segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

Redução das mamas: questão estética ou de saúde?



Atualmente tem se observado que a maioria das mulheres está buscando os consultórios de cirurgia plástica para diminuírem as mamas ou retirarem as próteses ou, ainda, mudarem para próteses menores. Não muito tempo atrás, a corrida aos consultórios era para pedirem exatamente o contrário – quanto maiores as próteses, melhor.
Esse fenômeno tem a ver com diversos fatores: a moda, mídia ou algumas personalidades chaves que ditam o comportamento. E muitas dúvidas pairam sobre a sobre a cirurgia de redução de mamas, inclusive se ela deve ser feita por motivos estéticos ou de saúde.
O cirurgião plástico Edson A. S. Prata Jr esclarece que as mamas podem apresentar diversos tamanhos, e também diversos níveis de flacidez. Mamas grandes e pesadas podem causar desconforto na coluna, ocasionando dores no pescoço, nas costas e desvios na postura que, a longo prazo, podem causar problemas relacionados à coluna vertebral.
O peso da mama também pressiona a alça do sutiã, causando marcas, escoriações e dores nos ombros. Outro problema é o distúrbio psicossocial que pode ser gerado pelo tamanho e/ou flacidez, restringindo o uso de vestimentas, convívio social e afetivo, tanto nas mamas muito grandes como nas muito pequenas. “Existe, além do caráter reparador, o fator estético individual, o desejo de ter mamas diferentes, maiores ou menores, de acordo com a preferência de cada pessoa”, diz ele.
Segundo o especialista, não há uma idade exata para o procedimento de uma cirurgia, mas é interessante esperar o desenvolvimento completo da mama. Menores de 18 anos podem ter a cirurgia indicada em casos de gigantomastia (mamas muito grandes), em que as queixas funcionais e psicossociais podem causar prejuízos no desenvolvimento da paciente.
Já nas mamas pequenas, segundo o dr. Edson, deve-se aguardar o desenvolvimento completo antes de realizar um implante. As mamas são compostas basicamente de pele, glândula e gordura. Geralmente, com a idade, sofrem influência dos hormônios e têm aumento de volume  predominantemente glandular. A carga genética pode determinar um crescimento acima do normal, em pacientes oriundas de famílias com mamas grandes, e vice-versa.
Também existem fatores como o aumento do volume mamário no sobrepeso ou obesidade, devido ao aumento do componente gorduroso da mama.  Fatores comportamentais, como o não uso do sutiã, e variações constantes de peso (engordar e emagrecer) podem causar flacidez precoce nas mulheres.
Em relação às estrias durante a amamentação, o médico afirma que elas podem aparecer neste período, e com mais frequência nas gestantes mais jovens. Isto é variável. Uma gravidez bem conduzida, sem sobrepeso significativo, com o uso correto do sutiãi (incluindo específicos para amamentação), uso de cremes preventivos para flacidez e estrias, podem minimizar os danos causados pela gravidez. Quanto ao tamanho, pode ocorrer um aumento ou até mesmo uma redução do volume mamário após a gravidez, com ou sem flacidez. É importante lembrar que a cirurgia é contraindicada em períodos inferiores a seis meses após a interrupção da amamentação.
Depois de decidida a cirurgia, alguns exames são necessários para  a cirurgia das mamas, entre eles, laboratoriais (sangue e urina), avaliação cardiológica, de imagem das mamas, solicitados de acordo com a idade da paciente (ultrassom e/ou mamografia). A avaliação de um mastologista pode ser solicitada nos caso de alterações nos exames de imagem ou histórico significativo de câncer de mama familiar.
Quanto à anestesia, o especialista explica que ela depende da análise da equipe médica, podendo ser local, peridural ou geral. A cirurgia dura em média de 3 horas, e a internação é de 24 h. “Ela não é caracterizada por dor intensa, sendo o pós-operatório geralmente suave. Os cuidados incluem o uso do sutiã cirúrgico, evitar a movimentação excessiva dos braços, e dormir em decúbito dorsal (barriga para cima), entre outros. Também é importante a manutenção do peso, para evitar variações de volume no período de cicatrização”, explica ele.
No pós-cirúrgico trabalhos não relacionados a esforços físicos podem ser realizados em um período variável de 2 a 3 semanas. O uso do sutiã varia de 30 a 60 dias em média. O retorno às atividades físicas de esforço com os braços ou de impacto, assim como a exposição solar, devem ser evitadas por um período de 60 a 90 dias.


