quarta-feira, 22 de junho de 2016

Atividade física: antídoto para distúrbios de humor e ansiedade

Atualmente são atribuídos aos transtornos de humor (depressão) e aos de ansiedade diversos prejuízos para uma vida produtível e saudável. Problemas neurobiológicos, como a dificuldade de produção de algumas substâncias cerebrais, tais como endorfina e serotonina, além do aumento da ativação dos mecanismos do estresse (eixo-hipotálamo-adrenal) podem ser responsáveis na determinação de um humor deprimido e disparos de pensamentos e comportamentos ansiosos. A baixa capacidade de concentração, a desorganização de pensamentos e lapsos memória fazem com que as pessoas com esses quadros tenham resultados ruins nas mais diferentes situações sociais, familiares e de trabalho, conferindo sofrimento. O preconceito criado por esses transtornos dificulta a busca por tratamentos.
As terapias mais utilizadas são as de ação farmacológica, para corrigir desequilíbrios neurobiológicos, e a psicoterapia, para ajudar o paciente a reagir e reaprender a lidar com relacionamentos interpessoais e sociais. Mas novas tendências têm conquistado semelhante sucesso.
Numa revisão de estudos para tratamentos eficazes, os exercícios físicos mostraram-se como umas das terapias recomendadas, já com um número de evidências consideráveis para recomendação. Uma pesquisa de 2009 revelou que a depressão e a ansiedade eram mais prevalentes em pessoas inativas, em relação aos que cumpriam a recomendação de atividade física. Estudo anterior, de 2007, já havia evidenciado que o grupo de pessoas que realizavam apenas exercícios com acompanhamento tinham índices de remissão de quadros depressivos semelhantes ao grupo que só tomava medicamentos.
Um dos levantamentos mais recentes sobre o tema, publicado no ano passado, buscou relacionar saúde mental com atividade física, tendo a mensuração de felicidade por questionário como um requisito de boa saúde mental. Nesse estudo foram encontradas mais chances de ser feliz conforme aumentava a prática de atividade física (52% altamente ativo, 25% para fisicamente ativo e 20% para insuficientemente ativo).
As explicações vêm da descoberta de fatores de crescimento celular cerebral, com o aumento da vascularização, assim como a liberação de endorfinas e serotoninas, correspondendo respectivamente aos efeitos neurobiológicos a longo e curto prazo.  As experiências psicossociais que a atividade física pode proporcionar também elevam a sensação de bem-estar. O lazer, distração e a realização de uma tarefa física são entendidos como uma forma de recompensa para o indivíduo. Este cenário restaura sua autoestima, impulsionado por ganhos estéticos e a melhora em quadros clínicos.
O apoio e o incentivo à prática de atividade física apresentam resultados animadores para os distúrbios de humor e ansiedade, com baixíssimas contraindicações e benefícios em vários sistemas biológicos. Consultando o médico e seguindo suas recomendações, não existem motivos para não praticar atividade física e ser feliz.

Artigo do prof.  Amauri dos Santos, especialista em treinamento resistido na saúde, na doença e no envelhecimento do Instituto Biodelta


segunda-feira, 20 de junho de 2016

Flacidez, vilã do envelhecimento do rosto


Por volta dos 25 anos começa o processo de envelhecimento, que envolve diversos fatores. Um deles é a diminuição da produção de colágeno e sua perda. Estima-se que o organismo perca 1% de colágeno ao ano a partir desta idade. Segundo a dermatologista Annia Cordeiro, o colágeno tem um papel fundamental para a saúde e beleza da pele, sendo responsável por sua estrutura e firmeza, ou seja, quando acontece a diminuição desta proteína, a pele fica flácida.
Mas o colágeno e as fibras de elastina da pele não são os únicos responsáveis por manter sua firmeza. Há outros fatores do processo de envelhecimento que afetam diretamente a aparência do rosto. “Nessa fase iniciam-se a perda óssea, perda de depósitos de gordura e enfraquecimento muscular. Tudo isso faz com que a pele perca sustentação e não consiga se manter no lugar. É então que o rosto começa se modificar. Entre alguns sinais estão as bolsas sob os olhos, a perda do contorno facial e  o acúmulo de pele na parte inferior das bochechas, dando a aparência de ‘bulgdogue’ para alguns pacientes”, comenta a especialista.
Por mais que os fatores externos tenham grande influência sobre o envelhecimento da pele, eles podem acelerar o processo, mas não são sua causa. “O envelhecimento vai acontecer por fatores intrínsecos ao organismo, independentemente de agentes externos. Mas o estresse, má alimentação, falta de sono, exposição ao sol sem proteção e cigarro são fatores que aceleram o processo e devem ser observados”, enumera a médica.
Além de observar os fatores externos, é possível prevenir principalmente a perda de colágeno. Cremes que estimulam a continuidade da produção (como ácido retinoico) e, principalmente, o uso do filtro solar de maneira adequada e contínua são algumas maneiras de retardar o envelhecimento.
A dermatologista lista tratamentos que atingem as diferentes necessidades de cada paciente, em diferentes níveis de flacidez e causas:
Prevenção: laser não ablativo. Estimula a produção de colágeno.
Primeiros sinais: laser não ablativo, associado à radiofrequência. Além de produção, estimula a contração do colágeno.
Flacidez instalada: tratamentos acima associados ao preenchimento com diversos volumizadores e também com o ácido poli-l-láctico, um estimulante de colágeno que é injetável que também contribui para diminuir a perda óssea e a preencher a área que sofreu perda de gordura.
Flacidez acentuada: tratamentos acima associados ao laser fracionado. Para casos de flacidez já instalada ou acentuadas, pode-se usar o laser subcutâneo, que tem uma ação mais eficaz, por conta do aquecimento e estímulo de colágeno gerado por baixo da pele.



