domingo, 20 de julho de 2014

Trate a dor crônica com Microfisioterapia



Muitas pessoas tendem a ignorar alguma dor que sentem, não dando a ela a devida importância. É preciso lembrar sempre que dor é um aviso do nosso organismo, querendo informar-nos de que algo não está bem. É, portanto, um importante mecanismo de defesa e de preservação da nossa vida e deve ser devidamente valorizada e interpretada, para que se possa eliminar a causa que a originou.
A dor crônica é debilitante e apresenta consequências nefastas para a condição física, psicológica e o comportamento. Segundo a fisioterapeuta Kellen C. Z. de Losso Ganzerla, seus portadores desenvolvem depressão, deficiências psicomotoras, lembranças e sensações de perda, que muitas vezes guardam pouca relação com o quadro doloroso.
Quase sempre é possível estabelecer uma relação de causa-efeito entre algum distúrbio e a dor dele resultante. Nesses casos, devemos procurar eliminar a causa inicial, porque a dor, que é mera consequência, desaparecerá “automaticamente”.
Qualquer dor, seja ela aguda ou crônica, tenha ela causa conhecida ou não, tem sempre um componente psicológico. Esse componente psicológico é extremamente variável de pessoa para pessoa, e é modificado e influenciado por fatores culturais, étnicos, sociais e ambientais. Há pessoas que, mesmo sentindo dor forte, têm perfeito controle sobre si. Outras, com a mesma dor, tomam atitudes irracionais, reagem de forma anômala frente ao estresse da dor.
Dores crônicas costumam ter ainda mais envolvimento emocional que as dores agudas e as reações das pessoas são as mais variadas. Algumas se entregam, resignadas, e se habituam com a previsão de senti-la pelo resto de suas vidas. Outras encaram a dor, procuram ajuda, combatem, e muitas vezes a vencem, ou pelo menos a minimizam a ponto de levarem uma vida bastante normal e emocionalmente equilibrada.
A Microfisioterapia desativa nas células a memória de traumas que podem gerar disfunções no organismo. É uma técnica de tratamento que identifica a causa primária de uma doença ou sintoma e estimula a autocura, sendo, portanto, uma forte aliada no tratamento contra as dores crônicas.

sábado, 19 de julho de 2014

Hidrate bem a sua pele!



A falta de hidratação natural deixa a pele seca e menos resistente às agressões dos fatores ambientais. Isso se deve a alteração no manto hidrolipídico – localizado na região mais superficial da pele, composto por proteínas, substâncias hidrossolúveis e lipídeos – e deixa a pele com uma aparência opaca, áspera, com textura fina e sensível. O ressecamento também contribui para o envelhecimento precoce, aparecimento de vermelhidão e coceira. E a época em que mais ocorre a queixa de pele seca é no inverno, pois, no frio, as glândulas sebáceas e sudoríparas ficam menos produtivas, o que causa a falta de lubrificação natural da pele.
Segundo a dermatologista Daniela Schmidt Pimentel (CRM-SP 112.165), no inverno, o clima fica mais seco, os banhos ficam mais quentes e as pessoas bebem menos água. Além do ressecamento, a o frio pode causar reações à pele se ela não receber uma hidratação correta. A dermatite atópica (manchas ásperas na pele) e as indesejáveis coceiras, também denominadas de prurido, são algumas das reações mais comuns neste período de baixa temperatura.
Cada pele uma hidratação 
O processo de hidratação dependerá das características da pele de cada indivíduo, independentemente da idade ou do sexo. O mais importante é avaliar as necessidades individuais de cada um e os antecedentes pessoais e/ou familiares, como os antecedentes alérgicos, já que as pessoas acometidas de bronquite, rinite e asma tendem a ter a pele mais ressecada ou sensível. 
De acordo com a dermatologista, a hidratação deve ser individualizada para cada região do corpo, conforme a necessidade de cada paciente.  Como cada pele tem uma peculiaridade não existe um ativo mais indicado para cada uma, mas sim a base mais adequada. As diferenças ficam por conta dos veículos e da adição de ativos com outra ação que não a hidratação. Por isso, é fundamental conhecer não apenas as especificidades de cada tipo de pele, mas também os processos de hidratação, para deixar a pele bonita e saudável, mesmo nos dias mais frios.O número de vezes que o hidratante será usado dependerá da indicação. Caso o paciente possua uma pele extremamente ressecada, como por exemplo quem sofre com dermatites atópica, a orientação é que a hidratação seja realiza de duas a três vezes ao dia.
No caso de adolescentes que têm problemas de acne existem hidratantes específicos para peles oleosas e acneicas. Os sabonetes para acne e alguns produtos utilizados para o tratamento deste problema, como retinoides tópicos e o peróxido de benzoila podem ressecar a pele, e na época do inverno isso pode ser ainda mais evidente. Para estes pacientes é importante ter um hidratante prescrito pelo dermatologista para que possa ser usado durante o tratamento.

