terça-feira, 3 de novembro de 2015

SBGG lança guia da Síndrome Mielodisplásica

A Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG) lançou o Guia da Síndrome Mielodisplásica. O material foi idealizado para atender a uma demanda identificada pela entidade em esclarecer sobre a síndrome mielodisplásica (SMD) aos geriatras e à comunidade médica em geral, em especial, aqueles que atuam na linha de atenção a saúde da pessoa idosa, visto que se trata de uma doença que incide prevalentemente em pessoas acima dos 60 anos de idade.
De autoria da médica geriatra e membro da Sociedade, Naira Hossepian Hojaij, com supervisão do diretor científico da SBGG Toshio Chiba, o presidente, João Bastos Freire Neto, o material reforça a existência de uma possibilidade atual de melhor controle da doença e da qualidade de vida dos portadores de SMD, além de agregar conhecimento nos diagnósticos diferenciais da anemia do idoso, e na escolha do melhor momento para o encaminhamento ao especialista para eventual terapêutica específica.
A Síndrome Mielodisplásica consiste num conjunto de síndromes heterogêneas, com evolução e prognóstico diversos. Consideradas a classe mais comum de síndromes adquiridas de falência medular em adultos, além de já ser observada como a neoplasia hematológica mais prevalente, as SMDs têm como agravo importante a progressão para a leucemia mieloide aguda, caso não seja identificada em sua fase inicial.
A Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia fornecerá aos associados médicos a versão impressa do Guia pelo correio. Saiba mais e acesse o conteúdo online no site:


segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Prótese de silicone: qual o tamanho ideal?


Elevar o tamanho dos seios e consequentemente, também a autoestima, já levou milhares de mulheres a optarem pelas próteses de silicone. O procedimento, apesar de ser um dos mais comuns na cirurgia plástica, cresceu cerca de 44% nos últimos três anos.
Há pouco tempo atrás, as próteses mais procuradas eram as maiores. Hoje em dia, as campeãs de pedidos nos consultórios já são as menores, que proporcionam um resultado mais natural.
Segundo o cirurgião plástico Francisco Alionis Neto, vários fatores precisam ser levados em conta antes de optar pelo melhor tamanho. “A altura, o peso e o biótipo de cada mulher são os primeiros pontos a serem analisados“, diz ele, acrescentando que querer usar o mesmo tamanho de uma celebridade ou da melhor amiga, não é uma boa ideia.
O plástico explica que para definir o tamanho certo de uma prótese é preciso considerar a harmonia total do corpo, o formato dos seios e a posição dos mamilos. “O tamanho ideal é, sem dúvida, aquele que proporciona um resultado natural e que considere a anatomia da mulher.”


domingo, 1 de novembro de 2015

Mulheres com mamas densas têm até cinco vezes mais chances de desenvolver câncer de mama