sábado, 6 de fevereiro de 2016

Prática de esportes somente no verão pode gerar problemas de saúde

Na estação mais quente do ano, é comum as pessoas procurarem parques, academias e praias para praticar exercícios físicos. No entanto, os “atletas de verão” precisam ficar atentos aos sérios riscos que seu coração pode sofrer.

Segundo o cirurgião cardiovascular da Beneficência Portuguesa de São Paulo, Marcelo Sobral, a prática de exercícios físicos exagerados e sem preparo em épocas pontuais do ano podem gerar aumento da pressão arterial, cansaço, batimentos cardíacos alterados e até mal súbito. “Se a pessoa é hipertensa e não sabe, por exemplo, uma simples corrida pode ser fatal”, explica o especialista.

Estudos publicados pelo Journal of American Medical Association (JAMA) sugerem que a prática de atividade física esporádica pode aumentar os riscos de infarto agudo do miocárdio em 3,45 vezes e de morte súbita em 4,98 vezes.

Abandonar o sedentarismo não é somente uma prática para ser realizada no verão. “Exercícios físicos melhoram o condicionamento vascular, a pressão arterial e a frequência cardíaca. Porém, é primordial antes de qualquer atividade, que seja consultado um profissional, neste caso um educador físico, para que se avalie o estado físico da pessoa, assim como as indicações e necessidades individuais”, finaliza Sobral.


quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Mudanças de hábitos ajudam a prevenir o câncer


Hoje, 4 de fevereiro, é o Dia Mundial do Câncer,  uma doença universal, que merece a atenção de todos. Nesse dia, mais que em todos os outros, procura-se alertar a população global sobre a importância de controlar e de se prevenir contra a doença. Pensando nisso, a oncologista do Centro Oncológico Antônio Ermírio de Moraes Renata D’Alpino preparou algumas dicas que podem reduzir as chances de desenvolver câncer. Confira: 

Não fumar – o tabagismo é a principal causa para o surgimento do câncer de pulmão.  Segundo o Inca (Instituto Nacional do Câncer), em 90% dos casos diagnosticados, o câncer de pulmão está associado ao consumo de derivados de tabaco. Outros tumores também podem ser causados pelo cigarro, tais como de boca, garganta, bexiga, pâncreas etc.

Evitar o excesso de álcool - o alcoolismo é uma das principais causas de cirrose hepática, que implica no desenvolvimento do câncer de fígado, e está relacionado a 2% a 4% das mortes por câncer. Além disso, o álcool também pode aumentar o risco de câncer de boca e garganta.

Praticar atividade física – a prática de exercícios físicos impacta positivamente no tratamento oncológico e pessoas ativas fisicamente apresentam risco mais baixo de desenvolver alguns tipos de câncer, como de mama, de próstata e de cólon.

Aumentar a ingestão de frutas e vegetais e reduzir o consumo de alimentos ricos em gordura e com certos conservantes  a obesidade é o segundo maior fator de risco evitável para o câncer, atrás apenas do tabagismo. Ela aumenta as chances de desenvolver alguns tipos de câncer, como de mama e de útero (endométrio). Alimentação saudável é fundamental. Mesmo indivíduos magros podem desenvolver câncer em virtude de má alimentação. Portanto, fique atento!

Evitar exposição solar entre 10h e 16h – proteger a pele dos efeitos da radiação UV previne o melanoma e outros tumores de pele. Evite queimaduras solares e utilize protetor solar.

Não praticar sexo desprotegido – sexo oral desprotegido aumenta chances de ter câncer de boca.

