Preocupada
com a segurança da população e a qualidade do fornecimento de energia elétrica,
a CPFL Piratininga faz um alerta para que seus clientes estejam atentos aos
acidentes provocados pelas pipas, especialmente nesse período de férias
escolares, em que as crianças usam o brinquedo com maior frequência. Embora
seja aparentemente inofensiva, a pipa pode se transformar em vilã quando
utilizada de forma inadequada. Soltá-la próxima da rede pode provocar acidentes
graves e interrupções no fornecimento de energia.
Os
desligamentos causados pelas pipas poderiam ser evitados se alguns cuidados
fossem adotados. É importante escolher um local longe da fiação elétrica, como
campos abertos e parques, preferencialmente áreas planas, fugindo do entorno de
rodovias ou das avenidas de intenso movimento, evitando inclusive os
atropelamentos. Outra preocupação é em relação ao papel utilizado, pois o papel
alumínio, ou mesmo papel laminado, são condutores elétricos. Enroscadas nos
cabos da rede elétrica, muitas pipas continuam a causando interrupções meses
depois de terem sido perdidas. Isso ocorre porque a linha, enrolada nos cabos
elétricos, se torna boa condutora de energia quando chove.
A
tentativa de resgatar uma pipa enroscada na fiação pode provocar desligamentos
no fornecimento de eletricidade e causar acidentes com vítimas. Subir em
telhados ou postes para recuperar o brinquedo representa risco de choque, assim
como tentar removê-lo com canos ou bambus. Não é indicado soltar pipas quando
estiver chovendo ou com relâmpagos, pois elas funcionam como para-raio,
conduzindo energia. Também é perigoso brincar em lajes, porque qualquer
distração pode causar uma queda.
O uso do
cerol (mistura de cola, limalha e vidro moído) ou da chamada “linha chilena”
deve ser evitado. No Estado de São Paulo, utilizar cerol é considerado crime, e
sua formulação pode conter limalha de ferro, que provoca curtos-circuitos e
choques elétricos. O ideal é soltar pipas longe da rede elétrica. Se acontecer
de o brinquedo ficar preso na rede, a melhor coisa a fazer é dá-lo como
perdido. A tentativa de recuperação pode provocar acidentes de grandes
proporções, inclusive com vítimas, além de interrupções no fornecimento de
energia.
Como
soltar pipas com segurança
A CPFL
realiza constantes campanhas para orientar a população sobre a forma mais
segura de praticar a brincadeira. Além de palestras em escolas, a distribuidora
de energia também entrega cartilhas, onde, entre outras orientações, estão
dicas de como soltar pipas com segurança:
·
Pipas
devem ser empinadas longe de rede elétrica e de preferência em espaços abertos
como praças, parques e campos de futebol. Isso evita interferências na
qualidade do fornecimento de energia elétrica, serviço telefônicos e em
antenas;
·
Por
segurança, evite também soltar pipas em canteiros centrais de ruas, avenidas ou
rodovias, locais onde existe fluxo de veículos;
·
A
utilização de “rabiolas” deve ser evitada, pois elas agarram nos fios
elétricos, desligando o sistema e provocando choques;
·
Utilizar
papel alumínio na confecção da pipa é perigoso, pois este material ér condutor
e em contato com a rede elétrica, provoca curtos-circuitos;
·
Não é
indicado soltar pipas na chuva. Ela funciona como para-raios, conduzindo
energia;
·
Não é
indicado subir nas lajes das casas para empinar pipa, qualquer distração pode
causar uma queda;
·
Linhas metálicas
não devem ser usadas no lugar da linha comum, pois podem provocar choques
elétricos.
·
É
necessário ter cuidado com ciclistas e motociclistas. Acidentes acontecem
porque as linhas não podem ser vistas;
·
Caso a
pipa enrosque nos cabos elétricos, é melhor desistir do brinquedo. Subir em
postes para recuperá-las representa risco de choque, assim como tentar
removê-las utilizando madeiras, canos ou bambus.
Soltar
pipa usando cerol é proibido por lei. O uso do cerol ou da linha chilena é
proibido por lei e pode matar.
Lei
Estadual – Nº 12.192, de 06 de Janeiro de 2006 (Estado de São Paulo): Proíbe o uso de cerol ou de
qualquer produto semelhante que possa ser aplicado em linhas de papagaios ou
pipas, sujeitando o infrator ao pagamento de multa no valor de 5 UFESPs e
responsabilizando-o penalmente ou aos pais, quando o infrator for menor.
Muitos
dos acidentes e interrupções no fornecimento de energia poderiam ser evitados
se fossem adotados cuidados básicos. Esses conselhos podem contribuir para que
um número maior de pais e responsáveis pelas crianças contribuam com a solução
desse problema. Seja respeitando as regras, seja alertando sobre os riscos as
pessoas que ainda insistem em praticar a brincadeira de maneira insegura.
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