sexta-feira, 18 de julho de 2014

Treinamento funcional: um treinamento eficiente



Treinamento Funcional (TF) tem como proposta trabalhar o corpo de maneira integrada, utilizando diferentes estímulos/tarefas que representam padrões do movimento humano como saltar, agachar, girar, correr, puxar e empurrar. Segundo a educadora física Ana Ruy, pela aplicabilidade de diferentes métodos consegue-se desenvolver, assim, diferentes capacidades físicas: força, resistência, equilíbrio coordenação, velocidade e flexibilidade. 
Treinamento funcional – para quem?
Pessoas comuns: pessoas que procuram qualidade de vida, saúde, emagrecimento, fortalecimento muscular e melhora nas atividades diárias.
Pessoas ativas: para aqueles que praticam algum esporte com frequência e necessitam de reforço muscular para evitar lesões, e/ou que procuram perda de gordura e ganho de massa muscular.
Atletas: para quem procura melhora na performance e rendimento esportivo. Para atletas que necessitam não somente ficar mais forte e sim aumentar sua capacidade esportiva para obter melhores resultados.
Treinamento Funcional – como acontece?
A aplicação do treinamento funcional não se limita somente aos treinos de atletas e, sim, para todos, pois adquirir uma funcionalidade total do corpo é também uma questão de necessidade básica, ou seja, diariamente precisamos ter equilíbrio para ficarmos eretos e caminharmos, força muscular e flexibilidade para agacharmos (sentar e levantar), para carregarmos algum objeto ou empurrarmos algo. Dessa forma, o treinamento funcional apresenta-se como padrões de movimento (empurrar, puxar, agachar, correr e saltar) e durante a aula ou treinamento são combinados exercícios e/ou tarefas com esses objetivos. Cada aula ou sessão pode combinar um ou mais objetivos (padrões de movimento). O ideal é buscar sempre a integralidade e equilíbrio muscular.
Hoje em dia, o Circuito Funcional é uma aula bem dinâmica, em que vários padrões de movimento são exercitados, obtendo assim um alto gasto calórico e aumento de performance e o melhor dessa aula é que cada um faz no seu limite, respeitando suas características físicas.

