sábado, 18 de julho de 2015

Afetividade num olhar psicopedagógico

“Todo ser huma­no é uma semente pron­ta para desabrochar, contudo, as primei­ras experiências de vida são tão impor­tantes que podem mudar por comple­to a maneira como as pessoas se desen­volvem”. Harry Chu­gan, neuropediatra, Wayne/EUA.
A afetividade constitui um fator essencial na vida escolar, portanto é de vital importân­cia para o desenvolvimento da cognição, bem como para a superação de dificuldades dessa natureza. O desenvolvimento intelectual en­volve, além do cérebro e corpo, as emoções. Sua função é a comunicação nos primeiros meses de vida, por meio de impulsos emo­cionais, estabelecendo os primeiros conta­tos da criança com o mundo, tendo assim um papel imprescindível no seu processo de de­senvolvimento.
Wallon (1978) defende que a afetividade é a fonte do conhecimento e que a criança acessa o mundo simbólico por meio das ma­nifestações afetivas que permeiam a media­ção que se estabelece entre ela e os adultos que a rodeiam.
Num clima de con­fiança, onde há um vínculo de respeito mútuo e de amiza­de, cria-se um am­biente favorável ao aprendizado, pois segundo Fernández (1991, p. 52) “não aprendemos de qual­quer um, aprende­mos daquele a quem outorgamos confian­ça e direito de ensinar”. Sendo assim, as rela­ções estabelecidas entre o psicopedagogo e a criança devem ser sustentadas por enorme porção de afetividade, pois a interação des­ses pares concebe o suporte para a aquisição do conhecimento. Ao adquirir novos conhe­cimentos, a criança passa pelo processo de aprendizagem, sendo capaz de desenvolver competências e mudar seu comportamento. A afetividade deve ser o fio condutor que im­pulsiona a criança ao conhecimento.
(Artigo das psicopedagogas Adriana Raquel P. Gonçalves e Teresa Cristina Nasser Zanni) 

sexta-feira, 17 de julho de 2015

Mitos e verdades sobre as estrias



As estrias não poupam ninguém! Mulheres e homens de todas as idades apresentam as famosas listrinhas, que nada mais são além de cicatrizes formadas após a destruição de fibras elásticas e colágenas da pele. As linhas são formadas quando há diminuição da espessura da pele, o que facilita o estiramento do tecido. Atualmente, existem diversos tratamentos que prometem acabar com elas, mas vale lembrar que é necessário ter acompanhamento de um especialista para não errar na escolha.
Para entender melhor as causas e os tratamentos,  a dra. Adriana Benito, médica especialista da Pró-Corpo Estética Avançada, diz o que é mito e o que é verdade quando o assunto é estria.
Coçar a pele dá estrias. MITO. A coceira pode ser causada por uma infinidade de fatores. Quando há um estiramento agudo da pele, é possível que apareçam estrias, mas isso não significa que uma coçadinha resultará em estrias. Por outro lado, a coceira também pode ser um sintoma de que a estria está se formando. Neste caso, o que está causando a coceira é justamente o estiramento da pele.
O efeito sanfona (engordar e emagrecer em curto intervalo de tempo) é o principal causador de estrias. VERDADE. Quando engordamos, a pele é distendida e forçada ao limite de sua elasticidade. Quando emagrecemos, o tecido afrouxa, já com as marcas de estiramento. Funciona como uma bexiga: depois de cheia, mesmo se for esvaziada, ela não terá a mesma elasticidade.
Colocar prótese de silicone provoca estrias. MITO. A prótese não causa a estria. O que causa a estria é a condição prévia da pele, além do tamanho da prótese a ser colocada.
Tomar sol ajuda a eliminar as estrias. MITO. As estrias brancas são atróficas, ou seja, mais claras do que a pele normal. Durante o bronzeamento, a pele natural pigmentará, aumentando o contraste com as estrias brancas. No caso das estrias vermelhas, que são cicatrizes recentes, pode ocorrer a pigmentação das linhas, que ficam mais escuras do que a pele normal. 
- Creme hidratante ajuda a prevenir estrias. VERDADE. Usar hidratante, de fato, não impede que você tenha estrias, mas uma pele mais hidratada tem menor chance de desenvolvê-las.
Engravidar depois dos 30 anos não causa estrias. MITO. Isto não está relacionado à idade das mulheres, mas, sim, à condição da pele, que pode ter maior ou menor elasticidade.
Passar óleo de amêndoas no corpo previne estrias. MITO. O óleo de amêndoas puro não consegue penetrar na pele ressecada. A pele desidratada necessita de um emoliente à base de água, não de óleo. Ele pode até evitar o ressecamento da pele, criando uma barreira impermeável que impede a desidratação, mas não tem o poder de dar mais elasticidade à pele.

