Com o aumento das
temperaturas e da umidade do ar, é também momento para redobrar a atenção aos
sintomas da hiperidrose que, de acordo com a Sociedade Brasileira de
Dermatologia (SBD), é uma condição que provoca suor excessivo, na qual
pacientes podem transpirar muito até mesmo em repouso. Isso ocorre, pois as
glândulas sudoríparas das pessoas com essa condição são hiperfuncionantes. Ou
seja, funcionam de forma excessiva e em qualquer ocasião, mesmo quando não se
está praticando atividades físicas, exposto ao sol ou em demais situações
específicas em que é comum suar.
O dermatologista Rafael Azevedo (CRM-SP 181221) explica que a hiperidrose ainda é motivo de muito constrangimento. "No verão, especialmente, em que o calor aumenta, esse constrangimento pode se tornar ainda maior. Hoje, temos diversos procedimentos que podem tratar a hiperidrose, como é o caso do neuromodulador, que impede a liberação de acetilcolina nas terminações nervosas, bloqueando o estímulo para a secreção de suor pelas glândulas sudoríparas”.
Com base nesse mecanismo de ação, o uso clínico de neuromoduladores tem se mostrado eficaz no tratamento de suor excessivo nas axilas e palma das mãos, que são os locais mais comuns. “Em média, é necessário apenas uma única aplicação para começar a observar resultado. Pacientes que têm hipersensibilidade a algum componente da fórmula não devem realizar esse tipo de procedimento”, esclarece o dermatologista. Por isso, é fundamental procurar um profissional da saúde habilitado para indicar o melhor protocolo de tratamento.