Vacinar-nos contra hepatite B e HPV – o câncer de fígado pode ocorrer por meio da infecção pelo vírus da hepatite B. E o HPV pode causar câncer de pênis, de cavidade oral, garganta e de canal anal. Por isso, esteja em dia com as vacinas.

Evitar exposição à radiação  o câncer pode estar associado à radiação. A radioatividade pode causar danos ao DNA das células, aumentando o risco de desenvolver tumores.

Consultar regularmente o médico – o diagnóstico precoce aumenta as chances de cura.
Segundo estimativas do Inca, o Brasil deverá registrar 596 mil casos de câncer em 2016. Para a oncologista, este aumento se deve, principalmente, pelo envelhecimento da população, além do baixo acesso às estratégias de prevenção de câncer. Paralelamente, as pessoas continuam adotando estilos e hábitos de vida pouco saudáveis, o que contribui para o desenvolvimento do câncer. O poder público, instituições especializadas, empresas, médicos e hospitais têm um papel importante na disseminação de informações sobre a doença. “Quanto mais pessoas entenderem sobre câncer e se conscientizarem da importância da prevenção e diagnóstico precoce, maiores as chances de cura”, ressalta a médica.

Os avanços na Medicina possibilitam esperança para pacientes oncológicos e ficar por dentro das novidades no tratamento contra o câncer é tudo que mais desejam. A imunoterapia tem se mostrado eficaz em diversos tipos de tumores, como de melanoma, rim, cabeça e pescoço, pulmão, linfoma, entre outros. Além disso, as terapias-alvo, ou seja, drogas direcionadas a uma alteração molecular específica naquele subtipo de tumor estão mais atuantes no arsenal de drogas contra o câncer, tornando a oncologia mais personalizada. Há também os avanços nas técnicas cirúrgicas, que tem possibilitado cirurgias cada vez menos mutilantes.


terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Dicas para as crianças curtirem o carnaval

O carnaval é uma festividade que costuma ser acompanhada de mais liberdade e menos controle. Some-se a isso a questão cultural de algumas famílias e junte-se o calor do verão brasileiro e o cenário está armado. “Independentemente de cultura ou idade, por mais inimaginável que possa parecer, a situação ainda ocorre: é absurdo oferecer qualquer quantidade, por menor que seja, de qualquer bebida alcoólica, para crianças”, diz o do pediatra e homeopata Moises Chencinski (CRM-SP 36.349).
O médico destaca que, além de ser proibido por lei, é extremamente prejudicial, podendo, até, ser fatal. Quanto mais precoce o estímulo alcoólico para pessoas com tendência ao vício, mais cedo e mais certamente esse hábito poderá se instalar e levar a sérios prejuízos à saúde futura desse indivíduo.
“Além disso, crianças são indivíduos em crescimento e desenvolvimento, sendo mais suscetíveis a estímulos, com riscos de quadros graves, mesmo com pequenas quantidades de substâncias nocivas, inclusive o álcool”, lembra o médico.
E com relação à fantasia?
Batman, Homem Aranha, Cinderela, Havaiana, Pequena Sereia… Qual vai ser o personagem do seu pequeno? “Na hora de escolher a fantasia preste atenção ao tecido, para que seja leve e arejado, como o algodão, e não aperte a criança. Não se esqueça de escolher sapatos confortáveis e que seu filho já esteja acostumado a usar. Cuidado também com os adereços e mantenha a criança longe de espadas, lanças e objetos pontiagudos. Há também quem prefira usar a pintura. Essa opção é indicada para maiores de 2 anos, e com tinta adequada e antialérgica para evitar intoxicações. Ainda assim, faça um teste antes de aplicar no rosto de seu super-herói ou de sua princesa”, ensina Chencinski.
É recomendável evitar sprays de espuma e neve, bem como a serpentina artificial. Eles são perigosos porque contém substâncias químicas que podem causar irritação ou sensibilidade na pele e nos olhos. “Estudos recentes demonstraram que, quando o contato com esses sprays é prolongado ou se são usados sob o sol, eles podem ter seus malefícios potencializados. Recomenda-se, nestes casos, lavar a pele e os olhos o mais rápido possível após o contato. Já as máscaras devem ser usadas com muito cuidado porque, durante a brincadeira do carnaval, elas podem se deslocar e prejudicar até a respiração da criança”, conta o pediatra.
Cuidados na multidão
Na praia e nos clubes, as festividades para as crianças acontecem de manhã e à tarde. Assim, no calor do clima e na aglomeração que também eleva a temperatura, as crianças precisam de proteção.
“Em relação ao sol vale a pena seguir a mesma orientação de qualquer época do ano. Evitar exposição direta entre 10 e 16 horas, sempre usando protetor solar, mesmo fora desse horário. O calor pode aparecer e ser um fator agravante também em salões fechados, com muita gente pulando e se divertindo, especialmente nas crianças fantasiadas que correm e se divertem incansavelmente. Lembre-se da hidratação constante”, destaca Moises Chencinski.
Durante o carnaval, os pais também estão educando e formando cidadãos. Assim, mesmo que os banheiros químicos instalados nas ruas  não sejam convidativos, não vale fazer xixi na rua! “Levem lenços umedecidos e protetores de assento para ajudar  a criança a encarar o banheiro químico. Outra opção é achar um bar ou restaurante e utilizar os banheiros de lá, adotando os mesmos cuidados”, recomenda o pediatra.
Chencinski ainda lembra que as crianças não têm noção do perigo, e pela sua curiosidade natural podem se perder, distraídas no meio da multidão. “Faça uma pulseirinha de identificação para o seu filho com o nome dele, dos pais, telefone e endereço. É importante explicar que isso é um recurso de segurança caso ele se perca. Não deixe as crianças sem supervisão, sozinhas, no meio da multidão. Fiquem sempre de olho”, finaliza ele.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Tendências de maquiagem para 2016