quinta-feira, 17 de julho de 2014

A doce (e difícil) tarefa de criar filhos



Sabemos que criar um filho nos dias de hoje não é tarefa fácil. A falta de tempo, o excesso de trabalho, de informação, a rotina agitada, o cansaço físico, o estresse cotidiano, entre outras características do mundo atual, mexem com toda a estrutura familiar que já não é mais a mesma de antigamente. Infelizmente, algumas crianças acabam sofrendo as consequências, passando por momentos difíceis durante o seu desenvolvimento.
Caso seu filho apresente alguns desses sinais, causando preocupação e angústia, é importante buscar ajuda e iniciar um trabalho que possa minimizar o sofrimento, auxiliar no bom desenvolvimento e oferecer, também, um espaço de escuta e acompanhamento familiar, muitas vezes evitando que problemas mais graves possam surgir ao longo do percurso.Mesmo partindo do princípio de que cada casal projeta o melhor futuro para o filho, muitas vezes o encanto acaba se quebrando, e aparece a dura realidade de que nem tudo é como o esperado ou planejado. A criança passa a dizer de diversas formas que algo não está caminhando muito bem e por isso é importante ficar atento a alguns sinais como: insônia, dificuldades na amamentação ou alimentação, recusa no olhar para mãe ou cuidador, birras insistentes e intensas, problemas na fala ou comunicação, problemas na relação com os pais e outras crianças, isolamento, inibição, apatia, agitações, problemas com limites, doenças orgânicas recorrentes etc.
Por meio do atendimento psicanalítico é possível lidar com tais questões, sem que o papel principal dos pais seja substituído por uma saber teórico e científico, ajudando-os a manter a espontaneidade e a relação única que existe entre pais e filho e que, muitas vezes, acaba sendo abalada pela culpa e pelo excesso de informações balizadas encontradas nos diversos meios de comunicação.
A realidade de uma criança que traz questionamentos não deve ser escamoteada, mas sim comunicada com o cuidado devido para evitar uma paralisação dos pais frente aos problemas do filho, garantindo suas funções parentais, assegurando um futuro digno de uma criança que possa se tornar um sujeito desejante, que faz escolhas, recusas e que enfrenta o desconhecido e os obstáculos da vida como qualquer outro cidadão!
(Artigo das psicanalistas Fabiana S. PellicciariJuliana M. Nivoloni)

quarta-feira, 16 de julho de 2014

Cuidado com lesões no futebol



O futebol é um dos esportes mais praticados no país. Mas, a paixão nacional vai além do divertimento e benefícios de quem o pratica. O esporte também é considerado o responsável pelo maior número de lesões desportivas no mundo – tanto em quem pratica por lazer, ou em atletas profissionais.
Segundo o médico ortopedista e traumatologista Christiano Saliba Uliana, o que se vê é que as lesões têm relação direta com o preparo físico dos atletas. Seja no âmbito do esporte profissional ou no amador, as fraquezas e desbalanços musculares são as principais causas de lesão neste e em outros esportes. As lesões mais frequentes do futebol acometem principalmente os membros inferiores, como cintura, coxas, pernas e pés. As distensões e as entorses são os principais problemas osteomusculares na prática do esporte.
A distensão muscular ocorre quando um músculo ou o tendão que se prende ao osso é submetido a um esforço que rompe algumas ou muitas fibras musculares e os vasos sanguíneos que as irrigam, dando origem a um hematoma acompanhado de inflamação local. As lesões musculares ocorrem geralmente na panturrilha e na região da coxa, sendo mais comum na região posterior, que funciona como “desacelerador” do membro na hora do chute.
Já as entorses – conhecidas como torções do joelho e tornozelo -, também são frequentes motivos de atendimento médico. No tornozelo, os traumas durante a disputa de bola, ou mesmo quando o atleta muda de direção na corrida, podem causar lesões ligamentares. No joelho, graves consequências, como a ruptura do ligamento cruzado anterior, lesão meniscal ou mesmo da cartilagem intra-articular.
A cabeceada de bola também é muito frequente nos jogos. Sobre as possíveis lesões causadas por ela, o médico explica que a cabeçada contra a bola não costuma ocasionar nenhum tipo de lesão. Segundo ele, o trauma crânio encefálico pode ocorrer na disputa de bolas alta entre dois jogadores. Quando ocorre este tipo de lesão, é fundamental realizar um exame das funções neurológicas, investigando sintomas como tontura, desmaio, náuseas ou embasamento da visão.
Existem órteses para a proteção dos ossos da face, incluindo o nariz, acessórios que são mais usados como proteção para os atletas que estão se recuperando de uma lesão.
Recomendações
O ortopedista dá algumas dicas para prevenção de lesões, de quem pratica o esporte:
Preparação física: os praticantes devem se manter preparados fisicamente, tanto no âmbito cardiovascular como na questão osteomuscular.
Alongamento: o alongamento e fortalecimento dos membros inferiores são fundamentais num processo de prevenção de lesões. Mantendo os tendões alongados, as chances de o atleta sofrer uma lesão é menor.
Campo: o jogo deve ser realizado em gramados de boa qualidade.
Acessórios: o uso de caneleira e meias longas deve ser rotineiro. A caneleira pode proteger de várias situações de traumas diretos. O uso de chuteiras apropriadas para cada piso também diminui a incidência de lesões.