Além das mulheres com histórico de câncer de mama na família, aquelas que têm mamas densas também se encaixam no grupo de risco – devendo ser acompanhadas de perto como forma de prevenção da doença. No Reino Unido, por exemplo, foi identificado que o câncer de mama está numa escalada e deve aumentar até 2030 – em parte por causa do aumento da expectativa de vida das pacientes, em parte por causa do sedentarismo, da obesidade, do consumo elevado de álcool e até mesmo pelo fato de as mulheres adiarem a maternidade para depois dos 40 anos.  No Brasil, todos esses fatores também são observados. Especialistas dizem que acrescentar informações sobre a densidade mamária resulta em melhor modelo de prevenção, já que mulheres com mamas densas têm até cinco vezes mais chances de desenvolver câncer de mama em relação àquelas com baixa densidade mamária.
De acordo com a radiologista Vivian Schivartche, especialista em diagnóstico da mama do Centro de Diagnósticos Brasil (CDB), em São Paulo, um dos grandes desafios da mamografia é que mamas densas (principalmente nos níveis três e quatro) podem dificultar a interpretação das imagens. Ela explica que na imagem mamográfica, o tecido denso aparece em branco, enquanto a gordura é caracterizada pelas áreas escuras. “Como os tumores também aparecem em branco nessas imagens, é mais difícil diferenciar o que é tecido altamente denso de um tumor. Os avanços da mamografia nos últimos anos, quando passou de um simples exame em filme para um exame digital e, mais recentemente, para um exame em três dimensões (tomossíntese), caminham na direção de aumentar a detecção de tumores cada vez menores. Ao lado disso, a ultrassonografia também auxilia a encontrar alterações no meio do tecido denso.”
Outro ponto que gera dúvidas de interpretação são as calcificações. Elas fazem parte de muitos processos da mama. Algumas são malignas, outras não. Por isso, muitas vezes é necessário realizar imagens adicionais na mamografia ou ainda uma biópsia para chegar a um diagnóstico definitivo. “A mamografia tomográfica, também chamada de mamografia 3D ou tomossíntese, costuma aumentar em até 30% a detecção do câncer de mama, já que permite enxergar o tumor numa fase muito precoce e em mamas densas e heterogêneas”, diz a médica. “Porém, em situações especiais, em pacientes de alto risco, ou quando persistirem dúvidas, esses outros exames devem ser realizados, como a ultrassonografia e a ressonância magnética.”
A especialista diz que as nuances que deixam dúvidas nos resultados da mamografia fazem com que as pacientes algumas vezes sejam chamadas para repetir o exame. Mas não é preciso sofrer por antecipação. Entre 5% e 15% das pacientes costumam receber uma chamada para imagens adicionais. Não significa que têm câncer de mama, mas que por algum motivo as imagens não estão bem claras. Estudos apontam que pacientes entre 40 e 49 anos têm 30% de chance de ter um resultado falso-positivo num período de dez anos – ou seja, serem chamadas para fazer imagens adicionais sem ter câncer. A especialista revela cinco boas dicas para quem vai fazer mamografia:
- Se a paciente puder optar pela mamografia digital em detrimento da convencional, é melhor. Mas, vale ressaltar que hoje em dia já é possível realizar a tomossíntese – ou mamografia 3D – em muitas cidades do Brasil, aumentando ainda mais o percentual de diagnóstico precoce”.
- Observe a reação do seu corpo durante o ciclo menstrual, evitando agendar a mamografia naqueles dias em que as mamas estão mais sensíveis e doloridas.
- Se puder escolher a clínica onde será realizada a mamografia, dê preferência àquelas que investem em novas tecnologias, já que os mamógrafos vêm sendo modificados para tornar o exame mais rápido e menos incômodo às pacientes. Outro ponto importante é a clínica contar com um radiologista especializado em imagem da mama para orientar a realização do exame.
- Durante o exame, procure seguir a orientação do profissional que está no comando, evitando movimentos que possam comprometer o resultado final. Tenha em mente de que se trata de um exame rápido, realizado somente uma vez ao ano, e que pode salvar a sua vida.
- Não se apavore se for chamada para uma repetição. Ao contrário, procure agendar o quanto antes esse novo exame e procure relaxar, permitindo a compressão necessária para a melhor imagem possível. Oito em cada dez nódulos encontrados não têm nada a ver com câncer.



sábado, 31 de outubro de 2015

Faça exame médico antes da prática regular de exercícios físicos


É fundamental realizar uma consulta médica antes de fazer exercícios físicos regulares. De acordo com o cardiologista do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim, dr. Wilson Mathias Junior, esta avaliação é importante tanto antes quanto após os 40 anos.
Indivíduos com menos de 40 anos devem passar por uma consulta e realizar exames para identificar possíveis cardiopatias genéticas ou orovalvares (nas valvas cardíacas), que podem resultar em morte súbita. Após esta idade, o objetivo da avaliação é evitar o infarto ou morte súbita após a prática de exercícios.

