quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Fitoterápico é remédio e exige cuidado

Os medicamentos fitoterápicos estão no dia a dia de consumidores brasileiros. Feitos com princípios ativos de origem vegetal são vistos como uma alternativa “natural” em comparação a outros produtos. A questão é que o fitoterápico passa por um processo industrial e a própria matéria-prima pode causar alergias e efeitos colaterais em algumas pessoas, como qualquer outro medicamento.
“É preciso ter atenção a essa situação. É comum que as pessoas relacionem o medicamento fitoterápico com medidas caseiras, como tomar um chá para curar dor de estômago”, diz o médico Ayrton de Magistris, doutor em Patofisiologia pela Universidade de Boston. É evidente que, assim como os outros produtos, os fitoterápicos também apresentam eficácia. Eles são avaliados com o mesmo rigor que medicamentos sintéticos, e devem apresentar estudos farmacológicos e toxicológicos que provem benefício e segurança.
Segundo ele, na crença popular, muitos acreditam que os medicamentos fitoterápicos são isentos de efeitos colaterais, o que não é verdade. Qualquer substância tem efeitos em seres vivos, independente de sua origem. Esses remédios são substâncias ativas e que podem ser nocivas, como qualquer outra. “Muitas vezes, os efeitos colaterais são os mesmos dos sintéticos, tanto para mais como para menos. Não existe diferença, em nível molecular. Além disso, muitas plantas têm um número de substâncias enorme,de origem questionável e nem sempre purificadas como deviam, o que torna seu efeito ainda mais imprevisível”, observa o especialista.
O uso indiscriminado, sem orientação, pode causar problemas sérios à saúde. Portanto, a orientação é a mesma em comparação aos produtos sintéticos: sempre consulte um médico antes de ingerir medicamentos, incluindo os fitoterápicos.

terça-feira, 17 de novembro de 2015

Tranças, perfeitas para todas as ocasiões

cabelo
As tranças nunca saem de moda e podem dar um ar todo especial ao look feminino, independente do estilo. Na próxima estação primavera-verão não será diferente: as tranças vêm com força total e serão as queridinhas da estação.
No prestigiado Festival de Cinema de Veneza, no início de setembro, diversas atrizes de Hollywood já mostraram que as tranças serão mesmo tendência em vários estilos e releituras: despenteada, camponesa, embutida, lateral, rabo de cavalo com trança, com coque, desalinhada e fofa. “A trança combina com todas as ocasiões, do ambiente simples ao mais sofisticado. Basta apenas trocar a roupa e a maquiagem – você terá outro look com o mesmo penteado”, afirma Marília Kikuchi, técnica de beleza da Condor.
 A seguir, a técnica de beleza revela no passo como fazer a trança ‘Escama-de-peixe’ com rabo de cavalo baixo, penteado que estará entre as sensações da estação.
Passo a passo
Para obter o resultado ideal é necessário utilizar escovas raquete Carmim Fashion 9640 (desembaraçar) e Shayene (escovação), além de elástico de silicone, pomada em pó, pente cabo fino e grampo.
- É importante estar com o cabelo limpo – desembarace totalmente os fios;
- Faça escova;
- Passe pomada em pó para dar volume na parte da frente;
- Separe com o pente de cabo fino a parte lateral para a trança;
- Divida o cabelo em duas mechas na lateral em cima da cabeça;
- Pegue duas mechas finas dos cantos externos da parte que está dividida;
- Leve para o lado e trance os fios em X com mechas finas e finalize com elástico de silicone;
- Junte o cabelo que está solto de maneira que fique embutido;
- Amarre a trança com rabo de cavalo com uma mecha de cabelo – utilize o grampo para prender o cabelo;
- Afrouxe a trança para um efeito desconstruído.

