimento, principalmente quando se leva em consideração o futuro da doença no Brasil. De acordo com a International Diabetes Federation (IDF), o problema já atinge 12 milhões de pessoas no país e, até 2035, a estimativa é de mais de 19 milhões de pacientes.
Para ajudar a entender um pouco mais sobre o diabetes, a dra. Priscilla Mattar, endocrinologista e gerente médica da Novo Nordisk no Brasil, responde algumas das perguntas mais abordadas sobre a doença.
O que é pré-diabetes?
É um estágio anterior da doença, que mostra um risco alto de desenvolê-la. Isto é, quando o indivíduo tem um valor de glicemia alterado que não chega a confirmar a doença, mas também não é normal. Os pacientes com o quadro de pré-diabetes devem mudar o estilo de vida, principalmente no que diz respeito aos hábitos alimentares e à prática de atividades físicas. Alguns fatores de risco também podem contribuir para o desenvolvimento da doença, tais como idade acima dos 45 anos, excesso de peso, sedentarismo, hipertensão, entre outros.
Como diagnosticar o diabetes?
A doença pode ser diagnosticada por meio de diferentes exames de sangue:
Glicemia de Jejum – É o mais comum e realizado quando o paciente fica pelo menos oito horas sem se alimentar. Se o resultado for menor que 100 mg/dl, a pessoa não tem a doença. Acima de 126 mg/dl é considerado quadro de diabetes.
Teste Oral de Tolerância à Glicose (Curva Glicêmica) – É feito, normalmente, para confirmar o diagnóstico sugerido nos outros tipos de exame. Feito em diversas etapas, o especialista coleta amostras de sangue em tempos determinados após o paciente ingerir um xarope de glicose. Após 2 horas dessa ingestão, se a glicemia estiver ≥200 mg/dL é confirmado o diagnóstico de diabetes e entre 140 e 199 considera-se pré-diabetes.
Glicemia ao acaso – Uma glicemia medida ao acaso ≥200 mg/dL, em paciente que tenha sintomas típicos de diabetes também é diagnóstico.
Hemoglobina glicada (HbA1c) – Esse exame estima quão alta ficou a glicose no sangue nos últimos meses. Se o resultado for ≥6,5% indica diabetes e entre 5,7% e 6,4%, pré-diabetes.
Pacientes com diabetes têm restrições alimentares?
Sim. O paciente deve ter uma dieta individualizada, mas, via de regra, com o controle da ingestão de carboidratos, sobretudo os simples. O ideal é ter o acompanhamento de um nutricionista especializado na doença que poderá orientar da melhor forma.
Diabetes causa cegueira?
A cegueira, que neste caso decorre de um estágio avançado da retinopatia diabética, é uma das complicações ocasionadas pelo não controle da doença. Há também outros problemas como dificuldade de foco, catarata, glaucoma e outros danos na retina. De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes, até 40% dos pacientes portadores da doença podem ter esses tipos de complicações por falta de informação e ausência dos sintomas.  Na prática, a retinopatia diabética ocorre quando os vasos sanguíneos da retina são danificados. A retina é o nervo responsável por projetar imagens e enviar ao cérebro. Quando o nível de glicose está elevado, o sangue fica denso, provocando problemas na circulação. Essa situação faz com que os vasos da retina sejam lesionados. Se chegar ao ponto de rompê-los, pode causar cegueira.
Quais são as complicações do diabetes?
As complicações crônicas principais podem ser divididas em dois grupos, as microvasculares, que causam danos nos vasos sanguíneos pequenos, e as macrovasculares, que atingem os grandes vasos. As complicações microvasculares podem levar a problemas nos olhos (retinopatia), rins (nefropatia) e nervos (neuropatia). As complicações macrovasculares ocorrem devido à aterosclerose – acúmulo de gordura e outras substâncias nas artérias, restringindo a passagem do sangue – podendo levar a infarto (doença arterial coronariana), derrame (acidente vascular cerebral) e doença vascular periférica.
Quais são os tipos de diabetes?
Os tipos principais de diabetes são conhecidos como 1, 2 e gestacional.
O diabetes tipo 1 é quando a produção de insulina é pequena ou ausente.
O diabetes tipo 2 é quando há produção de insulina, mas não o suficiente para retirar o açúcar do sangue.
Já o diabetes gestacional é desenvolvido durante a gravidez. Na maioria dos casos, após o nascimento do bebê, a doença desaparece.
Quais são as principais diferenças entre o diabetes tipo 1 e tipo 2?
O paciente de diabetes tipo 1 produz pouca ou nenhuma insulina, enquanto no tipo 2 essa produção não se dá nas quantidades necessárias. No tipo 1 é necessário o uso de insulina, que é um medicamento injetável. No tipo 2, além das mudanças no estilo de vida como alimentação balanceada, prática de atividades, pode ser necessário o uso tanto de medicamentos orais como injetáveis.
Quais são os principais sintomas?
Os principais sintomas do diabetes são sede excessiva, maior volume de urina, perda de peso, fome excessiva, cansaço e visão embaçada. Na América Latina, a estimativa é que metade das pessoas tem a doença, mas ainda não foi diagnosticada. Muitas vezes, isso acontece porque os sintomas não são exclusivos do diabetes, tornando mais imperceptíveis e fáceis de confundir com outros fatores. Exemplo: sede com o calor, cansaço com excesso de trabalho, entre outros. Por isso a importância de fazer exames periódicos garantindo que está tudo bem e, caso contrário, ter a oportunidade de tratar da maneira e tempo certo.
Açúcar causa diabetes?
O consumo de açúcar isoladamente não pode ser apontado como causa da obesidade, diabetes ou outras doenças graves.
Quando o paciente tem de fazer a aplicação de insulina?
Geralmente, a insulina é aplicada em pacientes com diabetes tipo 1 e é uma entre as diversas opções de tratamento para controlar a doença no diabetes tipo 2. Há vários tipos de insulina no mercado e o especialista vai indicar a melhor de acordo com cada caso.