quinta-feira, 16 de julho de 2015

Alimentação pré e pós-treino

A alimentação adequada antes e de­pois do treino vai ajudar seu corpo a ter os nutrientes necessários para uma melhor performance e alcançar os re­sultados desejados. Confira as dicas da nutricionista Ellen Rampini:
Alimentação pré-treino
Antes do exercício, o ideal é o consumo de alimentos de baixo índice glicêmico, ou seja, alimentos que liberam açúcar (glico­se) na corrente sanguínea de forma lenta e constan­te, assim a energia do ali­mento é liberada durante todo o exercício.
Exemplos: suco de la­ranja sem adoçar, mais pão integral com queijo branco e peito de peru, e mais fruta (maçã, pera).
Alimentação pós-treino
Após o exercício pre­cisamos de energia mais rápida para repor reser­vas e também de proteína, pois é neste momento que ocorre multiplicação das células musculares.
Exemplos: iogurte des­natado com mel, um roli­nho de muçarela com pei­to de peru e fruta (bana­na) ou passas. Ou macar­rão com filé de frango e salada.
Em exercício com dura­ção acima de 90 minutos é possível repor energia para manter o de­sempenho. Essa reposição é feita por meio de géis, bebidas eletrolíticas ou barras de ce­reais ou proteína.

quarta-feira, 15 de julho de 2015

Você sabe a diferença entre semijoia e bijuteria?



Os acessórios estão cada vez mais presentes na composição dos looks das brasileiras. Chamativos e elegantes são capazes de deixar o visual moderno e refinado.
Neste mercado existem opções para todos os gostos e bolsos. A semijoia, por exemplo, possui mais qualidade e durabilidade do que as populares bijuterias, uma vez que é revestida de material nobre (ouro e prata), além de ser mais resistente, possuir garantia e ser antialérgica.
De acordo Bruna Garcia, designer da rede de semijoias Mapa da Mina, uma peça de qualidade tem que ter em seu processo um controle de qualidade desde a execução da peça física até a parte de camada de ouro. “As peças são produzidas com equipamentos de última geração que permite uma melhor galvanização e acabamento da superfície. O resultado final é um produto de qualidade que atende às necessidades dos consumidores mais exigentes. Além disso, trabalhamos com preços semelhantes às vendas de atacado, o que gera um custo-benefício melhor tanto aos clientes, quanto aos franqueados”, explica a especialista.
Outro tipo de produto muito procurado são as bijuterias que não vem com garantia, tem uma durabilidade menor, e também tem forte tendência a oxidação por não possuir camada de metal nobre. São banhadas de níquel, que com o passar do tempo, deixa a peça acinzentada. Suas pedras na grande maioria das vezes são coladas, podendo desprender em pouco tempo.
“A semijoia é o meio termo entre a joia e a bijuteria, mas ambas são procuradas e tem o seu valor no mercado. A vantagem de uma semijoia é que a qualidade é superior, se comparado a bijuteria. Em grandes centros urbanos é comum as mulheres darem preferência a este tipo de produto por conta dos altos índices de violência. Além disso, existem mulheres que não abrem mão da qualidade, mas preferem ter peças mais baratas, em maior quantidade e variedade”, explica a designer , que selecionou algumas dicas de como conservar a sua semijoia. Confira:
 Como limparOnde guardarEvitar
Limpar com flanela ou algodão seco.
Use o secador para secar e restaurar o brilho.
Lavar a peça com sabonete líquido ou xampu neutro.
Guardar as semijoias em caixas forradas e com tecido macio. Evite guardá-las juntas.