Dr. Wilson ressalta que o fato de ser cardiopata não necessariamente impede o indivíduo de praticar exercícios físicos. Neste caso, o acompanhamento médico é essencial para estimar o nível máximo de esforço permitido, que é obtido no teste cardiopulmonar. “Em alguns casos, o paciente pode praticar exercícios não competitivos, desde que o nível de esforço seja dosado”, finaliza ele.


sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Dicas e direitos na hora de comprar brinquedos

Não é apenas no Dia das Crianças que a molecada ganha presentes. Por isso, sempre é bom ficar alerta para produtos que não tragam riscos à saúde das crianças ou que, em caso de defeito, ou de arrependimento, possa ser substituído pela loja. Mas muitos direitos ainda são desconhecidos dos consumidores.
Confira as dicas do especialista em direito do consumidor Vinícius Zwarg, sócio do escritório Emerenciano, Baggio e Associados, para uma brincadeira segura.
Você sabia que pode examinar o brinquedo antes de comprar?
A Lei Estadual nº 8.124/92 prevê que as lojas disponibilizem amostras de jogos e brinquedos para serem testados pelo consumidor. Isso significa o acesso às peças que muitas vezes não são perceptíveis dentro da caixa.
A loja é obrigada a trocar o produto? 
A decisão de troca é facultativa, com prazo estabelecido individualmente. Geralmente ela é realizada por cortesia e prática de mercado. No entanto, em caso de vício no produto adquirido a troca é garantida pelo Código de Defesa do Consumidor (CDC). Não sendo o vício sanado no prazo de 30 (trinta) dias pode o consumidor exigir, alternativamente e à sua escolha: (i) substituição do produto por outro da mesma espécie, em perfeitas condições de uso; (ii) a substituição do produto por outro da mesma espécie, em perfeitas condições de uso; (iii) o abatimento proporcional do preço.
O mesmo vale para compras pela internet?
No caso da compra on-line, cabe o direito ao arrependimento, podendo o consumidor desistir da compra no prazo de 7 dias a contar da data da assinatura do contrato ou do ato do recebimento do produto.
O importador também pode responder por problemas de entrega ou defeito?
Conforme estabelece o CDC, o fabricante, o produtor, o construtor, nacional ou estrangeiro e o importador respondem independentemente da existência de culpa pela reparação dos danos causados, isto é, sua responsabilidade é objetiva (não se apura culpa, que pode ser compreendido por negligência, imprudência ou imperícia). Melhor explicando: o fornecedor responde pelo risco de sua atividade.
Quais as informações devem conter na embalagem?
Os brinquedos comercializados devem indicar a faixa etária a que se destina o brinquedo, instruções de uso e montagem, eventuais riscos, a identificação do fabricante – com nome, CNPJ e endereço -, se for importado, quem é o importador, além da descrição de todos os itens que o compõe.
Como proceder em caso de produtos adquiridos em comércio popular, sem certificação? 
Como esse tipo de produto não passa por testes e especificações junto ao Inmetro é difícil assegurar a qualidade e que também não tragam riscos à saúde das crianças, ou que tragam orientações e alertas, como a presença de substâncias tóxicas, peças inadequadas para idade ou conteúdo impróprio.
A publicidade é vinculativa? 
Sim, os pais devem estar atentos a todos os itens especificados em campanhas publicitárias, pois a publicidade integra o contrato.
Acidentes de consumo: como saber se um produto é defeituoso?  
Um produto é considerado defeituoso quando coloca em risco a saúde da criança. O simples fato de colocar em risco já gera o dever de indenizar. O acidente de consumo ocorre quando já existe o acidente propriamente dito (lesão, machucado, ingestão de peça etc). Importante salientar que produtos defeituosos (que coloca em risco a saúde do consumidor) não pode permanecer no mercado, sendo medida de ordem a realização de um recall para retirada/substituição do produto/peças defeituosas. Infelizmente, no Brasil, ainda não temos muitos dados estatísticos a respeito de acidentes de consumo de modo geral. Precisamos avançar nesta questão.
Quem responde em caso de defeito (risco à saúde e segurança do consumidor)?
Tendo mais de um autor, todos responderão solidariamente pela reparação dos danos.
Em caso de não atendimento dos direitos, a quem recorrer?
Dependerá muito do caso específico. Mas imagino uma ordem natural de tentativa de solução junto ao fabricante/comerciante e, se necessário, uma busca dos direitos através dos órgãos de defesa dos consumidores. Em não sendo resolvido, o consumidor deve buscar o advogado de sua confiança e ajuizar uma ação.

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Verão: confira as tendências para os cabelos

Com a chegada do verão, as roupas, acessórios, cabelos, maquiagem e unhas ganham novas cores, texturas e formatos. A estação inspira cores vibrantes e marcantes, estilos despojados e urbanos com direito a muito frescor e atitude.