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Exercício aeróbico em jejum não emagrece

Com o intuito de esclarecer e alertar as pessoas que buscam emagrecer, o personal trainer Vinícius Possebon responde sobre um assunto que considera nocivo, mas que é uma prática bem comum: o exercício aeróbico em jejum.
Exercício aeróbico em jejum emagrece?
Não. Você duvida? Então, continue a ler as respostas às perguntas.
 Exercício aeróbico em jejum engorda?
Engorda, sim. Mas quem diz isso não sou eu. Essa afirmação é resultado de estudos realizados com pessoas que faziam exercícios aeróbicos em jejum. Então, qual é a melhor forma de emagrecer e como o exercício em jejum é prejudicial para sua saúde e projeto de emagrecimento? Vamos raciocinar juntos e descobrir!
O exercício aeróbico normal não emagrece
Sim, diferentemente do que vemos por aí nas academias, onde as pessoas passam horas se exercitando, na tentativa de perder gordura. Agora, se o aeróbio normal não emagrece, imagine então o exercício feito em jejum! É desastre na certa!
Estudos mostram que o exercício aeróbico em jejum não funciona
Antes de tudo, se você é como eu, que adora ler estudos e se informar sobre tudo o que faz, preste muita atenção à metodologia utilizada. Muitas vezes, estudos se mostram bem tendenciosos e provam o que querem provar. Eu mesmo já me deparei com vários desses.
Estudos comparativos
Num estudo realizado em 2011, foram usados 2 grupos: um que fazia o exercício em jejum e outro que tomara um café da manhã de 670 calorias. O exercício durava 36 minutos e tinha de baixa à moderada intensidade. O resultado? O grupo que fez o exercício e estava alimentado, teve uma alteração no metabolismo em 24h.
Isso quer dizer que esse grupo queimou mais gordura em 24h. Já quem se exercitou em jejum, até queimou mais gordura durante o exercício, mas seu metabolismo ficou bem mais lento nas 24h seguintes.
Outro estudo do fim da década de 90 mostra que quem faz exercício aeróbico em jejum tem uma elevação do hormônio cortisol nos 90 minutos seguintes.
E o que é o cortisol?
É o hormônio que elimina a massa magra, ou seja, a massa que é benéfica para o seu corpo. Mas sabemos que, quando fazemos exercício aeróbico em jejum, aumentamos a oxidação de gordura em 30%. Sim, mas são 30% do quê? Quando paramos para analisar os estudos, isso tudo é baseado em miligramas por litro.
Então você me pergunta qual é o problema disso. O problema aparece quando você converte as medidas e transforma isso em gramas de gordura para saber quantos quilos você terá que perder. O resultado é uma média de 5g de gordura que você perde a mais quando faz exercício em jejum. Isso mesmo, apenas 5g!
Vale a pena acordar 1 hora mais cedo e não comer para perder apenas 5 gramas de gordura, sabendo ainda que seu metabolismo vai desacelerar no decorrer do dia?
E por que tanta gente diz por aí que a prática funciona?
Simplesmente porque a maioria dessas pessoas que diz que faz aeróbio em jejum, realiza a atividade combinada com mais 3 procedimentos: dieta restritiva; uso de fármacos (geralmente, ilícitos) e desidratação. Só essas 3 coisas combinadas já são o suficiente para emagrecer qualquer pessoa. Logo, o emagrecimento não é resultado do aeróbio em jejum, não se engane!
Os efeitos negativos dos exercícios aeróbicos em jejum
Bom, sabendo que o exercício aeróbico em jejum queima mais 5g de gordura do que uma pessoa alimentada fazendo a mesma coisa, mas em compensação, diminui o metabolismo, a primeira conclusão que podemos tirar é que o consumo de gordura aumentará muito no decorrer do dia. Além disso, existe o risco de uma hipoglicemia, por conta do jejum prolongado.

