Segundo
Organização Mundial da Saúde (WHO), a deficiência de Vitamina D no organismo
das pessoas já é uma pandemia, ou seja, uma epidemia disseminada em vários
países.
O
déficit de vitamina D é confirmado por meio de exames de sangue específicos. De
acordo com a OMS, há insuficiência quando a concentração é menor do que 30
ng/ml (nanogramas por mililitro de sangue). Valores abaixo de 10 ng/ml são
classificados como insuficiência grave. Dosagens iguais ou superiores a 30
ng/ml estão na faixa da normalidade, cujo limite máximo é 100 ng/ml.
Vitamina
D é o nome geral dado a um grupo de compostos lipossolúveis que são essenciais
para manter o equilíbrio mineral no corpo. As formas principais são conhecidas
como vitamina D2 (ergocalciferol: de origem vegetal) e vitamina D3
(colecalciferol: de origem animal).
Embora
seja chamada de vitamina, a substância é, na verdade, um pró-hormônio, ou seja,
dá origem a vários hormônios importantes para o corpo. É sintetizada a partir
de uma fração do colesterol, transformada sob a ação dos raios ultravioleta B
do sol. Ela também está presente em alimentos -- principalmente peixes de água
fria --, mas sua concentração neles é muito pequena, o que dificulta atingir as
necessidades diárias.
Estudos
científicos já revelaram que a vitamina D oferece proteção contra doenças
respiratórias e fortalece o sistema imunológico. Outro alerta veio da
Organização Mundial da Saúde (OMS), que a deficiência da substância pode
diminuir a imunidade, pois ela desempenha um papel de imunomodulação,
aumentando as defesas das mucosas.Portanto, ter níveis saudáveis do nutriente
no corpo parece importante.
A
nutricionista Adriana Stavro, especialista em Doenças Crônicas não
Transmissíveis, destaca que a vitamina D é fundamental para o bom funcionamento
do nosso organismo como um todo, pois além de atuar naregulação do sistema
imunológico, que é nosso sistema de defesa, ela faz parte de todo um processo
de tratamento e prevenção, inclusive, de doenças autoimunes, como artrite
reumatoide e a esclerose múltipla.
Para
garantir níveis adequados de vitamina D, o Ministério da Saúde recomenda, além
de consumir alimentos fontes, a exposição solar de quinze a vinte minutos pelo
menos três vezes por semana, sem protetor solar, até às 10:00h ou após as
16:00h.
Vitamina
D nos alimentos
1
colher (sopa) de óleo de fígado de bacalhau — 227% da quantidade diária
recomendada
85
g de salmão cozido — 75% da quantidade diária recomendada.
85
g de atum enlatado com água — 26% da quantidade diária recomendada
85
g de fígado de boi cozido — 7% da quantidade diária recomendada
1
ovo grande (com gema) — 7% da quantidade diária recomendada.
Quando
a quantidade mínima recomendada não é atingida temos a opção da
reposição/suplementação que deve ser feita apenas com acompanhamento de um
especialista.