Os Distúrbios Respiratórios do Sono (DRS) são considerados como doença.
São caracterizados por sintomas noturnos de ronco, apneia observada, sono inquieto, sono interrompido, entre outros, e sintomas diurnos de perda do potencial de atenção, do rendimento no trabalho e de qualidade de vida.
Segundo a cirurgiã-dentista Denise F. Barbosa (CROPS 38756), os sinais da doença vão desde inflamações das vias aéreas, colesterol alto, hipertensão até o diabetes e que podem levar o paciente portador dos DRS ao AVC (acidente vascular cerebral) ou ao enfarte do miocárdio. O principal fator de risco é a obesidade.
Faça um teste para avaliar sua obesidade: o IMC (índice de massa corporal), que é o peso dividido pela altura ao quadrado, deve ser menor ou igual a 30 Kg/m2; a circunferência cervical (largura do pescoço) deve ser menor do que 40 cm nos homens e menor que 36 cm nas mulheres; a circunferência abdominal (largura da cintura na altura do umbigo) deve ser menor do que 90 cm nos homens e 80 cm nas mulheres.
Se estas medidas estiverem aumentadas, você pode ser um candidato aos DRS.
Outros fatores de riscos são: idade acima de 65 anos, história familiar de DRS, anatomia crânio-facial com palato duro ogival (céu de boca profundo), queixo pequeno e aumento de distância entre incisivos superior e inferior, entre outros.
O tratamento é feito pela Medicina do Sono, onde a inserção do cirurgião-dentista se dá pela necessidade da multidisciplinaridade.
O cirurgião-dentista capacitado, após intensos questionários, exame clínico e radiográfico, moldagem das arcadas denárias, confecciona o aparelho intraoral individualizado com a possibilidade de avanço mandibular gradual.
A ação do aparelho intraoral é promover a manutenção da abertura das vias aéreas e o tônus da musculatura da garganta durante o sono, mas este tratamento só pode ser feito através de prescrição médica, onde o médico diagnostica a doença através da polissonografia e encaminha o paciente para tratamento com aparelho intraoral, quando for indicado.
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