O novo ano chega com novas inspirações e tendências de maquiagem. Em 2016, o foco está na pele natural, e sim, o acabamento da base e corretivo continuará leve, principalmente no verão.
“A pele permanece com cobertura leve e com aquele brilho bonito e aparência de bem cuidada, com viço natural”, afirma a maquiadora Renata Almeida. Para alcançar esse efeito verão, a principal ferramenta será o pincel duo fiber, aquele que possui duas camadas de cerdas sobrepostas, o que deixará o acabamento leve e poderá ser usado para aplicar base, corretivo, iluminador e blush.
Uma dica importante da maquiadora: nunca se esqueça de aplicar o protetor solar, principalmente se sua atividade do dia for externa, ao ar livre. Proteger a pele dos raios solares é a premissa para uma beleza natural e saudável.
Olhos
Vai ter cor nesse verão! A make dos olhos surge mais colorida e presente, o nude das temporadas anteriores fica em stand by e dá lugar aos delineadores coloridos e sombras metalizadas. Se quiser um destaque a mais, os pigmentos são ideais, mais concentrados e com um lindo brilho.
Boca
Os batons coloridos nunca saem de moda, principalmente os vermelhos e rosados, porém, o que retorna com tudo nesse verão é o gloss, seja com acabamento brilhoso e translúcido ou com cobertura intensa e brilho.
Faça você mesma
Seguindo essas dicas, a maquiadora Renata Almeida montou um passo a passo simples de fazer em casa que mescle as tendências de beleza. Mãos à obra!
Com a pele limpa, aplique uma camada de protetor solar específico para seu tipo de pele em todo o rosto sem esquecer as orelhas e pescoço. Após a absorção da pele e com um pincel duo fiber, espalhe uma fina camada de base que seja leve e fluida, para não pesar o visual e deixar o acabamento natural e bonito, como se você estivesse acordado daquele jeito. Para o acabamento da pele, aplique um blush natural nas maçãs do rosto e logo acima uma delicada camada de iluminador, o que vai deixar a pele com o glow do verão.
Com a pele feita, vamos aos olhos e boca para finalizar.
Nos olhos, para um ar moderno e colorido, pode fazer um fino delineado com um lápis de olho na cor azul rente aos cílios superiores e inferiores, esfumando com a ponta do dedo anelar para dar suavidade. Essa cor vai ressaltar ainda mais os olhos, sejam castanhos, esverdeados ou azuis, além de dar o toque colorido da estação. Não se esqueça de aplicar o rímel para ajudar a intensificar o olhar. Nos lábios, um pouco de gloss ou balm rosado para dar o tom de saúde e fechar a make com chave de ouro.


quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Pedras nos rins aumentam no verão



O intenso calor de verão, associado ao aumento da transpiração e a falta da ingestão adequada de água, pode gerar sérios riscos para o surgimento da doença popularmente conhecida como pedra nos rins. O alerta é do Centro de Referência em Saúde do Homem, unidade da Secretaria de Estado da Saúde gerenciada em parceria com a SPDM (Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina), na região central da capital paulista.
Segundo o urologista Claudio Murta, do “Hospital do Homem”, nos períodos mais quentes do ano há um aumento de cerca de 30% no atendimento a casos de cálculos renais. O serviço, que é referência no tratamento de litíase, realiza mais de 50 cirurgias mensais somente nessa área, além de outros procedimentos urológicos.
Mudanças na alimentação, a constante reposição de líquidos e a atenção à coloração da urina são algumas das principais orientações para evitar o surgimento de cálculos renais.
Para Claudio Murta, no verão, a dieta ideal para a saúde dos rins inclui primordialmente o aumento da ingestão de água (cerca de dois litros ao dia) e de sucos de frutas cítricas, associado à diminuição do uso de sal nos alimentos.
As refeições diárias devem conter mais verduras, legumes frutas e saladas. Os frutos do mar, por exemplo, ainda contém altas doses de ácido úrico, um dos responsáveis pelo desenvolvimento dos cálculos renais. “É importante também considerar a redução de frituras e carne vermelha nesta época de calor”, enfatiza o urologista.
Mais de 15% da população mundial apresenta cálculos renais, sendo que na maioria dos casos é possível expelir as pedras naturalmente, pela urina. Para evitar esse transtorno, o urologista explica que a maneira mais fácil de monitorar a hidratação ideal do corpo está ao observarmos a coloração da urina. “Quanto mais transparente estiver a urina, melhor. Se estiver com aparência amarelada e escura, é sinal de que o corpo precisa de mais líquidos para manter-se hidratado, longe dos cálculos renais”, explica.
É importante que o paciente esteja atento para os perigos das receitas caseiras, como chás popularmente conhecidos como ‘quebra-pedras’. “Nos casos de dores e cólicas renais, os pacientes com cálculos renais devem procurar o médico urologista para evitar infecções graves”, ressalta.
Função dos rins 
Diariamente os rins produzem entre 1,5 a 2 litros de urina – que é responsável por eliminar as toxinas geradas pelo organismo. Quando a saúde é prejudicada pela falta de ingestão de água e alimentação inadequada, os rins não conseguem expelir as substâncias tóxicas e desequilibram a função de outros órgãos, propiciando o aparecimento de diversas doenças. Além de eliminar toxinas, os rins também são responsáveis pela regulação da pressão arterial e o controle da quantidade de sal e água do corpo. Os rins também filtram o sangue e produzem hormônios que evitam anemias e doenças ósseas.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Aprenda a empinar pipas com segurança

