quinta-feira, 24 de abril de 2014

Quando a flacidez é um caso cirúrgico

 O sonho de quem está acima do peso é emagrecer, mas após atingir o peso ideal, os esforços para chegar à boa forma continuam.  “O empenho para emagrecer surte efeitos, mas para muitas mulheres não é sinônimo de felicidade. Muitas continuam insatisfeitas com o aspecto do corpo, após o emagrecimento, devido à flacidez evidente”, afirma o cirurgião plástico Ruben Penteado.corpo mulher
Flacidez é um termo que se usa de maneira genérica para traduzir alguns tipos de problema da pele. A mulher, por volta dos 30 anos, começa a observar a flacidez nas coxas e nos glúteos,  regiões nas quais a celulite está mais evidente e há certa perda de colágeno. A flacidez facial também incomoda. “Em geral, atinge mulheres por volta dos 40 anos, quando elas percebem alterações no contorno do rosto e na lateral da bochecha”, diz o médico. Na menopausa, ocorre uma perda maior de colágeno. É quando se percebe também alterações nos braços, cintura e ao redor do umbigo.
Os músculos ficam flácidos principalmente por causa da falta de exercícios físicos, se não são usados, ficam atrofiados e flácidos. Já a flacidez da pele ocorre quando as fibras de colágeno e elastina são afetadas pela falta de nutrientes ou oxigenação. “Dentre as principais causas da flacidez estão o efeito sanfona, o sedentarismo, a alimentação inadequada, o fumo e o inevitável avanço de idade, já que, com o passar do tempo, o colágeno e a elastina começam a enfraquecer naturalmente”, explica o cirurgião plástico.
Mas há também aquelas pessoas que mesmo jovens apresentam alguns sinais de flacidez no corpo devido ao fator genético. “A flacidez atinge mais as mulheres do que os homens porque os hormônios femininos favorecem os depósitos de gordura que são responsáveis pelas formas arredondadas do corpo”, explica o dr. Ruben.
Quando a flacidez é muito acentuada, é necessário mais do que uma rotina de exercícios e alimentação apropriada para solucionar a questão. Após cuidadosa avaliação médica, é possível identificar casos que só podem ser resolvidos mesmo por meio de uma intervenção cirúrgica. Segundo o médico, o procedimento cirúrgico para correção da flacidez é seguro e feito, em geral, nas regiões da face, abdômen, mamas, coxas e braços. Durante a cirurgia, o excesso de pele e a gordura, que está localizada logo abaixo da camada epitelial, são retirados.
“Este é o caso do lifting, por exemplo, uma técnica que, basicamente, retira o excesso de pele e puxa para cima o que sobrou de tecido para acabar com a flacidez e com a queda de determinada região. Por ser realizada em várias áreas do corpo, o nome da cirurgia varia de acordo com o local: ritidoplastia (lifting facial), dermolipectomia dos braços (lifting dos braços), dermolipectomia das coxas (lifting das coxas) e mamoplastia ( lifting das mamas)”, ressalta o médico.
O lifting é feito, geralmente, sob anestesia geral. No pós-operatório, o paciente deve evitar dirigir por 14 dias, esforços por 30 dias, e sol por 45 dias. E deve fazer drenagem linfática, em todos os tipos de lifting. Geralmente, os resultados começam a ser percebidos em 30 dias, mas a cicatriz demora cerca de seis meses para amadurecer e clarear.
“No caso específico do lifting de braços, é preciso evitar levantar os braços por 21 dias, carregar peso por 45 dias e musculação por 60 dias. Quando o lifting é feito nas coxas, é preciso evitar abrir muito as pernas, por 21 dias, caminhadas, por pelo menos 30 dias, e musculação e corridas por até 60 dias. Para o lifting facial, a indicação é fazer compressas geladas nas pálpebras por 48 horas, além de não  tingir os cabelos e/ou tomar banhos quentes por 21 dias”, diz Penteado.