Os cabelos perderam o comprimento e os cortes long bob conquistaram as mulheres com destaque para os cachos na ponta dos cabelos. Inspirada na estação alegre, as mechas nas tonalidades cobre, dourado e pérola iluminam os cabelos. O cabelereiro da Lis Studio do Anhanguera Parque Shopping, Katter Oliveira, destaca a chegada da nova técnica de luzes nos cabelos, o efeito sombré

“Esta técnica produz um efeito de sombra no cabelo com marcações mais evidentes na franja e parte frontal do cabelo”, conta ele. “Este efeito marcado mantém a técnica de ombré hair com luzes degradês no comprimento do cabelo.”
Além disso, os cachos destruídos, conhecidos como messy hair, finalizam o penteado com aspecto natural e despojado.


terça-feira, 27 de outubro de 2015

Perfuração no tímpano prejudica audição

O tímpano é caracterizado como uma membrana fina e semitransparente que fica localizada no ouvido médio. Ele tem a forma circular e termina dentro do canal de condução da audição. Segundoa otorrinolaringologista e otoneurologista Rita de Cássia Cassou Guimarães (CRM 9009), o tímpano tem como função vibrar quando houver estímulos sonoros. Estas vibrações são transmitidas pelo ouvido médio para que a audição se efetive.
Os especialistas utilizam uma espécie de lanterna, que emite um facho de luz que ilumina o ouvido. Assim é possível enxergar o tímpano, que normalmente tem a coloração em tons cinza ou branco. “Alterações na coloração dessa membrana podem sinalizar alguma infecção ou doença que atingiu a região”, explica a médica. “Otites agudas fazem com que o tímpano fique avermelhado, seroso ou purulento. Este tipo de infecção pode prejudicar a integridade da membrana. Processos traumáticos também podem afetar o local.”
Objetos colocados indevidamente dentro do ouvido, como um lápis, por exemplo, podem causar traumas e perfurar a membrana timpânica. Explosões, pancadas, mergulhos profundos ou acidentes podem causar um aumento ou redução repentina da pressão dentro do ouvido, fato que também pode causar danos ao tímpano. “A ruptura desta membrana causa perda auditiva condutiva, já que a vibração não acontece e os sons não são transmitidos pela via auditiva”, destaca ela.
Quando ocorre a perfuração do tímpano é fundamental recorrer ao médico o mais rápido possível. Sintomas como dores agudas, hemorragia em um ou ambos os ouvidos, perda de audição, vertigem, presença de pus e zumbido indicam que a saúde auditiva não está bem. “Se o trauma for intenso, além da perfuração timpânica pode lesionar o ouvido interno e até mesmo romper o conjunto de ossículos presentes no órgão. O problema pode ser ainda maior se houver a entrada de água nos ouvidos, por isso é importante utilizar tampões especiais”, alerta a especialista
O diagnóstico médico é feito com base no histórico do paciente e pelo exame do tímpano, com a utilização de aparelhos específicos como otoscópio ou microscópio. Também é feita uma avaliação do grau de perda auditiva por meio da audiometria. O tratamento normalmente inclui a indicação de medicamentos via oral para combater a infecção e se o tímpano não se recuperar em alguns meses pode ser necessária a realização de cirurgia para reparar os danos.
A técnica cirúrgica é chamada de timpanoplastia e tem como objetivo reconstruir a membrana timpânica. Rita enfatiza que a cirurgia pode ser realizada com anestesia geral ou local com sedação. “A incisão no canal auditivo serve para que o médico possa ter acesso ao ouvido médio. Durante a cirurgia e com o auxílio de um microscópio cirúrgico é feita a reconstrução da cadeia ossicular, quando necessário, e a membrana timpânica é restaurada”, esclarece a dra. Rita.
Além da reconstrução das estruturas afetadas, a timpanoplastia tem como finalidade melhorar a audição, prejudicada pela perfuração e ausência das vibrações no tímpano. Mesmo com bons resultados em grande parte dos pacientes, em alguns casos a intervenção cirúrgica não é o suficiente. Em alguns casos outros recursos são necessários  para a recuperação dos ouvidos e da audição.