Preocupada com a segurança da população e a qualidade do fornecimento de energia elétrica, a CPFL Piratininga faz um alerta para que seus clientes estejam atentos aos acidentes provocados pelas pipas, especialmente nesse período de férias escolares, em que as crianças usam o brinquedo com maior frequência. Embora seja aparentemente inofensiva, a pipa pode se transformar em vilã quando utilizada de forma inadequada. Soltá-la próxima da rede pode provocar acidentes graves e interrupções no fornecimento de energia.
Os desligamentos causados pelas pipas poderiam ser evitados se alguns cuidados fossem adotados. É importante escolher um local longe da fiação elétrica, como campos abertos e parques, preferencialmente áreas planas, fugindo do entorno de rodovias ou das avenidas de intenso movimento, evitando inclusive os atropelamentos. Outra preocupação é em relação ao papel utilizado, pois o papel alumínio, ou mesmo papel laminado, são condutores elétricos. Enroscadas nos cabos da rede elétrica, muitas pipas continuam a causando interrupções meses depois de terem sido perdidas. Isso ocorre porque a linha, enrolada nos cabos elétricos, se torna boa condutora de energia quando chove.
A tentativa de resgatar uma pipa enroscada na fiação pode provocar desligamentos no fornecimento de eletricidade e causar acidentes com vítimas. Subir em telhados ou postes para recuperar o brinquedo representa risco de choque, assim como tentar removê-lo com canos ou bambus. Não é indicado soltar pipas quando estiver chovendo ou com relâmpagos, pois elas funcionam como para-raio, conduzindo energia. Também é perigoso brincar em lajes, porque qualquer distração pode causar uma queda.
O uso do cerol (mistura de cola, limalha e vidro moído) ou da chamada “linha chilena” deve ser evitado. No Estado de São Paulo, utilizar cerol é considerado crime, e sua formulação pode conter limalha de ferro, que provoca curtos-circuitos e choques elétricos. O ideal é soltar pipas longe da rede elétrica. Se acontecer de o brinquedo ficar preso na rede, a melhor coisa a fazer é dá-lo como perdido. A tentativa de recuperação pode provocar acidentes de grandes proporções, inclusive com vítimas, além de interrupções no fornecimento de energia.
Como soltar pipas com segurança
A CPFL realiza constantes campanhas para orientar a população sobre a forma mais segura de praticar a brincadeira. Além de palestras em escolas, a distribuidora de energia também entrega cartilhas, onde, entre outras orientações, estão dicas de como soltar pipas com segurança:
·         Pipas devem ser empinadas longe de rede elétrica e de preferência em espaços abertos como praças, parques e campos de futebol. Isso evita interferências na qualidade do fornecimento de energia elétrica, serviço telefônicos e em antenas;
·         Por segurança, evite também soltar pipas em canteiros centrais de ruas, avenidas ou rodovias, locais onde existe fluxo de veículos;
·         A utilização de “rabiolas” deve ser evitada, pois elas agarram nos fios elétricos, desligando o sistema e provocando choques;
·         Utilizar papel alumínio na confecção da pipa é perigoso, pois este material ér condutor e em contato com a rede elétrica, provoca curtos-circuitos;
·         Não é indicado soltar pipas na chuva. Ela funciona como para-raios, conduzindo energia;
·         Não é indicado subir nas lajes das casas para empinar pipa, qualquer distração pode causar uma queda;
·         Linhas metálicas não devem ser usadas no lugar da linha comum, pois podem provocar choques elétricos.
·         É necessário ter cuidado com ciclistas e motociclistas. Acidentes acontecem porque as linhas não podem ser vistas;
·         Caso a pipa enrosque nos cabos elétricos, é melhor desistir do brinquedo. Subir em postes para recuperá-las representa risco de choque, assim como tentar removê-las utilizando madeiras, canos ou bambus.
Soltar pipa usando cerol é proibido por lei. O uso do cerol ou da linha chilena é proibido por lei e pode matar. 
Lei Estadual – Nº 12.192, de 06 de Janeiro de 2006 (Estado de São Paulo): Proíbe o uso de cerol ou de qualquer produto semelhante que possa ser aplicado em linhas de papagaios ou pipas, sujeitando o infrator ao pagamento de multa no valor de 5 UFESPs e responsabilizando-o penalmente ou aos pais, quando o infrator for menor. 
Muitos dos acidentes e interrupções no fornecimento de energia poderiam ser evitados se fossem adotados cuidados básicos. Esses conselhos podem contribuir para que um número maior de pais e responsáveis pelas crianças contribuam com a solução desse problema. Seja respeitando as regras, seja alertando sobre os riscos as pessoas que ainda insistem em praticar a brincadeira de maneira insegura.