terça-feira, 29 de setembro de 2015

Terapia com florais de Bach

O enfoque tera­pêutico dos Florais de Bach é completamente holís­tico e promove o homem integral, harmonizando e orientando sua inte­ração equilibrada com o universo.
Segundo o farmacêutico acupunturista José Rubens, somos personalida­des e existimos para alcançar conhecimen­tos e experiências que muitas vezes nos levam a conflitos, e assim sen­do, um grande núme­ro de patologias e pro­blemas de saúde, frequentemente, origi­nam-se na mente, isto é, sentimentos e sen­sações que foram continuamente reprimi­dos vão surgir primeiramente como confli­tos mentais e, depois, refletirão no físico na forma de doenças.
A terapia com Florais de Bach é uma te­rapia para sentimentos, não se aplica, por­tanto, para doenças físicas. "O que ocorre é que quando o indivíduo melhora emocio­nalmente, ele deixa de somatizar seus me­dos, angústias, frustrações, tristezas, mágo­as, e outros sentimentos que levam a um de­sequilíbrio energético, mental ou emocional, promovendo assim uma melhora de seus sinto­mas físicos", explica o profissional.
O Floral de Bach, por meio da energia trans­mitida pelas flores, per­mite corrigir esses de­sequilíbrios emocionais, atuando sobre essa de­sarmonia profunda do paciente, uma vez que eles agem no plano mais sutil do indivíduo, e, as­sim fazendo, dão a ba­se necessária, permitin­do ao organismo huma­no sua recuperação dos sintomas físicos, facilitando o livre fluxo de energia superior por meio da personalidade, o que permite a descoberta de seu caminho até a verdadeira saúde interior, o restabeleci­mento da harmonia entre alma e mente, cujo reflexo se exterioriza em nosso corpo.
Conheça mais sobre a terapia de Florais e sinta os benefícios desse universo energéti­co a favor de nós e de nosso equilíbrio natu­ral energético.