Alimentação x saúde

Muitas vezes cometemos erros contra nós mesmos: vida sedentária, má alimentação, cigarro, excesso de bebidas alcoólicas, trabalho demais, noites sem dormir, enfim, hábitos que comprometem nossa saúde e qualidade de vida. Com tanta informação e casos que vemos diariamente é hora de nos conscientizar e mudar nossa alimentação para hábitos saudáveis; não espere alterações preocupantes em seus exames para tomar essa atitude, pode ser tarde, e como as vovós já diziam, “é melhor prevenir do que remediar”.
Confira as dicas da nutricionista Ellen Rampini:
- Exclua a fritura de sua alimentação. O óleo vegetal quando passa pelo processo de aquecimento forma uma substância chamada acroleína, que é potencialmente cancerígena, além de acelerar o enrugamento e envelhecimento da pele. Elimine também alimentos gordurosos (carnes com gordura, pele de frango, linguiças e embutidos, torresmo, manteiga, leite integral, queijos amarelos etc), que contêm aquela famosa gordura que se deposita nas artérias – quanto mais se depositam, mais rápido essa artéria pode “entupir”, ainda mais para quem tem alimentação pobre em fibra e gorduras boas. O resultado todo mundo já conhece: infarto, derrame etc. Muita atenção com alimentos que contêm a gordura trans – seu coração agradece se evitá-los.
- Excesso de açúcar e carboidratos têm como consequência triglicérides elevado, diabetes, obesidade. Portanto, modere o uso, e utilize açúcar mascavo ou demerara que fornecem vitaminas e minerais e não contêm substâncias químicas. Para quem precisa controlar o peso ou para diabéticos, adoçante estévia ou sucralose são os únicos naturais.
- Quanto às farinhas, fuja da refinada, e use a de trigo integral, de centeio, aveia, gérmen de trigo, linhaça, granola. As fibras são importantíssimas em nossa alimentação, mantêm o coração saudável, o intestino funcionando e os níveis de açúcar no sangue equilibrados.
- Pelo mesmo motivo do açúcar, utilize sal marinho, que fornece minerais e vitaminas e não contém substâncias químicas. Mesmo assim, use-o moderadamente e evite alimentos industrializados com excesso de sódio.
- Consuma diariamente uma castanha do Pará e três xícaras de chá verde; pelo menos duas vezes na semana peixes; tempere suas saladas com azeite; utilize mais soja e seus derivados, suco de uva integral para combater câncer e doenças cardíacas; 20 gotinhas de própolis diluídas em água diariamente ou uma pontinha de geleia real.
Adotando hábitos saudáveis, mesmo que os anos continuem a passar rápido, você poderá aproveitá-los plenamente com muita saúde.


quarta-feira, 23 de abril de 2014

Personal trainer: fundamental para quem busca saúde

gabriela


Personal trainer: assim como seu médico particular, sua manicure, seu nutricionista, esse é um profissional cada vez mais fundamental para quem busca saúde e qualidade de vida. E até as crianças estão entrando nessa também. Os motivos não são os mesmos. No caso dos adultos, falta de tempo, timidez, facilidade de locomoção, treino direcionado. Já no caso das crianças, o personal tem um papel de recreação.
A personal trainer Gabriela Munarolo Batista explica que adultos e adolescentes, tanto homens quanto mulheres, procuram a aula particular. “Muitas pessoas não têm vontade de treinar sozinha, então contratam um personal, que vai proporcionar um treino especializado e maior atenção”.
O treino com o personal pode ser feito em casa ou em uma academia. “Na academia, o aluno conta com uma infraestrutura melhor. Mas, em casa, o aluno tem uma facilidade maior e não precisa perder tempo para se dirigir à academia”, explica Gabriela. “Com o personal, o treino rende mais, pois o professor tem apenas um aluno para dar atenção”. Em alguns casos, o personal facilita a vida do aluno. “Pessoas idosas preferem o personal trainer pela dificuldade de ir até a academia”, diz ela.
Outro motivo que leva as pessoas a procurarem um professor particular, segundo Gabriela, é a timidez. “Muitas pessoas têm vergonha de treinar com outros alunos e contratam o professor para fugirem das aulas em grupo”.
O personal trainer trabalha com diversas idades, tipos físicos e objetivos. Segundo Gabriela Batista, os adultos procuram a atividade física mais por vaidade. Os adolescentes, atualmente, também têm esse objetivo, mas o treino deles é adaptado, para não impedir seu crescimento. Já as crianças querem mais brincadeiras.

O que fazer com a cera no ouvido?