Retirar as semijoias ao tomar banho.
Se for praticar alguma atividade física ou algo que faça você suar não use semijoias.
   






terça-feira, 14 de julho de 2015

Como prevenir lesões na corrida de rua



A corrida de rua vem ganhando uma legião de adeptos nos últimos anos no Brasil. Acredita-se que isto se deve ao fato desta atividade física ser capaz de proporcionar inúmeros benefícios à saúde como a perda de peso e melhoria na condição cardiorrespiratória, mas também pelo fato de ser praticada em qualquer lugar e com equipamentos mais simples que aqueles necessários para a participação num esporte coletivo, por exemplo.
Um dos assuntos que ainda gera muita controvérsia no que diz respeito à corrida é sobre os tipos mais comuns de lesões que afetam os corredores e o que fazer para preveni-las, além da polêmica em torno dos melhores calçados esportivos que devem ser utilizados para a prática.
Segundo as professoras Maria Claudia Vanícola e Katia Brandina, por muito tempo se pensou que o maior número de lesões envolvia a articulação do joelho. “Entretanto, numa revisão de literatura mais recente (Lopes, Hespanhol Junior, Yeung e Costa, 2012) evidenciou-se que as principais lesões para corredores envolvem a síndrome do estresse tibial medial (conhecida canelite), a tendinopatia do tendão calcâneo e a fasceíte plantar, nenhuma delas, portanto, na articulação do joelho”, explicam. “Somente para aqueles que correm provas de ultramaratona é que a síndrome patelofemural, que se dá na articulação do joelho, aparece como a segunda maior causa de lesão.”
O calçado esportivo adequado é aquele em que o corredor se adapta melhor, independentemente do sistema de amortecimento. Isto porque o melhor sistema de amortecimento que existe é aquele coordenado pelo próprio aparelho locomotor. “Atualmente, sabe-se que os músculos têm total capacidade de absorver o impacto e utilizá-lo para produzir força, sem depender do calçado esportivo para isto”, ressaltam as professoras. Então, o que deve ser considerado para minimizar a ocorrência de lesões? “Simples, o adequado planejamento da atividade física para que o músculo não falhe e cumpra seu papel protetor no aparelho locomotor”, respondem.


segunda-feira, 13 de julho de 2015

“Decola Inovação” é o lema de feira inédita no interior



Decola Inovação – 1º Ambiente Regional de Inovação e Empreendedorismo está marcado para o dia 25 de julho, das 10h às 22h, e vai transformar o espaço histórico do Complexo Argos de Jundiaí, SP, em um cenário de propostas, sonhos e realizações, unindo aspectos tecnológicos e sociais.
Com organização conjunta de integrantes da In-Pulsa de Jundiaí e da Start Up Sorocaba, ambas com background de intervenções nas áreas de inovação e novos empreendimentos, o evento tem um formato dinâmico, que passa das experiências colaborativas ou novas formas de financiamento até os negócios sociais e rodadas de intercâmbio e parcerias.
As inscrições já estão abertas, e o primeiro lote de convites já está esgotado.
Além da Prefeitura de Jundiaí, o evento tem apoio de Sebrae, Senac, Voto Consciente, Hacklab, Associação Brasileira de Startups, Companhia de Informática de Jundiaí (Cijun), Rede Social Jundiaí, Networkr e Carttô Produções. Contam também com o patrocínio de Cantina, Nós Filmes e Pizzaria Bertelli e Urso Propaganda.
Serão várias atividades acontecendo ao mesmo tempo!
Feira de Inovação: o espaço vai contar com a divulgação de startups da região com rodadas de negócios e networking incentivado. Também estarão presentes as instituições relevantes para o crescimento de uma empresa e também empresas que podem oferecer serviços para startups.
Hacker Space: A teoria na prática (learning by doing) com apoio de mentores, impressoras 3D, e tudo para não ter mais desculpas para deixar de fazer acontecer sua ideia. O espaço é uma espécie de oficina comunitária em que especialistas e curiosos das mais diversas áreas podem desenvolver propostas em conjunto.
Pitch Fight: A hora de ligar os motores está também nos momentos em que todos ganham 3 minutos para apresentar sua ideia e receber feedbacks e insights de quem realmente entende do negócio. Todo bom empreendedor sabe que um bom “pitch” pode ser a diferença entre o sim e o não de seu cliente ou investidor. Teste o seu.
Cenário cultural: Diversas intervenções artísticas de empreendedores culturais vão rolar durante todo o período do evento.