sábado, 18 de junho de 2016

Dicas para correr nos dias frios

A chegada do inverno faz com que muitos corredores deixem de praticar as atividades físicas diárias, alegando que o frio é um fator determinante. Entretanto, as dificuldades podem ser facilmente superadas com alguns cuidados essenciais de forma que a pessoa continue obtendo os benefícios relacionados ao exercício nessa época do ano. O importante é evitar problemas relacionados à queda das temperaturas e às lesões.
O inverno é uma época em que os resfriados ocorrem com maior frequência, o que atrapalha ainda mais o rendimento do esportista e/ou atleta. Por outro lado, segundo estudos, a prática regular de esportes leve a moderada reduz o risco para infecções respiratórias, o que caracteriza um estímulo a mais para que a pessoa não interrompa sua rotina nessa época do ano.
Abaixo, confira algumas dicas da unidade MIP (medicamento isento de prescrição), do Aché Laboratórios, importantes para prática de exercícios nos dias frios:
Roupas certas
Durante o inverno é recomendável que o atleta dê uma atenção especial às roupas, como camisetas de mangas compridas, gorros e até as luvas. É essencial que todas as extremidades estejam protegidas (cabeça, pescoço, mãos e pés). Opte por utilizar peças que podem ser removidas conforme o organismo aquece e depois recolocadas, se necessário. A primeira blusa pode ser de um tecido sintético como polipropileno, que afasta o suor do corpo. Não se deve optar pelo algodão, pois ele retém a umidade próxima à pele. Além disso, conforme o frio pode-se utilizar um agasalho com isolamento e, por fim, uma camisa impermeável.
Aquecimento
Antes de qualquer prática esportiva, prepare o corpo para a atividade. O aquecimento faz com que a musculatura seja estimulada, diminuindo o risco de lesões. Dentro do possível, realizar o aquecimento em ambiente fechado por permitir o aquecimento, antes de sair no frio.
Alongamento
O alongamento deve ser realizado somente no pós-treino. Isso faz com que o sangue carregue os nutrientes obtidos com a movimentação, além de ajudar na recuperação dos músculos, que ficam mais contraídos em baixas temperaturas.
Hidratação
As temperaturas baixas fazem com que a sensação de perda de líquidos seja menor, mas isso é apenas uma impressão. A ingestão de água deve ser ainda maior, já que o tempo seco aumenta o risco de desidratação.

quinta-feira, 16 de junho de 2016

Será que seu filho tem Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade?