domingo, 15 de novembro de 2015

Pupila branca indica doenças oftalmológicas




 Ao tirar uma foto e a pupila ficar branca, como se fosse um reflexo, é necessário ficar alerta: pode ser um indício de leucocoria, conhecida como “pupila branca”, que indica problemas de saúde. “A leucocoria não é em si uma doença mas, pode ser um indicativo de catarata congênita ou retinoblastoma, tumor maligno da retina, que pode levar a retirada do olho comprometido e até à morte”, revela a oftalmologista da Clínica Canto, dra. Ana Paula Canto. “Quando a ‘menina dos olhos’ tem coloração branca e não preta, como deve ser, é hora de procurar um especialista.” 
 De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), o retinoblastoma é o câncer mais comum na infância: atinge uma em cada 20 mil crianças e tem maior incidência em menores de cinco anos. “É um tumor altamente maligno, mas quando diagnosticado precocemente, tem 90% de chance de cura, porém, quando o diagnóstico é tardio, pode haver complicações”, explica a oftalmologista. 
O diagnóstico precoce pode impedir a cegueira e, caso haja um tumor, salvar a vida da criança. A leucocoria pode ser detectada apenas ao olhar a pupila do paciente. Para os recém-nascidos, há o ‘teste do reflexo vermelho’ (o conhecido ‘teste do olhinho’) realizado antes de sair da maternidade. “Outros indícios que podem indicar o problema é quando, em ambientes escuros, quando ocorre o aumento de tamanho da pupila ou em fotos com flash, a coloração da pupila fica branca ao invés de vermelha”, esclarece a médica. “Se na fotografia foi percebido reflexo branco, estrabismo ou qualquer outro sinal de anormalidade ocular a criança deve ser examinada por um oftamologista.”
Outras possibilidades de causa da leucocoria em crianças são retinopatia da prematuridade, má-formação ou anomalia vascular da retina, infecções e tumor intraocular. “Em adultos, a causa mais comum é a catarata avançada”, explica ela. 
Exames e tratamento
No consultório, o especialista avaliará o paciente por meio de um exame oftalmológico completo, incluindo o de fundo de olho com as pupilas dilatadas, utilizando o oftalmoscópio, pelo qual é possível uma melhor visualização da retina. “Nesses casos, o exame com dilatação da pupila é obrigatório, pois permite uma análise mais aprofundada do caso”, diz a especialista. De acordo com a oftalmologista, outros exames podem ser solicitados. “O paciente pode ser submetido a um utrassom ocular, tomografia ou ressonância de crânio e órbita, se for necessário”, acrescenta. 
Ao ser diagnosticado com retinoblastoma, será preciso avaliar o grau em que o tumor se encontra para optar por um tratamento. Os estágios podem ser: dentro do olho apenas (intraocular), afetando o nervo óptico, em um ou nos dois olhos ou apresentar metástase. “O objetivo será sempre preservar a vida e a visão do paciente”, salienta a dra. Ana Paula. 
As modalidades terapêuticas para o tratamento do tumor são: enucleação, ou retirada do olho; termoterapia transpupilar, uma radiação infravermelha que provoca hipertermia do tecido do tumor; crioterapia, substâncias que rebaixam a temperatura do tecido; braquiterapia, terapia aproximação ou inserção da fonte de radiação no paciente; radioterapia externa, laser ou quimioterapia. “A sobrevida com retinoblastoma tem melhorado muito nos últimos anos, graças aos avanços com diagnósticos precoces e melhores opções terapêuticas”, finaliza a médica. 


sábado, 14 de novembro de 2015

A importância do bom humor na terceira idade

Desde a década de 70 existem estu­dos relacionando o humor à saúde, mostran­do que o riso e o bom hu­mor são, muitas vezes, te­rapêuticos, e funcionam co­mo poderosos medicamen­tos. O riso é um fenômeno universal, faz parte do ser humano e ultrapassa qual­quer cultura, tempo e idade.
O bom humor e a alegria beneficiam o in­divíduo como um todo, física e psicologica­mente. O riso estimula a produção de endor­fina, conhecida como o hormônio do bem-es­tar, diminui o cortisol, hormônio do estresse, tem efeitos cardiovasculares semelhantes a exercícios aeróbicos, aumenta a tolerância à dor e melhora o sistema imunológico.
Na Psicologia Analítica, a psique é compos­ta por pares de polos opostos. Dessa forma, se entendermos a alegria como um polo e a tristeza como outro, o humor funciona co­mo um eixo entre eles, e estar em contato com apenas um desses extremos pode tra­zer problemas como a euforia ou a depres­são. Portanto, para obter um equilíbrio psí­quico é importante que o ser humano viven­cie tanto a tristeza quanto a alegria.
Em nossa sociedade, a velhice carrega mui­tos estigmas negativos, sendo comumente associada a uma fase de declínio, depressão, tristeza, falta de felicidade e perspectiva. É extremamente importante para o idoso vi­venciar e lidar com a tristeza, mas resgatar o bom humor e o riso é fundamental para a sua saúde emocional. Em momentos de desequi­líbrio, o bom humor pode trazer uma nova or­dem às emoções, mesmo que por instantes, lembrando ao idoso que há outros aspectos a serem vistos e que nem tudo está perdido.
Na mitologia grega, existe um excelente exemplo da importância do bom humor em determinadas situações. Foi por meio dele que Bal­bo, deusa do ventre, aman­te do sorriso e da gargalha­da, resgatou a deusa Demé­ter, a mãe-terra, de sua pro­funda tristeza. Ao ouvir as histórias e piadas de Balbo, Deméter não pôde conter o riso. Foi a alegria que fez com que Deméter tivesse forças para continuar pro­curando sua filha, Perséfone, que havia sido capturada por Hades.
A deusa Balbo reflete a nossa capacidade de sobrevivência e superação, mesmo diante de obstáculos que nos trazem muita tristeza. Pa­ra nos ajudar a manter o bom humor, é preciso cultivar relações de afeto, praticar atividades físicas e incluir o lazer em nossa rotina.
Costumo dizer aos clientes que lazer e ri­sada também são remédios, tão importan­tes quanto aqueles prescritos pelos médicos. Nem o prazer, nem o desejo se extinguem na velhice, e devemos nos permitir vivenciá-los.
(Artigo da psicóloga Raquel Benazzi)