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Quando devo procurar terapia?


Não raro, deparamo-nos com equivocados discursos, fruto de opiniões erradas e preconceituosas a respeito da terapia. Nesses discursos, propagam-se ideias de que “a terapia é coisa pra louco”, de que “a depressão é frescura”, ou de que “psicólogo é médico que mexe com a cabeça dos outros”. Discursos que refletem desconhecimento acerca do assunto.
A Associação para Ciência Psicológica defende que o estigma das doenças mentais dificulta o acesso a tratamento adequado. O desconhecimento impede o tratamento psicológico e a superação dos problemas que afligem as pessoas. Para termos melhor noção, no Brasil, pesquisa confirmou que as mortes por depressão cresceram 705% em 16 anos.
Para avaliar a necessidade de terapia, avalie a si mesmo. Caso sinta-se frequentemente angustiado, com tristeza pro¬longada, doenças psicossomáticas, baixa no sistema imunológico, conflitos de relacionamentos, busca incessante por aprovação e reconhecimento, ou ainda, sofrendo por luto, perdas e separações, depressão, fobias e ansiedade, não hesite em procurar a ajuda de um psicólogo.
A terapia consiste em ferramenta eficaz na identificação de comportamentos e atos que trazem sofrimento a pessoas. Auxilia no processo de autoconhecimento, interação social e manutenção das emoções, e ajuda a levar alegria e bem-estar à sua vida!


(Artigo da psicóloga Sônia A. R. Vellido Moterani - CRP 06/98639)

domingo, 27 de setembro de 2015

Exercício durante a gravidez: pode?



Depois de realizar o sonho da gravidez, muitas mulheres têm receio de praticar atividades físicas durante os nove meses de gestação. Lucas Rebelo, ginecologista do Hospital e Maternidade Santa Brígida, de Curitiba (PR), diz que isso não é problema. “As novas mamães não precisam ter medo de fazer exercícios. A gravidez não é uma doença, é apenas um período da vida da mulher em que ocorrem transformações momentâneas. Da mesma maneira que nós devemos cuidar da nossa alimentação e praticar exercícios físicos, as gestantes também devem fazer,” explica.
Segundo o médico, a prática é muito positiva para o pré e pós-parto. “A mãe se sentirá melhor, poderá melhorar a postura, a respiração e a circulação sanguínea, além de fortalecer a musculatura pélvica, o que certamente ajuda na hora do parto. Os exercícios também ajudam na perda de peso pós-parto, embora a amamentação seja muito boa nesse quesito,” afirma Rebelo. Dentre os exercícios mais recomendados por ele para este período, estão a hidroginástica, Pilates e alongamento, mas sempre com acompanhamento de um profissional de Educação Física e um médico.
A educadora física Amanda Kurecki Stima explica que as mulheres podem praticar atividades do início ao fim da gravidez, apenas com o cuidado durante o primeiro trimestre e priorizando a atividades de baixo risco. Por isso, ela não recomenda exercícios de abdominal com impacto e que podem aumentar muito a frequência cardíaca. Ela destaca que mesmo para quem já treinava antes da gestação, seria ideal diminuir um pouco o ritmo do treino. “Caso as práticas não exijam muito da mamãe, não há problema em seguir com o cronograma habitual, desde que seja reduzida a carga, a intensidade e a velocidade, de acordo com a evolução da gravidez”, diz ela.
Segundo Amanda, uma das principais recomendações para esta fase são os alongamentos, pois eles ajudam a proteger a liberdade de movimentos, evitam lesões musculares, aliviam a tensão física e mental, mantém os músculos e articulações fortes e flexíveis para um parto seguro e também podem aliviar as dores comuns da gravidez. Mas e para os bebês? Será que existe algum benefício? De acordo com a profissional, a realização de atividade física ajuda a prevenir o excesso de peso do bebê, pois mantém sob controle os níveis de açúcar no sangue, evitando o surgimento de diabetes gestacional e diminuindo a oferta de açúcar que vai para o bebê.