O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é um dos transtornos comportamentais com maior incidência na infância e na adolescên­cia. Pesquisas realizadas em diversos países revelam que ele está presente em 5% da po­pulação mundial em idade escolar. Trata-se de uma síndrome clínica caracterizada, basi­camente, por três sintomas: déficit de aten­ção, hiperatividade e impulsividade. Mas nem sempre é preciso haver os três sinto­mas simultaneamente.
Segundo a psicóloga comportamental Glaucia Kraide (CRP 06/72743), crianças e ado­lescentes diag­nosticadas com TDAH têm difi­culdades de focar em um único ob­jeto, têm fácil dis­tração (vivem “no mundo da lua”), e não conseguem terminar ativida­des como deveres de casa. Além dis­so, apresentam facilidade em perder mate­riais escolares, chaves, dinheiro ou brinque­dos. Eles têm dificuldade de ficar parados, le­vantam-se por várias vezes da cadeira na es­cola ou na hora do jantar, por exemplo.
Alguns sinais podem indicar que a crian­ça sofre do problema: deixar de prestar aten­ção a detalhes ou cometer erros por descui­do em atividades; dificuldade para manter a atenção em tarefas ou atividades lúdicas; pa­recer não escutar quando lhe dirigem a pa­lavra; não seguir instruções e não terminar seus deveres escolares; ter dificuldade pa­ra organizar tarefas e atividades; apresen­tar esquecimento em atividades diárias; fa­lar muito; dar respostas precipitadas antes das perguntas terem sido completadas; ter dificuldade para aguardar a vez; interrom­per ou se meter em assuntos dos outros (por exemplo, intrometer-se em conversas ou brincadeiras).
Diagnóstico: o que fazer?
A psicóloga explica que o diagnóstico de TDAH é essencialmente clínico. Não existem exames laboratoriais ou de imagem que o façam. A investigação en­volve detalhado estudo clínico por meio de avaliação com os pais, com a criança e a es­cola. A avaliação com os pais deve abranger um histórico da criança desde a gestação até os dias atu­ais. O tratamen­to pode envol­ver medicamen­tos (estimulan­tes) e interven­ções psicoedu­cativas e psicote­rapêuticas (edu­cação e aprendi­zagem dos pais, professores e pa­ciente acerca do transtorno).
Crianças diagnosticadas devem receber tratamento – seja de medicamentos e/ou de terapia – pois, se não bem cuidadas, podem apresentar uma série de prejuízos ao longo dos anos, como perda de autoestima, triste­za, falta de motivação, episódios depressivos e, no extremo, podem se tornar adultos an­tissociais e inseguros.
Mas, quando tratadas, as crianças tornam-se adultos e profissionais normais.


terça-feira, 14 de junho de 2016

Mitos e verdades sobre doação de sangue


Você sabia que uma doação de sangue pode salvar até quatro vidas? O Ministério da Saúde informou que, atualmente, apenas 1,9% da população doa sangue, o que equivale a aproximadamente 3,7 milhões de bolsas de sangue. Hoje, 14 de junho, Dia Mundial do Doador de Sangue, o Consulta do Bem explica o que é mito e o que é verdade neste simples, indolor e solidário ato de doar sangue.

Mitos

- A doação afina o sangue: o processo não muda a consistência do sangue.
- Doar sangue emagrece: a lenda pode ter surgido porque o sangue representa cerca de 7% do peso corporal de um indivíduo adulto, no entanto, o sangue retirado é uma pequena porção, que inclusive é recuperado rapidamente.
- Já existe substituto para o sangue: o NHS, Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido, anunciou no ano passado que até 2017 provavelmente os testes para a utilização de sangue sintético em humanos vão começar, mas o uso disseminado mundialmente da substância ainda é um futuro longínquo.
- Mulher não pode doar sangue no período menstrual: não há problema nenhum na doação durante essa época do mês.
- Não posso doar em dieta de emagrecimento: se a dieta for saudável, ela não impede a doação. Mas para garantir, minutos antes, é realizado o teste de hematócrito, que mostra se você está com anemia, por exemplo.
- Pessoas tatuadas não podem doar: esse mito provavelmente surgiu porque é preciso esperar pelo menos 12 meses antes de doar, apenas para ter certeza de que não houve contaminação.
- Quem faz acupuntura não pode doar: não há problema nenhum em caso de acupuntura realizada com material descartável, só é preciso aguardar 24 horas. No entanto, caso ela tenha sido feita com outro tipo de material, é necessário esperar por 12 meses após a última sessão.

Verdades

- Doar não transmite doenças. Portanto, você não corre o risco de pegar AIDS ou hepatite. E ainda ganha um teste para seis doenças infecciosas transmissíveis pelo sangue: Hepatite B, Hepatite C, HIV, HTLV, Sífilis e doença de Chagas.
- A comercialização de sangue é proibida pela Constituição, pois a doação de sangue deve ser voluntária, anônima e altruísta.
- Gestantes não devem doar. É preciso esperar 90 dias após parto normal e 180 dias após cesariana. Durante a amamentação também não é recomendado, se o parto ocorreu há menos de 12 meses.- Não é recomendável estar em jejum para doar. Mas é necessário evitar gordura nas 4 horas que antecedem a doação e bebida alcoólica nas últimas 12 horas.
- No caso do resfriado, esperar 7 dias após os sintomas terem desaparecido. Em caso de vacinação contra gripe, esperar 48 horas.
- Alguns procedimentos médicos ou dentários adiam a doação. Se tiver realizado exame endoscópico com biópsia, é necessário esperar de seis meses a um ano, de acordo com avaliação.
- Em caso de herpes labial ou genital, a pessoa está apta a doar após desaparecimento total das lesões. No caso da Herpes Zoster, é preciso esperar seis meses após a cura da doença.