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Combatendo o câncer de próstata


O câncer de próstata é o câncer mais frequente no sexo masculino, ficando atrás apenas do câncer de pele não melanoma. Estatísticas apontam que a cada seis homens, um é portador da doença.
Em primeiro lugar, o que é e pra que serve a próstata? A próstata é uma glândula do aparelho reprodutor masculino, que pesa cerca de 20 gramas, de forma e tamanho semelhantes a uma castanha. Ela localiza-se abaixo da bexiga e sua principal função, juntamente com as vesículas seminais, é produzir o esperma.
A próstata normalmente começa a crescer de tamanho a partir dos 40 anos. E o câncer de próstata acontece quando as células deste órgão começam a se multiplicar de forma desordenada, isto é, uma mutação de células da próstata.
O câncer de próstata é o câncer mais frequente no sexo masculino, ficando atrás apenas do câncer de pele não melanoma. Estatísticas apontam que a cada seis homens, um é portador da doença. E desses, 1 em cada 34 irá morrer da doença. A estimativa é de que, em 2015, cerca de 68 mil novos casos sejam diagnosticados, isto é, a descoberta de um caso a cada 7,6 minutos. Em 2011, para se ter uma ideia, houve um óbito a cada 40 minutos, por câncer de próstata.
No intuito de aumentar a detecção precoce desse câncer, é realizada a prevenção anual, com o urologista. Os dois principais exames são o PSA (colhido no sangue) e o toque retal.
A Sociedade Brasileira de Urologia recomenda que homens a partir de 50 anos procurem seu urologista para iniciar a prevenção para a doença. Aqueles com maior risco da doença (história familiar, raça negra, fumantes, obesos) devem procurar o urologista a partir dos 45 anos. 
Você pode pensar: vou esperar ter algum sintoma urinário para depois procurar o médico. Mas aí que mora o perigo! Normalmente o câncer de próstata só causa sintomas quando já está avançado, por isso que a população deve procurar o urologista, mesmo sem sintomas, a partir de certa idade, para a prevenção. Além disso, não é possível evitar o câncer de próstata, mas com um diagnóstico precoce, as chances de cura são de 90%.
Ai vem a dúvida: será que posso só fazer o exame de sangue (PSA) e não fazer o toque retal? Veja bem, até o momento não há um exame que substitua o toque retal, pois nele, o urologista avalia a presença ou não de nódulos (pequenos caroços) na próstata, além de outras alterações da glândula. A dosagem sanguínea do PSA diagnostica a grande maioria dos tumores porém, em torno de 10 a 20% dos casos não são detectados, sendo os mesmos descobertos pelo toque retal. Então o toque retal é um exame importantíssimo! 
Mas ainda hoje o toque retal é um “tabu” para alguns homens, mesmo com toda a informação disponível. Perca o medo! O toque retal é um exame rápido, simples, praticamente indolor e que não fere a masculinidade de nenhum homem!
Caso o tumor não seja encontrado no início e já esteja avançado, o paciente pode sentir dificuldade para urinar e levantar várias vezes à noite para ir ao banheiro, dor óssea, queda do estado geral, insuficiência renal. Lembre-se que alguns sintomas descritos acima podem acontecer também somente por um simples aumento benigno da próstata, que ocorre a partir dos 40 anos.
Quanto ao tratamento, de acordo com a fase do tumor e as características do paciente, o médico poderá definir quais as melhores formas de tratamento. Nos estágios iniciais da doença (tumores localizados e localmente avançados) a cirurgia, radioterapia ou até observação monitorada podem ser realizadas. A cirurgia pode ser feita de três formas: aberta, via laparoscópica ou por robótica, sendo as duas últimas abordagens, com incisões menores na pele. Caso a conduta seja por cirurgia, o urologista irá decidir junto com o paciente qual é a melhor para o seu caso.
Então, não só em novembro, mas especialmente neste mês, no qual se orienta sobre o combate ao câncer de próstata, avise o máximo de pessoas possíveis sobre esta doença, para que esta ideia se difunda e tenhamos cada vez menos pessoas padecendo deste mal.