orelhaA cera de ouvido é uma secreção produzida por glândulas especiais existentes na parte mais externa do canal auditivo. Em condições normais, ela é um elemento de proteção do ouvido, de forma que recobre a fina e frágil pele do canal auditivo. “Ela protege o canal porque atua como repelente da água que pode, muitas vezes, conter micro-organismos e/ou detritos nocivos. Outra função da cera é proteger e reter a poeira e partículas de areia, impedindo que esses elementos provoquem danos ao tímpano”, explica o otorrinolaringologista Alexandre Cercal.
O especialista explica que a pouca produção ou a ausência de cera no ouvido resulta, em geral, em uma pele seca com aparecimento de coceira e descamação. Cercal lembra que a cera não é formada na parte mais externa do ouvido, ou seja, quando um paciente está com cera em cima da membrana timpânica, na maioria dos casos é porque ele mesmo a empurrou com cotonetes, grampos ou palitos, para o fundo do canal auditivo, na tentativa de ‘limpar’ o ouvido. “E o maior problema decorrente disso é que a pele do canal e a membrana do tímpano são muito frágeis, podendo ser lesadas facilmente”, ressalta.
O ouvido faz uma ‘autolimpeza’, ou seja, ele não precisa de cotonetes ou demais objetos para ser limpo. Porém, existem casos que existe o acúmulo anormal de cera, e, nessas situações, o certo é procurar um especialista, nunca introduzir algum objeto ou tentar alguma solução caseira para limpar o canal auditivo.
Porém, o especialista lembra que existem muitas pessoas que usam tampões de ouvido com frequência ou que passam muito tempo com fones de ouvido – e isso pode aumentar a possibilidade de que a cera não consiga sair sozinha.
Quando ocorre esse acúmulo anormal de cera, formando uma espécie de tampão – que pode até ocasionar uma surdez temporária, – o médico pode fazer uma lavagem, aspiração, ou a utilização de instrumentos especiais para tratar do caso. Às vezes torna-se necessário usar, previamente, gotas especiais, para amolecer, soltar a cera antes das manobras de remoção. “Antes de qualquer coisa, o médico irá se certificar das condições da cera, do canal e da membrana timpânica antes de decidir pelo melhor método de remoção”, explica o especialista. “O certo é que ninguém deve se sentir sujo se estiver com um pouco de cera nos ouvidos. O cerume cumpre importantes funções fisiológicas e, se não houver razão para removê-la, ela deve ser deixada quieta”.

Atividade física, o melhor remédio

Há 21 anos à frente do Villa’s Gym, o educador físico Carlos Ap. Villa não tem a menor dúvida: não há melhor remédio para a saúde do que a atividade física bem orientada, com profissionais qualificados.
Segundo Villa, entre outros benefícios, a atividade física previne osteoporose, fibromialgia, promove o fortalecimento necessário no pós-operatório de joelhos e tornozelos, correção postural, melhora os sistemas cardiovascular e respiratório, é coadjuvante no tratamento de diabetes, levando até à diminuição do uso de remédios (por ordens médicas). “A atividade física é um remédio. E, além de tudo, atividade física melhora a autoestima e a qualidade de vida”, ressalta.
A atividade física é igualmente importante para os pré-adolescentes. Já foi comprovado cientificamente que exercícios bem orientados não retardam o crescimento. Ao contrário, aponta Villa, promove a correção postural, fortalece coluna e joelhos, eleva sua autoestima e a autoconfiança, diminui a ansiedade, entre outros benefícios

Dê um fim nas gordurinhas e celulite




Você quer eliminar aquela gordura localizada que tanto incomoda e que você acha que não sai de jeito nenhum? Agora você pode contar com um novo tratamento: a Lipocavitação, eficiente para a diminuição da celulite e para combater a acumulação da gordura localizada e superficial. Essas gorduras geralmente acumulam-se na zona abdominal, cintura e coxas. O tratamento é um dos mais duradouros e, em muitos casos, até mesmo definitivo.
Quem garante são as proprietárias do Espaço Benefitt, Adenilza Britto e Luzia Cavoli, que contam que muitas pessoas, hoje em dia, estão insatisfeitas com sua aparência por causa do excesso de peso e nem todas querem ou podem submeter-se a cirurgias plásticas e a Lipocavitação é uma solução incrível, com resultados comprovados. "Esse tratamento é muito eficaz, proporciona a perda de centímetros, e os resultados podem ser vistos desde a primeira sessão no local onde foi aplicado",ressaltam.
E para você ter um resultado ainda melhor, pode-se associar a Radiofrequência Tripolar (facial e corporal), um tratamento para flacidez de pele, rugas e celulite graus 1 a 3. O objetivo do tratamento é aumentar a temperatura do tecido no sentido de alcançar uma temperatura local de 40° C a 43° C, o que desencadeia uma sequência de reações fisiológicas: o aquecimento do tecido induz vasodilatação local e estímulo à formação de novo colágeno.
O tratamento é suportável, não invasivo e não ablativo, o que faz com que a rotina diária dos pacientes não seja alterada. É um tratamento possível de ser realizado em qualquer época do ano ou fototipo (cor da pele) do paciente. O procedimento é acompanhado por uma sensação de intenso calor e eritema (vermelhidão) moderado, que é mantido por algumas horas.

Sobre açúcar, diabetes e crianças...