Quem pode doar

O Ministério da Saúde reduziu a idade mínima de 18 para 16 anos (com autorização do responsável) e aumentou a idade máxima de 67 para 69 anos. Então, se você nessa faixa etária e pesar mais de 50kg, já pode preparar o documento de identidade para ser um doador.


Quem não pode doar

Estão impedidos de doar pessoas que tiveram hepatite após os 11 anos de idade, portadores de doenças infecciosas transmissíveis pelo sangue, como Hepatites B e C, AIDS (vírus HIV), doenças associadas aos vírus HTLV I e II e Doença de Chagas, além da malária e de pessoas que já fizeram uso de drogas ilícitas injetáveis.

Frequência

Os homens podem doar mais vezes por ano do que as mulheres, até 4 vezes ao ano em intervalos de 2 meses, enquanto pessoas do sexo feminino devem respeitar um intervalo de 4 meses por doação.

domingo, 12 de junho de 2016

Dor na coluna? Resolva com RPG



O número de pessoas afetadas com dores na coluna vem aumentando cada dia mais devido a diversos fatores, como estresse, má postura, aumento da carga horária no trabalho e falta de atividade física, entre outros.

Segundo a fisioterapeuta Raquel Piovesana, um método muito utilizado nos dias atuais para o tratamento de dores na coluna e correções posturais é a RPG (Reeducação Postural Global), pois sua eficácia reduziu o tratamento por medicamentos e também o número de cirurgias de coluna. A maioria dos pacientes apresenta melhora total em seu quadro álgico.

É indicada para indivíduos de todas as idades, tanto para prevenir as eventuais consequências da má postura quanto no caso de jovens e crianças e para o tratamento de qualquer dor ou mesmo deformidade, desde que estejam ligadas as causas musculares e articulares.

INDICAÇÕES

- Melhora a postura;
- Melhora a flexibilidade muscular e articular;
- Previne e trata as dores nas costas
- Hérnia de disco;
- Escoliose;
- Lombalgias;
- Lombociatalgias (nervo ciático);
- Hiperlordose e hipercifose;
- Dores de cabeça de origem tensional;
- Melhora de problemas respiratórios;
- Fortalece o assoalho pélvico.


sexta-feira, 10 de junho de 2016

Inverno, época de cuidar da pele


O tempo frio re­quer cuidados adicionais pa­ra manter a pele ma­cia e sem ressecamen­to. Ao mesmo tempo, o inverno representa um bom período para a realização de trata­mentos dermatológi­cos, que requerem me­nor exposição ao sol. Os procedimentos in­dicados para esta épo­ca do ano são, princi­palmente, o tratamen­to de rugas, a retira­da de pintas, manchas, vasos, tratamento para flacidez, procedimen­tos que estimulem a produção de colágeno, remoção de tatuagem, entre outros.

Segundo médica com especialização em Clínica Médica e Dermatologia dra. Paula Carleti Biasin(CRM 136051), entre os tratamentos está a plataforma So­lon de laser, sistema que possibilita a uti­lização de vários recursos terapêuticos em uma mesma sessão para máxima performan­ce. Com a luz pulsada pode-se tratar vasos, manchas e rosácea.

O sistema multiwave hair removal é uti­lizado para depilação, concentrando energia fotônica em comprimentos de onda especí­ficos na faixa do Ruby, Alexandrita ou Dio­do. O Nd-yag 1064nm é utilizado para re­mover vasinhos de fa­ce e da perna, também depilação em peles es­curas e tratamento de fungos nas unhas.

Já o Er-yag 2940nm é um laser ablativo, que estimula a produ­ção de colágeno, sen­do utilizado para reju­venescimento, cicatri­zes de acne, estrias. O Nd-yag Q-Switched é utilizado para remoção de tatuagens, melasma, olheiras.

A dermatologista ressalta que, além dos tratamen­tos a laser, os peelings com ácidos são uma ótima opção para es­ta época do ano. “Dependendo do ácido uti­lizado e de sua concentração podemos ter peelings superficiais, médios ou profundos, dependendo da indicação de cada pacien­te, tratando manchas, rugas, poros dilata­dos, sardas”, diz ela. “E não podemos esquecer da importância do uso do protetor solar o ano todo e hidrata­ção de acordo com o tipo de pele.”