Palestras de empreendedores sociais
Serão nove horas de palestras de cases de sucesso de empreendedores sociais do Brasil. A renda arrecadada com as palestras será destinada para o Laboratório de Inovação do Concurso Cidadonos, que está sendo montado pela In-Pulsa.
Workshops para decolar negócios: Outro componente importante são os workshops voltados para orientar negócios no rumo do crescimento. Serão 10 workshops com especialistas em diferentes temas relacionados com as principais necessidades dos empreendedores para impulsionar negócios que já existem, estão em processo de criação ou ainda são ideias!
Confiram a programação completa no site do Decola Inovação e também pela página noFacebook. Dúvidas ou sugestões: contato@decolainovacao.com.br ou no WhatsApp 11-98613-1637 e 97573-2188. Professores e estudantes da rede pública possuem entrada gratuita no evento.

domingo, 12 de julho de 2015

Usar ou não creme dental com flúor na escovação do seu filho?

Uma dúvida de muitos pais é se é correto utilizar creme dental com flúor na escovação dos dentes das crianças. Segundo a odontopediatra Roberta Ruano Dallemole, a resposta é sim: o creme den­tal com flúor de­ve ser utilizado desde o aparecimento do primeiro dentinho na criança.
O uso de creme dental com flúor tem efeito sig­nificativo na redução da cárie. Seu uso está indi­cado para todas as ida­des. A Sociedade Brasi­leira de Odontopedia­tria indica o uso de cre­me dental com flúor para crianças a partir do nascimento do primeiro dentinho (que ocor­re por volta dos 6 meses de idade) e recen­temente também foi indicado pela Socieda­de Americana de Odontopediatria.
É indicada a quantidade de meio grão de arroz para crianças menores de 3 anos. Para crianças com idade entre 3 e 6 anos (conside­rando que até essa idade a criança não sabe cuspir) deve ser colocado um grão de arroz. Já para as crianças acima dos 6 anos de ida­de (quando já sabe cuspir) a quantidade deve ser equivalente a um grão de ervilha.
Outro ponto importante com relação ao creme dental é a concentração de flúor. Para ser efetivo, o creme dental deverá apresentar mais de 1.000 ppm de flúor. E para saber se o creme dental que seu filho está usando está correto, basta olhar na tarja da bisnaga ou na caixinha do mesmo onde diz “Ingredientes”. Lá você vai encontrar a concentração de flúor do creme dental. Essa concentração está in­dicada para todas as idades sem restrições, desde que a quantidade utilizada seja condi­zente com o que foi indicado acima.
Um creme dental com flúor deve ser usa­do, no mínimo 2 vezes ao dia como auxiliar de limpeza dos dentes de todas as crianças, principalmente antes de dormir. Enquanto a criança não tiver con­dições de escovar seus próprios dentes adequa­damente, o uso de den­tifrício fluoretado (pasta com flúor) é de respon­sabilidade dos pais/res­ponsáveis, garantindo assim maior segurança quanto à fluorose den­tária (fluorose são man­chas, em geral esbran­quiçadas, que aparecem nos dentes por excesso de flúor) e melhor higienização para prote­ção contra a cárie.
Se uma quantidade de pasta fluoreta­da do tamanho de um grão de arroz cru for usada para escovar os dentes, mesmo que a criança não cuspa, não haverá risco de flu­orose. Lembrando que o creme dental deve ser usado para escovar os dentes e não co­mo comida.
"A saúde bucal é essencial para garantir uma boa saúde de maneira geral, possibili­tando às pessoas longevidade com qualida­de de vida. E o cirurgião-dentista é o profis­sional capacitado para fazer a avaliação, tra­tamento e acompanhamento, colaborando para a boa saúde da população desde a pri­meira infância", garante a dra. Roberta.