(Artigo do urologista dr. Fernando Tardelli)


quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Alimentação saudável x tipos de panelas

Uma alimenta­ção saudável não depende só dos alimentos que selecionamos, mas tam­bém de outros fatores como, por exemplo, a panela que usamos. Al­gumas liberam subs­tancias tóxicas e que se acumulam em nosso organismo. Como esta­mos em tempos de pre­ocupação com a saúde e de panelaços, vamos juntar os dois e optar pelo melhor, para ga­rantirmos uma refei­ção saudável. Confira as dicas da nutricionista Ellen Rampini:
- Alumínio: é a de menor custo e a mais polêmica, pois libera maior quantidade de metais tóxicos durante o cozimento. Estu­dos apontam que indivíduos com Alzheimer têm maior concentração de alumínio no cé­rebro. Um estudo da USP observou exces­so de alumínio no arroz e feijão, pois verifi­cou-se que sal e o ph básico potencializaram a transferência de alumínio para a água do alimento. Por isso, esse tipo de panela deve ser usado com precaução. É importante não usar palha de aço para limpeza, evitar o uso de produtos considerados limpa alumínio e cuidado com utensílios que riscam o fun­do da panela.
- Inox: também elimina materiais tóxicos nos alimentos, entre eles o níquel. Pesquisa feita em 2007, por Jacob Thyssen, mostra que exposição ao níquel por longos períodos po­de auxiliar o desenvolvimento de câncer. É recomendado lavar essa panela com espon­ja macia, pois a palha de aço facilita a libe­ração de níquel.
- Antiaderente: o ácido perfluoro-oc­tanoico (PFOA) e o politetrafluoretileno (PTFE) presentes em sua composição são ex­tremamente tóxicos. PFOA pode auxiliar nos distúrbios de tireoide, câncer de fígado e rim. Já o PTFE libera gases tóxicos em alta tempe­ratura, levando a intoxicação do fígado.
- Cobre: não indicada para cozinhar ali­mentos ácidos, pois em contato com cloreto de sódio elimina o cobre, podendo acarretar dis­túrbios gastrointesti­nais, dores abdominais, náuseas e, a longo pra­zo, problemas hepáti­cos e renais.
- Ferro: aliada no tratamento de anemia, pois quando aquecida o mineral presente ne­la é transferido para o alimento. Quanto maior o tempo de contato do alimento com a panela maior a concentração do mineral liberado, por isso não se reco­menda deixar o alimento por muito tempo nela. Cuidado para não usá-la enferrujada, pois ferrugem é prejudicial à saúde.
- Cerâmica: é ótima conservadora de ca­lor, é de fácil higienização e antiaderente, só é preciso se certificar na compra que a tinta contida no revestimento não seja tóxica.
- Barro: por ser porosa facilita o acúmu­lo de resíduos de alimentos no seu interior, propiciando o aparecimento de micro-orga­nismos. Indica-se secar no fogo para evitar a proliferação de bactérias.
- Vidro: é a mais indicada como segura para a saúde humana. Cozinhar nela requer cautela, pois retém calor com muita facili­dade, podendo queimar os alimentos mais facilmente.
- Pedra-sabão: são porosas devendo-se atentar na higienização para não desenvol­ver microorganismos.
- Esmaltada: o esmalte utilizado pode conter chumbo ou cádmio, podendo levar à intoxicação, danos ao aparelho respiratório, digestivo, nervoso e circulatório.
Para finalizar é muito importante em qual­quer tipo de material não guardar sobras de alimentos nas panelas. O ideal é armazená-los em potes de vidros sob refrigeração.