Assustou? Pois é, um
experimento feito com ratos mostrou que eles bebiam muito mais a água que
continha glicose do que a água que continha cocaína. Você já parou para pensar
o quanto você consome de açúcar por dia? É muito comum as pessoas falarem que
quase não consomem açúcar, mas será que elas sabem que todo carboidrato
ingerido vai se transformar em açúcar?
Segundo
a terapeuta ortomolecular Iria Melleiro Abbas, o açúcar também é um carboidrato
e existem dois tipos de carboidratos – os simples, que chamamos de glicose,
frutose, galactose, e os complexos, como sacarose, maltose, lactose e outros
denominações. Muitas vezes está camuflado nos alimentos com outros nomes, ou
seja, vários alimentos que consumimos contêm açúcar, como o pão, refrigerantes,
batata, massas, sucos de caixinha, bebidas alcoólicas e até mesmo as frutas.
“Quando
comemos carboidratos nosso organismo tem duas opções: queimar e transformar em
energia (o que é ótimo) ou converter em gordura e armazenar nas células,
principalmente da região abdominal, e aí vem o perigo, porque, ao perceber o
aumento de glicose no sangue, o pâncreas secreta um hormônio chamado insulina
que diminui o açúcar no sangue”, explica a terapeuta ortomolecular. “Quanto
mais carboidrato você come, mais insulina é liberada, mais voraz é sua fome,
pode ocorrer uma hipoglicemia, porque o corpo fica pedindo mais açúcar e tem
mais insulina caindo no sangue. E aí começa um ciclo vicioso, que pode evoluir
para o estado de resistência insulínica ou levar a uma diabetes tipo II.”
Além disso, Iria ressalta que açúcar em
excesso oxida, gera radicais livres (que atacam as células sadias) e os
problemas aparecem: desequilíbrio de vitaminas, como B1, B2, B3, colina; inflamações;
acidez; disbiose; aumento de taxa de colesterol; alterações de comportamento;
depressão; obesidade em adultos e crianças; esteatose hepática; doenças cardíacas,
e até câncer. E o excesso de açúcar pode sofrer um processo químico chamado
glicação e ser responsável por manchas na pele.
O
tratamento ortomolecular trabalha com a
prevenção e também pode ser curativo. Trata a individualidade bioquímica do
paciente, que recebe uma orientação individualizada na alimentação, equilibra
as vitaminas, minerais, enzimas e aminoácidos, vai ajudá-lo a conhecer e combinar
os índices glicêmicos dos alimentos, controla a compulsão por doces, ajuda a
emagrecer e traz mais qualidade de vida agora e ao envelhecer.
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