terça-feira, 15 de julho de 2014

BodyTalk equilibra o sistema corpo-mente

Já pensou como Barack Obama e Oprah Winfrey são tão brilhantes, lúcidos e centrados? Em depoimento ao jornal britânico The Telegraph, eles admitem ser fãs do BodyTalk há anos. A técnica, criada há 12 anos pelo australiano dr. John Veltheim, é um tratamento não invasivo que equilibra o sistema corpo-mente: físico, mental e emocional. Traz bem-estar por meio de um corpo forte, mente saudável e sincronicidade na vida. E promove, além da saúde, bom relacionamento interpessoal e habilidade de lidar com conflitos.
Segundo a terapeuta Samara Vanini, o BodyTalk une métodos conhecidos como Mecânica Quântica, Neurociência, Medicina Chinesa, entre outros. Parte do princípio que o ser humano é um ser interativo, uma rede dinâmica e interdependente de matrizes. Alterações dessas conexões geram desconforto no complexo corpo-mente. O BodyTalk trabalha restabelecendo o equilíbrio natural sistêmico.
Nas sessões, o paciente relata seu estado de saúde e questões pessoais. Nelas, o terapeuta estabelece um paramêtro criando uma comunicação SIM/NÃO, por meio de toques leves, no mesmo lugar, geralmente, no braço. A terapeuta segue o Protocolo® do BodyTalk, um fluxograma que mapeia o complexo corpo-mente e gera programas internos para melhoria do sistema.
O BodyTalk é democrático e serve para todos, em qualquer fase e quadro de saúde - disfunções do sistema imunológico, alergias e intolerância; doenças inflamatórias e autoimunes; liberação de estresse e de eventos traumáticos da vida; organizações e dinâmicas de grupos (famílias, empresas etc); reabilitação de atletas para melhora da performance; harmonização de gestantes, parto e bebê, entre outros -, ajudando os clientes a alcançar o bem-estar pleno.

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Distúrbios Respiratórios do Sono têm tratamento

Os Distúrbios Respiratórios do Sono (DRS) são considerados como doença. 
São caracterizados por sintomas noturnos de ronco, apneia observada, sono inquieto, sono interrompido, entre outros, e sintomas diurnos de perda do potencial de atenção, do rendimento no trabalho e de qualidade de vida.
Segundo a cirurgiã-dentista Denise F. Barbosa (CROPS 38756), os sinais da doença vão desde inflamações das vias aéreas, colesterol alto, hipertensão até o diabetes e que podem levar o paciente portador dos DRS ao AVC (acidente vascular cerebral) ou ao enfarte do miocárdio. O principal fator de risco é a obesidade.
Faça um teste para avaliar sua obesidade: o IMC (índice de massa corporal), que é o peso dividido pela altura ao quadrado, deve ser menor ou igual a 30 Kg/m2; a circunferência cervical (largura do pescoço) deve ser menor do que 40 cm nos homens e menor que 36 cm nas mulheres; a circunferência abdominal (largura da cintura na altura do umbigo) deve ser menor do que 90 cm nos homens e 80 cm nas mulheres.
Se estas medidas estiverem aumentadas, você pode ser um candidato aos DRS.
Outros fatores de riscos são: idade acima de 65 anos, história familiar de DRS, anatomia crânio-facial com palato duro ogival (céu de boca profundo), queixo pequeno e aumento de distância entre incisivos superior e inferior, entre outros.
O tratamento é feito pela Medicina do Sono, onde a inserção do cirurgião-dentista se dá pela necessidade da multidisciplinaridade.

O cirurgião-dentista capacitado, após intensos questionários, exame clínico e radiográfico, moldagem das arcadas denárias, confecciona o aparelho intraoral individualizado com a possibilidade de avanço mandibular gradual.
A ação do aparelho intraoral é promover a manutenção da abertura das vias aéreas e o tônus da musculatura da garganta durante o sono, mas este tratamento só pode ser feito através de prescrição médica, onde o médico diagnostica a doença através da polissonografia e encaminha o paciente para tratamento com aparelho intraoral, quando for indicado.