Pesquisa publicada no PLoS One sugere que o açúcar pode desempenhar um papel muito mais relevante na origem do diabetes do que pensávamos antes. Os pesquisadores descobriram que países com mais açúcar em seus suprimentos de alimentos têm maiores taxas de diabetes, independentemente da relação do açúcar com a obesidade (ou de outros fatores dietéticos) e de diversos fatores econômicos e demográficos.
Embora o estudo seja centrado nas taxas de diabetes entre adultos de 20-79 anos, o tema também se relaciona com as crianças. O diabetes tipo 2, que responde por 90% dos casos de adultos e está vinculado à obesidade, costumava ser raro em crianças. Mas, ao longo das últimas décadas, crianças e adolescentes têm sido diagnosticados com o problema cada vez mais cedo. Ao mesmo tempo, reduzir a ingestão de açúcar pelas crianças já é foco de vários programas preventivos de saúde, como campanhas mundiais que pretendem banir bebidas açucaradas de escolas e de hospitais infantis.
O pediatra Moises Chencinski (CRM-SP 36.349) fala, nessa entrevista, sobre como as novas descobertas se aplicam às crianças:
O que os resultados deste estudo podem significar para a saúde das crianças?
Este estudo utilizou dados do consumo de açúcar para países inteiros e não para indivíduos. Isso significa que as crianças e os adultos pesquisados estavam vivendo em países onde os níveis mais elevados de açúcar nos alimentos foram associados com taxas mais elevadas de diabetes. As potenciais implicações dessa relação são ainda mais fortes para as crianças do que para os adultos. As crianças estão sendo expostas ao maior consumo de açúcar por um tempo muito maior. Este é um problema comum, particularmente nos países em desenvolvimento, onde os hábitos alimentares e o peso da população vêm mudando muito rapidamente. Os pediatras há muito se concentram no que pode ser feito no início da vida, e ao longo da fase de crescimento, para prevenir doenças que têm origem na infância, mas tornam-se mais evidentes na idade adulta. Assim, todo o aconselhamento sobre obesidade, atividade física, comportamento sedentário e nutrição em crianças é realmente relevante para a prevenção do diabetes, das doenças cardíacas, muitos tipos de câncer e outras doenças crônicas em adultos.
Quais os fatores de risco que tem sido identificados como os maiores contribuintes para o aumento do diagnóstico do diabetes tipo 2 em pacientes pediátricos?
O maior contribuinte identificado é o aumento de peso. Mas a crescente taxa de diabetes tipo 2 em idades cada vez mais jovens, provavelmente, reflete a obesidade crescente no mundo, fruto de mudanças na dieta – como o consumo de  mais açúcar e alimentos processados – juntamente com menos atividade física. É por isso que é tão importante orientar as famílias a melhorar suas dietas e acabar com o sedentarismo. Devemos prevenir e controlar o ganho de peso excessivo e todos os problemas que surgem em decorrência dele, dentre os quais, o diabetes.
O senhor acha que os pais cujos filhos não são obesos também devem se preocupar com o consumo de açúcar e o risco de diabetes de seus filhos?
O estudo não aborda a questão do diabetes em crianças, mas reforça os conselhos que eu menciono agora, tanto para crianças com peso normal, como para crianças com excesso de peso. Definitivamente, recomendo que os pais tentem reduzir a quantidade de açúcar na dieta de seus filhos. A maioria dos pais sequer sabe quanto açúcar seus filhos estão comendo. Bebidas açucaradas e doces são as fontes óbvias, mas também há açúcar nos alimentos processados, incluindo pão, pizza e batatas fritas. Os açúcares que são adicionados aos alimentos são apenas calorias vazias, ou seja, fornecem calorias extras e nenhum benefício adicional nutricional ao alimento. Sendo assim, recomendo que todos os pais tentem ao menos reduzir as fontes óbvias de açúcar, como refrigerantes, doces e sobremesas.
O que poderia ser alterado nas políticas alimentares ou nas políticas de saúde que poderia ser eficaz na redução do acesso das crianças aos alimentos açucarados?
Infelizmente, o açúcar está em tudo. Como os pais são os responsáveis pelo que as crianças comem, eles podem ser mais cuidadosos com a questão, eliminando todas as bebidas açucaradas da dieta das crianças, incluindo aqui todos os refrigerantes, sucos de frutas, bebidas esportivas e bebidas energéticas. Políticas para limitar a venda de bebidas açucaradas nas escolas também podem ajudar a limitar o consumo destes produtos. Impostos mais altos para as bebidas açucaradas também poderiam ser uma estratégia promissora. Assim como no caso do cigarro, os impostos podem ajudar a reduzir a demanda por estes produtos, fazendo com que as bebidas açucaradas fiquem mais caras. Não é um verdadeiro absurdo que um refrigerante seja, hoje, mais barato do que um suco de frutas natural?